103
Universidade Estadual do Piauí UESPI Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira Clínica Escola de Odontologia CEO Bacharelado em Odontologia Parnaíba - PI Lesões Físicas e Químicas Patologia

Lesões Físicas e Químicas Bucais

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Seminário de Patologia abordando algumas lesões físicas e químicas bucais, dentre elas: Tatuagem por Amalgama, Piercings Orais, Lingua Bifurcada, dentre outros.

Citation preview

Page 1: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Universidade Estadual do Piauí – UESPI

Campus Prof. Alexandre Alves de Oliveira

Clínica Escola de Odontologia – CEO

Bacharelado em Odontologia

Parnaíba - PI

Lesões Físicase Químicas

Patologia

Page 2: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Cassius Wander

• Luis Dias

• Tito Cacau

• Raphael Machado

• Orientação da Prof.ª Alexsandra Vitório.

Acadêmicos

Page 3: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Tatuagem por Amálgama

Page 4: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Vários materiais pigmentados podem ser implantados no

interior da mucosa oral, resultando em pigmentações

clinicamente evidentes.

• Pigmentação mais frequente: Amálgama.

• Argirose localizada.

Tatuagem por Amálgama

Page 5: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Tatuagem por Amálgama

Page 6: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Formas de incorporações:

• Áreas com abrasão prévia da mucosa;

• Sítios de extração;

• Fio dental contaminado;

• Procedimentos endodônticos;

• Pressão das turbinas de ar e das brocas de alta rotação.

Tatuagem por Amálgama

Page 7: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Tatuagem por Amálgama

Page 8: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Tatuagem por Amálgama

Page 9: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Cerca de 25% da população mundial possui tatuagem

intencional.

• Alguns casos são culturais, embora os profissionais de saúde

também são responsáveis por grande número de tatuagens

orais e faciais intencionais.

Tatuagem por Amálgama

Page 10: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Manchas ou lesões ligeiramente elevadas.

• Podem ser pretas, azuis ou cinza.

• Bordas bem definidas, irregulares ou difusas.

• Pode ocorrer expansão lateral.

• Qualquer superfície mucosa pode estar envolvida, porém os

sítios mais frequentes são a gengiva, a mucosa alveolar e a

mucosa jugal.

Tatuagem por AmálgamaCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 11: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Em muitos casos não são

vistos os fragmentos do metal

por radiografias periapicais.

Tatuagem por AmálgamaCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 12: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Tatuagens intraorais intencionais que não são realizadas por

profissionais de saúde ocorrem mais frequentemente na

gengiva vestibular supero-anterior.

Tatuagem por AmálgamaCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 13: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Ocasionalmente, são realizadas na mucosa labial dos adultos

nos EUA para transmitir uma mensagem pessoal.

Tatuagem por AmálgamaCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 14: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Fragmentos pigmentados de metal dentro do tecido

conjuntivo.

• Podem ser vistos fragmentos sólidos, escuros, grandes e

dispersos, ou numerosos grânulos marrom-escuros, negros e

finos.

Tatuagem por AmálgamaCaracterísticas Histopatológicas

Page 15: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Fragmentos grandes.

• Cercados por tecido conjuntivo fibroso denso com

inflamação discreta.

• Fragmentos pequenos.

• Resposta imunológica mais significativa, que pode ser

granulomatosa ou uma mistura de linfócitos e

plasmáticos.

Tatuagem por AmálgamaCaracterísticas Histopatológicas

Page 16: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Para confirmar o diagnóstico, é usada a radiografia para

localizar os fragmentos metálicos.

• Quando nenhum fragmento é encontrado, é realizado

biopsia.

Tatuagem por AmálgamaDiagnóstico

Page 17: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Tatuagem por AmálgamaTratamento e Prognóstico

• Não há necessidade de tratamento quando os fragmentos

são encontrados radiograficamente.

• Estética.

• Excisão cirúrgica conservadora.

• Q-switched laser ruby ou laser de alexandrite.

Page 18: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Piercings Orais

Page 19: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Piercing corporal é uma prática antiga com uma forte

associação com religiões, culturas ou comportamentos

supersticiosos.

• Usualmente, a perfuração é realizada para a colocação da

joia em sítios como as sobrancelhas, nariz, umbigo e em uma

variedade de localizações intraorais.

Piercings Orais

Page 20: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Observados com maior frequência em adolescentes, com

predominância no gênero feminino.

• Sítios mais acometidos: língua, lábios, mucosa jugal e úvula.

• Joia: halter ou labret.

Piercings OraisCaracterísticas Clínicas

Page 21: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Piercings OraisCaracterísticas Clínicas

Page 22: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Cicatrização da perfuração se dá em 4 a 6 semanas.

• Complicações agudas:

• Dor;

• Sangramento prolongado ou abundante;

• Aumento de volume;

• Infecção;

• Dano ao nervo lingual;

• Impedimento da fala;

• Alergia.

Piercings OraisCaracterísticas Clínicas

Page 23: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Complicações crônicas:

• Trauma gengival ou mucoso;

• Fraturas dentárias;

• Hipersalivação;

• Aspiração ou deglutição da joia;

• Hiperplasia tecidual ao redor da joia;

Piercings OraisCaracterísticas Clínicas

Page 24: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Paciente deve ser fortemente encorajado a remover a joia.

• Inflamação durante a remoção:

• Desbridamento cirúrgico;

• Antibioticoterapia;

• Bochecho com clorexidina.

Piercings OraisTratamento e Prognóstico

Page 25: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Língua Bifurcada

Page 26: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Adição recente à arte de modificação corporal.

• O terço anterior da língua é partido até a linha média.

• Alguma forma de cautério é necessária para evitar que as

metades se unam novamente.

Língua Bifurcada

Page 27: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A metade anterior da língua é partida ao meio.

• Riscos:

• Inflamação;

• Infecção;

• Hemorragia prolongada ou abundante;

• Dano neurovascular permanente.

Língua BifurcadaCaracterísticas Clínicas

Page 28: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Língua BifurcadaCaracterísticas Clínicas

Page 29: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Leve distorção da fala e diminuição do movimento protrusivo

da língua.

• Poucos efeitos adversos em longo prazo são observados.

Língua BifurcadaTratamento e Prognóstico

Page 30: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Intoxicação Metálica Sistêmica

Page 31: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Exposição a qualquer metal pesado podendo causar

anormalidades orais e sistêmicas significativas.

• Chumbo, mercúrio, prata, bismuto, arsênico e ouro.

Intoxicação Metálica Sistêmica

Page 32: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Sinais e sintomas inespecíficos tornando o diagnóstico

relativamente difícil.

• Casos agudos: cólica abdominal que pode ocorrer

juntamente com anemia, fadiga, irritabilidade e fraqueza.

• Exposição crônica: disfunção do sistema nervoso, dos rins,

da medula, dos ossos e das articulações, fadiga, dor

musculoesquelética e cefaleia.

Intoxicação por Chumbo Características Clínicas

Page 33: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Manifestações orais: estomatite ulcerativa e uma linha

azulada ao longo da gengiva marginal.

Intoxicação por Chumbo Características Clínicas

Page 34: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Pode ser agudo ou crônico.

• Agudo: dor abdominal, vômito, diarréia, faringite e gengivite.

• Crônico: distúrbios gastrointestinais, sintomas neurológicos

além de manifestações orais como gosto metálico, estomatite

ulcerativa e inflamação das glândulas salivares, gengiva e

língua.

Intoxicação por Mercúrio Características Clínicas

Page 35: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Pigmentação nego-acinzentada em áreas expostas ao sol.

• Esclerótica e unhas pigmentadas.

• Um dos primeiros sintomas ocorre na cavidade oral e

apresenta-se como uma linha contínua azul-prateada ao

longo das margens gengivais.

Intoxicação por Prata Características Clínicas

Page 36: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Intoxicação por Prata Características Clínicas

Page 37: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A exposição crônica ao bismuto pode resultar em uma

pigmentação cinza-azulada da pele.

• A conjuntiva e a cavidade oral também pode ser envolvidas.

• Uma linha cinza-azulada ao longo da margem gengival

semelhante à observada na intoxicação pelo chumbo é a

manifestação intra-oral mais comum.

Intoxicação por Bismuto Características Clínicas

Page 38: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Intoxicação por Bismuto Características Clínicas

Page 39: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A ingestão prolongada de arsênico resulta em uma

hiperpigmentação macular difusa da pele além de

hiperceratose palmoplantar e lesões cutâneas pré-malignas

(ceratoses arsênicas).

• Após anos de exposição pode ser observada o

desenvolvimento do carcinoma de células basais assim como

do carcinoma cutâneo de células escamosas.

Intoxicação por ArsênicoCaracterísticas Clínicas

Page 40: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• As manifestações orais são raras e , apresentam

características como salivação excessiva e áreas dolorosas

de estomatite ulcerativa necrosante.

Intoxicação por ArsênicoCaracterísticas Clínicas

Page 41: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A complicação mais comum do tratamento com ouro é a

dermatite acompanhada de prurido.

• Alopécia e perda das unhas.

• Mucosite oral intensa, atingindo a mucosa jugal, a borda

lateral da língua, o palato e a faringe.

• Gosto metálico e desenvolvimento de lesões orais.

Intoxicação por OuroCaracterísticas Clínicas

Page 42: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Intoxicação por OuroCaracterísticas Clínicas

Page 43: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• O tratamento da intoxicação por metais pesados envolve o

afastamento de exposição ao agente causador.

• Uso de agentes quelantes que se ligam aos metais e são

rapidamente excretados pelos rins.

Intoxicação Metálica SistêmicaTratamento e Prognóstico

Page 44: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Melanose do Fumante

Page 45: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Aumento da pigmentação por melanina causada pelo uso de

cigarro.

• Embora qualquer superfície mucosa possa ser afetada, a

melanose do fumante atinge mais comumente a gengiva

vestibular anterior.

Melanose do Fumante

Page 46: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• O clínico pode fazer o diagnóstico correlacionando o uso do

fumo com a apresentação clínica.

Melanose do FumanteDiagnóstico

Page 47: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A interrupção do fumo resulta em desaparecimento gradual

do excesso de pigmentação.

Melanose do FumanteTratamento e Prognóstico

Page 48: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Page 49: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• O acumulo de metabolitos das drogas é responsável pela

mudança da cor.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Alterações da

pigmentação

FenolftaleínaAssociadas

Minociclina

Tranquilizantes

Medicamentos

antimaláricos

Estrogênio

Agentes

quimioterápicosAlguns medicamentos usados

para o tratamento de AIDS.

laxante

Antibiótico usado

no tratamento de

acne

benzodiazepina

Inibe a divisão

das celular

cancerígenas

Page 50: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Agentes

antimaláricos

cloroquina

hidrocloroquina

quinacrina

Page 51: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Tranquilizantes

Medicamentos

quimioterapicos

Pacientes com

AIDS

Page 52: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A maioria dos agentes produz melanose difusa da pele e das

superfícies mucosas.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Características Clínicas

• As mulheres são mais

sensíveis, mas provavelmente

como consequência da

interação com os hormônios

sexuais.

Page 53: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Fenolftaleína

• Foi associado a numerosas e pequenas áreas bem-

circunscritas de hiperpigmentação da pele.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Características Clínicas

Page 54: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Minociclina

• Resulta em pigmentação do osso e dos dentes em

desenvolvimento.

• Ossos afetados criam uma pigmentação cinza-azulado e

uma ampla pigmentação do palato duro.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Características Clínicas

Page 55: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Antimaláricos ou tranquilizantes

• É uma pigmentação negro-azulado limitada ao palato.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Características Clínicas

Page 56: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Estrogênio, agentes quimioterápicos e pacientes com AIDS

• Podem apresentar uma melanose marrom difusa da pele

e das superfícies da mucosa.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Características Clínicas

Page 57: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Não é necessário. Não causam problemas a longo prazo.

• Na maioria das vezes a parada do medicamento resulta em

desaparecimento gradual das pigmentações.

Pigmentações da mucosa oral relacionadas às drogas

Tratamento e Prognóstico

Page 58: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Metaplasia reacional condromatosa e óssea

Page 59: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A despeito da sugestão de que as lesões maxilares

anteriores são embriológicas e não traumáticas, podem

ocorrer o desenvolvimento de metaplasia óssea e

condromatosa por irritação mecânica causada por prótese.

Metaplasia reacional condromatosa e óssea

Page 60: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Paciente apresenta uma área extremamente localizada e

delicada da crista alveolar é caracteristicamente vista como

sendo associada ao aumento localizado.

Metaplasia reacional condromatosa e óssea

Características Clínicas e Radiográficas

Page 61: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• O exame, tipicamente apresenta uma massa de periósteo

hipercelular que penetra em áreas de tecido ósseo e

condromatoso.

• O osso e a cartilagem frequentemente exibem características

atípicas como:

• Hipercelularidade;

• Pleomorfismo;

• Hipercromatismo nuclear.

Metaplasia reacional condromatosa e óssea

Características Histopatológicas

Page 62: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• As cristas podem ser recontornadas ou suplementadas com

material transplantado para aperfeiçoar a forma e aliviar os

sintomas.

• O implante diminui a chance de recorrência.

• Se não for feito o tratamento, pode resultar em recorrência da

lesão.

Metaplasia reacional condromatosa e óssea

Tratamento e Prognóstico

Page 63: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Sequestro espontâneo

Page 64: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Sequestro espontâneo da cortical óssea não é relacionado a

doenças sistêmicas, a infecções e a eventos traumáticos.

• Estão relacionados com a perda simultânea da mucosa oral

sobrejacente.

• Na maioria dos casos surge ao longo da superfície lingual

da mandíbula.

Sequestro espontâneo

Page 65: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• As áreas mais afetadas são a superfície lingual dos molares

adjacentes inferiores e ao longo da aresta da crista

miloióidea.

• A maioria dos casos são unilateral. Mas pode ocorrer

envolvimento bilateral.

• A radiografia oclusal irá revelar uma pequena massa

superposta e parcialmente lingual a lâmina cortical intacta.

Sequestro espontâneo Características Clínicas e Radiográficas

Page 66: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Sequestro espontâneo Características Clínicas e Radiográficas

Page 67: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Os sequestros consistem em um osso lamelar bem

organizado que apresenta perda de osteócitos de sua

lacunas, juntamente com reabsorção periférica e colonização

bacteriana.

Sequestro espontâneo Características Histopatológicas

Page 68: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• A perda espontânea do osso morto ou a remoção cirúrgica do

sequestro resulta em rápida cicatrização.

• A recorrência é incomum.

• O osso morto é livremente deslocado e facilmente removido.

Sequestro espontâneo Tratamento e Prognóstico

Page 69: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Sequestro espontâneo Tratamento e Prognóstico

Page 70: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilar

Page 71: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Pseudocistos antrais são achados comuns em radiografias

panorâmicas.

• Forma de cúpula, lesões discretamente radiopacas.

• No passado, mucoceles do seio.

• Ideia errônea: extravasamento de muco.

Pseudocistos e cistos do seio maxilar

Page 72: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Lesão em forma de cúpula do soalho do seio.

• Consiste em exsudato inflamatório.

• Não acumulação, levando a uma elevação séssil.

• Exsudato é cercado por tecido conjuntivo.

• Revestimento epitelial do seio é superior ao fluido.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarPseudocisto antral

Page 73: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarPseudocisto antral

Page 74: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Causa do exsudato inflamatório não é determinada.

• Possível fonte: infecção odontogênica adjacente.

• Irritação primária, como verificada em infecção do seio em

alergias.

• Aumento da prevalência verificado durante os meses frios de

inverno.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarPseudocisto antral

Page 75: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarPseudocisto antral

Page 76: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarPseudocisto antral

Page 77: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Acúmulos de mucina completamente cobertos por epitélio;

• Ocorre em duas situações:

• Trauma ou cirurgia no seio:

• Mas conhecido como cisto ciliado cirúrgico, cisto

traumático ou cisto maxilar pós-operatório;

• Porção epitelial separa-se do corpo principal e forma

cavidade revestida por epitélio.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarMucocele do seio

Page 78: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarMucocele do seio

Page 79: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Segundo tipo de Mucocele:

• Surge de uma obstrução do óstio sinusal, bloqueando a

drenagem normal;

• Seio bloqueado age como então como uma estrutura

ciliada separada, revestida por epitélio e preenchida por

mucina;

• As mucoceles aumentam em tamanho e forma de acorda

com a pressão intraluminal;

• Podem distender as paredes do seio e erodir o osso.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarMucocele do seio

Page 80: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Surgem a partir do bloqueio parcial do ducto de glândulas

seromucosas ou invaginação do epitélio.

• A maioria localiza-se ao redor do óstio ou interior de pólipos

antrais.

• Maior parte pequena e sem evidências clínicas.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCistos de retenção

Page 81: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Confusão entre pseudocistos e mucocele.

• A maioria dos pseudocistos é assintomática.

• Pacientes podem apresentar plenitude facial ou relatar

parestesia, dor espontânea ou dor à palpação.

• Aumento e expansão das mucoceles: os sintomas podem se

desenvolver.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 82: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Radiograficamente, o pseudocisto apresenta-se como lesão

ligeiramente radiopaca em forma de cúpula.

• Cistos maxilares e tumores simulam a forma de cúpula do

pseudocisto antral: necessidade de exame atento.

• Revela soalho do seio cobrindo a parte superior da lesão.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 83: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 84: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Pseudocistos antrais são cobertos por epitélio do seio e

demonstra exsudato inflamatório subepitelial.

• Grupos de fendas de colesterol e calcificações distróficas.

• Mucoceles verdadeiras são revestidos por epitélio colunar

pseudoestratificado e epitélio escamoso metaplásico.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCaracterísticas Histopatológicas

Page 85: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCaracterísticas Histopatológicas

Page 86: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Pseudocistos e cistos do seio maxilarCaracterísticas Histopatológicas

Page 87: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Tipicamente os pseudocistos são inofensivos e não há

necessidade de tratamento.

• Dentes adjacentes devem ser avaliados cuidadosamente,

eliminando-se qualquer foco de infecção.

• Exclusão de possibilidade de tumor: drenagem exsudato

inflamatório.

• Remoção técnica cirúrgica de Caldwell-Luc.

Pseudocistos e cistos do seio maxilarTratamento e Prognóstico

Page 88: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Mucoceles verdadeiras e cistos ciliados cirúrgicos são lesões

expansivas e destrutivas.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

Pseudocistos e cistos do seio maxilarTratamento e Prognóstico

Page 89: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Enfisema Cervicofacial

Page 90: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Surge pela introdução de ar nos espaços subcutâneos e

fáscias da cabeça e pescoço.

• Ar forçado: espalha-se para as áreas retrofaringiana e

mediastinal.

• Primeiro caso: 100 anos, ocorreu devido sopro de uma

corneta depois de uma exodontia.

Enfisema Cervicofacial

Page 91: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Enfisema cervicofacial de origem dentária pode aparecer por

diversas maneiras:

• Após o uso de jato de ar pelo clínico;

• Após exodontias difíceis e demoradas;

• Aumento da pressão intraoral (Ex: sopro, espirro);

• Sem causa aparente.

Enfisema Cervicofacial

Page 92: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Grande número de procedimentos odontológicos tem levado

a introdução de ar nos tecidos.

• Maioria dos casos envolver exodontias, osteotomias, traumas

ou uso de seringas de ar ou água.

• Problema análogo: pneumoparótida.

Enfisema Cervicofacial

Page 93: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• 90% dos casos desenvolvem-se durante ou 1 hora após a

cirurgia.

• Alteração inicial: aumento do tecido mole pela presença do ar

nos tecidos mais profundos.

• Dor mínima.

• Crepitação facilmente detectada à leve palpação.

• Inflamação secundária e edema: expansão.

Enfisema CervicofacialCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 94: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Enfisema CervicofacialCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 95: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Pode ocorre: dor variável, eritema facial, disfagia, disfonia,

dificuldades visuais e febre.

• Auscultação cardíaca revela crepitação sincrônica com a

batida do coração.

• Pneumoparótida: aumento unilateral tipicamente da parótida.

Enfisema CervicofacialCaracterísticas Clínicas e Radiográficas

Page 96: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Cobertura por antibióticos de amplo espectro é indicado em

casos relacionados a dentes.

• O corpo expele o ar retido em um período de 2 a 5 dias.

• Maioria dos casos melhora espontaneamente.

• Pneumoparótida: é necessário descobrir o evento

desencadeador.

Enfisema CervicofacialTratamento e Prognóstico

Page 97: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Mioesferulose

Page 98: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Reação de corpo estranho resultante do uso de antibióticos

em base de petrolato.

• Padrão histopatológico incomum.

• Antes: acreditava-se tratar de um fungo.

Mioesferulose

Page 99: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Pode ocorrer em qualquer região no interior do tecido mole

ou osso.

• Literatura odontológica: primeiros casos ocorridos em ossos,

em sítios de extração.

• Maioria nos sítios cirúrgicos mandibulares.

• Aumento de volume.

MioesferuloseCaracterísticas Clínicas e Radiológicas

Page 100: Lesões Físicas e Químicas Bucais

MioesferuloseCaracterísticas Clínicas e Radiológicas

Page 101: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Tecido colagenoso denso associado a uma resposta

granulomatosa inflamatória.

• Espaços múltiplos semelhantes a cistos.

• As esférulas algumas vezes são circundadas externa,

conhecida como corpo paterno.

MioesferuloseCaracterísticas Histopatológicas

Page 102: Lesões Físicas e Químicas Bucais

• Remoção cirúrgica do corpo estranho e do tecido associado.

• Necessário exame histopatológico.

• Não há recidivas.

MioesferuloseTratamento e Prognóstico

Page 103: Lesões Físicas e Químicas Bucais

Obrigado pela Atenção!