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rodolfo-pimentel-oliveira
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Características gerais e Oxidação !!!
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LIPÍDIOS Biomoléculas orgânicas cuja estrutura não segue
padrões
Lipídios = substâncias orgânicas insolúveis em água
ESTRUTURA COMUM ÁCIDOS GRAXOS
Ácidos orgânicos, a maioria de cadeia alquila longa, com mais de 12 carbono
ÁCIDOS GRAXOS PODEM SER:
SATURADOS: Sem ligações duplas
INSATURADOS: Com ligações duplas
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Ponto de fusão depende do número de insaturações.
LIPÍDIOS - CLASSIFICAÇÃOLIPÍDIOS SIMPLES
- Glicerídios, Triglicerídios e Cerídios.
LIPÍDIOS COMPOSTO
- Fosfolipídios, Glicolipídios e Lipoproteínas.
ESTERÓIDES
- Hormônios sexuais, Vitamina D, Sais biliares e Colesterol.
LIPÍDIOS - CLASSIFICAÇÃO
LIPÍDIOS SIMPLESÁCIDO GRAXO + ÁLCOOL
Exemplo:
TRIGLICERÍDIOS – 3 Ácidos Graxo + Glicerol
LIPÍDIOS SIMPLES CERAS:
Ácidos graxos de cadeia longa (14 a 36 C) saturados ou insaturados + álcoois de longa cadeia (16 a 30 C).
FUNÇÕES Encontrados na forma de óleos e gorduras
1. Componentes de reserva
2. Isolante térmico
3. Isolante elétrico
4. Proteção contra impactos
5. Impermeabilização
RENDIMENTO ENERGÉTICO 1 Glicose = 32 ATPs
1 Triglicerídeo = +-395 ATP’s
Os lipídeos são quebrados em inúmeros “pedaços”
Cada “pedaço” entra direto no ciclo de Krebs na forma de Acetil CoA
“Gotículas” de lipídeos
Produção de gorduras a partir de óleo
LIPÍDIOS COMPOSTOSÁCIDO GRAXO + ÁLCOOL + OUTRA SUBSTÂNCIA
Exemplo:
Glicerofosfolipídios – Glicerol + Ac.Graxo + Fosfato
FOSFOLIPÍDEOS TRIGLICERÍDEOS
ESFINGOLIPÍDEOS
ÁCIDO GRAXO + ESFINGOSINA + OUTRA SUBSTÂNCIA
TIPO SANGUÍNEO
LIPÍDEOS DE MEMBRANA
MEMBRANA PLASMÁTICA
ESTERÓIDESMoléculas constituídas por um grupo central dequatro anéis carbônicos ligados entre si.
ESTERÓIDES - FUNÇÕES- Produção de hormônios.
testosterona – caracteres sexuais masculinos
estrógeno – caracteres sexuais femininos
- Composição de vitaminas
vitamina D – anti-raquítica
ESTRÓGENO
COLESTEROLO colesterol pode ser transportado no sanguehumano associado a lipoproteínas:
- LDL (Low Density Lipoprotein) : Fornececolesterol aos tecidos (mau colesterol)
- HDL (High Density Lipoprotein): Remove ocolesterol dos tecidos e leva ao fígado que excreta naforma de sais biliares.
ATEROSCLEROSE
O COLESTEROL NO SANGUE
1- O colesterol forma um complexo
com os lipídeos e proteínas,
chamado lipoproteína. A forma que
realmente apresenta malefício,
quando em excesso, é a LDL.
2- Nesta interação, a LDL pode
acabar sendo oxidada por radicais
livres presentes na célula.
O COLESTEROL NO SANGUE3- Esta oxidação aciona o
mecanismo de defesa,
desencadeando um processo
inflamatório com infiltração de
leucócitos. Moléculas inflamatórias
acabam por promover a formação de
uma capa de coágulos sobre o núcleo
lipídico.
4- Após algum tempo cria-se uma
placa (ateroma) no vaso sanguíneo;
sobre esta placa, pode ocorrer uma
lenta deposição de cálcio, numa
tentativa de isolar a área afetada.
O COLESTEROL NO SANGUE5- Isto pode interromper o fluxo
sanguíneo normal (aterosclerose) e
vir a provocar inúmeras doenças
cardíacas. De fato, a concentração
elevada de LDL no sangue é a
principal causa de cardiopatias.
VALEW...
Digestão e Oxidação
Fontes Alimentação
Gorduras Armazenadas na célula
Gotículas lipídicas em adipócitos
Células que sintetizam hormônios esteróides
Gorduras Sintetizadas em um órgão e transportada para outro
Digestão
1 – Os sais biliares degradam as gorduras e transformam em micelas (conjuntos) de sais biliares e triglicerídeos
2 – As lipases convertem os triglicerídeos em mono, di, ac.graxos livres e glicerol
3 – Os lipídeos são absorvidos e reconvertidos em triglicerídeos
Digestão 4 – Os Triglicerídeos são agrupados com Colesterol e
Apolipoproteínas e formam os Quilomícrom
Apolipoproteínas = Proteínas presentes no sangue que se ligam ao lipídeos para transporte
Lipoproteínas = Agregados de lipídeos + Proteínas
A densidade pode variar de acordo com as combinações de lipídeos e apolipoproteínas
Digestão 5 – Os Quilomícrons migram para os tecidos através da
corrente sanguínea e linfática
6 – Nos capilares ocorre a Hidrólise dos triacilgliceróisa glicerol e ácidos graxos pela ação da lipoproteína lipase
7 – Captura dos compostos pela célula alvo
Mobilização do Ac.Graxo
Quando falta glicose os hormônios Glucagon e Epinefrina são secretados que estimula a saída dos Ac.Graxos dos pontos de reserva
No sangue os Ac.Graxo é capturado pela albumina e transportado até o alvo
• Estágio 1- um ácido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil –CoA.
• Estágio 2- os grupos acetil são oxidados a CO2, NADH e FADH2 através do ciclo do ácido cítrico.
• Estágio 3- os elétrons provenientes das reações acima passam pela cadeia respiratória produzindo ATP.
Oxidação de ácidos graxos
-oxidação de ácidos graxos saturados (mitocôndria)
-oxidação de ácidos graxos insaturados (mitocôndria)
-oxidação de ácidos graxos ramificados (peroxissomos).
-oxidação de ácidos graxos (retículo endoplasmático)
Oxidação de ácidos graxos Ácidos graxos com 12 ou menos átomos de carbono
entram na mitocôndria sem necessidade de transportadores.
Ácidos graxos com 14 ou mais átomos de carbono, que constituem a maioria dos obtidos na dieta ou por mobilização de adipócitos necessitam de um transportador (Carnitina)
• Tiólise (Tioláse – Acil CoaAcetiltransferase)
•Desidrogenação (acil CoAdesidrogenase)
•Hidratação (enoil Coa Hidratase)
•Oxidação ( hidroxil Coa
Desidrogenase)
FADH2
NADH + H
A cada ciclo de beta-oxidação, origina-se UMA molécula de Acetil CoA e tem-se a redução de UMA molécula de NAD+ e UMA molécula de FAD+
A beta-oxidação de um ácido graxo de n Carbonos, originará 1/2 n moléculas de Acetil CoA, (1/2 n –1) moléculas de NADH e (1/2 n –1) moléculas de FADH2
Por exemplo, a beta-oxidação de um ácido graxo de 16 Carbonos irá gerar 8 moléculas de Acetil CoA e 7 moléculas de NADH e 7 moléculas de FADH2
Rendimento Energético da Oxidação do Ácido
Palmítico (C16)
TOTAL 106 ATPs !!!!
Degradação de Ácidos Graxos
Ciclo de Krebs Corpos
Glicólise Gliconeogênese
Corpos Cetônicos
Lipases
Triacilglicerol
Ácido Graxo
AcetoacetatoÁcido cítrico
Acetil-CoAGlicerol
Gliceraldeído 3 P
Lipases
TriacilglicerolTriacilglicerol
Ácido GraxoÁcido Graxo
AcetoacetatoÁcido cítrico AcetoacetatoAcetoacetatoÁcido cítrico
Acetil-CoAAcetil-CoAGlicerolGlicerol
Gliceraldeído 3 PGliceraldeído 3 P
Glicólise GliconeogêneseGlicólise Gliconeogênese
CICLO DE KREBS
O acetil-CoA formado pela Beta-oxidação dos ácidos graxos só entra
para o Ciclo de Krebs se a degradação de lípides e carboidratos estiver
equilibrada.
A entrada do acetil-CoAno ciclo de Krebs depende da
disponibilidade de oxalacetato.
A concentração de oxalacetato diminui muito quando não
há glicídeos disponíveis.
O oxalacetato é normalmente formado a partir do piruvato
(produto final da glicólise em aerobiose), por ação da
piruvato carboxilase.
No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a
gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o
acetil-CoA.
Nestas condições, o acetil-CoA é desviado para a
formação de corpos cetônicos.
O que são Corpos Cetônicos?
Corpos Cetônicos são derivados do Acetil-CoA
O fígado é o principal local de síntese de corpos cetônicos.
A produção de corpos cetônicos é um mecanismo importante de
sobrevivência.
A córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos
(acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares.
No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de
corpos cetônicos como combustível celular.
Acetona não é utilizada pelo organismo e é expelida pelos pulmões
Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é
a presença de acetona em sua respiração.
Pulmões
Acetoacetato e beta-hidroxibutirato podem ser convertidos
novamente a acetil-CoA.
Corpos Cetônicos são produzidos em pequenasquantidades por pessoas sadias.
A concentração no sangue de mamíferos normais é de cerca de 1 mg/dL.
A perda urinária no homem é de menos que 1 mg/24 horas.
Em algumas condições como jejum ou diabetes, corpos cetônicos atingem altos níveis, acarretando
cetonemia e cetonúria. O quadro geral é denominadocetose.
A excreção urinária desses ácidos provoca acidezda urina.
Os rins produzem amônea para neutralizar essaacidez, resultando em diminuição da reserva alcalina
e um quadro denominado “cetoacidose”.