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A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO Adeliane Coutinho SANTOS Ana Karoline Alves MORAIS Divino Augusto Gomes TELES Samira Tauane Alves MAGALHÃES Orientadora: Profa. Ms. Gisélia SILVA

Literatura Brasileira- A volta do marido pródigo

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A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO

Adeliane Coutinho SANTOSAna Karoline Alves MORAIS

Divino Augusto Gomes TELESSamira Tauane Alves MAGALHÃES

Orientadora: Profa. Ms. Gisélia SILVA

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Narrado em 3ª pessoa; Narrador onisciente; Animais = > heróis.

O autor descreve um ladino que vende a mulher para dedicar-se a aventuras na cidade grande, mas depois se arrepende.

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Paródia da “Parábola do filho pródigo”;

Possui humor; Não existe julgamento moral a

respeito de nenhuma das atitudes de Lalino.

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Na releitura de Guimarães Rosa há uma visão bem diferente daquela encontrada no ensinamento moral que a parábola pretendeu passar.

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O personagem central é Eulálio Salathiel (Lalino), que abandona a mulher após seis meses de casado e vai à conquista do mundo. Sua esposa é Maria Rita, que é abandonada.

O cenário é ambientado com homens trabalhando duro;

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No cenário, há o “seu” Maria, que é o encarregador dos trabalhadores.

Lalino é um mulato vivo, esperto e muito malandro e como ele é muito esperto, é admirado pelos outros trabalhadores;

Lalino pediu conta e queria ir embora, aí ele encontra Ramiro, que vivia rondando Maria Rita;

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Lalino, portanto, tem a ideia de extorquir o senhor Ramiro, onde ele pede dinheiro emprestado porque ele queria ir embora sem a mulher;

Um mês depois, Maria Rita estava chorando pelos cantos da casa, mas passados três meses ela estava morando com o espanhol.

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Tio Laudônio era irmão do Major Anacleto e sabia tudo.

Laudônio intercedeu a favor de Laio. Mas ele não apareceu no dia seguinte. Só apareceu na quarta feira de tarde.

Quando o major tentou expulsá-lo da fazenda, Laio deu-lhe notícias de todas as manobras políticas da região, quem estava com o Major e quem o estava traindo.

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Major Anacleto, depois do relatório de Laio, mandou selar a mula e bateu para a casa do vigário. Antes de o Major sair, o padre contou-lhe que Laio estivera na igreja.

O Major e Tio Laudônio passaram em frente à casa de Ramiro, o espanhol aproveitou para denunciar Lalino: o mulato estava de amizade com Nico, o filho do Benigno.

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O Major xingou o mulato de muitos nomes feios, depois Laio teve tempo de explicar.

Houve um período de calmaria política em que Laio ficou tocando viola e fazendo versos no meio da jagunçada do Major.

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O major pediu um favor a seu Oscar, filho do Major: que ele fosse ter com Ritinha.

Ritinha expulsou-o, não sem antes confessar que gostava mesmo era do Laio. De volta, seu Oscar contou o contrário.

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O Major foi acordado com uma barulheira dos diabos. Ritinha jogou-se aos pés do Major e suplicou-lhe proteção.

O Major mandou chamar Eulálio e foi informado de que o mulato estava bebendo juntamente com uns homens que chegaram de automóvel.

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De repente, lá vem o Laio dentro de um automóvel. E a surpresa foi geral.

O Major, contentíssimo, mandou trazer Maria Rita para as pazes com Laio. Convocou a jagunçada e ordenou: Mandem os espanhóis tomarem rumo! Se miar, mete a lenha! Se resistir, berrem fogo.

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Em suma, a narrativa aproxima-se das novelas picarescas e é um retrato bem-humorado das oscilações interesseiras das convicções políticas do interior.

Aí temos um burrinho que é presença obrigatória nos contos de Sagarana. Esses animais são humanizados e alegorizam a própria condição humana.