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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP DISCIPLINA: Educação, Currículo e Cultura PROFESSOR: Francisco Santiago ACADÊMICOS: Bruna Magalhães Doralice Nascimento Giselly Oliveira Jesus Souza João Marcos Sheila Silva Macapá-Ap 2017

Livro pedagogia da autonomia

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Page 1: Livro pedagogia da autonomia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP

DISCIPLINA: Educação, Currículo e Cultura

PROFESSOR: Francisco Santiago

ACADÊMICOS: Bruna Magalhães

Doralice Nascimento

Giselly Oliveira

Jesus Souza

João Marcos

Sheila Silva

Robson Gama

Macapá-Ap2017

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Pedagogia da Autonomia

Saberes necessários à Prática Educativa.

PAULO FREIRE

Page 3: Livro pedagogia da autonomia

Sumário Pedagogia da autonomia Primeiras palavras 1 - Não há docência sem discência 1.1 - Ensinar exige rigorosidade metódica 1.2 - Ensinar exige pesquisa 1.3 - Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos 1.4 - Ensinar exige criticidade 1.5 - Ensinar exige estética e ética 1.6 – Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo 1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação 1.8 – Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática 1.9 – Ensinar exige o reconhecimento e assunção da identidade cultural

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2 - Ensinar não é transferir conhecimento

2.1 - Ensinar exige consciência do inacabado

2.2 - Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado

2.3 - Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando

2.4 - Ensinar exige bom senso

2.5 - Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores

2.6 - Ensinar exige apreensão da realidade

2.7 - Ensinar exige alegria e esperança

2.8 - Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível

2.9 - ensinar exige curiosidade

Sumário

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3 - Ensinar é uma especificidade humana

3.1 - Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade

3.2 - Ensinar exige comprometimento

3.3 - Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo

3.4 - Ensinar exige liberdade a autoridade

3.5 - Ensinar exige tomada consciente de decisões

3.6 - Ensinar exige saber escutar

3.7 - Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica

3.8 - Ensinar exige disponibilidade para o diálogo

3.9 Ensinar exige querer bem aos educandos

Considerações finais

Referências bibliográficas

Sumário

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Primeiras palavras

O livro pedagogia da autonomia, inscrito por Paulo Freire, tem como tema central a questão da

formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa-progressista em favor dos

educando. Podemos ainda, afirmar que este é um livro esperançoso e otimista, mas como Paulo

Freire afirma (1996, p. 10): “(...)não ingenuamente construído de otimismo falso e de esperança

vã (...)”;

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Não há docência sem discência.

“Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem á condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao

ensinar e quem aprende ensina ao aprender (...)" (FREIRE, 1996, p. 12).

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1.1 - Ensinar exige rigorosidade metódica

O educador democrático não pode negar o dever de, na sua prática docente, reforçar a

capacidade crítica do educando,  sua curiosidade, sua submissão. Uma das suas tarefas

primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que deve se aproximar

dos objetos cognoscíveis; 

O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa

maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de,  intervindo

no mundo,  conhecer o mundo;

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Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.  Esse que fazeres se encontra no corpo do

outro.  Enquanto ensino continuo buscando,  reprocurando. Ensino porque busco, porque

indaguei,  porque indago e me indago.  Pesquiso para constatar, constatando, intervenho,

intervindo, educou e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou

anunciar a novidade;

1.2 - Ensinar exige pesquisa

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Porque não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo

conteúdo se ensina, a realidade agressiva a violência é a constante e a convivência das pessoas é

muito maior com a morte do que com a vida? 

1.3 - Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos

1.4 - Ensinar exige criticidadeComo manifestação presente a experiência vital, a curiosidade humana vem sendo história e

socialmente construída e te construída.  Precisamente porque a promoção da ingenuidade para

criticidade não se dá apenas não se dá automaticamente, uma das tarefas precípuas da prática

educativa crítica, insatisfeita indócil;

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1.5 - Ensinar exige estética e éticaSomos seres históricos – sociais, capazes de comparar, valorizar, intervir, escolher, decidir,

romper e por isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Transformar a

experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamental

humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano,

o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando;

Pensar certo demanda profundidade na compreensão e interpretação dos fatos. Não é possível

mudar e fazer de conta que não mudou. Coerência entre o pensar à margem de princípios éticos,

se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda, assumir a mudança operada;

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1.6 – Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo

O professor que ensina certo não aceita o “faça o que eu mando e não o que eu faço”. Ele sabe

que as palavras às quais falta corporeidade do exemplo quase nada valem. É preciso uma prática

testemunhal que confirme o que se diz em lugar de desdizê-lo;

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1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação

O novo não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, nem o velho recusado, apenas por ser

velho. O velho que preserva sua validade continua novo;

A prática preconceituosa de raça, classe, gênero ofende a substantividade do ser humano e nega

radicalmente a democracia;

Ensinar a pensar certo é algo que se faz e que se vive enquanto dele se fala com a força do

testemunho; exige entendimento co-participado. É tarefa do educador desafiar o educando com

quem se comunica e a quem comunica, produzindo nele compreensão do que vem sendo

comunicado. O pensar certo é intercomunicação dialógica e não polêmica;

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1.8 – Ensinar exige reflexão crítica sobre a práticaAtravés da reflexão crítica sobre a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a

próxima prática. E, ainda, quanto mais me assumo como estou sendo e percebo a razão de ser

como estou sendo, mas me torno capaz de mudar, de promover-me do estado da curiosidade

ingênua para o de curiosidade epistemológica. Decido, rompo, opto e me assumo;

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1.9 – Ensinar exige o reconhecimento e assunção da identidade cultural.Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar condições para que os

educandos em suas relações sejam levados à experiências de assumir-se. Como ser social e

histórico, ser pensante, transformador, criador, capaz de ter raiva porque capaz de amar;

A questão da identidade cultural não pode ser desprezada. Ela está relacionada com a assunção do

indivíduo por ele mesmo e se dá, através do conflito entre forças que obstaculizam essa busca de si

e as que favorecem essa assunção;

A experiência informal de formação ou deformação que se vive na escola, não pode ser

negligenciada e exige reflexão. Experiências vividas nas ruas, praças, trabalho, salas de aula,

pátios e recreios são cheias de significação;

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Ensinar não é transferir conhecimento

“(...) Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à

curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em

face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento".(FREIRE, 1996.

p.27)

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“Aqui chegamos ao ponto de que talvez devêssemos ter partido. O do inacabamento do ser

humano. Na verdade, o inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência vital.

Onde há vida, há inacabamento (...)” (FREIRE,1996, p. 29).

2.1 - Ensinar exige consciência do inacabado

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“(...) Gosto de ser gente porque, inacabado,sei que sou um ser condicionado mas, consciente do

inacabado, sei que posso ir além dele (...)” (FREIRE, 1996, p. 31).

2.2 - Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado

2.3 - Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando“(...) Como educador, devo estar constantemente advertido com relação a este respeito que implica

igualmente o que devo ter por mim mesmo(...)” (FREIRE, 1996, p. 34).

“(...)O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a

sua linguagem..., transgride os príncipios fundamentalmente éticos de nossa existência (...)” (FREIRE,

1996, p. 35).

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“(...) É o meu bom senso que me adverte de que exercer a minha autoridade de professor na

classe, tomando decisões, orientando atividades, estabelecendo tarefas, cobrando a produção

individual e coletiva do grupo não é sinal de autoritarismo de minha parte (...)” (FREIRE, 1996,

p.36).

“(...) Não resolvemos bem, ainda, entre nós, a tensão que a contradição autoridade-liberdade nos

coloca e confundimos quase sempre autoridade com autoritarismo, licença com liberdade”

(FREIRE, 1996, p.36).

2.4 - Ensinar exige bom senso

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2.5 - Ensinar exige humildade tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores

Lutas pelos direitos e dignidade é a sua prática;

Nunca cruzar os braços ao que a prática docente nos impõe;

Não posso me fechar diante da curiosidade dos meus alunos;

Reinventar a maneira de conseguir ações públicas para a educação;

Encontrar no educando a humildade e Inocência para trabalhar a realidade de cada um dentro de

sala de aula;

Transformar meus direitos em deveres;

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Conhecer a minha natureza é o que vai me tornar maduro;

Metodologias técnicas para realidade de cada aluno;

Exige do professor um saber social, moral, cultural e político;

Oferecer ao meu aluno o saber verdadeiro por mais desagradável que seja;

2.6 - Ensinar exige apreensão da realidade

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Esperança é um condicionamento a realidade só assim poderei superar as diferenças;

Estar em aula mesmo sabendo que a condição social para alguns é a mínima possível me motiva

a realizar meus sonhos enquanto educador;

2.7 - Ensinar exige alegria e esperança

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2.8 - Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível

O mundo não é, o mundo está sendo;

Não podemos eliminar os problemas, mas podemos ameniza-los;

Mudar é difícil, mas também é possível;

Posturas revolucionários nos tornam pessoas mais esperançosas, é a partir daí que podemos

educar não importa se é criança, evangelização ou EJA a conscientização é o primeiro passo para

se obter a mudança;

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2.9 - ensinar exige curiosidadeEstimular a curiosidade do educando o torna mais crítico;

O bom educador é aquele que motiva o seu aluno a questionar sempre;

Curiosidade espontânea e epistemológica;

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Ensinar é uma especificidade humana

É específico do ser humano se relacionar com outros e com o ambiente, ter curiosidade,

vontade de se expressar, decidir, ser livre, rever-se e ser respeitado. Somos racionais, emotivos

e assim “ativos”.

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3.1 - Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade.

“A segurança com que a autoridade docente se move implica uma outra, que se funda na sua

competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta

competência(...)” (FREIRE, 1996, p.56).

Generosidade X Arrogância;

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3.2 - Ensinar exige comprometimento“(...)Não posso ser professor sem me por diante dos alunos, sem revelar com facilidade ou

relutância minha maneira de ser, de pensar politicamente. Não posso escapar à apreciação dos

alunos(...)” (FREIRE, 1996, p.59).

Qual o comprometimento do professor ao desenvolver sua prática pedagógica?

O professor tem que ser ético.

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3.3 - Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.

“Outro saber de que não posso duvidar um momento sequer na minha prática educativo-crítica é

o de que, como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no

mundo.(...)”(FREIRE, 1996, pág.61).

Educação: Reprodutora ou desmascaradora da ideologia dominante?

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3.4 - Ensinar exige liberdade a autoridade

Paulo Freire aposta na liberdade, pois assim exercitamos a condição de poder decidir;

É decidindo que se aprende a decidir;

A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, de inúmeras decisões, que vão sendo

tomadas;

A liberdade amadurece no confronto com outras liberdades, na defesa de seus direitos em face

da autoridade dos pais, professores e do estado (FREIRE, 1996, p. 66);

Liberdade pervertida em licença e autoridade em autoritarismo;

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3.5 - Ensinar exige tomada consciente de decisões

O professor deve tomar decisões referentes ao processo pedagógico, sabendo que essas decisões

afetarão o ambiente escolar;

Diretividade da educação, politicidade da educação e a tarefa político-pedagógica;

“A educação, especificidade humana, como um ato de intervenção não está sendo usado com

nenhuma restrição semântica. Quando falo em educação como intervenção me refiro tanto à que

aspira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da

propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde, quanto à que, pelo contrário,

reacionariamente pretende imobilizar a História e manter o ordem injusta” (FREIRE, 1996, p. 68);

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3.6 - Ensinar exige saber escutar

O professor tem que saber ouvir, pois não é o detentor do conhecimento, tem que saber ouvir

críticas, criando um ambiente democrático;

“ (...)O primeiro sinal de que o sujeito que fala sabe escutar é a demonstração de sua capacidade

de controlar não só a necessidade de dizer a sua palavra, que é um direito, mas também o gosto

pessoal, profundamente respeitável, de expressá-la(...)” (FREIRE,1996, p.73).

“Falar é uma necessidade, escutar é uma arte” (JOHANN GOETHE);

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3.7 - Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica

“A capacidade de nos amaciar que tem a ideologia nos faz às vezes mansamente aceitar que a

globalização da economia é uma invenção dela mesma ou de um destino que não poderia se evitar,

uma quase entidade metafísica e não um momento do desenvolvimento econômico submetido,

como toda produção econômica capitalista, a uma certa orientação política ditada pelos interesses

que detêm o poder. Fala-se porém, em globalização da economia como um momento necessário da

economia mundial a que, por isso mesmo, não é possível escapar. Universaliza-se um dado do

sistema capitalista e um instante da vida produtiva de certas economias capitalistas hegemônicas

como se o Brasil, o México, a Argentina devessem participar da globalização da economia da

mesma forma que os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão.” (FREIRE,1996,p.79).

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3.8 - Ensinar exige disponibilidade para o diálogo“Como professor não devo poupar oportunidade para testemunhar aos alunos a segurança com

que me comporto ao discutir um tema, ao analisar um fato, ao expor minha posição em face de

uma decisão governamental. Minha segurança não repousa na falsa suposição de que sei tudo, de

que sou o “ maior “. Minha segurança se funda na convicção de que sei algo e de que ignoro algo

que se junta a certeza de que posso saber melhor o que já sei e conhecer o que ainda não sei.

Minha segurança se alicerça no saber confirmado pela própria existência de que, se minha

conclusão, de que sou consciente, atesta, de um lado, minha ignorância, me abre, de outro, o

caminho para conhecer” (FREIRE,1996,p.85,86).

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3.9 Ensinar exige querer bem aos educandos“E o que dizer, mas sobretudo que esperar de mim, se, como professor, não me acho tomado por este outro saber, o de que preciso estar aberto

ao gosto de querer bem, à coragem de querer bem aos educadores e à própria prática educativa de que participo. Esta abertura ao querer bem

não significa, na verdade, que porque professor, me obrigo a querer bem a maneira que tenho de autenticamente selar o meu compromisso

com os educandos, numa prática específica do ser humano. Na verdade, preciso descartar como falsa a separação radical entre seriedade

docente e afetividade. Não é certo, sobretudo do ponto de vista democrático, que serei tão melhor professor quanto mais severo, mais frio,

mais distante e "cinzento" me ponha nas minhas relações com os alunos, no trato dos objetos cognoscíveis que devo ensinar. A afetividade não

se acha excluída da cognoscibilidade. O que não posso obviamente permitir é que minha afetividade interfira no cumprimento ético de

meu dever de professor no exercício de minha autoridade. Não posso condicionar a avaliação do trabalho escolar de um aluno ao maior ou

menor bem querer que tenha por ele”(FREIRE,1996,p.89).

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Considerações finais

Nossa impressão geral do livro é que Paulo Freire escreve e discursa, acima de tudo, com amor

pelo que faz. Destacamos que uma das principais mensagens que o autor deixa nesta obra, ao

nosso ver, é o significado do ensinar. O livro em estudo tem princípios uteis aos educadores, mas

para que estes princípios sejam praticados é necessário que muitos professores estejam

conscientes de que estes princípios só surtirão efeitos positivos se aplicados corretamente e em

especial se primeiramente sejam aplicados a eles “os educadores”.

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Referências bibliográficas

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e

Terra, 1996.