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Apresentação com a descrição do Projeto Jovens Mediadores de Leitura da EMEF Des. Achilles de Oliveira Ribeiro, da Rede Municipal de Ensino de São Paulo.
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Jovens Mediadores de Leitura
Nágila Euclides da Silva Polido (POSL)Maria Helena Pereira (POIE)
EMEF Des. Achilles de Oliveira RibeiroDRE / SM
É um livro
SMITH, Lane. É um livro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2010
Sala de LeituraPortaria n.º 5.637/2011Art. 14 - atribuições do POSL§ II e § XIII – indicam a formação
de Jovens Mediadores de Leitura como uma das possibilidades de projetos a serem desenvolvidos
Informática EducativaPortaria n.o 5.636/2011As atividades de Informática
Educativa devem ser integradas ao currículo da escola e promover intercâmbios entre as diferentes áreas da escola
Proposta de ambientes de aprendizagem inovadores, colaborativos e interativos
Informática EducativaPotencialização do uso crítico dos
recursos como forma de expressão oral, escrita, registro, socialização e produção de textos em diferentes linguagens, além de favorecer o uso das TICs no desenvolvimento das competências leitora e escritora no processo de formação dos alunos, pesquisa e produção do conhecimento e auxiliar na implementação do programa Ampliar. (Art. 2º)
Informática Educativa “Os projetos podem contribuir para favorecer, nos estudantes, a aquisição de capacidades relacionadas com a formulação e resolução de problemas, diagnóstico de situações e o desenvolvimento de estratégias analíticas e avaliativas, favorece a tarefa de pesquisa e a integração de diferentes disciplinas.” (Hernándes:1998)
Informática Educativa Em 2011, a SME propôs que o
trabalho baseado em aprendizagem colaborativa, implementando a OC/TIC, fosse feito por projetos em ambiente colaborativo, o THINKQUEST.
www.thinkquest.org
Informática Educativa
Informática Educativa Vantagens do THINKQUEST:Ambiente especialmente criado
para a educação;Ambiente de formação de
educação à distância;Permite o estabelecimento de
processos de avaliação formativa;
Informática Educativa Vantagens do THINKQUEST:Permite a organização dos
registros e disponibilização do material das aulas, tanto na escola como em qualquer lugar, com acesso à Internet;
Permite a visualização da participação dos alunos de forma individual ou como o professor assim propor;
Informática EducativaNos projetos desenvolvidos neste ano, o uso das tecnologias foi fundamental para um melhor desenvolvimento dos alunos. A participação da Informática Educativa permitiu:Promover a autonomia dos
alunos;Desenvolver técnicas de
pesquisa;Utilizar o computador como
recurso;Registrar e compartilhar suas
ações e ideias.
Articulação Sala de Leitura e Informática EducativaUm dos pressupostos das
sugestões de redimensionamento de bibliotecas públicas, escolares e salas de leitura é o trabalho em equipe. A colaboração entre os diversos atores do processo educativo potencializa as ações desenvolvidas nesses espaços.
Articulação Sala de Leitura e Informática EducativaArticulação das práticas realizadas na
Sala de Leitura com as novas tecnologias, uma vez que estas estão incorporadas ao cotidiano dos alunos de ensino fundamental, sobretudo a partir do 6° ano, quando em geral desenvolvem mais autonomia.
Três tipos de leitores: o leitor contemplativo, o leitor movente e o leitor imersivo (Santaella: 2004).
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
(Santaella: 2004). O LEITOR CONTEMPLATIVO,
meditativo, é o leitor que nasce com o livro impresso, no século XVI e que toma a leitura individual, solitária e silenciosa de numerosos livros como prática. Esse leitor tem diante de si objetos de signos imóveis, duráveis, localizáveis e manuseáveis. A leitura pode ser interrompida para a meditação e é essencialmente contemplação e ruminação.
Le rat de Bibliotéque (1850) - Carl Spitzweg
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
(Santaella: 2004). O LEITOR MOVENTE nasce com o advento do jornal e
das multidões dos centros urbanos, consequência da Revolução Industrial.
Rue de la Chaussé D´Antin près des Galeries Lafayette (1928) – André Kertész
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
“É o leitor que foi se ajustando a novos ritmos da atenção, ritmos que passam com igual velocidade de um estado fixo para um móvel (...) É, enfim, o leitor apressado de linguagens efêmeras, híbridas, misturadas. Mistura que está no cerne do jornal, primeiro grande rival do livro.” (Santaella: 2004, p. 29)
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
(Santaella: 2004). O LEITOR IMERSIVO, virtual, está inserido no
contexto da pós-modernidade. É o leitor do hipertexto, em estado de prontidão, que traça seu próprio roteiro multilinear e multissequencial interagindo com os nós entre palavras, imagens, música e vídeo.
Articulação Sala de Leitura e Informática EducativaNa chamada Sociedade da
Informação e do Conhecimento, ler um livro, assistir a um filme, ouvir uma música, navegar na internet são – todas – ações que contribuem para a formação do educando. Hoje, dissociar a leitura literária das possibilidades das TIC é retirá-la de seu contexto real. (Nuñez, 2002: p. 224-225).
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
“Ao contrário, há todo um mundo cheio de possibilidades “atrás da tela”, que nos converte a todos em Alices em condições de explorar, surfando todo tipo de universos. Nessa viagem, aí sim, faz falta ser guiados por um ‘professor’, um guia, um aliado, e esse é o papel que melhor podem cumprir o professor, o bibliotecário ou o documentalista nos dias atuais. Não se trata de crer ou não crer, de elogiar ou de desprezar o que oferece o computador; trata-se de experimentar, de expandir a percepção do aluno e do usuário em geral.”
(Nuñez, 2002: p. 224-225).
Articulação Sala de Leitura e Informática EducativaNesse âmbito, Butlen (2002) descreve a
proposta da BIBLIOTECA MULTIMÍDIA no contexto francês, semelhante à proposta de Estações do Conhecimento desenvolvida no Brasil por Perrotti e Pieruccini (2007).
Três objetivos primordiais na elaboração de um projeto de biblioteca multimídia:
a) formar LEITORES POLIVALENTES; b) desenvolver a autonomia das crianças na
sua aprendizagem; c) desenvolver o trabalho em equipe de
professores. (Butlen: 2002, p. 293).
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
Butlen (2002: p. 285-286) propõe sete grandes competências para o LEITOR POLIVALENTE: a) Capacidade de ler em todas as modalidades:
em voz alta, para si mesmo, seletivamente, compreendendo os textos que lê;
b) Capacidade de ler em todos os tipos de suporte: antigos e modernos;
c) Capacidade de ler todo tipo de textos e documentos: textos literários, científicos, de divulgação - saber procurar, localizar e extrair a informação desejada; saber reformular a informação e utilizá-la sobre todos os suportes multimídia;
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa
d) Capacidade de orientar-se nos lugares de leitura: biblioteca familiar, de aula, biblioteca escolar, biblioteca pública, livraria;
e) Capacidade de situar-se nos objetos de leitura: no texto, no paratexto (prefácio, epílogo, notas, índice, sumário etc.) e no intertexto;
f) Capacidade de reconhecer-se em sua própria prática de leitor, ou seja, ser capaz de manter um discurso crítico no que se refere às próprias práticas como também no que se refere aos textos que lê;
g) Capacidade de relacionar atividade de leitura com os demais aspectos do domínio da língua.
Articulação Sala de Leitura e Informática Educativa“De fato, o espaço biblioteca multimídia
pode ser eclipsado em diversos lugares do estabelecimento escolar ou integrar-se numa plataforma dedicada às tecnologias de informação e de comunicação em rede com as aulas. Os cantos audiovisuais, informáticos, permitem informar, falar, ler e escrever utilizando suportes modernos, em particular diversas ferramentas de escrita, de edição, de tratamento e de reprodução de textos.” (Butlen, 2002: p. 293).
Programa AmpliarPortaria SME n° 5.360, de
04/11/2011 – institui o Programa Ampliar
Art. 3° e Art. 4° - constituição do Programa Ampliar por meio de atividades curriculares e projetos já existentes (Sala de Leitura e Informática Educativa)
Programa AmpliarPROJETO SÍNTESE PÚBLICO
ATENDIDO
JOVENS
MEDIADORES DE
LEITURA
Formação de grupo de jovens mediadores de leitura para atuar junto aos anos iniciais do ensino fundamental. Os jovens são convidados a refletir sobre a leitura e a literatura infantil e como pode ser desenvolvida a mediação com crianças entre 6 e 7 anos.
6° ao 9° anos
CLUBE DE
ASTRONOMIA Ampliação do interesse dos jovens pela Astronomia e ciências afins, promovendo a difusão dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa. Os conteúdos trabalhados são readequados ao nível de conhecimento científico dos alunos.
1 grupo de 5° ano e 1 grupo de 6° ao 9° ano
METRÓPOLE
DIGITAL Projeto sobre técnicas fotográficas, envolvendo um universo diferente do cotidiano dos alunos, com isso permitindo uma ampliação de seus horizontes culturais. Propõe, por meio da análise das imagens, um novo olhar sobre a escola e o bairro.
8° e 9°anos
Jovens Mediadores de LeituraPúblico-alvo: alunos de 7° a 9°
anoPeríodo: 2 horas-aula semanais1º momento: investimento na
formação dos mediadores2º momento: formação +
atividades de mediação de leitura com alunos de 1º e 2º ano
Jovens Mediadores de LeituraObjetivos: Implantar o projeto; Integrar atividades relativas à
formação dos mediadores às atividades que visam à apropriação das TICs como ferramenta para potencializar a pesquisa e a socialização das ações;
Promover a difusão dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa.
Jovens Mediadores de LeituraEstratégias: Leitura, pesquisa e discussão de
textos sobre: leitura, literatura e literatura infantil;
Atividades de seleção de obras e leitura em voz alta para crianças;
Registro das ações e discussões em jornal mural, jornal digital, blogs, etc.
Jovens Mediadores de Leitura
Jovens Mediadores de Leitura
Jovens Mediadores de Leitura
Jovens Mediadores de Leitura
Jovens Mediadores de LeituraSeleção das obras para atividade
de mediaçãoEnsaio da leitura em voz alta
Jovens Mediadores de Leitura
Jovens Mediadores de Leitura
Jovens Mediadores de LeituraMediação de leitura durante o
intervalo das turmas de 1° e 2° anos
Algumas referências bibliográficas
BUTLEN, Max. A leitura na escola e na biblioteca multimídia: entre o poder e o desejo. In: RÖSING, T. M. K. e BECKER, P. (org.). Leitura e animação cultural: repensando a escola e a biblioteca. Passo Fundo: UPF, 2002, p. 285-299.
HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998.
NUÑEZ, Eloy Martos. Espaços de leitura: projetos, conteúdos e animação cultural. In: RÖSING, T. M. K. e BECKER, P. (org.). Leitura e animação cultural: repensando a escola e a biblioteca. Passo Fundo: UPF, 2002, p. 221-251.
Algumas referências bibliográficasPERROTTI, Edmir e PIERUCCINI, Ivete.
Infoeducação: saberes e fazeres da Contemporaneidade. In: LARA, M.L.G.; FUJINO, A; NORONHA, D. P. (orgs.). Informação e contemporaneidade: perspectivas. Recife: Néctar, 2007, p. 97-119.
ROJO, Roxane Helena R. (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012 (Coleção Estratégias de Ensino – vol. 29).
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
Algumas referências webgráficas
Colaboratório em Infoeducaçãowww.colabori.blogspot.com
Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2007 e 2011
http://www.prolivro.org.br
Museu da Pessoahttp://museudapessoa.com.br/home.php
Algumas referências webgráficas
A maior flor do mundo – José Saramagohttp://www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U
Help Desk (O livro como nova tecnologia)http://www.youtube.com/watch?v=jo3rl2kxB4g&
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É um livro (“It´s a book” – trailer legendado)http://www.youtube.com/watch?v=XwoW9hnB4vY