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LIÇÃO 13 - O TEMPO DA PROFECIA DE DANIEL

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Prof. Ms. Natalino das Neves

www.natalinodasneves.blogspot.com.br

Pr. Moisés Sampaio de Paula 2

LEITURA BÍBLICA:

Daniel 12

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• Nas três visões de Dn 8-12 domina a perspectiva

histórica da perseguição de Antíoco IV.

• Os capítulos 10 a 12 descrevem as lutas

contínuas entre Ptolomeus e Selêucidas, com

ênfase para a perseguição sem precedentes com

Antíoco IV.

• Nesta lição (Dn 12), a mensagem é de esperança,

em meio da perseguição, com a promessa de

julgamento divino sobre o opressor.

INTRODUÇÃO

I . A RESSURREIÇÃO E O

JULGAMENTO JUSTO DE

DEUS (DN 12.1-3)

Dn 12 .1 - 3

• “Naquele tempo” haverá um “tempo de tribulação

como nunca houve” (Dn 12.1)...

• Intenção de falar sobre a situação de Israel no

período inter-bíblico ou de um período

escatológico posterior?

• Livro da vida: entre os viventes (Dt 32.32; Is 4.3).

• Dn 12.3: “ressurreição” e “julgamento final”.

Ressurreição, em hebraico, significa “os mortos

voltarão a viver”.

Dn 12 .1 - 3

• Quase 20 passagens do AT podem ter relação

com a ressurreição, mas apenas duas afirmam

claramente “uma segunda vida depois da morte”:

Is 26.19 e Dn 12.2 (SMITH, 2001, p. 375-376).

• Is 53 (justo não morre em vão) e Ez 37

(ressurreição do povo, voltando do exílio para sua

terra natal) podem ter influenciado no tema da

ressureição.

• Teologia da ressureição e anjos: diferença entre

os fariseus e saduceus.

Dn 12 .1 - 3

• Evolução no pensamento teológico com respeito

ao julgamento que diferencia os ímpios dos

justos.

• Não basta a destruição do imperialismo, a

esperança final é a instauração do Reino de

Deus.

• As pessoas que produzem ou sustentam o

imperialismo ressuscitam “para a vergonha e

infâmia eternas”.

• A justiça é imortal. Os sábios ensinam a justiça.

II . QUANTO TEMPO DURARÁ

A ANGÚSTIA?

(DN 12.4-13)

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA ?

• Relembrando o tema do livro de Daniel: queda do

imperialismo vs instauração do Reino de Deus.

• Dn 12.4 “... O conhecimento se multiplicará”.

• Nos versículos 6 e 7 se repete a pergunta de Dn

8.13: quanto tempo durará o tempo da angústia.

• O rei Antíoco IV Epífanes, que tinha como meta a

helenização de seu reino, dilapidava tesouros

para patrocinar suas guerras e “produzir

escravos” (modo de produção escravista).

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA?

• No início (175 a. C.), se apresenta como uma

solução para os problemas do povo judeu. O

sistema helênico atrai muitos judeus, principalmente

a elite.

• Em 169 a. C. profana o templo e se apodera dos

utensílios e vasos sagrados, até as lâminas de ouro

da fachada do templo.

• Mas, é em 167 a.C., que a perseguição se acentua

(economia/religião): proibição dos sacrifícios

regulamentares, guarda do sábado e festas,

circuncisão das crianças do sexo masculino, além

de destruir cópias da lei, entre outras ações.

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA?

• Ergueu-se no sul do templo uma cidadela chamada

Acra, um tipo de colônia de pagãos helenizantes e

de judeus renegados, simpatizantes do sistema

helênico. Uma afronta aos judeus piedosos (fiéis).

• Foram erigidos santuários pagãos por toda região

da Palestina, e os judeus eram obrigados a

sacrificar animais considerados impuros e a comer

carne suína.

• Ápice: em dezembro de 167 foi introduzido a

imagem do Zeus olímpico e exigido o culto de

adoração a ele.

• Rebelião era punida com a morte ou escravidão.

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA?

• Imagine como os judeus aguardavam um

livramento! O questionamento era: até quando isso

vai durar?

• A mensagem do livro não seria entendida pelos

ímpios, mas somente pelos sábios (Dn 12.9-10).

Uma característica da literatura apocalíptica:

• Perseguidores pensarão tratar de livro antigo e incompreensível (mensagem velada);

• Os judeus, iluminados pelos mestres sapienciais, compreenderão a mensagem.

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA?

• Em meio a esse contexto (perseguição, morte dos

mártires e expectativa de um livramento divino),

na expectativa de um livramento divino, a

mensagem do livro de Daniel é...

“Tu, porém, persevera até que chegue o fim, pois

descansarás, e receberás a tua herança no final

dos dias” (Dn 12-13).

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA?

• Surge a “insurreição macabaica” (rebelião liderada

inicialmente pela família dos Macabeus):

• 167 a. C. – Matatias, apoiado pelos Assidins;

• 166-160 – Seu filho: Judas;

• 160-134 – Irmãos de Judas: Jonatã (160-143) e Simão (143-134);

• Dinastia dos Asmoneus: João Hircano (134-104), Alexandre Janeu (103-76), Salomé Alexandra (76-67) e Aristóbulo II (67-63).

I I . QUANTO TEMPO DURARÁ A ANGÚSTIA?

• A rebelião dos judeus lhes concede certa liberdade

e independência por um tempo significativo.

• Tomada da Acra e purificação do templo.

• Ápice: julgamento de Deus sobre o

imperialismo.

• A atuação e as características de Antíoco IV, bem

como o contexto da luta com os judeus, vai ser

relido pelo cristianismo, comparando-o com a figura

do anticristo, em especial no livro de Apocalipse.

APLICAÇÃO PRÁTICA

• Você tem perseverado em sua fé,

independente das circunstâncias?

• Deus está atento à sua vida! Ele te ama!

Persevere e confie nEle!

• Aguarde firmemente! Deus garante a vitória!

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

• O livro de Daniel trata da luta entre o imperialismo

e o Reino de Deus.

• A mensagem do livro conduz o “povo de Deus” à

perseverança, em meio a um ambiente de

angústia, por meio da confiança na promessa da

intervenção divina e na ressurreição após a

morte.

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, Elienai. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

CAZELLES, H. História Política de Israel, desde as origens até Alexandre Magno. São Paulo: Paulus, 1986.

COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Vol. 4. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

DONNER, H. História de Israel e dos Povos Vizinhos. vol. 2, 4ª Edição. São Paulo: Sinodal e EST, 2006.

LIÇÕES BÍBLICAS. Integridade moral e espiritual: o legado do livro de Daniel para a Igreja hoje. 4º Trimestre de 2014. Rio de janeiro: CPAD, 2014.

MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

NOTH, Martin. História de Israel. Barcelona: Ediciones Garriga, 1966.

GILBERTO, Antonio. Daniel & Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

LOPES, Hernandes Dias. Daniel: um homem amado no céu. São Paulo: Hagnos, 2005.

PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, f. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

RÖMER, T. A chamada História Deuteronomista. Petrópolis: Vozes, 2008.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

SCHÖKEL, L. Alonso; SICRE-DIAZ, J. L. Profetas II: grande comentário bíblico. 2ª Edição. São Paulo: Paulus, 2002.

SICRE, José Luís. Profetismo em Israel: o profeta, os profetas, a mensagem. 3ª Edição. Petrópolis – RJ: Vozes, 2008.

SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento: história, método e mensagem. São Paulo: Vida Nova, 2001.

STORNIOLO, Ivo. Como ler o Livro de Daniel: reino de Deus X imperialismo. São Paulo: Paulus, 1994.

VON RAD, G. Teologia do Antigo Testamento. vol. 1-2, São Paulo: ASTE, 1974.

ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

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Comentários: Pr. Natalino das Neves

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