JORGE AMADO

Dona Flor e seus dois maridos

Neste livro do grande autor JorgeAmado, o mesmo buscou retratar a história deuma mulher, Dona Flor, que era casada comVadinho.

Certa vez, em um domingo decarnaval, seu marido parou de sambar e caiuduro. Dona Flor ficou em prantos ao lado docorpo do marido, pois mesmo sofrendo porsete anos com as noitadas e traições, ela oamava.

Depois da morte de Vadinho, Dona Florconcentrou-se nas aulas de culinária. Mas apósum ano do falecimento, o corpo já falava maisalto que a sua alma e Florípedes Guimarães,seguindo conselhos de suas amigas, resolvevoltar a namorar.

O pretendente que aparece é ofarmacêutico Teodoro Madureira. Do namoro edo noivado eles passam ao casamento. Agoraseu marido ao contrário do primeiro, vive paraa farmácia e para ensaios de fagote. Flor é felizcom ele, mas sente um vazio que não sabeexplicar.

Em uma certa noite, Dona Flor aoacordar-se, vê Vadinho nu deitado na cama. Édaí em diante que o fantasma do malandropassa a viver com o casal.

No desenrolar da história é descrito a vidanoturna de Salvador, seus cassinos e cabarés, aculinária baiana, os ritos do candomblé e oconvívio entre políticos, doutores, poetas,prostitutas e malandros.

A narrativa faz um retrato inventivo ebem-humorado das incertezas que marcam oBrasil, país dividido entre compromisso e oprazer, a alegria e a seriedade, o trabalho e amalandragem.

Mudanças

Antigamente as mulheres já eram criadaspara serem boas esposas como era de costumenaquele tempo, onde elas eram ensinadas emcasa pela família a serem trabalhadeiras eprendadas. Já na atualidade as mulherespossuem grande espaço em todos os setores elugares. Aquela mulher que era tratada de formainferior ao homem e apenas deixada emcasa, aos poucos vai deixando de existir. Estãoindo em busca de uma vida onde elas tenhamseu valor reconhecido.

Os homens no passado eram muitovalorizados. Ensinados desde pequenos, o papeldeles era construir uma família, trabalhar e serconhecido em meio a sociedade com muito valor.

Hoje em dia perderam um pouco de seuprestígio, antes eram apenas eles quemtrabalhavam e que podiam exercer cargossuperiores e muito mais, mas agora lutam com aconcorrência. Sim, contra a concorrência dasmulheres. É claro que ainda ocorre o preconceito ediscriminação ao sexo “frágil” que servia apenaspara ficar cuidando da casa, única coisa que diziamalguns, mas a força de vontade e determinação dasmulheres vem mostrando o contrário.

Os jovens tinham a obrigação de estudar elevavam a vida sobre rédeas curtas, sendosempre observados e cuidados dos pais. Tinhamquase como obrigação serem exemplo asociedade. Os rapazes deviam buscar seremalguém de conceito em meio asociedade, dando assim orgulho aos pais. Asmoças eram ensinadas em casa a seremmulheres trabalhadeiras e que após ocasamento pudessem construir uma belafamília.

Já hoje as coisas mudaram, jovens saemem festas, os ensinamentos dos pais já não sãoos mesmos, querem apenas sedivertir, namoram com qualquer pessoa, eparecem não buscar a felicidade pensando nodia de amanhã. Além de não terem o respeitoque deviam ter para com seus pais.

Como já havia citado antes, os homenstrabalhavam fora, e as mulheres eram asdomésticas. Todo o esforço deles em prol de suafamília, isto é, quando o marido não era umVadinho...

A família era o alicerce de construção deum cidadão de boa conduta, onde os pais(principalmente o pai) tinham o podermaior, tudo devia ser dito a eles e os filhosdeviam obedecer sob qualquer circunstância.

A religião era algo que as pessoas seapegavam muito. Porque Deus estava, paraalguns, acima de tudo e de todos. E sempre quehouvesse alguma necessidade ou causaurgente, era a ele a quem era intercedido. Éclaro que há varias religiões, cada umas com seujeito de adorar ao Senhor, mas todas possuemum ensinamento e os seguidores possuem suafé. Na história são descritas duas religiões ocandomblé e o catolicismo, uma que é típica daBahia e a outra que já tem um porte mundial.

A politica ainda vinha de certa forma coma ditadura e as eleições eram indiretas, ou seja,onde a população não possuía direito ao voto.

Os representantes eram escolhidos poruma assembleia fechada.

O livro mostra a história de uma mulherque se envolve em uma trama entre o desejo darealidade e do fictício. Uma aventura onde éposto em jogo coisas que na época eramimportantes, como a pureza da mulher e a suaconduta. Li e recomendo.

Nome: Pâmela Camargo

Turma: 70/8° ano

Data: 13/08/2012

Disciplina: Língua Portuguesa

Escola Jerônimo Mércio da Silveira