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Lucca Oliva

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Em 1912, a inauguração de um caminho aéreo no Rio de Janeiro incluía no mapa turístico do Brasil empreendimento que se tornaria mundialmente famoso BONDINHO DO PÃO DE AÇÚCAR. Hoje, a visão dos bondinhos, no seu constante vaivém, está incorporada à paisagem carioca.

Construído, operado e mantido pela Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, o complexo turístico Pão de Açúcar foi criado para o divertimento de milhares de pessoas num local privilegiado pela beleza panorâmica.

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Marca registrada da cidade do Rio de Janeiro, o morro do Pão de Açúcar é uma montanha despida de vegetação em sua quase totalidade. É um bloco único de uma rocha proveniente do granito, que sofreu alteração por pressão e temperatura e possui idade superior a 600 milhões de anos.

O Pão de Açúcar é circundado por uma vegetação característica do clima tropical, especificamente um resquício de Mata Atlântica com espécies nativas que em outros pontos da vegetação litorânea brasileira já foram extintas.

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Como todo monumento antigo, o Pão de Açúcar também tem suas histórias lendárias.Uma figura com 200 metros de extensão, que se pode observar na montanha do Pão de Açúcar , é a silhueta de um ancião chamado Guardião da Pedra.Segundo uma versão lendária, esta figura seria São Pedro abraçando a pedra do Pão de Açúcar, que representaria a Igreja. Acima de sua cabeça pode-se observar um solidéu – barrete privativo dos bispos – e Pedro foi considerado o bispo dos bispos. A imagem também ostenta uma longa veste talar usada habitualmente pelos sacerdotes hierárquicos e São Pedro foi o primeiro chefe da Igreja de Cristo.Às 11 horas podemos avistar uma sombra na cavidade da pedra, com cerca de 120 m de altura, formando a silhueta de um pássaro pernalta, chamado Íbis do Pão de Açúcar. Na mitologia egípcia há uma imagem da humanidade como um gigante deitado tendo aos pés, acorrentada, a Íbis, o pássaro sagrado do Egito.Como o relevo carioca visto do oceano apresenta a silhueta montanhosa de um gigante deitado – onde o queixo é a Pedra da Gávea, o tronco é o Maciço da Tijuca e o pé é o Pão de Açúcar – nasceu a versão de que

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O Pão de Açúcar, por sua forma de ogiva, pela localização privilegiada, pela presença na história da cidade, pelo original acesso ao seu cume, é um marco natural, histórico e turístico da cidade do Rio de Janeiro.Marco natural, porque o pico do Pão de Açúcar está na entrada da Baía de Guanabara, sendo referência visual para os navegadores que, do mar ou do ar, o procuram por estar localizado na periferia da cidade.Marco histórico, porque aos seus pés, Estácio de Sá, em 1º de março de 1565, fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Estácio de Sá chegou ao Rio de Janeiro em 28 de fevereiro de 1565 e no dia 1º de março lançou osfundamentos da cidade, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar, por ser local de mais fácil defesa. O local permitia, não só a observação de qualquer movimento de entrada e saída de embarcações da baía, como facultava a visão interna de todos os possíveis invasores.Marco turístico, porque a inauguração do teleférico do Pão de Açúcar em 1912 projetou o nome do Brasil no exterior. O teleférico do Pão de Açúcar foi o primeiro instalado no Brasil e o terceiro no mundo, alavancando o desenvolvimento do turismo nacional. Não é à toa que é chamado de a Jóia Turística da Cidade Maravilhosa.

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Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar. A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.O penedo teve ao correr do tempo, cronologicamente, os seguintes nomes:“Pau-nh-açuquã” da língua Tupi, dado pelos Tamoios, os primitivos habitantes da Baía de Guanabara, significando “morro alto, isolado e pontudo”; “Pot de beurre” dado pelos franceses invasores da primeira leva; “Pão de Sucar” dado pelos primeiros colonizadores portugueses; “Pot de Sucre” dado pelos franceses invasores da segunda leva. Ortograficamente, segundo a anterior ortografia da Língua Portuguesa, “Pão de Assucar”, era com ss.

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•As atuais linhas foram dotadas de dispositivo de segurança modernos, com sensores em diversos pontos da instalação. Diariamente pela manhã, antes de receber os primeiros passageiros, os bondinhos saem numa viagem de vistoria para testar se tudo está em ordem.O percurso é todo programado e controlado por equipamento eletrônico, que faz a aceleração e desaceleração do Bondinho. Dois painéis indicam a localização exata dos bondinhos em caso de baixa visibilidade e revelam qualquer defeito que esteja ocorrendo.O dispositivo de controle eletrônico do sistema impede que o Bondinho dê partida se ocorrer qualquer alteração em um dos seus inúmeros itens de segurança, como por exemplo: fechamento da porta, tensão das baterias, alimentação elétrica, pressão do óleo dos freios, etc.O bondinho funciona com energia fornecida pela Light, mas há um gerador na estação motriz. Se, mesmo com todo esse esquema de segurança, ocorrer uma situação de emergência, a equipe de transporte está preparada para transportar os passageiros para as estações de forma segura e tranquila. O sistema segue as normas nacionais e internacionais e está dentro de rigorosos padrões mundiais de segurança. O transporte a cabo é considerado por dados estatísticos como o tipo de transporte mais seguro do mundo.

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•No Pão de Açúcar atualmente funcionam dois sistemas teleféricos independentes, classificados como de grande porte, com dois bondinhos em cada linha, circulando em vai-vém (jig-back). O novo sistema aumentou a capacidade de transporte do teleférico de 115 para 1.360 passageiros por hora.Os Bondinhos rolam ao longo de dois cabos-trilho de aço, fixos nas estações, com 50 mm de diâmetro cada, constituídos por 92 fios de aço enrolados e são tracionados por um cabo de tração de 24mm de diâmetro. O movimento é gerado na estação Motriz por um motor elétrico.O Bondinho pode transportar até 65 passageiros em cada viagem, que sai de 20 em 20 minutos, e é o único no mundo com as faces laterais totalmente transparentes devido ao acrílico e policarbonato utilizado, “plexi glass”, de tecnologia de aviação.A velocidade é regulável, chegando a 6 m/s no primeiro percurso – Praia Vermelha/Morro da Urca – e a 10 m/s no trajeto entre os altos do Morro da Urca e Pão de Açúcar, percorrendo-se cada estágio em apenas 3 minutos. Suas seis rodas laterais têm como função permitir uma entrada mais suave nas guias das estações.

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Augusto Ferreira Ramos, engenheiro brasileiro, nascido em 22 de agosto de 1860, participava como Coordenador Geral da Exposição Nacional de 1908, realizada na Praia Vermelha, em comemoração ao centenário da abertura dos portos brasileiros às nações amigas .

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Lucca Oliva 801Profª: Vania - Informática