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Logistica materia revista_embalagem_marca_2

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A mais completa fonte de referência sobre flexografia

em língua portuguesa.

Informações e vendas:[email protected]

240 páginas

A embalagem como negócioegistramos aqui nossa satisfação com a excelen-

te receptividade que teve o lançamento do PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBA-LAGEM. Ficamos especial-mente satisfeitos porque, de modo geral, o mercado percebeu que esta premia-ção não veio para conflitar com outras já existentes. Como explicitado em seu regulamento e nas peças de apresentação, o prêmio difere de outros por não se fixar no destaque a aspec-tos isolados das embala-gens, como o material de que são feitas, um ou outro de seus complementos ou,

ainda, seu design.Evidentemente, sempre que merecedores, louva-mos todos esses aspectos e as homenagens que as premiações fazem a eles – e as páginas de EMBALA-GEMMARCA, em seus quase oito anos de vida, dão um testemunho vivo de nosso firme apoio a tais iniciati-vas. Para não conflitar com elas, e por entendermos que embalagens são feitas para atender a objetivos estra-tégicos, organizamos um prêmio diferente. Assim, imprimimos ao concurso que estamos promovendo os mesmos parâmetros que orientam o conteúdo edito-rial da revista.

Segundo esses parâmetros, a relação entre fabricantes, usuários, distribuidores e consumidores de embala-gens deve ser vista sob os ângulos que mais interes-sam às empresas e aos con-sumidores: o dos custos, o da eficiência nas linhas, o da inovação técnica e visu-al, o do giro no ponto-de-venda, o da satisfação de quem compra, o do impacto ambiental antes e depois do uso. Em síntese, no PRÊ-MIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBA-LAGEM a embalagem é vista de forma abrangente e sis-têmica. Vale dizer: é vista como negócio. Inscreva os seus cases. Até maio.

O PRÊMIO EMBALAGEMMARCA –GRANDES CASES DE EMBALAGEM segue os mesmosparâmetros darevista, ao ver aembalagem deforma sistêmicae abrangente

Wilson Palhares

R

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Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Leandro Haberli [email protected]

Marcella de Freitas [email protected]

Departamento de [email protected]

Carlos Gustavo CuradoJosé Hiroshi Taniguti

AdministraçãoEunice Fruet

Marcos Palhares

Departamento [email protected]

Karin TrojanWagner Ferreira

Circulação e AssinaturasRaquel V. Pereira

[email protected] anual: R$ 99,00

Público-AlvoEM BA LA GEM MAR CA é di ri gi da a pro fis sio nais que ocu pam car gos de di re ção, ge rên cia e su per vi são em em pre sas integrantes da ca deia de em ba la gem. São profissionais envolvidos com o desenvolvimento de embalagens e com poder de decisão colo-cados principalmente nas indústrias de bens de consumo, tais como alimentos, bebidas, cosméticos e medicamentos.

Filiada ao

Impressão: Congraf Tel.: (11) 3103-0300

EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

Filiada à

www.embalagemmarca.com.br

O con teú do edi to rial de EM BA LA GEM MAR CA é res guar da do por di rei tos au to rais. Não é per-mi ti da a re pro du ção de ma té rias edi to riais pu bli ca das nes ta re vis ta sem au to ri za ção da Blo co de Co mu ni ca ção Ltda. Opi niões ex pres sas em ma té rias as si na das não re fle-tem ne ces sa ria men te a opi nião da re vis ta.

48 Índice de AnunciantesRelação das empresas que veiculam peças publicitárias nesta edição

PrêmioPRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM é recebido com efusividade pelo mercado

Reportagem de capa: CosméticosCom maior oferta e mais usuários, frascos plásticos do tipo soft touch ganham evidência no acondiciona-mento de produtos de cuidados pessoais e cosméticos

LogísticaTransporte de produtos perigosos sofre nova revisão de exigências quanto à embalagem

DesignNova empresa pretende exporar o campo da pesquisa de design

nº 92 • abril 2007

12

FOTO

D

E CAPA:

STU

DIO

AG

/ A

ND

GOD

OY

50 Almanaque Fatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

28 Panorama Movimentação no mundo das embalagens e das marcas

8 Display Lançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens

44 Conversão e Impressão Produtos e processos da área gráfica para a produção de rótulos e embalagens

3 Editorial A essência da edição do mês, nas palavras do editor

18

25

40 VidroCoca-Cola ambiciona ganhar mercado adotando garrafa de vidro para o energético Burn

42 PlásticasPequenos lotes sem impressão tornam stand-up pouch viável para pequenos e médios clientes

6 Espaço Aberto Opiniões, críticas e sugestões de nossos leitores

14 Internacional Destaques e idéias de mercados estrangeiros

24

30 MarketingPáscoa mostra que indústria de embalagens pode contribuir com os fabri-cantes de cho-colate ao inovar em formatos

34 Entrevista:Patrick GuedjDiretor de criação da Kenzo Parfums fala sobre integração entre embalagem e produto

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Referência no mercado

Quero parabenizar toda a equipe pela qualidade da revista e das matérias que publica. EMBALAGEMMARCA desde muito tempo passou a ser uma referên-cia no mercado.

Moacyr AlvesGestor Nacional de Vendas

Águas Prata Ltda.Águas da Prata, SP

Leitor se encontra

Em nome da Global Gate do Brasil Ltda. venho dar parabéns à excelen-te revista que é EMBALAGEMMARCA, indispensável para empresas que tra-balham com desenvolvimento de pro-dutos. Sou recém-formado na área de comércio exterior, de onde me desviei para a área de desenvolvimento de pro-dutos em empresa da qual sou diretor industrial. Encontrava-me meio per-dido, ainda sem muito conhecimento sobre tipos de embalagens e fornece-dores. Mas com uma revista como essa não faltam informações. Tendo visto o potencial da revista hoje faço parte de seu quadro de assinantes.

Anderson ButtkeDiretor industrial

Global Gate do BrasilJoinville, SC

Importância percebida

Gostaria de parabenizar a revista pela matéria “Preciosidade para poucos”,

sobre a cachaça ultrapremium Sagatiba Preciosa (EMBALAGEMMARCA nº 90, fevereiro de 2007). O leitor pôde perce-ber não só a importância de uma emba-lagem sofisticada no lançamento de um produto exclusivo como este, como também acompanhou a história de uma cachaça que representa o melhor do Brasil no exterior.

Flavio SampaioAssessor de comunicação

da SagatibaMáquina da Notícia

São Paulo, SP

Caixas da Lux Luxo

Na edição de março último, notamos que na reportagem sobre as caixas de sabonete não foi citado o nome da Ibema, que é o fornecedor exclusivo da linha Lux luxo. Ao contrário, foram citados apenas os nomes de nossos concorrentes.

Fernando Wagner SandriGerente de desenvolvimento

de mercadoIbema Cia. Brasileira de Papel

Ponta Grossa, PR

Almanaque

Na condição de professor e profis-sional de marketing tenho utilizado boa parte das matérias publicadas em EMBALAGEMMARCA. Chama a minha atenção a seção Almanaque, por trazer dados curiosos sobre pro-dutos e anúncios, revivendo a his-tória de nosso mercado. É uma bela contribuição à memória do marke-ting e da comunicação. Por essa razão, gostaria de sugerir que todo esse material fosse reunido em livro da própria empresa. Estou certo de que o meio acadêmico e os profis-sionais do mercado irão agradecer por essa iniciativa.

Merhy SebaGerente de Marketing

São Francisco Gráfica e EditoraRibeirão Preto, SP

N. da R. – Agradecemos a opinião e a sugestão. Já publicamos uma Edi-ção Especial de Almanaque, com a reprodução de páginas que saem

6 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

APOIO DA SUZANO PETROQUÍMICA

Na reportagem “Conteúdo enobrecido”

(página 56, edição 91) informamos

erroneamente que a Suzano Petroquí-

mica bancou 50% do valor de produ-

ção dos moldes do frasco de polipro-

pileno das caldas doces do restaurante

Bazzar. Na verdade, o apoio da Suzano

limitou-se à assistência técnica para o

desenvolvimento do produto.

Redação: Rua Arcílio Martins, 53CEP 04718-040 • São Paulo, SP

Tel (11) 5181-6533Fax (11) 5182-9463

[email protected]

Cartas para EMBALAGEMMARCA

mensalmente na revista. Uma pró-xima sairá em breve, e outras serão editadas oportunamente.

Cooler da Sol

Solicito uma retificação na repor-tagem Sol com gelo e preço (EMBA-LAGEMMARCA nº 91, março de 2007). A embalagem de 18 latas da Sol foi desenvolvida pelo Departamento de Desenvolvimento de Embalagens da MeadWestvaco Sistemas de Embala-gens e não pela Rigesa. Por uma ques-tão administrativa, nossa razão social aparece como Rigesa, porém nossa divisão não trabalha com os produtos desta empresa, pertencente também ao Grupo MeadWestvaco. Todas as emba-lagens cartonadas desenvolvidas para a área de bebidas começam na nossa divisão, como esta de 18 latas e também a lançada com a Sol com 6 garrafas de 250ml. Em vez de Rigesa o crédito deve ser dado a MeadWestvaco Sistemas de Embalagens, tel. (11) 3048-9394, e-mail [email protected]

Mario RulliGerente de contas

MeadWestvaco Sistemas de Embalagens

São Paulo, SP

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Suco, um maná da longa vida

A Pif Paf Alimentos, dona dos Sucos Tial, aposta no segmento de bebidas pron-tas e coloca no mercado o misto de frutas Máximo!. O produto é envasado em embalagens cartonadas assépticas da Tetra Pak, de 200 mililitros e de 1 litro, com design desen-volvido pela New Hot Shop. Outra empresa que escolheu as caixinhas de 200 mililitros e de 1 litro da empresa sueca para

embalar seus sucos foi a Natural Products, com a marca Suvalan. As emba-lagens têm o design criado pela Daz.

Daz Escritório de Design(54) [email protected]

New Hot Shop(31) 2108-2222www.newhotshop.com.br

Tetra Pak(11) 5501-3200www.tetrapak.com.br

Duas novas linhas de bebidas recorrem à Tetra Pak

Saúde em vidro e em latas de aço

A Siol Alimentos, que atua no merca-do de óleos, maioneses e gorduras, ingressa no segmento de derivados de tomates. Os molhos e extratos têm a marca Saúde. Os produtos são apresentados em embalagens de vidro e em latas de aço. Os potes

Linha de atomatados da Siol estréia com variedade em embalagens

DBox Design (11) 3721-4509www.dboxdesign.com.br

Metalgráfica Iguaçu(11) 3078-8499www.metaliguaçu.com.br

Metalgráfica Rojek(11) 4447-7900www.rojek.com.br

Nadir Figueiredo0800 55 20 10www.nadir.com.br

Owens-Illinois do Brasil (11) 6542-8000www.oidobrasil.com.br

Prada(11) 5682-1000www.cabenalata.com.br

SPO+Pantani(11) 3169-9166www.spodesign.com.br

e copos, fornecidos respectivamen-te pela Owens-Illinois e pela Nadir Figueiredo, têm rótulos de papel impressos pela Gráfica Capuano e tampas abre-fácil da Rojek. As latas são produzidas pela Prada e pela Iguaçu. A arte das embalagens é da DBox Design e da SPO+Pantani.

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Biscoitos ganham novos saboresB+G Designers(11) 5051-1446www.bmaisg.com.br

Itap Bemis(11) 5515-1177www.dixietoga.com.br

Adria renova linha Due

A B+G Designers desen-volveu o layout das embalagens do novo lan-çamento da Adria: o Due, linha de biscoitos que combinam dois sabores diferentes. As embala-gens apresentam o fundo azul – já habitual nos bis-

coitos Adria – metalizado e destacam o logo Due através de um contorno dourado. Os biscoitos vêm envolvi-dos em um filme metali-zado fornecido e impres-so em rotogravura pela Itap Bemis.

A Spice Design foi a agência escolhida pela Vale do Rio Pardo Alimentos para criar nome, identidade visual, embalagens e material de ponto-de-venda de uma linha de frutas secas lançada em março. São pacoti-nhos de 35, 40 e 50 gramas em nove sabores de frutas: banana, maçã, melão, abacaxi, goiaba, mamão, manga, caqui e pêra. As embalagens foram produzidas

em cores diferentes para con-trastar com cada variedade de fruta. Foi utilizado na produção filme PET metalizado, laminado com polietileno (PE), material que funciona como barreira à luz natural e gera maior proteção ao produto. Após a impressão, a embalagem recebeu nova lami-nação em PET, a fim de acentuar o brilho. O fornecedor é a Cristal Embalagens.

Frutas secas em embalagens flexíveisFruitCo é a nova marca da Vale do Rio Pardo Alimentos

Cristal Embalagens(48) 3434-8000

Spice Design(11) 6977-2203www.spice.com.br

Edição: Flávio Palhares

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Edição: Flávio Palhares

Fotos remodelam a UniãoTradicional marca de açúcar agora tem sachês com imagens de pessoas

A pedido da Nova América, a a10 Design redesenhou os sachês do açúcar União. As embalagens passaram para o formato slim, com o mesmo conteúdo da versão anterior (6 gramas). Em vez de fotos de situações de aplicação do açúcar, os sachês agora trazem imagens de pessoas, além de mensagens no verso que são partes do poema “Como viver duzentos anos”, criado para a última campanha de comunicação da marca. Os sachês de papel e polietileno são fornecidos pela Matflex e a caixa de papel car-tão com 30 envelopes, vendida no varejo, pela Jofer. Outra novi-dade é a caixa de embarque das embalagens, for-

necidas pela Penha, que agora tem a opção de 5 quilos. Os sachês do açúcar União Light tam-bém estão no novo formato.

A10 Design(11) 3845-3503www.a10.com.br

Jofer(18) 3643-4000www.jofer.com.br

Matflex(11) 2167-5000

Divisão e inovação

O Molico Iogurte + Calda de Frutas

Vermelhas, lançamento

da linha light de iogurtes

da Nestlé DPA (área de

refrigerados da multinacional), inova

na embalagem. O recipiente tem formato prático com uma divisória que separa o iogurte desnatado da calda de frutas. Cada unidade do combinado é apresentada em embalagem de 150g. O design foi criado na própria Nestlé. A embalagem de poliestireno é moldada na fábrica da empresa. As tampas, produzi-das pela Alcan Packaging, são feitas de filme de poliéster e alumínio.

Novo Molico separa calda e iogurteem pote termoformado com divisória

Mix da marca tem novo pote e caixinha

Igel(11) 4071-9999www.igel.com.br

Narita Design(11) 3167-0911www.naritadesign.com.br

Plastek(19) 3885-8200www.plastekbrasil.com.br

Sinimplast(11) 4061-8300www.sinimplast.com.br

Tetra Pak(11) 5501-3200www.tetrapak.com.br

Cresce a família Toddy

A Pepsico incrementa a linha Toddy com o Toddy 3 em 1, com aveia e polpa de frutas. O achocolatado é acondicionado em potes de polipropileno (PP) fornecidos pela Sinimplast. As tampas, também de PP, são produzidas pela Plastek, e os rótulos de papel impressos, pela Igel. Outra novidade é o Toddy Ice, em caixinhas Tetra Prisma de 200 mililitros, da Tetra Pak. O design das duas embalagens é da Narita Design.

Alcan Packaging(11) 4512-7000www.alcan.com.br

10 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

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12 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

Incentivos ao PRÊMIO EMBALAGEMMARCA reforçam certeza de sucesso

plausos, apoios, aprovação – e uma ou outra objeção. Ante a cer-teza dos responsáveis pelo Prêmio EMBALAGEMMARCA – GRANDES

CASES DE EMBALAGEM de que a iniciativa será um grande sucesso e se transformará já em sua primeira edição numa das referências mais importantes do setor de embalagem no Brasil, surgiram umas poucas vozes contrárias. Eram previstas. Felizmente o número de incentivos veio em maior número, reforçando nossa con-fiança no investimento. Foi o que se poderia classificar como recepção calorosa.

No entanto, não sendo dados a apostas, em vez de permanecermos “na torcida” para que as coisas dêem certo preferimos trabalhar para que isso aconteça. Mesmo assim, sabemos que somente o nosso trabalho solitário não basta para alcançar o êxito. Ele depende, assim como depende a própria existência da revista, do reconhecimento e do apoio do mercado à con-solidação do prêmio. Por isso, aqui e em todas as oportunidades possíveis, não titubearemos em sugerir às empresas que tenham embala-gens aptas a concorrer que as inscrevam.

Profissionalmente, temos no dia-a-dia contato direto com um precioso manancial de embalagens que constituem cases exem-plares de adequação de uso e desempenho mercadológico dessa extraordinária ferramen-ta de negócios. Para fazer a cada mês uma edição de EMBALAGEMMARCA, nossa equipe

Recepção calorosa

A

incentivo >>> premiação

se envolve em grande número desses cases, apresentados nas páginas da revista. No entan-to, temos consciência de que possivelmente, dada sua ciclópica abrangência, não tomamos conhecimento de grande parte dos lança-mentos e, sobretudo, de minúcias que podem fazer deles cases vencedores da promoção que arquitetamos.

Aliás, essa é uma das razões por que a arquitetamos. A mera visualização de um fras-co, de uma lata, de um pote, de uma garrafa ou de um cartucho no ponto-de-venda pode cau-sar grande impacto na percepção do potencial consumidor. Mas certamente não é suficiente para revelar em quanto aquela leve mudança no grau de uma curva ou o afinamento mili-métrico da espessura de uma parede, durante o projeto da embalagem, resultou em econo-mia na produção ou na linha de enchimento. Enfim, há uma diferença enorme entre uma embalagem vista isoladamente e a mesma embalagem analisada no contexto para a qual foi concebida: como instrumento de negócio.

É essa diferença que EMBALAGEMMARCA procura mostrar sempre em suas páginas e que, agora, o PRÊMIO EMBALAGEMMARCA – GRANDES CASES DE EMBALAGEM quer destacar e consagrar como modelo para o fortalecimen-to da cadeia de embalagem no Brasil. Quem tiver interesse em ter seus cases enquadrados nesse propósito pode obter mais informações no site www.embalagemmarca.com.br

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abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 13

“Quando, como representantes do salão Emballage no Brasil, levamos aos organizado-res do evento em Paris consulta da revista EmbalagemMarca com vistas a apoiar o lança-mento de um novo concurso de embalagens em nosso país, eles não hesitaram: o Emballage 2008 concordou desde o primeiro momen-to em ser patrocinador master do Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem. Acontece que o salão tem antiga parceria, muito bem sucedida, com EmbalagemMarca e respeita muito sua credibilidade. Desde prati-camente o início de circulação da revista seus editores demonstraram, com coberturas jorna-lísticas extensas e precisas, a percepção, nem sempre notada por pes-soas ligadas ao packa-ging no Brasil, de que o Emballage se materia-liza, a cada dois anos, como um dos principais, se não o principal, cen-tros mundiais de conver-gência de tendências de embalagem.Na verdade, constata-mos com especial satis-fação que, em vários aspectos, o Prêmio EmbalagemMarca – Grandes Cases de Embalagem se assemelha a um espaço lançado com grande êxito na edição de 2006 do salão. Trata-se do Espace Tendances, onde são mostrados, em vitrines e fichas técnicas, cases com as principais inovações em embalagem apresentadas pelos expositores no salão.”

Lastro na credibilidade

Marie-Ange Joarlette, diretora do Promosalons, representante do salão Emballage no Brasil

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14 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

aquê. Romã. Pêra. Chá oolong, típi-co de Taiwan. Ginseng. Damiana. Eis alguns dos vinte ingredientes, entre outros secretos, do Ty Ku,

propagandeado como o primeiro licor de saquê do mundo. Recém-lançado nos Estados Unidos, o produto, de alegados dotes revigorantes e afrodisíacos, não é exótico apenas na fórmula e no nome – cuja sonoridade remete ao inglês tycoon, ou “magnata”, em português. Sua gar-rafa tem, literalmente, luz própria. Um micro-circuito eletrônico a ilumina quando sua base perde contato com alguma superfície, realçando a coloração esverdeada do aperitivo.

O caso ganha contornos ainda mais inte-ressantes ao se descobrir que a inovação é fruto de um projeto estudantil. Kirk Spahn e Trent Ulicny, alunos de administração da Universidade de Columbia, Nova York, tiveram a idéia da garrafa luminosa durante uma tarefa escolar. Empolgada, a dupla juntou rascunhos e estudos e viajou para a China, com recursos próprios, a fim de encontrar empresas capazes de materializar o projeto. O périplo deu certo. Um fabricante chinês de LEDs (diodos emis-sores de luz) lapidou o circuito de iluminação interna da embalagem. A produção da garrafa, desenhada pelos jovens num formato que lem-bra o de modernas luminárias, foi confiada a uma vidraria também chinesa. Mixologistas (neologismo para os especialistas em ingredien-tes e sabores de bebidas) europeus auxiliaram na formulação do licor de saquê. Os nomes dos fornecedores de ingredientes e da embalagem são resguardados.

Na cara e na coragem“O desenvolvimento da garrafa teria sido mais fácil se tivéssemos contado com um guru de embalagem, mas não foi possível”, disse Spahn

S

Garrafa com luz embutida é atrativo de bebida new age

Suporte luminoso

ABAJURLEDs acendem quando a garrafa é manuseada, destacando o produto em casas noturnas.

Pais da inovação são dois estudantes

ao jornal New York Post. “Fizemos muita coisa por conta própria”. Refração de luz, eletrônica e fabricação de vidro foram alguns dos tópicos assimilados ao longo do projeto – que, finaliza-do, motivou os estudantes a lançar comercial-mente o licor e, com louvor, recebeu nota máxi-ma (“o professor até quis contribuir para o capi-tal inicial da nossa empresa”, conta Spahn).

Levantar a garrafa, tirando-a do contato com alguma base de apoio, funciona como um interruptor, acendendo a luz embutida. Além de prolongar a vida da bateria do circuito, esse “efeito vagalume” dá um charme todo especial ao consumo do Ty Ku em bares, danceterias e outros ambientes escuros (cada garrafa custa cerca de 30 dólares). Pela embalagem, pela bebida ou muito provavelmente pelas duas coi-sas, o produto começa a virar moda, ou hype, como apregoam os modernos. Paris Hilton e o ator Kevin Spacey, por exemplo, já foram fla-grados com garrafas acesas à mão. (GK)

FOTO

S:

DIV

ULG

AÇÃO

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16 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

depender da vontade da holandesa Lightweight Containers, os anti-quados e pesados barris de chope podem estar com os seus dias con-

tados. A empresa desenvolveu um novo recep-táculo para a bebida, o KeyKeg, baseado num original sistema denominado bag-in-ball, simi-lar ao bag-in-box. No caso da novidade, porém, bolsas plásticas não são encasuladas em caixas de papelão, como no bag-in-box. O exoesquele-to é uma bola rígida de PET.

No KeyKeg, o chope armazenado na bolsa plástica (de polietileno de alta barreira) é dis-pensado com o uso de ar comprimido, em vez do gás carbônico utilizado nos barris de metal. O ar pressiona o espaço entre a bolsa e a bola plástica, moldada com paredes grossas, resis-tentes à pressão interna e ao manuseio ao longo da cadeia de abastecimento.

Etapas eliminadasA embalagem está disponível em versões para 20 ou 30 litros, e conta com fortes argumen-tos de venda. Por ser descartável, dispensa as operações triviais de limpeza de uma instalação clássica de enchimento de barris – água quente, pré-enxágüe, lavagem cáustica, novo enxágüe e esterilização. O usuário ganha tempo e diminui o espaço da operação. Ademais, economiza ao

A

Invenção holandesa para a distribuição de chope, bag-in-ball conjuga bolsa plástica com bola de PET

Balão, não barril

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S:

DIV

ULG

AÇÃO

LOGÍSTICABola é despachada em caixa de papelão. Mais leve, recipiente garante

aproveitamento 25% maior no transporte, segundo fabricante

Lightweight Containers +31 (0)223-661088www.keykeg.com

eliminar o vaivém dos barris e as perdas com extravios e avarias. A “bola de chope” é também leve: a versão menor pesa 1,1 quilo, e a maior, 1,7 quilo. Segundo a Lightweight Containers, o peso reduzido garante o transporte de 25% mais cerveja por viagem em caminhões.

Na linha de envase da cervejaria, o KeyKeg é enchido com a boca para baixo, para que o envoltório interno se desdobre corretamente. Cada ciclo de acondicionamento se completa com um enxágüe com água quente e uma este-rilização por vapor. O bag-in-ball é entregue ao fabricante da bebida em uma embalagem externa de papelão ondulado. (FP)

ESFERABebida é acondicionada em bolsa de polietileno

de alta barreira(à esquerda, em

transparência). Bola de PET pode ser

acoplada a chopeiras

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18 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

olhar pode nem notá-los, mas as mãos os sentem, numa percep-ção capaz de estimular compras (e recompras) de produtos. Os

frascos plásticos com soft touch – recipien-tes cujas paredes externas, como se fossem emborrachadas, apresentam alta maciez, um aspecto aveludado agradável ao toque – já colecionam milhares de adeptos na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia. Essas emba-lagens agora ensaiam um arranque no Brasil, para acicatar as vendas de xampus, condi-cionadores e cosméticos. Transformadores vêm se aparelhando para produzi-las. Ao mesmo tempo, a indústria demonstra cres-cente entusiasmo com o atrativo tátil. “Gerar sinestesia, ou seja, o cruzamento de sensa-ções, é um caminho natural para a apresen-tação de produtos”, expõe Aparecido Borghi, especialista em inovação de embalagem da Kimberly-Clark Brasil.

A Kimberly-Clark abraçou o soft touch em seu ingresso no varejo de produtos de toucador. Uma linha de itens infantis, com a Turma da Mônica de Maurício de Sousa como mascote, foi lançada no início de feve-reiro tendo xampu, condicionador e hidratan-te, entre outros produtos, acondicionados em frascos com o lúdico formato de mordedor para bebês e textura exterior suave. “Aliado ao visual da embalagem e à própria fragrân-

OFO

TO:

STU

DIO

AG

/ A

ND

GOD

OY

Tendência palpávelDotados de paredes com

alta maciez, frascos plásticos

do tipo soft touch vivem um

prenúncio de propagação

em produtos de cuidados

pessoais e cosméticos

Por Guilherme Kamio

reportagem de capa >>> plásticas

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abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 19

cia do conteúdo, o soft touch cria um produto de forte apelo”, diz Borghi. Resguardando números, Borghi relata que as vendas iniciais da família infantil “superaram amplamen-te as expectativas”, e vê capital participa-ção das embalagens emborrachadas nesse desempenho. “Claro que há influência do licenciamento dos personagens, mas isso não é novidade no mercado”, ressalva o perito.

O soft touch é obtido na fabricação de frascos pelo método de coextrusão-sopro, sendo a maciez externa resultado do empre-go do Adflex, especiaria de polipropileno criada pela européia Basell e distribuída no Brasil pela Suzano Petroquímica. Em linhas básicas, o recurso é gerado por sobre-posição de camadas. No processo, duas extrusoras distintas, uma com o Adflex e a segunda com uma resina termoplástica tradicional – polipropileno ou polietileno, por exemplo –, alimentam um cabeçote de coextrusão com os materiais plastificados. O cabeçote origina peças intermediárias dis-tribuindo os fluxos dos diferentes materiais e definindo as espessuras de cada uma das paredes que comporão o frasco. Finalmente os pré-frascos, tubos mais conhecidos como parisons, são soprados no interior de moldes com ar comprimido. Quanto maior o empre-go do Adflex, maior o efeito de soft touch do frasco.

Sem combateBorghi assegura que a adoção dos invólucros com soft touch não causou inchaço orçamen-tário, comprometendo os preços finais dos produtos. Contudo, Vanda Saraiva, diretora de vendas da Sinimplast, a provedora dos frascos da Kimberly Clark, entende que a embalagem com soft touch ainda não com-porta produtos de combate. “Por ora, frascos dessa categoria são mais apropriados para nichos específicos de mercado e para itens com razoável percepção de valor”, resume a executiva. Encaixados na segunda categoria citada por Vanda, não à toa os produtos da Natura têm sido os pontas-de-lança da difu-são do frasco com soft touch no país.

A poderosa atuante em vendas diretas de cosméticos representou para a Sinimplast o primeiro escoadouro de soft touch, cerca de seis anos atrás, através de embalagens para alguns produtos da linha Ekos. Como

ESTRÉIAPrimeira utilização de frascos soft touch pela Kimberly-Clark acontece na estréia da empresa no varejo de itens de

toucador, com produtos infantis

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fez a Sinimplast, outros transformadores adquiriram cabeçotes de coextrusão insta-dos por projetos da Natura, prevendo uma disseminação dos frascos aveludados nos segmentos de cosméticos e de personal care a partir da acolhida pela empresa formadora de opinião.

Globalpack, Igaratiba e Grupo Engra são algumas das supridoras de frascos que inves-tiram em soft touch, vendendo inicialmente para a Natura, e agora já aproveitam ou vislumbram oportunidades em outros flan-cos. Sérgio Minerbo, diretor comercial da Globalpack, cujo cabedal tecnológico dispõe da coextrusão-sopro desde 2001, contribui com um sucinto perfil mercadológico do frasco soft touch. “Pelo conforto transmiti-do, é um recipiente que faz todo sentido para produtos com apelo de suavidade, sejam eles cremes para pele, xampus, condicionadores e produtos para bebês e crianças”, condensa o profissional. Além da Natura, a Globalpack expede frascos com toque suave para a Avon e a Mahogany e também fabrica bisnagas plásticas com o mesmo princípio.

“Paralelamente à suavidade transmitida, a textura do soft touch garante uma melhor

ergonomia das embalagens”, aponta Pedro Habesch Oliveira, gerente de desenvolvi-mento de embalagem responsavel pelas cate-gorias de tratamento de rosto e fotoproteção da Natura. Conforme ele arrola, dos frascos para as linhas Ekos e Mamãe e Bebê, o soft touch se estendeu a embalagens de itens das linhas Erva Doce, Plants, Chronos e Todo Dia e de protetores solares, entre outros pro-dutos. “De certa forma, o frasco com maciez superficial se tornou uma marca registrada da Natura”, valoriza Oliveira. “Ainda há um grande espaço a ser explorado por esse recurso, e os investimentos dos fornecedo-res em coextrusão-sopro, particularmente de dois anos para cá, foram importantes para aproximar o mercado dele.”

Renato Szpigel, gerente de desenvolvi-mento de novos negócios do Grupo Engra, também fornecedor da Natura, lembra que o soft touch agrega à embalagem a aparência de vidro fosco, “muito usado em perfumes e outros artigos de luxo”. “O frasco plástico oferece esse trunfo com a característica de ser maleável, facilitando a extração do pro-duto, e com segurança, pois frascos de vidro podem ser perigosos no chuveiro.”

Absorção do efeitoO acabamento fosco e a aparência de vidro, a propósito, são destaques das embalagens com soft touch de uma emergente força em hair care, a Éh Cosméticos – nova empreita-

ADOÇÃO...Natura se convenceu do apelo do soft touch com linha Mamãe e Bebê...

...EM MASSA...e em seguida investiu

na tecnologia para vestir uma série de produtos

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22 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

AB Plast(47) 3451-9103www.abplast.com.br

Grupo Engra(11) 3704-3714www.engra.com.br

Globalpack(11) 5643-5333www.globalpack.com.br

Igaratiba(19) 3821-8000www.igaratiba.com.br

Interbrand(11) 3707-8500www.interbrand.com

Sinimplast(11) 4061-8300www.sinimplast.com.br

Suzano Petroquímica(11) 3583-5900www.suzanopetroquimica.com.br

da da empresária Cristiana Arcangeli, men-tora e ex-dona da Phytoervas.

Diretor de negócios e operações da Éh, Rodrigo Gomes situa que os visuais cha-mativos das embalagens, elaborados pela consultoria Interbrand, se aliam ao soft touch para criar uma apresentação de pompa da grife. Segundo Gomes, ao topar com as embalagens da marca, muitos consumido-res as apanham, curiosos, para esmiuçá-las – cena que ele diz flagrar com freqüência em supermercados e farmácias. “Ocorre, aí, um reforço do encantamento da marca, iniciado com a visão do produto”, sustenta o execu-tivo. “A maciez das embalagens desperta no público a sensação de que o conteúdo dará uma sedosidade parecida aos seus cabelos”, argumenta.

Os produtos da Éh preconizam uma dita “tecnologia verde” – óleos de babaçu, coco e milho, por exemplo, substituem os sulfatos sintéticos convencionalmente utilizados em xampus – e daí também a importância do planejamento atilado dos frascos. “A grife é inovadora, mas também nova, sem história”, registra Gomes. “Assim, as embalagens têm sido fundamentais para propagar nosso perfil e nos apresentar às pessoas”. O diretor da Éh não sabe precisar, mas dá à originalidade dos frascos, soft touch aí incluído, “tremendo mérito” no desempenho da marca. A estima-tiva de faturamento para este ano, decorridos dezoito meses desde a estréia no mercado, é de 40 milhões de reais.

Com silhuetas que aludem a garrafas de vidro, os frascos dos produtos para cabelo da Éh são produzidos por coex-sopro pela AB Plast, empresa egressa da divisão de emba-lagens do Laboratório Catarinense e que adquiriu o cabeçote de coextrusão instada por esse projeto. “Somando-se os formatos inusitados dos frascos, alguns com gargalos complexos, ao soft touch, o desafio foi gran-de”, conta André Bornschein Silva, diretor-executivo da transformadora.

Fôlego e fomeDo primeiro pleito do cliente até a conclusão do projeto, entre confecção de moldes, testes estruturais e tryouts da decoração (serigrafia em duas cores na frente mais duas cores no verso dos frascos), o desenvolvimento das embalagens da Éh levou cerca de seis meses.

“Já existem, em andamento, desenvolvimen-tos de mais frascos de toque suave, e temos capacidade e intenção de ampliar o forneci-mento desse produto”, anuncia o profissional da AB Plast.

Embora inegavelmente seja uma emba-lagem de maior percepção de valor, e mais onerosa devido ao processo produtivo intrin-cado, os fabricantes apostam numa difusão progressiva e prolongada. “Quando decidi-mos investir no soft touch, após uma visita à edição de 2004 da feira K, na Alemanha, acreditávamos que só as gigantes do merca-do se interessariam pela tecnologia”, reme-mora Renato Szpigel, do Grupo Engra. “Mas estamos recebendo um volume incrível de consultas, de todo tipo de empresa, e muita coisa frutificará já nos próximos meses.”

A Sinimplast, informa Vanda Saraiva, acabou de realizar um investimento de 800 000 dólares em seu parque industrial, “o que nos dá capacidade em coextrusão para suportar elevações de demanda”. Globalpack e Igaratiba igualmente anunciam fôlego e fome para novos pedidos desse tipo de embalagem. Para a alegria de muitos gurus do packaging, que ungem como embalagem do futuro aquela que provê experiências sensoriais ao consumidor, o panorama é con-fortante. Um soft touch, em resumo.

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GARBOPara a Éh Cosméticos,

toque aveludado influencia a percepção de qualidade

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24 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

já tiveram seus sistemas aprovados em processos de avaliação de conformidade reconhecidos pelo Instituto. Ao todo, 137 modelos de embalagem, de cerca de trinta fabricantes, constam na lista de produtos certificados. Um deles foi recentemente lançado pela Unipac, gran-de indústria brasileira de transformação plástica. Trata-se das novas bombonas de PEAD coextrudadas com capacidade de 20 litros, que foram homologadas para transporte terrestre de produtos classificados no grupo de risco II e com densidade de até 1,3 g/cm³. (LH)

Aumentam exigências para embalagens de transporte de itens químicos

e na precária malha rodovi-ária nacional são comuns os flagrantes de transporte ina-dequado de produtos peri-

gosos, no plano da legislação o Brasil caminha na direção da segurança que caracteriza a atividade em nações mais desenvolvidas. Tal percepção ganhou força no início deste ano, quando come-çaram a valer as últimas alterações na Resolução 420 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sobre transporte de produtos perigosos. Ao alterar o Regulamento de Avaliação de Conformidade (RAC) para embalagens de produtos perigosos com capacida-de de até 400 quilos ou 450 litros, as mudanças podem aumentar os investi-mentos dos envasadores em acondicio-namentos adequados, abrindo oportuni-dades para a cadeia do packaging.

Resultado de uma portaria publicada pelo Inmetro em dezembro de 2006, a atual versão da Resolução 420 reforça a exigência de processos de avalia-ção da conformidade realizados por Organismos de Certificação de Produto (OCPs). A comercialização do estoque remanescente de embalagens não cre-denciadas só poderá ser feita até o dia 25 de julho próximo, informa Glória Benazzi, engenheira química e consulto-ra do Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos no Estado de São Paulo (Sincoquim). “Os produ-tos perigosos envasados até esse dia em embalagens não certificadas terão, como prazo máximo para transporte, a data de sua validade”, ela diz.

Por sinal, prazos de expiração, bem como data de fabricação, agora devem estar presentes em todas as embala-gens de transporte terrestre de produ-tos perigosos. “Nos modais marítimo e aéreo, ficará legitimado o período de vigência dos certificados emitidos

Empurrãozinho da lei

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ULG

AÇÃO

logística >>> produtos perigosos

Unipac(11) 4166.4272www.unipac.com.br

O que determina a nova Resolução 420 Todas as embalagens usadas em transporte terrestre de produtos perigosos devem ser aprovadas por Organismos de Certificação de Produto (OCPs) reconhecidos pelo Inmetro

O estoque remanescente de embalagens não certificadas só poderá ser comercializado até 25 de julho próximo

Datas de fabricação e validade agora devem estar presentes em todas as embalagens de transporte terrestre de produ-tos perigosos

por autoridades competentes, ou a data limite de 29 de fevereiro de 2008, o que ocorrer primeiro”, acrescenta a consultora do Sincoquim.

No lado dos fabricantes de pro-dutos perigosos as novas exigências ainda causam receio de multas, apre-ensões e outras penalidades. Pensando nisso, o Departamento de Segurança e Meio Ambiente do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) pro-moveu recentemente uma palestra em São Paulo sobre homologação de embalagens de produtos perigosos. “Há uma clara preocupação da ANTT no sentido de limitar a quantidade de produtos transportados por veículo e por embalagem”, resume a engenharia química Glória Benazzi, que se apresentou no evento.

Por si só, essa tendência confirma a idéia de que o transporte de produtos peri-gosos constitui um campo promissor para a cadeia de embalagens no Brasil. Tal percepção também pode ser comprovada no site do Inmetro, onde é possível con-sultar a lista de fabricantes de embalagens de produtos perigosos que

Inmetrowww.inmetro.gov.br

ESTRÉIA – Bombonas da Unipac foram recentemente homologadas pelo Inmetro

FONTE: SINDICATO DO COMÉRCIO ATACADISTA DE PRODUTOS QUÍMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO (SINCOQUIM)

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25 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

Pertinência de projetos de design é o mote de nova empresa de pesquisas

ompletando 25 anos, uma das mais badaladas consultorias em identidade de marca e desenho de embalagens do país, a Seragini

Farné, passa a atender por Seragini, Farné e Guardado, com a adição do sobrenome de Sérgio Guardado aos dos outros sócios-dire-tores da empresa, Lincoln Seragini e Alfredo Farné. O jubileu de prata traz uma outra novi-dade. Ativo há cinco anos, o departamento de pesquisa de design da agência se emancipou, sendo guindado ao posto de operação indepen-dente. Batizado como Sutil Design Research, o negócio tem por vocação o estudo da preg-nância do design, a partir de investigações da interação do público com produtos e projetos dessa atividade – entre eles, embalagens. “O objetivo é examinar a experiência do design, isto é, o conjunto de emoções, reações, signi-ficados e sentimentos despertados por ele nas pessoas”, explica Guardado.

O nome do empreendimento não remete a sensibilidade e perspicácia à toa. “Em franco desenvolvimento em todo o mundo, a pesqui-sa de design tem por característica ser aberta a experimentações e renegar procedimentos definitivos, fechados”, comenta Guardado.

Tudo ao gosto do consumidor?

C

design >>> estratégia

“Até porque o objeto de estudo é uma relação engenhosa e cheia de nuanças”. A Sutil valo-rizará “laboratórios”, combinando modelos da pesquisa convencional (focus groups, exames quantitativos, observações) com métodos ori-ginais e com o chamado “design thinking”, a metodologia de projeto do design.

Empregadas caso a caso, as técnicas lastre-arão três serviços básicos: exploração, na qual a utilização de etnografia, semiótica e outras ferramentas buscam identificar oportunidades de design a partir do modo como as pessoas convivem com produtos e a eles atribuem significados; inspiração, ou análises de como a experiência do design pode contribuir para a criação de produtos inovadores; e avalia-ção, consistindo em diagnósticos de impacto do design e em apreciações de protótipos, de modo a verificar se eles se adaptam às deman-das e expectativas do público-alvo do produto.

Como o packaging é um dos carros-chefes da Seragini, Farné e Guardado, a Sutil natu-ralmente estará preparada para realizar testes de design de embalagens. “Mas o princípio da empresa é o do estudo meticuloso”, ressalta Guardado. “Não realizaremos simples concur-sos de beleza.” (GK)

CASO A CASO – Segundo Guardado, pesquisas de design por padrão não

devem ter padrão

Sutil Design Research(11) 2101-4300www.seraginifarne.com

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28 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

Uma babel...Moda, geografia, pedagogia, desenho industrial. Campos díspares de atua-ção, mas na mira da Hershey. Através da consultoria NineSigma (www.nine-sigma.com), a produtora americana de doces está recrutando diferentes talen-tos para compor um Conselho Global de Tendências em Embalagem.

...com função estratégicaSegundo a Hershey, o grupo ideal seria formado por até oito pessoas, entre eles especialistas em embalagens, que se reuniriam em conclaves duas vezes ao ano para discutir “oportunidades estratégicas para serem traduzidas em embalagens”.

RepasseO grupo francês Saint-Gobain vendeu a maioria das ações de sua divisão de embalagens especiais de vidro para cosméticos e medicamentos, a Saint-Gobain Desjonquères (SGD), para os fundos de capital privado Cognetas e Sagard, ambos franceses. A transação chegou a 670 milhões de euros.

Antecipação rende economiaQuem estiver planejando uma visita à feira de embalagens Pack Expo Las Vegas 2007, a ocorrer de 15 a 17 de ou-tubro, já pode se pré-credenciar no site www.packexpo.com. Os registros on-li-ne feitos até 24 de setembro garantem desconto de 50% no ingresso do even-to (preço regular de 50 dólares).

Tetra Pak mudaHeloisa Rios é a nova diretora de mar-keting da Tetra Pak. Ela assume no lugar de Guilherme Franklin, guindado à diretoria da categoria de Bebidas e Culinários da fornecedora de embala-gens. Por sua vez, Jaques Horn assume a diretoria jurídica responsável pelas Américas Central e do Sul.

Câmbio na AmcorA Amcor PET Packaging do Brasil tam-bém anuncia mudanças. Paulo Rochet (ex-Metalic, ex-Tetra Pak) assume a gerência geral, no lugar de Mário Kexel, promovido a vice-presidente industrial da empresa para a América Latina.

Em continuidade às suas ações de marketing centradas na criação de vínculos emocionais com o público, o McDonald’s apresentou no dia 15 de março, em Chicago, novos copos e saquinhos de papel ilustrados com rostos de consumidores de diversos países. As embalagens resultam do Global Casting Call, programa que, dentro do espírito da campanha mun-dial “I’m lovin’ it” (“Amo muito tudo isso”, no Brasil), convidou consumi-dores a submeter, pela internet, uma foto e um texto com até 100 palavras

definindo o que mais amam na vida e como vivem esse amor. Dentre os 24 selecionados figuram duas brasi-leiras, Mary Anne Sebold Barbosa e Roseli Gonçalves do Espírito Santo. Mary Anne relatou seu sonho de ser bailarina, enquanto Roseli descreveu a afeição ao seu trabalho como pro-fessora de Libras, a língua brasileira de sinais para deficientes auditivos. Ilustrando copos e sacos de papel do McDonald’s, seus rostos serão vistos diariamente por 52 milhões de pesso-as no mundo inteiro.

Lanche empáticoEmbalagens do McDonald’s têm imagens de consumidores. Duas brasileiras estão nelas

Melhorar a qualidade das sacolas do tipo camiseta, através do estímulo à conquista da certificação ABNT NBR 14937:2005 pelos fabricantes. É essa a intenção do Programa da Qualida-de de Sacolas Plásticas, lançado em fevereiro pela Associa-ção Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) em parceria com o Instituto Nacional do Plástico (INP). Publicada em setembro de 2005, a norma estabelece desde padrões de qualidade da matéria-prima, passando pela obri-gatoriedade da impressão de alertas para o risco de sufo-camento de crianças até ensaios capazes de assegurar a resistência comunicada pelas sacolas. A Associação Brasilei-ra dos Supermercados (Abras) e a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) apóiam o projeto. “Uma sacola em conformidade com a norma técnica pode ser um diferencial competitivo para as grandes redes”, entende Rogério Mani, presidente da Abief. Um primeiro grupo de fabricantes de sacolas deverá obter a certificação até maio.

Melhores camisetasPrograma quer aprimorar sacolas de boca-de-caixa

Embalagens do McDonald’s:consumidores como protagonistas

Sacola: certificação atestará qualidade

Edição: Guilherme Kamio

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om a crescente segmentação do mercado e com o consumidor cada vez mais exigente, as indústrias de bens de consumo se vêem obriga-

das a diversificar suas linhas. O maior nú-mero de produtos implica, naturalmente, em mais itens de embalagens.

Essa maior fragmentação do mercado, tendência não só irreversível, mas que ten-

de a se acentuar, muitas vezes encon-tra resistência nos chamados

“lotes mínimos”, isto é, a quantida-de a partir da qual

Pequenas quantidades, alta qualidadeTecnologia de impressão digital permite à Mack Color oferecer rótulos e etiquetas com tiragens reduzidas

INFORME PUBLICITÁRIO

C

Acabamento Digital em BobinasO acabamento de rótulos auto-adesivos, etique-tas e adesivos promocionais, em bobinas ou em folhas planas, para trabalhos impressos nos sis-temas rotativo digital e flexográfico, é feito em equipamento exclusivo para esse fim. Os recur-sos disponíveis incluem aplicação de Hot-Stam-pinmg, Verniz UV e Primer (para maior fixação das tintas). Para um menor custo operacional, esse equipamento permite o uso de facas pla-nas no corte e clichês de zinco para aplicação de Hot-Stamping.

Mercado se fragmenta cada vez mais com a segmentação, o que abre espaço para a impressão digital de rótulos auto-adesivos

um determinado pedido de embalagens passa a ser economicamente viável, por causa dos custosos acertos de máquinas.

Para resolver esse impasse, a indús-tria de embalagens tem investido pesa-damente em tecnologia, com o objetivo de se manter competitiva e atender seus clientes. Na área de impressão, a Mack Color, gráfica tradicional no forneci-mento de etiquetas e rótulos auto-ade-sivos, deu mais um importante passo nessa direção. A empresa acaba de ins-talar sua segunda HP Indigo, impres-sora digital capaz de rodar pequenas e médias tiragens com altíssima quali-dade e custos extremamente competi-

tivos. A impressora digital tem qualidade off-set e capacidade de impressão de até

sete cores, com aplicação de verniz UV e hot stamping, e dispensa o uso de clichês e fotolitos. O novo equipamento vem se juntar ao extenso parque gráfico da Mack Color, um dos mais produtivos e mais versáteis do país.

Com isso, segmentos como os de cos-méticos, de alimentos, de produtos quími-cos, farmacêuticos, de higiene e limpeza e veterinários passam a ter à disposição um fornecedor capaz de atendê-los em qual-quer tipo de pedido, dos maiores aos de menor tiragem – é possível, por exemplo, solicitar um único rótulo para mock-up.

Por isso, na hora de procurar um for-necedor de etiquetas e rótulos auto-adesi-vos, em qualquer quantidade, ligue para a Mack Color.

Novo equipamento digital da Mack Color permite que sejam impressos diferentes modelos de rótulos ao mesmo tempo, sem custos adicionais, ou bai-xíssimas tiragens de um único modelo com custos acessíveis. Com essa tecnologia, torna-se possível, inclusive, fazer rótulos personalizados, com altíssima qualidade de impressão.

w w w . m a c k c o l o r . c o m . b r • ( 1 1 ) 6 1 9 5 - 4 4 9 9

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30 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

Na disputa por nacos do mercado pascal, marcas de chocolate flertam cada vez mais com embalagens sem o popular – e restritivo – formato de ovo

ágica, a ponto até de duplicar o preço do grama de certos chocolates na transmutação de tablete ou bombom para o ovo, a Páscoa gerará, este ano, 685 milhões de reais em

vendas de guloseimas – valor 11% maior que o de 2006, numa projeção da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Esse mercado sazonal vem crescendo a taxas animadoras nos últimos anos. Resultado: aumento da concorrência. A proliferação de produtos pascais, no

Fora do circuito oval

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AÇÃO

marketing >>> produtos sazonais

ritmo da procriação dos coelhos, vai saturando o varejo com os tradicionais embrulhos ovais com filme plástico.

Nesse cenário, não surpreende que, dos cerca de 100 milhões de ovos de chocolate desovados para a Páscoa deste ano, um número jamais visto fuja da apresentação clássica para ganhar visibilidade. EMBALAGEMMARCA des-taca alguns exemplos dessa tendência. Aos “chocolateiros” que costumam planejar seus lançamentos pascais com generosa antecedência, os casos a seguir configuram uma boa fonte de idéias. (MF)

Cingindo a liderança em vendas de ovos de Páscoa, com ale-

gados 35% de participa-ção nesse mercado, a

Lacta preparou para este ano um novo

molde para o ovo Diamante Negro. Em forma de dia-

mante, realçada pelo envoltório do produto

com a mesma silhueta, o ovo Diamante Negro é uma

grande aposta da empresa para se destacar no ponto-de-venda.

A embalagem e o molde do chocolate foram projetados pela Narita Design. O filme empregado, de polipropileno

biorientado (BOPP) laminado, é produzido pela Itap Bemis. A

cor preta do filme e o diaman-te em destaque, já tradicionais

dessa marca, foram mantidos. O aspecto luxuoso é conferido por um

filete dourado na borda do filme. Anteriormente a Lacta já tinha investido em formatos inovado-res. Em 2003 a empresa lançou o Trakiovo, ovo derivado da Trakinas em formato de biscoito. Dois anos atrás o Sonho de Valsa ganhou uma versão em formato de coração.

Uma jóia de chocolateCingindo a liderança em vendas

de ovos de Páscoa, com ale-gados 35% de participa-

ção nesse mercado, a Lacta preparou para

este ano um novo molde para o ovo

Em forma de dia-mante, realçada pelo

envoltório do produto com a mesma silhueta, o

ovo Diamante Negro é uma grande aposta da empresa para se destacar no ponto-de-venda.

A embalagem e o molde do chocolate foram projetados pela Narita Design. O filme empregado, de polipropileno

biorientado (BOPP) laminado, é produzido pela Itap Bemis. A

cor preta do filme e o diaman-te em destaque, já tradicionais

dessa marca, foram mantidos. O aspecto luxuoso é conferido por um

filete dourado na borda do filme. Anteriormente

Uma jóia de chocolateOs consumidores que costumam presentear ami-gos e parentes na Páscoa têm opções interessan-tes em embalagens de papel cartão. A Jofer, por exemplo, produziu caixas especiais para o Mundy Premium e para os ovinhos Serenata de Amor, ambos da Garoto, com papéis cartão da Suzano e aplicações de vernizes brilhantes e foscos. Na caixa do Mundy Premium, uma janela permite a visualização do ovo, acondicionado em um blister de acetato. O fundo preto da caixa com grafismo do mapa-múndi e a inscrição “premium” em des-taque dão sofisticação ao produto. O recurso da janela foi também explorado no cartucho dos ovi-nhos Serenata de Amor. As embalagens dos dois produtos foram desenvolvidas pela agência Canal.

Caixas especiais

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32 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

A Nestlé também aposta na oferta de chocolates pascais em embala-gens semi-rígidas. A versão Tripla Camada do ovo Alpino vem acondi-cionada em uma caixa dourada de papel cartão, da Suzano, laminado com filme de poliéster (PET) meta-lizado. Uma janela transparente de polipropileno integra a embala-gem; o contraste entre as cores vermelha e dourada deixa a caixa com aspecto majestoso. De modo

a valorizar o apelo de Alpino como presente para a Páscoa, a multi-nacional suíça também lançou mão de sofisticadas caixas para os mini-ovos da marca. Com cartões da Klabin, as caixas produzidas pela Gráfica 43 contam com laminação com filme de BOPP na janela da embalagem. Novamente o verme-lho e o dourado estão presentes, ajudando a identificar a marca. O design é da Future Brand.

Estojo dourado para escalar vendas

Nem só de ovos de chocolate se alimenta o mercado da Páscoa. As colombas pascais ganham espaço cada vez maior na data, e têm configura-do um flanco para o trabalho com emba-lagens de aço. Líder do segmento de bolos pascais, a Bauducco se vale de latas da Tapon Corona para destacar suas colom-bas de formato oval, que tiveram boa aceitação na Páscoa anterior. A litografia de alta sofisticação realça imagens foto-gráficas das colombas, no layout criado pela 100% Design. As latas podem ser encontradas nas cores prata (Colomba Pascal Gotas de Chocolate) e dourada (Colomba Frutas). A impressão da frase “Feliz Páscoa” imitando um manuscrito, e a história da colomba, na base da lata, completam o projeto da embalagem.

Páscoa enlatadaAnte os gordos dividendos pascais, até a Coca-Cola decidiu investir em um ovo. Não num ovo de chocolate, mas de achocolatado pronto para beber. Numa edição limitada, para presen-tear crianças, seis unidades do Kapo Chocolate – nova bebida da compa-nhia, acondicionada em caixinhas Tetra Wedge de 200 mililitros, da Tetra Pak – são dispostas numa multipack de filme flexível cujo formato lembra o dos ovos de Páscoa. Trata-se de um stand-up pouch especial, fruto de uma parceria entre a Tradbor, formadora do envoltório, e a Itap Bemis, fornecedo-ra do filme (um laminado de poliéster

e polietileno). Duas bobinas de diferentes gramaturas foram utili-zadas na confecção da embalagem. Uma de gramatura maior, para a base, permite que a bolsa fique em pé nas gôndolas. A de grama-tura menor, aplicada no corpo da embala-gem, permite o fecha-mento da bolsa com uma fita. Desenhada pela Dia Comunicação e Marketing, a emba-lagem será comerciali-zada no Nordeste, em Minas e no Rio.

O “ovo líquido”

FOTO

S:

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ULG

AÇÃO

Page 33: Logistica materia revista_embalagem_marca_2

Outros ovos da Nestlé que deverão se destacar nos pontos-de-venda são o

Noblesse e o Gianduia. O Noblesse será comercializado envolvido

em um envoltório vermelho de BOPP metalizado com

acabamento em verniz fosco, produzido pela Converplast com filme

da Vitopel. Já o Gianduia

é apresentado acomodado numa

caixa, envolvido com um laço vermelho que

reforça o apelo de pre-sente. A aplicação de verniz calandra alto brilho diferencia o cartucho. A caixa é fabricada pela Gráfica 43 e foi desenhada pela

Future Brand.

Vermelho em alta

100% Design(11) 3032-5100www.100porcento.net

Canal(11) 4032-7015www.canalmkt.com.br

Converplast(11) 6462-1177www.converplast.com.br

Dia Comunicação e Marketing(21) 3235-8000www.diacm.com.br

Future Brand(11) 3821-1166www.futurebrand.com

Gráfica 43(47) 3221-1200www.43sagrafica.com.br

Grampel(11) 6404-2000www.grampel.com.br

Itap Bemis(11) 5515-1177www.dixietoga.com.br

Jofer(18) 3643-4000www.jofer.com.br

Narita Design(11) 3167-0911www.naritadesign.com.br

Nilpel(11) 2191-7700www.nilpel.com.br

Sart/Dreamaker(11) 3887-4133www.sart.com.br

Tapon Corona(11) 3835-8662www.tapon-corona.com.br

Tradbor Stand-Up Pouches(11) 3739-4909www.tradbor.com.br

Vitopel(11) 3089-5333www.vitopel.com

Outro importante nome do ramo de chocolates, a

Garoto, inova com o ovo Superbaton.

A embalagem consiste num tubo cartonado

multifoliado, com parte externa em

papel impresso em cinco cores e tampa viro-

lada (com bordas dobradas de modo a deixar invisível o miolo do recipiente), para remeter ao formato de batom do chocolate do qual deriva. Além do brinde que vem dentro do ovo, a pró-pria embalagem, fabricada pela Grampel, é promovida como prenda: pode ser aproveitada como porta-treco pelas crianças.

Para adultos e crianças

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34 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

“Produto e embalagem são parte da mesma história”

entrevista >>> Patrick Guedj

m dos mais respeitados diretores de criação no mundo dos perfumes, o francês Patrick Guedj, esteve em São Paulo no fim de março para o lançamento no Brasil do novo filme publicitário do perfume FlowerbyKenzo, o

carro-chefe da Kenzo Parfums. Guedj é o responsável pelas criações dos processos que envolvem desde a definição das fragrâncias e das embalagens primárias e secundárias dos produtos até a direção dos comerciais e a supervisão de toda a comunicação da marca. Tendo em seu currículo passagens pelas direções de criação de tradicionais perfu-marias como Lancôme e Armani, desenvolveu de ponta a ponta o conceito de um dos perfumes mais vendidos no mundo, o FlowerbyKenzo. Além de diretor de criação da supergrife francesa, Guedj é fotógrafo e escritor, com sete livros publicados.Em sua passagem por São Paulo, o profis-sional conversou com a reportagem de EMBALAGEMMARCA sobre seu trabalho. Reiterando uma premissa básica sempre repetida, mas nem sempre seguida por quem atua no ramo, para ele “os proces-sos de criação do produto e da embalagem devem ser integrados, como se fizessem parte de uma mesma história”. Dito por quem tem a autoridade de Guedj, deixa de ser uma obviedade.

Fale um pouco sobre o senhor e sua ativi-dade, a fim de podermos apresentá-lo aos brasileiros que ainda não o conhecem.Respondo pela supervisão de tudo o que é criação na Kenzo. Isso significa desde a fra-

grância, a embalagem, o frasco, até a comunicação, a publi-cidade, enfim tudo o que tenha a ver com a criação. Tudo é centralizado em mim, mas trabalho com uma equipe muito grande, que fica baseada em Paris. Eu supervisiono tudo.

Sua atividade envolve um tripé de conceitos: fragrâncias, embalagens e propaganda. Qual sua receita para utilizar de forma integrada e conver-gente esses três instrumentos de modo a transmitir a imagem de produtos de alto nível da marca Kenzo?Trabalho em conjunto com os criadores de perfumes, os nez (literalmente “narizes”), com os designers das embalagens e dos frascos. Existe uma harmonização de todo o processo de criação. Concebemos pri-meiro a história do perfume, que cabe em duas páginas, como uma sinopse, ou um conto, e a seguir vamos ter com os mági-cos, os alquimistas. O que é emocionante é conseguir comunicar as sensações que queremos provocar com o perfume, e que os nez sejam capazes de as transcrever. Aí então entra a criação das embalagens e depois vem a comunicação. É natu-ral que haja muita coerência entre todos esses aspectos da criação – embalagem, fragrâncias e publicidade – mas é próprio da marca Kenzo também colocar elemen-tos de contradição. E por isso, para dar um exemplo, o frasco de FlowerbyKenzo é muito limpo, transparente, e pode-se imaginar que a fragrância contida nele é

O francês Patrick Guedj, todo-poderoso diretor de

criação da Kenzo Parfums, fala da importância da

integração entre as fragrâncias, as embalagens e

a publicidade para a consagrada grife de perfumes

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CARRO-CHEFE“Êxito de FlowerbyKenzo também

se deve à embalagem clean”

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leve, ligeira. Mas nós fizemos o contrário: colocamos uma fragrância com personalidade, uma fragrância forte, em um frasco que na realidade é muito leve, é clean.

Qual a importância da embalagem para esse fim?A embalagem é o primeiro ponto de sucesso em um perfu-me. Ela é muito importante porque é a primeira coisa que o consumidor olha quando está no ponto-de-venda. É extre-mamente importante que tenha um impacto muito positivo. Isso para a primeira compra do produto. É verdade que o consumidor segue comprando só se a fragrância também for do agrado dele. Mas é verdade que a embalagem é o pri-meiro contato com a marca. É amor à primeira vista.

O senhor tem experiências em vários campos da arte – fotografia, cinema, televisão, design. Como se deu seu envolvimento com embalagens?Não sou propriamente um designer de embalagem. Não crio a embalagem ou o frasco. Crio o conceito, que depois é transmitido a designers que trabalham conosco. Eu dou o impulso, mas o ato de criação em si é feito por esses profissionais.

Notadamente, as embalagens dos perfumes da Kenzo são marca-das pela simplicidade e por tra-ços modernos. Essa é uma linha que deve ser seguida em todos os produtos da

marca ou cada caso tem sua história particular?Nós temos um conceito na Kenzo, que é o de usar o simples, com traços leves. O nosso carro-chefe, o FlowerbyKenzo, é um bom exemplo disso: a embalagem é um frasco de certa forma simples, um tubo de vidro levemente curvado, com o desenho de uma papoula. Não há uma regra a ser seguida, mas os conceitos são claros. Então, apesar de cada fragrân-cia ser única, cada embalagem ser única, todos mantêm a identidade da marca.

No Brasil, mesmo em produtos de alto valor agregado como perfumes, os designers esbarram na preocupação, na opinião deles acentuada demais, dos clientes com a questão dos custos. Naturalmente isso é importante, mas que outros fatores o senhor apontaria como decisivos na hora de deci-dir sobre uma embalagem para perfume?Nós não restringimos a criatividade do designer. O que nós fazemos é passar um briefing com o conceito do produto – que será utilizado também na criação da publicidade. O designer tem a liberda-

de para escolher formas e materiais. Tome como exemplo o frasco do per-fume Kenzoamour. É uma embala-gem muito simples: uma garrafa de vidro, mas com formas delicadas e o uso de cores fortes. Formou

um contraste com a fragrância, que é leve, floral e amadeirada. O designer

entrevista >>> Patrick Guedj

CARTUCHO COMO MÍDIA – Embalagens externas de perfumes da Kenzo destacam os frascos leves (à esquerda), datas comemorativas (centro) e edições especiais

IDÉIA SIMPLESAdaptação de uma garrafa

foi usada para o Kenzoamour

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38 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

não precisou se preocupar com restrições de custo. Mesmo porque, no caso de perfumes, o vidro é o material funda-mental. E o alto valor agregado do produto permite que os criadores sejam mais ousados. No caso das embalagens secundárias, aproveitamos um pouco o espaço para tentar passar o conceito do perfume, a sua história. Aí podemos abusar um pouco da criatividade. E também aproveitamos as embalagens secundárias para edições especiais, para chamar a atenção do nosso público.

O senhor teve oportunidade de conhecer e estudar as embalagens brasileiras nas linhas de produtos de sua especialidade? Como as definiria? Notou nelas algum traço que possa caracterizar alguma tendência, ou “escola”, a exemplo do que ocorre com jóias, onde se firmou uma “escola brasileira”?Conheço pouca coisa de embalagens brasilei-ras. A única marca de perfumes que conheço é a Natura, porque é comercializada na França. Estou realmente fascinado pelas embalagens da Natura. Os valores que se vê na criação e nas embalagens dessa marca são muito interessantes. Alguns são até muito próximos dos valores da Kenzo. As embalagens são realmente interessantes, com idéias diferentes e novos conceitos. Não sei se podemos falar sobre uma “escola brasileira”, assim como não definiria uma “escola francesa” ou de outra nacionalidade. Cada marca tem seus valores, e eles é que devem ser trabalhados, independen-te de quem esteja criando a embalagem.

É clara a má distribuição da renda no Brasil. Mesmo assim, as estatísticas mostram que cerca de 10% de sua população têm nível de renda que não difere daquele dos países mais desenvolvidos. Isso significa uma população próxima a 18 milhões de pessoas, que podem comprar – e compram – todo tipo de produto de alto valor agre-gado, incluindo moda, perfumes e cosméticos. Quanto a Kenzo exporta para o Brasil nesses itens, qual a meta que quer atingir e em quanto tempo?Evidentemente o Brasil é um mercado muito importante para a Kenzo. Nós não divulgamos os números, mas podemos falar em percentuais de crescimento. O ano

passado ficou bem abaixo das nossas expec-tativas. Era esperada uma alta nas vendas, mas devido aos problemas com a alfândega brasileira (a greve dos auditores da Receita Federal) os produtos não eram liberados nos portos e houve uma queda de cerca de 10% em relação ao ano anterior. Já para este ano a previsão é melhor. Acreditamos em um crescimento de no mínimo 30%.

O real mais forte tem ajudado as vendas no Brasil?Sem dúvida. Esse é um fator que nos ajuda bastante, já que negociamos em dólar, e os produtos importados ficaram mais baratos para vocês. Mas uma coisa que me impressiona no Brasil, que acaba atrapa-lhando as nossas vendas, é a quantidade de impostos. Nunca vi uma carga tributária como a deste país. (FP)

INTEGRAÇÃO – Frascos com traços modernos são complementados por cartuchos que, nas palavras de Guedj, “contam a história do produto”

entrevista >>> Patrick Guedj

TAMBÉM PARA HOMENSAparência leve

marca linha masculina

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Desde a sua fundação, em

1984, a Colacril se orgulha

de ter contribuído para a

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crescimento do mercado de

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Uso pioneiro de garrafa de vidro para energético tenta fazer o Burn crescer no mercado nacional

eforçando sua ampliação de foco para além dos refrigerantes, a Coca-Cola, que recentemente adquiriu as fabricantes de sucos

Del Valle e Sucos Mais e a produtora de chás Leão Junior, dona do Matte Leão, aumenta a aposta em seu energético Burn Energy Drink, dirigido ao público jovem. A empresa quer posicionar o produto como inovador na categoria, e esse esforço ganha destaque nas embalagens: Burn é o primeiro energé-tico comercializado em garrafas de vidro no Brasil. O objetivo da nova embalagem é “transmitir o status premium da bebida”, explica Andréa Mota, diretora de marke-ting de Novas Bebidas da Coca-Cola Brasil. “Trata-se de uma proposta diferenciada em uma categoria que, embora recente, já requer inovações.”

Como a Coca-Cola decidiu pela garrafa de vidro, a solução encontrada para manter a identidade visual do Burn foi um rótulo termoencolhível que cobrisse todo o corpo da embalagem (full-body shrink sleeve), ene-grecendo-o. A idéia foi preservar o design da latinha de alumínio de 250 mililitros do tipo bullet – mais alta e mais esguia do que as de refrigerante, utilizada pela maioria dos energéticos – na qual o Burn fora até agora comercializado com exclusividade.

Duplicação do shareA transposição do design da embalagem tra-dicional para a nova foi feita pela agên-cia carioca Ana Couto Branding&Design. O rótulo, produzido pela Sleever International, tem o desenho da chama característico da marca Burn. A garrafa, fornecida pela Owens-Illinois, também tem 250 mililitros e rece-be uma rolha metálica preta, fabricada pela Tapon Corona.

O investimento da empresa no produto deve-se à expectativa de crescimento do mer-cado de energéticos de cerca de 11% ao ano

Chama avivada

R

vidro >>> energéticos

até 2011, de acordo com pesquisas realizadas pela Coca-Cola. Nos últimos cinco anos, o avanço médio anual do consumo de energéti-cos tem sido de expressivos 25%.

No mercado desde 2002, Burn é a segunda marca de energéticos no Brasil, representando 16% do total das vendas da categoria. A líder absoluta é a austríaca Red Bull, com 55% das vendas, segundo o instituto ACNielsen. A Coca-Cola espera dobrar a fatia de Burn até 2010, apoiada na nova garrafa e em ações de marketing que incluem divulgação em casas noturnas e a criação de um novo website para o produto. (FP)

CASAMENTORótulo termoencolhível

foi a solução encontrada para deixar a garrafa de

vidro na cor desejada

PERMANÊNCIALata bullet, embalagem original, continua no

portfólio de Burn

Ana Couto Branding&Design (21) 3205-9970www.anacouto.com.br

Owens-Illinois(11) 6542-8000www.oidobrasil.com.br

Sleever International(11) 5641-3356www.sleever.com

Tapon Corona(11) 3835-8662www.tapon-corona.com.br

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Oferta de lotes reduzidos sem impressão, para decoração com rótulos,coloca stand-up pouches ao alcance de pequenas e médias empresas

champanhe é chacoalhado, sacudi-do, vascolejado, mas não estoura. A cena cai bem ao arranque do stand-up pouch no mercado nacional, de

tempos em tempos ventilado em vão. A bolsa plástica capaz de ficar em pé, graças à base san-fonada, sofre desabalada popularização mundo afora. Seu consumo, em volume, cresceu a taxas médias anuais entre 15% a 20% no último decê-nio na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. O Brasil passou longe dessa evolução em ritmo chinês. Mas nem tudo, registre-se, é modorra no compasso de espera pela explosão que ainda não veio. O stand-up pouch vem conseguindo, por exemplo, avançar em produtos de micro, pequenas e médias empresas nacionais, sobretu-do do ramo alimentício. Por trás do movimento está a oferta de pequenos lotes de embalagens pré-formadas e sem impressão.

Não é difícil entender por quê. Indústrias de pequeno ou médio porte têm dificuldade de acesso ao stand-up pouch, pois muitas vezes seus volumes de produção não se coadunam com as tiragens mínimas trabalhadas pelos fornecedores. Imprimir quantidades pequenas de invólucros é inviável. Ciente dessa situação, a Tradbor, especializada na fabricação de stand-up pouches, decidiu apostar na “venda picada” de bolsas lisas, sem decoração, para explorar o filão das produções apoucadas.

A fornecedora iniciou no fim da década de 90 as vendas de pouches lisos – transparentes ou metalizados – a partir de pedidos mínimos de 500 unidades, incentivando a decoração das bolsas com rótulos auto-adesivos. Deu tão certo que a operação, batizada de TradPouch, já constitui uma unidade de negócios inde-pendente, com gerência própria. “Essa divisão cresceu 30% no ano passado, e hoje possui uma carteira com mais de 300 clientes ati-vos”, diz Alan Baumgarten, diretor-executivo da Tradbor. Doze versões básicas de bolsas, para volumes variados, compõem o enxoval de ofertas da linha TradPouch.

Parcelas dão acesso

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plásticas >>> mercado

COLAGEMBolsas lisas, vendidas

a partir de 500 unidades, ganham

cara com a aplicação de auto-adesivos

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abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 43

Tradbor(11) 3739-4909www.tradbor.com.br

Fabricante de ingredientes para confeitaria instalada em São Bernardo do Campo (SP), a Mix Indústria de Produtos Alimentícios encon-trou nesse modelo de fornecimento uma solu-ção vantajosa para o acondicionamento de itens como misturas para bolos e preparados para cobertura e recheio, como marshmallow e pasta americana. “Como a identificação de cada item se dá pela etiqueta auto-adesiva, pode-mos adquirir embalagens-padrão e dispensar as específicas para cada produto”, destaca José Augusto Azevedo, gerente comercial da Mix. “Ganhamos, assim, flexibilidade.”

Rótulo também é atraenteAfora os ganhos industriais, o modelo de vendas em pequenas quantidades aquinhoa as empresas com o apelo vendedor do stand-up pouch. “Trata-se de uma embalagem esteticamente imponente, que atrai o consumidor no ponto-de-venda”, salienta Marlene Proença da Silva, diretora da carioca Arma Zen. Produtora de alimentos naturais, a empresa utiliza o stand-up pouch rotulado em produtos como guaraná em pó e castanhas do Pará, vendidos em “entrepos-tos verdes” espalhados pelo território nacional.

O dirigente da Tradbor ressalta que, dadas as tecnologias hoje disponíveis para a conver-são de rótulos auto-adesivos, conjugações de stand-up pouches com etiquetas podem gerar embalagens atraentes, que em nada ou em muito pouco ficam a dever às tradicionais já impressas. “O cliente pode trabalhar com rótu-los de filme transparente ou de filme metalizado para, de acordo com a superfície da embalagem, explorar o chamado no-label look (aspecto de ausência de rótulo)”, diz Baumgarten.

Alguns clientes, contudo, ainda priorizam a economia na hora da decoração. Estampam os stand-up pouches, embalagens flexíveis de inegável classe superior, com rótulos simples de papel, impressos em uma ou duas cores. A Tradbor não opera no ramo de etiquetas, mas sabe que o uso de decorações convincentes pela clientela acaba jogando a favor de seu próprio negócio. “Por isso”, Baumgarten informa, “esta-mos dispostos a criar um serviço de consultoria de design, para ajudar os clientes na criação dos visuais de seus produtos .” (GK)

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equenas e médias empre-sas que gravam dados variáveis em embalagens plásticas flexíveis através

da clássica estampagem a quente e que já cogitaram adotar a emergente transferência térmica, porém alegam nunca terem encontrado equipamen-tos com preços convincentes, podem ter um bom motivo para revisar pla-nos. Em evento realizado em março, em sua sede paulistana, a Markem Brasil anunciou o lançamento no mercado nacional da Série 18, nova linha de codificadoras por termo-transferência alicerçada na qualidade a baixo custo.

De acordo com Paulo Afonso Ribeiro, gerente comercial da Markem, a novidade alia o perfil econômico a atrativos como “clareza na codifi-cação, precisão e confiabilidade”. A nova família de produtos requer baixa manutenção e pouca mudança de tipos, minimizando o tempo de para-da da máquina. “A Série 18 também possibilita máximo uso dos ribbons

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(as fitas que abastecem o processo de transferência térmica), reduzindo as perdas e aumentando a lucratividade da operação”, divulga Ribeiro. A área de impressão do equipamento é de 32 por 40 milímetros, e a velocidade varia de 100 a 225 milímetros por segundo, em modo intermitente, e de 80 a 450 milímetros por segundo em modo contínuo. A resolução é de 8 pontos por milímetro.

Na avant-premiére do equipa-mento a Markem anunciou que já vendeu três unidades para clientes locais. Uma para a Café Fino Grão, fabricante das marcas de café Fino Grão e Estrada Real, que a utilizará para marcar embalagens do tipo tra-vesseiro (pillow packs) numa linha de empacotamento da Fabrima. As duas restantes foram adquiridas pela metalúrgica Fermobil, para a marca-ção de flow packs que acondicionam dobradiças. (GK)

Tecnologia em contaNova codificadora para flexíveis promete qualidade aliada a baixo custo

PÉ DIREITOTrês unidades da recém-lançada Série 18 já foram vendidads pela Markem no Brasil

Importante fabricante de equipa-mentos para marcação e codi-ficação de embalagens, a Imaje está comemorando 25 anos de atividades. Fundada em 1982 na cidade de Bourg-lés-Valence, França, a empresa hoje integra o grupo americano Dover – que, a propósito, anunciou a aqui-sição de sua patrícia Markem no fim do ano passado. A Imaje tem um volume de negócios da ordem de 350 milhões de dóla-

res e empresa mais de 1 700 pessoas ao redor do mundo. Presente no Brasil desde 1991, com sede em Barueri (SP), a empresa oferece no mercado doméstico uma ampla gama de equipamentos. Um dos mais recentes negócios foi a venda de duas codificadoras Imaje 9040, a jato de tinta, para a Arcor. Elas já estão marcando embala-gens de balas, pirulitos e chicles na unidade de Recife da cliente.

Fabricante de codificadoras comemora jubileu de prata

25 velinhas para a Imaje

Markem(11) 5641.8949www.markem.ind.br

Imaje do Brasil(11) 3305-9455 www.imaje.com.br

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Nome respeitado na cadeia de suprimento do mercado de solu-ções industriais de impressão, a californiana Printronix anunciou uma expansão de seu portfólio de marcadoras e codificadoras com a introdução da SL4M, impres-sora desenvolvida para atender médias demandas de aplicações de sistemas de identificação por radiofreqüência (RFID) e ultra−high frequency (UHF). Podendo operar em conjunto com outros equipa-mentos de impressão e aplicação de circuitos de RFID, o modelo SL4M é voltado principalmente às redes de varejo e aos centros

Fator preço entra em campo no mercado de RFIDAmericana Printronix lança codificadora para radio-freqüência por 3 695 dólares

Mais um compacto com capacidade de imprimir rótulos é lançado

A americana Primera Technology anunciou o lançamento da impressora LX400, modelo inkjet compacto voltado ao mercado de rótulos sob demanda. Com resolução superior a 4800 dpi, o equipamento pode ser usado para impressão de fotos, textos, gráfi-cos e códigos de barra. Além de rótulos convencionais, um aces-sório opcional chamado de Media Cutter permite a impressão de ingressos, cupons de promoção, fotos para credenciais, entre outras aplicações especiais. A máquina trabalha com diferentes substra-tos, incluindo materiais de alto brilho, papéis e filmes de poliéster. Segundo o fabricante, a LX400 é fácil de instalar e pode ser operada por qualquer pessoa. Podendo ser

Modelo LX400, da americana Primera, sai por 1 495 dólares

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TAMANHO NÃO É DOCUMENTOEmbora compacto, modelo atende médias demandas

de distribuição. “Trata-se de uma solução compacta, que oferece ótimo custo-benefício para empre-sas usuárias de RFID”, sintetiza Robert Kleist, presidente e CEO da Printronix. Na configuração básica, o equipamento está sendo vendi-do por 3 695 dólares nos Estados Unidos. Printronix No Brasil (11) 3836-0464www.pritronix.com

conectada a desktops através de um cabo USB, a novidade é acom-panhada de um software para criação de projetos gráficos de rótulos. Nos Estados Unidos, está sendo vendida por 1 495 dólares. Primera Technology+01 (763) 475-6676www.primeralabel.com

HOME LABELDe fácil operação, LX400 pode serligada a desktopsvia USB

No ano passado o negócio de impressão digital da HP bateu sucessivos recordes, impulsiona-do pelas vendas da linha Indigo, que é comercializada no Brasil pela Comprint. Mundialmente, o número de impressões anuais realizadas com equipamentos HP Indigo ultrapassou a marca de 10 bilhões. Somente em novembro, mais de 1 bilhão de impressões foram realizadas com a tecnologia digital da HP. Segundo a empre-sa, o volume de impressões com equipamentos HP Indigo cresceu mais de 40% na comparação com 2005. Dos 3,5 bilhões de dóla-res movimentados nos Estados Unidos em 2006, o setor deve pular para 13,5 bilhões de dóla-res em 2010, de acordo com a empresa de pesquisas de merca-do InfoTrends.“A marca de 10 bilhões de impres-sões demonstra as vantagens da tecnologia de impressão digital HP Indigo”, ressalta Alon Bar-Shany, vice-presidente e gerente-geral da divisão Indigo na HP.A possibilidade de personalizar a apresentação de produtos de con-sumo, viabilizando ações segmen-tadas de marketing e de varejo, e a flexibilidade de produção em pequenas tiragens, com a dimi-nuição ou mesmo eliminação de estoques de insumos e matérias-primas, surgem como principais vantagens da tecnologia digital no mercado de conversão de rótulos e embalagens.Comprint(11) 3371-3371www.comprint.com.br

Tecnologia digital quebra recordes no mercado de rótulos e embalagens

HP celebra crescimento da linha Indigo

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abril 2007 <<< EmbalagemMarca <<< 47

Novo modelo da geração H estreou em Goiânia

Os avanços da Mark Andy MA2200

A Centauro Formulários, de Goiânia, foi a primeira empresa do mercado brasileiro a instalar a nova geração H da famosa impressora Mark Andy MA2200. A cada 3 ou 4 anos, o modelo é inteiramente revisado e atualizado. No Brasil, a família MA2200 com novo design e aperfeiçoamentos da geração H foi disponibilizada em setembro de 2006, quando a Mark Andy ampliou e lançou três diferentes versões: MA2200L , MA2200XL e MA2200XLS. Todas são equipadas com a nova plata-forma de web guide (centralizador de fita juntamente com a mesa de empalme, encurtando o compri-mento da máquina como um todo). A nova geração também é dotada do sistema bailarino horizontal, que substituiu o anterior, do tipo vertical. A troca facilitou os ajustes mais finos, possibilitando traba-lhos com maiores velocidades em materiais mais sensíveis a tensão. Outro destaque são os novos tinteiros tipo cassete com base plana, além dos aprimorados con-juntos doctor blades, agora mais fáceis de manusear e com ajustes mais finos. A partir da versão bási-ca é possível integrar acessórios à parte, chegando às versões mais sofisticadas (XL e XLS) sem modi-ficações estruturais no equipamen-to, que é comercializado no Brasil pela PTC Graphic Systems.PTC Graphic Systems(11) [email protected]

Atuando no mercado de marcação e codificação de embalagens, a Sunnyvale iniciou parceria com a japonesa Anritsu Industrial

Solutions, fabricante de sistemas de inspeção por Raio-X e classi-ficadores de peso. O

acordo engloba o uso da nova série KD7400, que permite inspeções simul-tâneas de de alta precisão devido à existência de mais de vinte algoritmos

no software operacional. Com isso, obtém-se alto nível de detecção de contaminantes como metais, arames, vidros, pedras, ossos, plásticos e bor-rachas. A precisão se estende à verifi-cação do peso do produto, do formato e da falta de itens acondicionados na embalagem. A operação é facilitada por ícones gráficos do painel “touch screen” de quinze polegadas. Os equi-pamentos são construídos em aço ino-xidável e atendem à norma HACCP.Sunnyvale(11) 3048-0147www.sunnyvale.com.br

Sunnyvale faz parceria com a Anritsu Industrial Solutions

Controle de qualidade ampliado

A Henkel está passando por refor-mulações internas. A unidade Adesivo de Consumo será integrada à divisão Henkel Technologies, res-ponsável pelo mercado industrial. A união formará a nova unidade de Tecnologias em Adesivos, que tota-lizou vendas de 5.5 bilhões de euros em 2006. “O fundamento estratégico por trás da união destes dois negó-

cios deriva das vantagens de uma abordagem de mercado unificada”, explica Ulrich Lehner, presidente da Henkel KGaA. “Esperamos que a mudança possibilite melhor aprovei-tamento das competências centrais de ambas as áreas e uma aceleração de nosso crescimento”, completou.Henkel(11) 3205-8955 • www.henkel.com.br

Divisão de adesivo de consumo e de tecnologia formarão um único núcleo

Henkel integra unidades

A Technopack, empresa do Sul do Brasil que fornece rótulos heat transfer, anunciou investimentos superiores a 10 milhões de reais em 2007 para aumento de capacidade e ampliação do escopo de produtos fabricados. Além dos rótulos com a tecnologia heat transfer, baseada em cilindros de transferência que produzem calor e pressão, a empresa vem oferecendo rótulos auto-ade-sivos produzidos em equipamento

flexográfico modular de dez esta-ções, com alternativa de hot e cold stamping, além do chamado sistema delam/relam (delaminação/relamina-ção), que permite impressão na frente e no verso do auto-adesivo. Segundo a empresa, parte do capital foi finan-ciada pelo BNDES, e 40% dos recur-sos investidos são próprios.Technopack(51) 3470-6889www.technopack.com.br

Empresa quer investir 10 milhões de reais na tecnologia

Technopack aumenta capacidade em rótulos auto-adesivos

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Edição: Leandro Haberli

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48 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

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Rogério Baldauf, diretor comercial da Krones do Brasil

É LIDA PORQUE É BOA. É BOA PORQUE É LIDA.

www.embalagemmarca.com.br • (11) 5181-6533(11) 4075-9500www.krones.com

Rogério Baldauf, diretor comercial da Krones do Brasil

Nós, da Krones do Brasil, consideramos a revista Embalagem-Marca uma publicação de alta qualidade editorial e gráfi ca, re-ferência no segmento. É uma revista que destaca um conteúdo aprofundado, atual, apurado com responsabilidade e de interes-se dos leitores. Valorizamos também o ótimo relacionamento que sempre tivemos com toda a equipe da revista EmbalagemMar-ca. A Krones, uma empresa reconhecida mundialmente pela alta tecnologia de suas soluções nas áreas de envase e embalagem, considera importante ter seu nome associado a uma publicação com liberdade editorial e grande credibilidade no mercado.

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Almanaque

50 >>> EmbalagemMarca >>> abril 2007

Boa idéia parafestejar feitopalmeirense

Simplesmente um luxoSinônimo de cristaleria de altíssimo luxo, a Baccarat foi fundada pelo bispo Louis de Montmorency-Laval em 1764, numa vila homônima no Leste francês, com a anuência do então rei Luís XV. Seus lustres, castiçais, vasilhas, jóias e outros objetos, lapidados com esmero, logo ganharam ávidos consumidores entre os nobres e os mais abonados, o que contribuiu para criar a fama da marca. Em 1907 a cristaleria iniciou a produção em larga escala de embala-gens para perfumaria, começando com 4 000 unidades diárias. Frasco de cristal Baccarat, dali em diante, passou a funcionar como aval de fragrância para poucos – recurso que Coty, Patou, Eli-zabeth Arden, Guerlain (na foto), Dior, Versace, Chanel e Lancôme, entre outros perfumistas, já exploraram.

Com o recente reconhecimento da Fifa ao fato de o Palmeiras ter sido o primeiro campeão mundial interclubes de futebol, em 1951, ao vencer a Copa Rio, de novo vem à tona a discussão sobre a origem da marca de cachaça 51. O nome brotou do entusiasmo dos Irmãos Piccolo, fabricantes de pinga em minúscula destilaria de Pirassu-nunga, no interior de São Paulo. Palmei-renses roxos, batizaram a bebida, então comercializada em garrafas de cerveja de 600 mililitros, como Palmeiras 51, uma “caninha super especial”. A idéia era homenagear a conquista alviverde que redimiu em parte o peso da derrota do Brasil na Copa de 1950 para o Uruguai. Para não haver dúvidas, a primeira letra da marca era um “P” inconfundível, como o do dis-tintivo do time paulista.Adquirida uma década depois pela Indústria Muller de Bebidas, com a marca transformada em Piras-sununga 51 e depois em Cachaça 51, já sem referência a “caninha” e com o slogan “Uma boa idéia”, a marca é hoje um verdadeiro cam-peão mundial: o ranking de 2006 da revista inglesa Drinks International a coloca como terceira bebida desti-lada mais consumida no planeta.

E assim nasceu o Band-AidQuando se casou, em 1917, o jovem Earle Dickson, comprador de algodão da Johnson & Johnson em Nova Jersey, voltava do trabalho e encontrava sua esposa, Josephine, com cortes e queimaduras nas mãos, decorrentes de sua inexperi-ência na cozinha. Como cabia a ele fazer os curativos, certa vez resol-veu deixar alguns prontos, para a mulher usar quando precisasse. Todas as manhãs ele preparava bandagens, colocando almofadas de gaze e algodão sobre fitas ade-sivas. Em 1920, Dickson comentou

sobre a invenção com um colega de trabalho, que levou a idéia aos irmãos Johnson, donos da empre-sa. Em 1921 a J&J produziu nos Estados Unidos o primeiro curativo industrializado com o nome Band-Aid, utilizando o mesmo princípio dos rótulos auto-adesivos. Earle Dickson foi promovido e mais tarde se tornou vice-presidente da Johnson & Johnson, até aposentar-se, em 1957. No Brasil, o produto começou a ser vendido em 1947, com o nome de Pronticura e a chancela Band-Aid.

Embalagens norte-americanas do início do século XX e anúncio da década de 1950 divulgado em revistas brasileiras

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