zz

A matria exposta do livro-texto em que se fundamenta este caderno de exerccios procura ir alm

da existente em livros destinados ao ensino de iniciao Contabilidade. Apresenta uma metodolo-

gia moderna, testada em algumas escolas e com resultados considerados satisfatrios, por meio de

linguagem simples e acessvel ao iniciante em Contabilidade.

Desenvolvido com base em autores da moderna escola de Contabilidade, apresenta a mecnica de

escriturao dos lanamentos contbeis a partir de uma viso conjunta dos Relatrios Contbeis,

com especial nfase no Balano Final e na Demonstrao de Resultado do Exerccio. A matria

apresentada numa sequncia de explorao gradativa do assunto para despertar o interesse do estu-

dante na aprendizagem da disciplina. Procurou-se tambm dar um embasamento legal e tributrio,

possibilitando ao leitor situar-se na realidade em que a empresa atua.

APLICAO

Destinado ao ensino da disciplina CONTABILIDADE BSICA do curso de Formao Profissionali-

zante Bsica, e da disciplina CONTABILIDADE GERAL das habilitaes profissionalizantes. Reco-

mendado para disciplinas de iniciao Contabilidade.

CONTABILIDADEBSICA

JOS CARLOS MARION

7a Edio

CO

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CONTABILIDADE BSICAM

MANUAL DO MESTRE

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publicados pela Atlas

Anlise das demonstraes contbeis

Contabilidade bsica

Contabilidade da pecuria

Contabilidade empresarial

(texto e exerccios)

Contabilidade rural

Ensino da contabilidade (O)

Coautoria

Administrao de custos na agropecuria

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Contabilidade comercial

(texto e exerccios)

Contabilidade e controladoria em

agribusiness (coordenador)

Contabilidade geral para

concurso pblico

Contabilidade gerencial (exerccios)

Curso de contabilidade para

no contadores (texto e exerccios)

Dicionrio de termos de contabilidade

Introduo teoria da contabilidade

Manual de contabilidade para

no contadores (esgotado)

Metodologia de ensino na rea

de negcios

Monografia para os cursos

de administrao, contabilidade

e economia

Jos Carlos Marion mestre,

doutor e livre-docente em Conta-

bilidade pela FEA-USP. profes-

sor e pesquisador do Mestrado em

Contabilidade na PUC-SP e visiting

professor na Florida Christian Uni-

versity, Orlando, Florida, EUA.

www.EditoraAtlas.com.br

CADERNO DE EXERCCIOS

5787.indd 15787.indd 1 8/2/2010 08:03:218/2/2010 08:03:21

CONTABILIDADE BSICA

JOS CARLOS MARION

CONTABILIDADE BSICA

Manual do Professor

Atualizado de acordo com a Lei no 11.638/07 e a Lei no 11.941/09

Portal Atlas

Corresponde 7 edio do livro de exerccios

SO PAULO EDITORA ATLAS S.A. 2010

Jesus respondeu, e disse-lhe:Na verdade, na verdade lhe digo que aquele que no nascer de novo no pode ver o reino de Deus.

Joo 3:3

Sumrio

1 A ContAbilidAde, 6

A) QUESTES, 6 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 6 C) TESTES, 7 D) ASSOCIE OS NMEROS, 7 E) EXERCCIOS, 82 o PAtrimnio, 13

A) QUESTES, 13 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 13 C) TESTES, 14 D) ASSOCIE OS NMEROS, 14 E) EXERCCIOS, 15 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 183 demonStrAeS FinAnCeirAS, 20

A) QUESTES, 20 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 20 C) TESTES, 21 D) ASSOCIE OS NMEROS, 21 E) EXERCCIOS, 22 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 244 bAlAno PAtrimoniAl umA introduo, 26

A) QUESTES, 26 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 26 C) TESTES, 27 D) ASSOCIE OS NMEROS, 27 E) EXERCCIOS, 28 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 32

5 bAlAno PAtrimoniAl GruPo de ContAS, 34

A) QUESTES, 34 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 34 C) TESTES, 35 D) ASSOCIE OS NMEROS, 35 E) EXERCCIOS, 36 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 426 APurAo do reSultAdo e reGimeS de ContAbili-

dAde, 44

A) QUESTES, 44 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 44 C) TESTES, 45 D) ASSOCIE OS NMEROS, 46 E) EXERCCIOS, 46 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 497 demonStrAo do reSultAdo do exerCCio, 53

A) QUESTES, 53 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 53 C) TESTES, 54 D) ASSOCIE OS NMEROS, 55 E) EXERCCIOS, 55 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 598 demonStrAo doS FluxoS de CAixA e PlAno de

ContAS, 61

A) QUESTES, 61 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS (Plano

de Contas), 61

C) TESTES (Plano de Contas), 62 D) ASSOCIE OS NMEROS, 62 E) EXERCCIOS, 63 F) EXERCCIOS ADICIONAIS (DFC), 70

Sumrio 5

9 ContAbilidAde Por bAlAnoS SuCeSSivoS, 76

A) QUESTES, 76 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 76 C) TESTES, 77 D) ASSOCIE OS NMEROS, 77 E) EXERCCIOS, 78 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 8810 ContAbilizAo dAS ContAS de bAlAno dbi-

to e Crdito, 90

A) QUESTES, 90 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 90 C) TESTES, 91 D) ASSOCIE OS NMEROS, 91 E) EXERCCIOS, 92 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 9511 bAlAnCete de veriFiCAo e mtodo dAS PArti-

dAS dobrAdAS, 97

A) QUESTES, 97 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 97 C) TESTES, 98 D) ASSOCIE OS NMEROS, 98 E) EXERCCIOS, 99 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 10912 ContAbilizAo de ContAS de reSultAdo e APu-

rAo Contbil do luCro, 117

A) QUESTES, 117 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 117 C) TESTES, 118 D) ASSOCIE OS NMEROS, 119 E) EXERCCIOS, 119 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 140

13 livroS ContbeiS, 144

A) QUESTES, 144 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 144 C) TESTES, 145 D) ASSOCIE OS NMEROS, 145 E) EXERCCIOS, 146 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 16314 SiStemAS ContbeiS e diSPoSieS Sobre eSCri-

turAo merCAntil, 165

A) QUESTES, 165 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 165 C) TESTES, 166 D) ASSOCIE OS NMEROS, 167 E) EXERCCIOS, 16715 Ativo PermAnente e dePreCiAo, 169

A) QUESTES, 169 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 169 C) TESTES, 170 D) ASSOCIE OS NMEROS, 171 E) EXERCCIOS, 171 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 17716 o CiClo Contbil e o levAntAmento dAS de-

monStrAeS FinAnCeirAS, 179

A) QUESTES, 179 B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS, 179 C) TESTES, 180 D) ASSOCIE OS NMEROS, 181 E) EXERCCIOS, 181 F) EXERCCIOS ADICIONAIS, 199

1 A ContAbilidAde

A) QUESTES

1. Como voc conceitua a Contabilidade?

So os registros de toda movimentao possvel de avaliar em dinheiro que, por meio dos relat-rios contbeis, so analisados pelos usurios ser-vindo de instrumento para tomada de deciso.

2. O que Contabilidade Financeira?

a Contabilidade Geral obrigatria para todas as empresas. Em se tratando de ensino, a Con-tabilidade terica que suporta o desenvolvimen-to das contabilidades prticas especficas.

3. Cite trs usurios da Contabilidade:

a) gerentes, administradores, executivos

b) governo

c) bancos

4. Para quem mantida a Contabilidade?

a) para pessoa jurdica

b) para pessoa fsica

5. Qual a diferena entre contador e contabilista?

Contador: formado em faculdade (Bacharel em Cincias Contbeis).

Contabilista: abrange o contador e o tcnico em Contabilidade (formado em 2 grau).

6. O que auditoria?

a verificao, o exame dos procedimentos con-tbeis. Verifica-se se a Contabilidade est sendo feita adequadamente.

7. D a diferena entre Entidade Contbil e Continui-dade:

Entidade Contbil: o nome que se d a quem mantm a Contabilidade.

Continuidade: pressupe-se que a empresa seja algo em andamento, em funcionamento, que no se vai acabar amanh.

B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. A Contabilidade um poderoso instrumento para

auxiliar as pessoas, sobretudo os administradores,

a tomar decises.

2. Todas as movimentaes (operaes) medidas em

dinheiro so registradas pela contabilidade.

3. A Contabilidade Terica, estudada de modo geral

para todas as empresas, denominada Contabili-

dade Geral ou Contabilidade Financeira.

4. Usurios so pessoas que se utilizam da conta-

bilidade. Os principais usurios so: administra-

dores, investidores, governo, banqueiros etc.

5. A Contabilidade pode ser feita para pessoa fsica

ou pessoa jurdica.

A Contabilidade 7

6. Quando se faz contabilidade para uma pessoa, tal pessoa, seja ela fsica, seja ela jurdica, passa a ser denominada entidade contbil.

7. Tcnico em Contabilidade o profissional cont-bil formado em tcnico de 2o grau; Contador o profissional contbil formado em curso supe-rior ou faculdade.

8. Para a verificao da exatido dos procedimentos contbeis utilizamos a auditoria.

9. O princpio que trata a empresa como algo em an-damento a continuidade.

10. Os pilares da Contabilidade so a entidade cont-bil e a continuidade da empresa.

C) TESTES

1. A Contabilidade sempre existiu:

(a) Para o governo.

(b) Para os administradores.

(c) Para a tomada de decises.

(d) Para os advogados.

2. A Contabilidade Geral a mesma coisa que:

(a) Contabilidade Agropecuria.

(b) Contabilidade Financeira.

(c) Contabilidade Particular.

(d) Contabilidade Pblica.

3. Como usurios da Contabilidade das empresas te-mos:

(a) Investidores, governo, administradores.

(b) Administradores, investidores, UNICEF.

(c) Banqueiros, FMI, investidores.

(d) Governo, banqueiros, comunidades de base.

4. Pessoa fsica :

(a) Empresas em geral.

(b) Empresa individual.

(c) Unio atravs de um contrato.

(d) Pessoa natural.

5. Pessoa jurdica :

(a) As empresas em geral.

(b) Indivduo.

(c) Pessoa natural.

(d) O ser humano capaz.

6. Percia contbil peculiar a:

(a) Contador.

(b) Contabilidade.

(c) Tcnico em contabilidade.

(d) Todos acima.

7. Professor de contabilidade em ensino superior pode ser:

(a) Profissional contbil com o 3 grau.

(b) Profissional contbil com ps-graduao.

(c) Qualquer profissional contbil.

(d) Nenhuma das anteriores.

8. Auditoria :

(a) Fiscalizao na empresa.

(b) Fiscalizao obrigatria.

(c) Exame da contabilidade.

(d) Exame dos procedimentos da diretoria.

9. Contabilistas so:

(a) Apenas contadores.

(b) Apenas tcnicos em contabilidade.

(c) Contadores + tcnicos em contabilidade.

(d) Nenhuma das anteriores.

10. Entidade contbil:

(a) Para quem se mantm a Contabilidade.

(b) Toda pessoa fsica.

(c) S as empresas sem fins lucrativos.

(d) Nenhuma das anteriores.

D) ASSOCIE OS NMEROS

1. Contabilidade (4) Contabilidade Geral aplicada s Empresas Pblicas

2. Contabilidade Geral (6) Indivduo 3. Contabilidade Hospi- (8) Para quem a Conta-

talar bilidade mantida

8 Contabilidade Bsica Marion

4. Contabilidade Pbli- (13) Pressupe empresaca em funcionamento

5. Usurios da Contabi- (2) Contabilidade Finan-lidade ceira

6. Pessoa Fsica (15) S com curso de ps- graduao

7. Pessoa Jurdica (11) Profissional formado em curso superior

8. Entidade Contbil (3) Contabilidade Geral aplicada aos hospi-tais

9. Tcnico em Contabi- (14) Investigao contbillidade determinada por juiz

10. Contabilista (5) Governo, funcion- rios,...

11. Contador (1) Instrumento para to-mada de decises

12. Auditor (7) Empresas

13. Continuidade (9) Profissional contbil formado em curso mdio

14. Percia Contbil (12) Contador que verifi-ca os procedimentos contbeis

15. Professor de Ensino (10) Contador e tcnico Superior em contabilidade

E) EXERCCIOS

1. O FAZENDEIRO

O Sr. Constanildo Furtado ficou decepcionado com o relatrio apresentado pelo contador, pois sua Fazenda Pau Dgua apresentou prejuzo no perodo.

O auditor Vivaldino Dinmico constatou que havia uma srie de defeitos na contabilidade. O principal de-les, argumentou o auditor, que todos os gastos do Sr. Constanildo e de sua famlia estavam contabilizados como se fossem gastos da Fazenda Pau Dgua.

Nesse caso, o contador deixou de obedecer a uma regra contbil importantssima. Indique qual essa re-gra e como dever ser feita a contabilidade:

A regra no obedecida o princpio da Entidade con-tbil, que diz que a Contabilidade mantida para a entidade, devendo-se registrar s o valor correspon-dente entidade e no os valores relativos aos scios.

2. O CONTABILISTA

O recm-formado Alfredo Lopes Dias, muito sa-tisfeito por ser considerado o melhor aluno do Curso Tcnico de Contabilidade, ao conseguir seu diploma, com o objetivo de ser Auditor, vai correndo ao Conselho Regional de Contabilidade, CRC, para fazer seu registro de contabilista.

Ao chegar no CRC havia duas notcias ruins para ele:

a) Auditoria prerrogativa de Bacharel em Cin-cias Contbeis;

b) A partir de 2003 o Curso Tcnico no habilita mais o exerccio profissional da contabilidade,. embora atualmente possvel obter

Seu sonho sempre foi ser Perito Contbil.

O jovem Alfredo est cometendo um terceiro equ-voco muito grande. Poderia dizer qual seu erro?

O erro que ele no est habilitado para ser auditor, pois no contador (Bacharel em Cincias Cont-beis), mas apenas tcnico em Contabilidade (forma-do em 2o grau).

3. O EMPRESRIO MALSUCEDIDO

O Sr. Pertinaz Rocha Dura, o feliz proprietrio de pequena indstria de mquinas de sorvete Bom Gelado Ltda., no est satisfeito com o seu negcio. O dinhei-ro cada vez mais difcil. J houve pocas melhores, diz ele.

Normalmente, o Sr. Pertinaz critica o governo, a conjuntura econmica, os impostos elevados, a concor-rncia etc.

No momento de pagar suas contas, o scio da Bom Gelado Ltda. deixa por ltimo o pagamento do escrit-rio de contabilidade. Entende ele que a Contabilidade um mal necessrio, e ela s feita para atender s exigncias do governo.

O Sr. Pertinaz faz questo absoluta de no olhar os relatrios contbeis preparados pelo escritrio de contabilidade. Realmente, no se conforma em ter de pagar um escritrio todos os meses.

A que poderamos objetivamente atribuir o insu-cesso da Bom Gelado Ltda.?

O empresrio toma decises sem ter dados, pois a Contabilidade no feita para o governo. O governo apenas um dos usurios dela.

A Contabilidade 9

4. A IMPORTNCIA DA CONTABILIDADE

Com o intuito de melhorar a situao de sua em-presa, o Sr. Pertinaz (do problema 3) toma algumas de-cises importantes:

a) Vai at um banco solicitar um emprstimo para sua empresa.

b) Contrata um elemento que conhece um pouco de Administrao Financeira.

c) Dirige-se a alguns fornecedores de mercado-rias solicitando que forneam mercadorias a prazo, pois a Bom Gelado Ltda. no tinha mais condies de pagar a vista.

d) Tenta conseguir novo scio para dar uma in-jeo de dinheiro na empresa. Para tanto, ofe-rece parte da sociedade para seu amigo Hot Man.

Para surpresa do Sr. Pertinaz, todas as pessoas (ge-rente do banco, fornecedores e Sr. Hot Man) solicita-ram um relatrio contbil da Bom Gelado Ltda., antes de tomar qualquer atitude.

Em linguagem mais adequada como poderamos chamar as pessoas que solicitam os relatrios cont- beis? Por que solicitaram esse relatrio antes de tomar qualquer atitude?

Usurios da Contabilidade so pessoas que dela ne-cessitam para conhecer a sade da empresa. Sem ela no se pode decidir nada. Da a importncia da Con-tabilidade.

5. UM HOMEM DE NEGCIOS

Felizardo Mantanaro realmente um homem de negcios bem-sucedido. Possui inmeras casas de alu-guel, aplica no mercado financeiro, compra aes e tem depsito em poupana; comprou, recentemente, duas propriedades agrcolas, onde pretende, com financia-mento rural mais barato, produzir produtos hortifruti-granjeiros; est atualmente construindo um belo prdio em Moema, onde pretende alugar para uma padaria o andar trreo e para uma casa lotrica a sobreloja; parti-cipa de alguns negcios internacionais, envolvendo d-lar e ouro; scio de algumas empresas, alm de outros negcios particulares.

Dado o seu volume de negcios, resolve contratar um contador para melhor organizar suas finanas.

Atravs de uma agncia de empregos, um contador de alto nvel indicado para elaborar a contabilidade do Sr. Felizardo.

Todavia, o contador, ao saber que faria contabilida-de para pessoa fsica, reagiu violentamente e recusou o

emprego, alegando: Como! Contabilidade se faz para pessoa jurdica, para empresa, e no para pessoa fsica.

Como voc reagiria diante dessa situao?

A Contabilidade mantida para quem precisa dela, seja pessoa fsica, seja pessoa jurdica. Desde que haja volume considervel de negcios, justifica-se a necessidade da Contabilidade. Dessa forma, dever- se-ia fazer a Contabilidade para o Sr. Mantanaro, sendo tratado, a partir desse momento, como enti-dade contbil.

6. PRECISA-SE DE UM CONTADOR

Para decretar a falncia da Cia. Desacreditada o juiz determina que seja nomeado um perito judicial para averiguar se so verdadeiros os dados contbeis apresentados pela empresa.

Para tanto, determina que seja colocado um ann-cio em jornal de grande circulao Precisa-se de um contador para fazer a percia contbil da Cia. Desa-creditada.

Noutro dia, aparecem como candidatos ao empre-go as seguintes pessoas:

a) Um tcnico em Contabilidade, com 25 anos de experincia e excelente currculo.

b) Um engenheiro industrial, prtico em Contabi-lidade e profundo conhecedor de falncias.

c) Um contador recm-formado por uma facul-dade sem boa reputao na sociedade e sem nenhuma experincia.

d) Um contador de alto nvel, experiente, que, por coincidncia, trabalhou at o ltimo ms na Cia. Desacreditada. Alega ser a pessoa ide-al, pois conhece muito bem a empresa.

e) Um advogado, perito em avaliao, profundo conhecedor de processos de falncias e con-cordatas; trinta anos de experincia.

Por quem voc acha que o juiz optar?

Ora, s est habilitado a desenvolver essa ativida-de o contador (item c) embora seja recm-formado. Os demais no esto habilitados. O contador (item d) que j trabalhou na empresa seria suspeito para averiguar seu prprio servio. Dessa forma, no h outra alternativa, a no ser o contador recm-forma-do. Observe que tcnico, advogado, engenheiro, no podem ser peritos contbeis.

10 Contabilidade Bsica Marion

7. A CONCESSO DO CRDITO

O Banco Precavido S.A. est indeciso se concede

crdito para a Cia. Avanada ou a Cia. Conservadora.

Ambas as empresas fornecem os relatrios contbeis, e

os dados obtidos pelos analistas so:

DADOS CIA. AVANADA CIA. CONSERVADORA

Lucro Excelente timo

Pontualidade nos pagamentos Pontual Pontual

Relatrios contbeis Feito por contador Feito por tcnico em Contabilidade

Conceito no mercado Bom timo

Outras informaes Os dados contbeis no foramverificados por auditores

Os dados contbeis foramverificados por auditores

Considerando que o banco precisa decidir por uma ou por outra, que contribuio voc daria para o analista do banco decidir?

A Cia. Conservadora seria a escolhida, pois seus re-latrios contbeis so mais confiveis, uma vez que foram examinados por auditoria.

F) EXERCCIOS ADICIONAIS

1. Relacione os nmeros:

1. ECBC (8) Faculdade de Economia, Ad- ministrao e Contabilidade da USP

2. US-GAAP (6) Pronunciamento Conceitual Bsico

3. CFC (7) Comisso de Valores Mobili-rios

4. IASB (5) Instituto Brasileiro de Conta-dores

5. IBRACON (10) Conselho Regional de Conta-bilidade

6. PCB (4) Quadro Internacional de Pa-dres Contbeis

7. CVM (9) Instituto de Pesquisa de Con-tabilidade da FEA/USP

8. FEA/USP (2) Princpios de Contabilidade geralmente aceitos no EUA

9. IPECAFI (1) Estrutura conceitual bsica da Contabilidade

10. CRC (3) Conselho Federal de Contabi-lidade

2. Quais desses princpios so tidos como pressupostos bsicos na Deliberao 539/08 da CVM?

( ) Entidade; (X) continuidade; ( ) oportunida-de; ( ) valor original; ( ) atualizao monetria; (X) competncia; ( ) prudncia.

3. Por que existem tantas listas de princpios cont-beis?

( ) O Brasil mais poderoso na Contabilidade e no deve se submeter a nenhum rgo inter-nacional.

(X) Falta de Harmonizao Internacional.

( ) A Lei e o Cdigo Civil exigem uma lista espe-cial para cada pas.

( ) Cada pas faz como quer, pois a contabilidade no pode se globalizar.

4. Com quais nomes poderamos preencher as linhas pontilhadas abaixo?

A Contabilidade 11

5. A Empresa Espertinha Ltda. comprou um terreno por $ 150.000, sendo que o seu valor de mercado de $ 230.000. Se o Profissional Contbil registras-se pelo valor maior no estaria obedecendo:

(X) Prudncia. ( ) Entidade. ( ) Oportu-nidade.

6. A Cia. Inovadora fechou antes mesmo de comple-tar um ano de existncia. Seu proprietrio alega que sua Contabilidade agiu corretamente, pois fez todas as guias mensais. Alega que praticamente 50% das empresas constitudas morrem antes de um ano. Tambm disse que o maior problema do Brasil o imposto altssimo que a empresa paga.

Das declaraes do proprietrio, duas so fal-sas e uma verdadeira. Indique-as:

Falsa: Contabilidade agiu corretamente, pois fez todas as guias mensais.

Falsa: O maior problema do Brasil o imposto altssimo que a empresa paga.

Verdadeira: Alega que praticamente 50% das em-presas constitudas morrem antes de um ano.

7. Um dos maiores fatores que aumentam a corrup-o no Brasil a falta de:

( ) Dentistas. ( ) Advogados. ( ) Poetas. (X) Auditores. ( ) Deputados.

8. Entendemos que a profisso contbil no est em crise. Assim como o erro de um profissional de outra rea qualquer, no determina a crise da sua profisso. O que temos, e isso verdade, uma desconfiana com relao veracidade das infor-maes divulgadas pelas empresas e da atuao da auditoria contbil, e um questionamento chave, nos casos Enron, Xerox, Wordcom e outros, da in-dependncia profissional. Sem deixar de destacar as atitudes um tanto quanto questionveis e de in-teresses pessoais dos executivos destas empresas. Qual pas teve srios danos com escndalos nas empresas citadas?

(X) EUA. ( ) Brasil. ( ) Inglaterra. ( ) Argenti-na. ( ) Itlia.

9. O objetivo da Contabilidade informar ao usurio a verdadeira situao econmico-financeira da em-presa. Indique quem no usurio da contabilida-de da empresa:

( ) Funcionrio. ( ) Sindicato. ( ) Administra-dores. (X) Gerente do lar.( ) Scios.

10. A Cia. Artes do Embu Ltda. pagou o aluguel mensal de $ 10.000. O contador lanou somente $ 6.000

para a pessoa jurdica, dizendo que aplicou o prin-cpio da Entidade. Uma das possibilidades que ori-ginaram este procedimento :

( ) Houve o pagamento com dois cheques. O cheque de $ 4.000 no tinha fundo.

(X) Houve o pagamento com dois cheques. O che-que de $ 4.000 era do dono da empresa.

( ) O dono da empresa mora no fundo da loja, cuja construo representa exatamente 40% do total da rea construda.

( ) O aluguel est supervalorizado. O contador entende que deveria ser 60% do efetivamente pago.

11. Qual dos bancos a seguir no teve problema com o princpio da Continuidade?

(X) Ita. ( ) Econmico. ( ) Nacional. ( ) Ba-merindus. ( ) Comind.

12. O Conselho Regional de Contabilidade o rgo de classe que habilita o profissional contbil para o exerccio da profisso. Para tanto, o contador dever:

( ) Passar no exame de suficincia e concluir com xito o curso de Contabilidade.

(X) Passar em todas as matrias no curso de Con-tabilidade e ter o diploma.

( ) Ter cursado uma faculdade com nota A no provo.

( ) Ter diploma e ter exercido a prtica contbil por 3 anos.

13. Um contador com ps-graduao (mestrado, dou-torado...) pode:

( ) Ser chamado de Perito Contbil.

( ) Ser conselheiro espiritual das empresas.

(X) Ser professor universitrio.

( ) Ser economista do Governo Federal.

14. Os relatrios contbeis de uma empresa podero ser assinados:

(X) Por contador.

( ) Economista.

( ) Administrador financeiro.

( ) Bons matemticos.

15. O maior problema da falncia no Brasil :

( ) Falta de administradores habilitados.

(X) Falta de dados contbeis para tomada de de-ciso.

12 Contabilidade Bsica Marion

( ) Falta de advogados consultores.

( ) Falta de dinheiro internacional.

16. Quais so as caractersticas qualitativas para a boa Contabilidade conforme o CPC Comit de Pro-nunciamentos Contbeis?

( ) Tempestividade, custo versus benefcios, cus-to histrico e custo corrente.

( ) Prudncia, conservadorismo, custo corrente

e ativo.

(X) Compreensibilidade, relevncia, confiabilida-

de e comparabilidade.

( ) Competncia, continuidade, entidade e sa-

de financeira.

2 o PAtrimnio

A)QUESTES

1. Por que quando falamos de patrimnio precisamos relacionar as obrigaes?

Teramos uma viso errada se s falssemos dos bens e direitos, pois a pessoa pode ter muita d-vida. Da, considerar as obrigaes.

2. D a diferena entre bens tangveis e intangveis.

Tangveis: corpreo, palpvel.

Intangveis: incorpreo, no se pode pegar.

3. D a diferena entre bens mveis e imveis.

Mveis so bens removveis, no fixos ao solo.

Imveis, so bens no removveis, fixos ao solo.

4. O que voc entende por Direitos a receber?

So valores a receber pela pessoa, como ttulos a receber.

5. Qual a diferena entre Direitos e Obrigaes Exig-veis?

Direitos so valores a receber e obrigaes exig-veis so valores a pagar.

6. Cite algumas obrigaes comuns s empresas.

Fornecedores, bancos, governo (impostos) etc.

7. O que efetivamente mede o patrimnio?

O patrimnio lquido, a riqueza lquida.

B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Em Contabilidade, patrimnio significa o conjunto de bens, direitos e obrigaes.

2. Os bens corpreos so denominados tangveis e os incorpreos intangveis.

3. As marcas como Coca-Cola, Nestl, Kibon etc., constituem para a empresa um importante bem intangvel.

4. No Brasil distinguem-se os bens em:

mveis e imveis

5. Ttulos a receber, Salrios a receber, Depsitos em

bancos etc., constituem exemplos de direito.

6. Duplicatas a receber se origina de vendas a prazo.

7. Obrigaes exigveis so compromissos com tercei-

ros que sero reclamados ou cobrados na data de

vencimento.

8. A dvida denominada Fornecedores consequncia

de uma compra a prazo de mercadorias.

9. Patrimnio Lquido tambm conhecido como

riqueza lquida.

14 Contabilidade Bsica Marion

10. Patrimnio Lquido calculado pela frmula:

PL = bens + direitos () obrigaes exigveis

C)TESTES

1. A princpio o termo patrimnio poderia ser enten-dido como:

(a) Conjunto de bens e direitos.

(b) Conjunto de obrigaes.

(c) Conjunto de dinheiro.

(d) Conjunto musical.

2. Contabilmente Patrimnio :

(a) Bens + Direitos Obrigaes.

(b) Bens + Direitos.

(c) Obrigaes Exigveis.

(d) Bens, Direitos e Obrigaes.

3. Edifcios e Construo so:

(a) Bens e Direitos.

(b) Bens Mveis.

(c) Bens Imveis.

(d) Bens Intangveis.

4. Bens Intangveis podem ser:

(a) Marca e Imveis.

(b) Marca e Patentes.

(c) Marca e Edifcios.

(d) Marca e Animais.

5. Depsito em conta bancria :

(a) Bem.

(b) Direito.

(c) Obrigao.

(d) Patrimnio lquido.

6. Duplicatas a receber e Duplicatas a pagar consti-tuem, respectivamente:

(a) Direito e Obrigao Exigvel.

(b) Direito e Bens.

(c) Direito e P. Lquido.

(d) Bens e Obrigaes.

7. O termo exigvel significa:

(a) Que no ser cobrado.

(b) Que ativo.

(c) Que no ser liquidado.

(d) Que ser reclamado.

8. O lado esquerdo conhecido como o lado:

(a) De Bens e Direitos.

(b) Dos Bens.

(c) Dos Direitos.

(d) Das Obrigaes.

9. Riqueza lquida de uma empresa medida pelo:

(a) Patrimnio.

(b) Patrimnio Global.

(c) Patrimnio Lquido.

(d) Bens e Direitos.

10. Quando os Bens + Direitos forem menores que as Obrigaes temos uma:

(a) Situao excelente.

(b) Riqueza lquida elevada.

(c) Situao lquida excelente.

(d) Situao ruim.

D)ASSOCIE OS NMEROS

1. Bens, Direitos e Obri- (4) Bens mveisgaes

2. Coisas teis que satis- (6) Direitosfazem

3. Tem forma fsica (9) Fornecedores

4. Bens vinculados ao (14) Situao lquidasolo

5. Estoques (bens remo- (5) Bens mveisvveis)

6. Ttulos a receber (13) Patrimnio lquidonegativo

7. INSS e FGTS (10) Contas a pagar

8. Obrigaes com o go- (3) Bem tangvelverno

9. Compra de mercado- (12) Riqueza lquida fa-ria a prazo vorvel

O Patrimnio 15

10. Diversas pequenas (11) Patrimnio lquidocontas a pagar

11. Riqueza lquida (15) Lado esquerdo

12. Bens + Direitos > (1) PatrimnioObrigaes

13. Bens + Direitos < (8) Impostos a pagarObrigaes

14. Bens + Direitos() (7) Encargos sociais aObrigaes pagar

15. Lado dos Bens e Di- (2) Bensreitos

E)EXERCCIOS

1. CRDITO NO CONCEDIDO

O Sr. Arriscatudo da Silva saiu indignado do Banco do Estado, por lhe ter sido negado um crdito de $ 50.000.000 aps anlise minuciosa da sua situao patrimonial.

A revolta do Sr. Arriscatudo baseia-se no fato de possuir uma grande riqueza: possui um grande apar-tamento (4 dormitrios) recm-financiado pelo BNH; um carro, ltimo tipo, motor 1.8, adquirido no ltimo ms, graas ao financiamento da Financeira Destemi-da; uma chcara adquirida, na regio de Itupeva, para pagar em 60 prestaes, sem acrscimo, restando ainda 58 prestaes.

Como poderamos argumentar a no concesso de crdito ao Sr. Arriscatudo?

Na verdade, o Sr. Arriscatudo est considerando ape-nas o patrimnio, que no mede sua riqueza lquida. A riqueza lquida ou Patrimnio Lquido um par-metro adequado para medida da efetiva riqueza. De nada adianta ter muitos bens e direitos se h grande volume de obrigaes decorrentes de aquisio da-queles bens e direitos.

2. O NOVO GERENTE FINANCEIRO

A Cia. Alvorada, linda empresa situada na Rodo-via Castelo Branco, km 121, estava comemorando nova etapa em sua promissora caminhada: Cabralzinho, fi- lho mais velho do presidente da companhia, Cabral Teixeira, assumia a gerncia financeira da Companhia, aps gloriosamente haver terminado seu curso de Ad-ministrao de Empresas, em perodo de final de sema-na, no Interior do Estado.

Cabralzinho sempre comentou com seus esfora-dos colegas de turma o exuberante patrimnio da empresa do pai: um prdio de 4.000 m2, de armao metlica, rodeado de jardins e rvores ornamentais, com letreiros luminosos, espaosas salas de reunio, lindas secretrias e outras sofisticaes.

Para a surpresa do herdeiro, em seu primeiro dia de trabalho, o total das obrigaes da empresa ultra-passava a soma dos seus bens e direitos. Dizia ele: Sem dvida, o contador da empresa est equivocado ao in-formar-me o total da dvida (obrigaes). Como pode uma empresa com um patrimnio como o da Alvorada estar com tantas obrigaes?

Comente o que est errado no raciocnio do recm-formado desta empresa:

Na verdade, o recm-formado sempre se preocupou em observar os bens e direitos da empresa, nunca analisou as obrigaes exigveis. Enfim, nunca se in-teressou em conhecer o patrimnio lquido, que efeti-vamente mede o potencial da empresa.

3. A EMPRESA BEM-SUCEDIDA

A Cia. Janela para o Cu tornou-se bastante co-nhecida no Estado, pois fazia loteamentos em regies de clima agradvel, normalmente nas montanhas, com muitas atraes para os clientes.

Ningum tinha dvidas em fechar negcio com essa empresa, pois sua idoneidade era incontestvel.

O nome Janela para o Cu ultrapassou os limites geogrficos do Estado, sendo conhecido nacionalmente pela conduta irrepreensvel de seus administradores. Mas, aps a morte de seu presidente-fundador, seus filhos no tiveram nimo para conduzir o negcio, e colocaram a empresa de excelente reputao a venda. Inmeros inte-ressados apareceram para comprar a companhia.

Ao somarem-se todos os bens tangveis, para deter-minar o valor da empresa, constatou-se que o valor no era to grande como se esperava. Alguma coisa estava errada, o total dos bens e direitos deveria ser maior.

Indique o que est errado na avaliao dessa em-presa:

Observe-se que foram somados apenas os bens tan-gveis da empresa, no se considerando o principal bem da empresa, embora intangvel, que a sua mar-ca janela para o cu. O que tem valor significativo para esta empresa sua imagem, conquistada, por bons servios prestados comunidade, ou seja, a sua marca. Da a necessidade de comput-la como bem intangvel embora no seja nada fcil atribuir valor a este bem.

16 Contabilidade Bsica Marion

4. A CIA. REVOLUO

A Cia. Revoluo apresentava em 31-12-X1 o se-guinte conjunto de bens, direitos e obrigaes:

Dinheiro em caixa $ 60.000.000

Duplicatas a receber $ 48.900.000

Contas a pagar $ 20.000.000

Estoque $ 91.100.000

Mquinas $ 120.000.000

Emprstimos a pagar $ 80.000.000

Imveis $ 800.000.000

Fornecedores $ 120.000.000

Encargos a pagar $ 90.000.000

Pede-se:

a) O total de bens.

b) O total de direitos.

c) O total de obrigaes.

d) O patrimnio lquido.

e) O total dos bens tangveis.

f) O total dos bens intangveis.

g) O total dos bens mveis.

h) O total dos bens imveis.

a) 60 + 91,1 + 120 + 800 = 1071,1

b) 48,9

c) 20 + 80 + 120 + 90 = 310

d) 1071,1 + 48,9 () 310 = 810

e) 60 + 91,1 + 120 + 800 = 1071,1

f)

g) 60 + 91,1 + 120 = 271,1

h) 800

5. CIA. LOPES

Sabendo-se que os bens da Cia. Lopes totalizam $ 980.000.000 e que os direitos representam exata-mente metade dos bens e as obrigaes o dobro dos bens, calcule e comente o patrimnio lquido da em-presa.

B = 980

D = 980 2 = 490

O = 980 2 = 1960

PL = B + D () 0

PL = 980 + 490 () 1960 = (490)

O PL negativo. Portanto, a empresa no tem ri-queza lquida, ou seja, seus bens + direitos no so suficientes para pagar suas obrigaes. A situao pssima.

6. TANGVEIS INTANGVEIS

Indique, para as empresas abaixo, que tipo de bens so mais significativos, colocando um X na proposio mais adequada:

Empresa Agropecuria ( ) mveis ou (X) im-veis

Empresa Comercial (X) mveis ou ( ) im-veis

Mappin ( ) tangveis ou (X) in-tangveis

Cia. Desconhecida (X) tangvel ou ( ) in-tangvel

Indstria Farmacutica c/ ( ) tangvel ou (X) in-a Frmula de Remdio tangvel contra Cncer

Indstria Txtil recm-inau- (X) tangvel ou ( ) in-gurada tangvel

7. CALCULE O PL

O Sr. Guilherme Polimento est muito satisfeito com sua riqueza acumulada at o momento (meados 19X1):

Dois automveis importados ava- liados em . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.800.000

Um apartamento de 3 dormit- rios avaliado em . . . . . . . . . . . . . .$ 10.900.000

Uma casa de campo avaliada em $ 8.000.000

Um ttulo de clube avaliado em . $ 1.200.000

Dinheiro no bolso . . . . . . . . . . . $ 500.000

Depsitos em vrios bancos . . . . $ 1.100.000

Aes da Petrobrs . . . . . . . . . . . $ 900.000

Ttulos a receber . . . . . . . . . . . . $ 1.680.000

Salrios a receber at o final do ano (at 31-12-X1) . . . . . . . . $ 2.600.000

Aparelhos eltricos e eletrnicos avaliados em . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.120.000

O Patrimnio 17

Vamos calcular a riqueza lquida do Sr. Gui-lherme, sabendo-se que o mesmo possui as seguintes obrigaes:

Dvida com o Sistema Financeiro da Habitao (SFH). . . . . . . . . . . $ 9.600.000

Emprstimos em diversos bancos $ 8.600.000

Ttulos a pagar . . . . . . . . . . . . . . $ 2.800.000

Contas a pagar at o final do ano $ 2.500.000

Financiamento da casa de campo $ 3.800.000

Prestaes do ttulo do clube a pa- gar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800.000

Prestaes em grandes magazines $ 900.000

Na resoluo desse exerccio, separe o que bem do que direito.

B + D Obrigaes

Bens

Veculos 1.800

Apto. 10.900

Casa 8.000

Ttulo 1.200

Caixa 500

Aparelhos Diversos 1.120

23.520

Direitos

Dep. e bancos 1.100

Aes 900

Ttulos a receber 1.680

Salrios a receber 2.600

6.280

Obrigaes

SFH 9.600

Emp. bancrios 8.600

Ttulos a pagar 2.800

Contas a pagar 2.500

Financiamento 3.800

Prestao a pagar 1.700

29.000

Situao Lquida = B + D () 0SL = 23.520 + 6.280 () 29.000

Situao Lquida = 800

18 Contabilidade Bsica Marion

F) EXERCCIOS ADICIONAIS

1. Nos ltimos cinco anos da ltima dcada vrias empresas brasileiras passaram o seu controle acio-nrio para outros. Relacione abaixo as empresas brasileiras e seus respectivos controladores.

1. BancoReal (10) Consrcio fundo de penso Previ

2. Prosdcimo (7) Grupo francs La- farge

3. Forno de Minas (1) ABN Amro (Santander)

4. Brinquedos Estrela (2) Electrolux

5. Freios Varga (8) Rede Carrefour

6. Metal Leve (9) Po de Acar

7. Cimentos Matsulfor (6) Mahle-Cofap

8. Rede de Supermer- (3) Grupo ingls Diageocados Mineiro

9. Rede Peralta (4) Carlos A. Tilkian (principal acionista)

10. Perdigo (5) Lucas Variety

2. Ativo Oculto outra denominao de ativo invis-vel ou incorpreo.

3. Clientela e ponto comercial so exemplos de fundo de comrcio ou ponto comercial e so conhecidos como bens intangveis.

4. Um bem intangvel muito importante para a em-presa e formado, entre outros, pelos seus funcio-nrios. Tambm denominado capital intelectual.

5. Quando da venda de uma empresa que bem lo-calizada, tem clientes fiis e marca reconhecida no mercado, deve ser levado em considerao o valor do fundo de comrcio, pois se isto no acontecer a empresa no estar sendo avaliada pelo preo real.

6. Quando o patrimnio lquido de uma empre-sa negativo, isso significa que bens e direi-tos no so suficientes para pagar suas dvidas.

7. Avaliando seu lar, fcil somar os valores monet-rios de utenslios e mveis, que so bens tangveis, porm muito difcil avaliar o amor e harmonia de seu lar, pois estes bens so intangveis.

8. Ativo invisvel tambm conhecido como:

a) Conjunto de bens incorpreos.

b) Conjunto de bens mveis.

c) Conjunto de bens inexistentes.

d) Conjunto de bens de fcil mensurao mone-tria.

9. Capital intelectual um bem intangvel represen-tado por:

a) Terrenos, automveis, mquinas.

b) Treinamento de pessoal, tecnologia de infor-maes, marca.

c) Estoque de mercadorias, dinheiro em banco.

d) Conjunto de bens e direitos.

10. Aviamento ou fundo de comrcio um valor intan-gvel da empresa. Tambm conhecido como:

a) Patrimnio.

b) Bens mveis.

c) Goodwill.

d) Azienda.

11. Com a crise econmica abriram-se novas micro e pequenas empresas no Brasil. Isto se deu porque:

a) O governo deu vrios incentivos fiscais.

b) H falta de opo de empregos.

c) O povo no tinha melhor opo de aplicao de suas economias.

d) Abrir empresas em tempo de crise muito mais rentvel que em tempos de ascenso eco-nmica.

12. O conjunto de marca, credibilidade da empresa, funcionrios bem treinados faz parte:

a) Do Ativo da empresa e conhecido como Ati-vo invisvel.

b) Do Passivo, pois faz parte das obrigaes da empresa.

c) Do Passivo, pois a empresa tem obrigao de treinar seus funcionrios.

d) Do Ativo, pois o conjunto da principal rique-za da empresa e facilmente mensurado em moeda nacional.

13. Quando nos deparamos com a dificuldade de trata-mento contbil dos Ativos Intangveis, surge a vonta-de de se criar um sistema de avaliao dos mesmos semelhana da Contabilidade tradicional, com fun-damentados na moeda vigente.

Essa dificuldade para avaliao monetria do Ativo intangvel se d por qu?

O Patrimnio 19

a) Os Ativos Intangveis so incorpreos, por-tanto no tm valor monetrio definido.

b) Os Ativos Intangveis so de valor monetrio muito alto, por isso dificultam o lanamento de dbito e crdito.

c) O Ativo Intangvel s avaliado quando a em-presa pretende se desfazer dele.

d) O Ativo Intangvel avaliado facilmente pelo sistema contbil normal.

14. Como tem sido evidenciado em vrios modelos que almejam mensurar os Ativos Intangveis, algumas perspectivas ou reas distintas so empregadas. A utilizao destas diversas perspectivas para avaliar os Ativos Intangveis enseja uma tentativa de iden-tificar os muitos fatores incorpreos que contribuem para a gerao futura de lucros, no sentido de otimi-zar os procedimentos que podem facultar um melhor desempenho.

Como mostrado neste trecho, j existem mo-delos para avaliar o Ativo Intangvel:

a) Com esses modelos so avaliados todos os ti-pos de Ativos Intangveis.

b) Provavelmente nem todos os Ativos Intang-veis conseguiro ser avaliados por estes mode-los.

c) Os modelos existentes so completos e abran-gem uma avaliao global de todos os Ativos Intangveis.

d) Com os modelos de avaliao j existentes possvel avaliar e comparar financeiramente os Ativos Intangveis.

15. Os critrios de avaliao que tradicionalmente vm sendo utilizados priorizam, basicamente, os aspectos financeiros e legais que, todavia, no ambiente em-presarial atual, tm enormes dificuldades em serem aceitos, principalmente quando da negociao de empresas por intermdio de fuses, cises, incorpo-raes etc. Isso ocorre porque olhar somente sob este prisma financeiro induz a avaliaes incorretas por desconsiderar o pontecial oculto das entidades, tra-zidos tona pela diferena entre o valor de mercado e o representado nos Demonstrativos financeiros pu-blicados. Esse valor oculto pode estar expresso em itens no abrangidos pelo formato tradicional ou le-gal das demonstraes Contbeis.

Em sua opinio essas afirmaes so falsas ou verdadeiras? Justifique.

So verdadeiras. O Ativo Intangvel ou Incorp-reo ou Ativo Invisvel so bens que no se podem tocar, pegar, que passaram a ter grande relevn-cia a partir das ondas de fuses e incorporaes na Europa e nos Estados Unidos.

Um dos negcios marcantes que despertaram in-teresse, principalmente no meio acadmico, foi quando a Philip Morris incorporou a indstria de alimentos Kraft (queijos, sorvetes, etc) por 10 bilhes de dlares.

A surpresa que o patrimnio fsico da empresa adquirida estava contabilizado em 1 bilho de dlares, sendo que os 9 bilhes de dlares adicio-nais referiam-se aos bens intangveis (o poder da marca, imagem, posio comercial...).

O grande problema para a Contabilidade como avaliar o Intangvel, que normalmente tem um valor subjetivo.

O Ativo Invisvel (oculto) pode ser algo muito mais valioso que os bens tangveis.

3 demonStrAeS FinAnCeirAS

A) QUESTES

1. O que so relatrios contbeis?

So resumos ordenados da Contabilidade, com objetivo de atender aos usurios da Contabili-dade.

2. O que so Demonstraes Financeiras?

So relatrios contbeis ou demonstraes con- tbeis denominados pela Lei das Sociedades Annimas.

3. Quais so as quatro principais Demonstraes Fi-nanceiras obrigatrias?

a) Balano Patrimonial

b) Demonstrao do Resultado do Exerccio

c) Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acu-mulados

4. O que so Notas Explicativas?

So complementos s Demonstraes Financei-ras: so informaes adicionais indicadas no ro-dap das Demonstraes Financeiras.

5. Quantos meses compem um Exerccio Social?

12 (doze) meses.

6. Qual a diferena bsica entre S.A. e Ltda.?

S.A. O capital dividido em partes iguais deno-minadas aes. Normalmente, so muitos pro-prietrios (acionistas).

Ltda. O capital dividido em partes iguais deno-minadas quotas. Normalmente so poucos pro-prietrios (scios).

7. O que uma S.A. de Capital Aberto?

Negocia aes ao pblico, em geral por meio da Bolsa de Valores.

B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. Os relatrios contbeis so elaborados de acordo

com as necessidades dos usurios.

2. Os relatrios contbeis obrigatrios de acordo com

a legislao brasileira so denominados Demons-

traes Financeiras.

3. A S.A. (ou companhia) dever publicar as De-

monstraes Financeiras no Dirio Oficial e em

outro jornal de grande circulao.

4. As notas explicativas, tambm conhecidas como

Notas de Rodap, so destacadas na parte inferior

das Demonstraes Financeiras.

5. A Ltda. no precisa publicar pelos jornais as De-

monstraes Financeiras, porm dever apresent-

las ao Imposto de Renda.

6. As Demonstraes Financeiras sero apresentadas

em duas colunas, destacando o ano atual e o ano

anterior.

Demonstraes Financeiras 21

7. As empresas que devero apresentar Demonstra-

es Financeiras, semestralmente, so as S.A. de

capital aberto e as Instituies Financeiras.

8. Exerccio Social tambm conhecido como pero-

do contbil.

9. A eliminao de 3 casas decimais nos nmeros das

Demonstraes Financeiras implica colocar em $

mil no cabealho daquelas demonstraes.

10. Alm do Balano Patrimonial, as Demonstraes

Financeiras Obrigatrias so: Demonstrao do

Resultado do Exerccio e Demonstrao de Lucros

ou Prejuzos Acumulados e Demonstrao dos Flu-

xos de Caixa.

C) TESTES

1. Companhia :

(a) Todas as empresas.

(b) S as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

2. Acionistas so proprietrios de:

(a) Todas as empresas.

(b) S as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

3. Quotistas so proprietrios de:

(a) Todas as empresas.

(b) S as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

4. Empresas que so obrigadas a publicar Dem. Fi-nanceiras:

(a) Todas as empresas.

(b) S as S.A.

(c) Empresa Ltda.

(d) S.A. e Ltda.

5. Empresas sujeitas fiscalizao do Imposto de Renda:

(a) Todas as empresas.

(b) S as S.A.

(c) S as Ltda.

(d) S as S.A. e Ltda.

6. Exerccio Social segundo a Lei das S.A. :

(a) 12 meses.

(b) 6 meses.

(c) 3 meses.

(d) Todas as alternativas so verdadeiras.

7. As empresas que negociam aes na Bolsa de Valo-res so:

(a) S.A. Capital Fechado.

(b) S.A. Capital Aberto.

(c) As Ltdas.

(d) Todas as empresas.

8. Notas Explicativas so:

(a) Demonstraes Financeiras.

(b) Complementaes s Dem. Financeiras.

(c) Notas de lateral.

(d) Notas Introdutrias das Dem. Financeiras.

9. O Exerccio Social ser sempre:

(a) De 1 de janeiro a 31 de dezembro.

(b) Alterado.

(c) De 10 meses.

(d) De 12 meses.

10. Relatrios contbeis podem ser:

(a) Obrigatrios e no obrigatrios.

(b) Falsos.

(c) Ocultados.

(d) Adulterados.

D) ASSOCIE OS NMEROS

1. Relatrios contbeis (4) Normalmente, pou-obrigatrios cos proprietrios

2. Usurios da Contabili- (7) Dirio Oficial e outrodade jornal

22 Contabilidade Bsica Marion

3. Sociedade annima (9) Relatrios em pero-dos mais curtos

4. Ltda. (14) Duas colunas e eli-minao de dgitos

5. Informaes adicio- (12) BP, DRE e DLPACnais

6. Dois tipos principais (10) Em $ milharesde sociedade

7. Publicaes das Dem. (8) Exerccio SocialFinanceiras

8. Perodo contbil (1) Demonstraes Fi-nanceiras

9. Para fins internos (5) Notas Explicativas10. Eliminao de trs d- (11) Exerccio atual e an-

gitos terior11. Duas colunas (13) Aes negociadas

na bolsa12. As trs principais (3) Normalmente, mui-

Dem. Financeiras tos proprietrios13. Capital Aberto (15) No existe14. Requisitos para publi- (2) Administradores,

cao das Dem. Finan- banqueiros etc. ceiras

15. Ltda. Capital Aberto (6) S.A. e Ltda.

E) EXERCCIOS

1. AS DVIDAS DO CONTADOR

Aps o primeiro ano de atividade, o contador da pe-quena empresa O Rei dos Encanadores Ltda. preocupa--se em apresentar o seu Balano Patrimonial de acordo com as exigncias legais.

O contador dirige-se ao gerente financeiro da em-presa, Sr. Amadeu, apresentando o resultado de sua pesquisa sobre apresentao do balano. O contador, todavia, relaciona uma srie de pontos nebulosos, soli-citando a orientao do gerente financeiro.

a) A legislao dispe que devemos apresentar as contas em duas colunas: exerccio atual e exerccio anterior. Entretanto, no sei o que fazer, pois este o nosso primeiro ano: no temos exerccio anterior.

b) A legislao dispe que posso cancelar algu-mas casas (dgitos) de nossas cifras. No entan-to, no acho interessante, pois, no nosso caso, os nmeros pareceriam muito pequenos.

c) A legislao obriga a publicao de quatro De-monstraes Financeiras:

Balano Patrimonial

Demonstrao do Resultado do Exerccio

Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acu-

mulados

Demonstrao dos Fluxos de Caixa

Todavia, estou em dvida se esta exigncia se li-

mita apenas s Sociedades Annimas (e empresas de

grande porte)ou se a nossa empresa (Ltda.) tambm

est sujeita.

Vamos ajudar o Sr. Amadeu a esclarecer melhor o

seu contador.

a) Por ser o primeiro ano, no h necessidade

de haver publicao em duas colunas.

b) A eliminao de dgito no obrigatria e

sim optativa.

c) A exigncia de publicao s para as Socie-

dades Annimas.

2. COMPANHIA DE CAPITAL ABERTO

Alusio Tavares, excelente aluno nos bancos escola-

res, foi contratado, aps o seu registro no Conselho Re-

gional de Contabilidade, para gerenciar a contabilidade

de uma companhia de capital aberto.

Sua primeira dvida era se o exerccio social da

empresa seria de 6 meses, perodo em que deveria pu-

blicar as Demonstraes Financeiras, ou de 12 meses.

Consultando a Lei das S.A. constatou que o exerccio

social de 12 meses, regra esta valendo tambm para

o Imposto de Renda.

Da, a dvida. Por que a publicao semestral se o

exerccio social efetivamente de 12 meses?

Ajude nosso companheiro recm-formado.

Realmente, o exerccio social de 12 meses. Todavia,

a lei obriga publicao intermediria semestral para

melhor informar os usurios das Demonstraes Fi-

nanceiras, o que no descaracteriza o exerccio de

10 meses para efeito da prpria lei e do Imposto de

Renda.

Demonstraes Financeiras 23

3. S.A. LTDA.

J no fim do expediente, o gerente da Lusitana Ltda. recebe a visita de um fiscal da Secretaria da Recei-ta Federal I. Renda solicitando trs Demonstraes Financeiras:

Balano Patrimonial.

Demonstrao do Resultado do Exerccio.

Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumula-dos.

Como o gerente demorou muito para encontrar as referidas demonstraes, o fiscal informou que pas-saria no dia seguinte e gostaria de apreciar aquelas demonstraes nos moldes da Lei das Sociedades An-nimas.

Bastante assustado, o gerente telefonou para o escritrio de contabilidade indignado, dizendo que ja-mais o fiscal poderia pedir demonstraes financeiras, que so obrigaes para as S.A.

Vamos esclarecer esse fato? Qual a diferena bsi-ca entre uma S.A. e Ltda. para fins de Demonstraes Financeiras?

De fato, as empresas Ltda., por exigncia do Impos-to de Renda, devero apresentar (e no publicar) suas Demonstraes Financeiras nos moldes das S.A. Quando saiu a lei das S.A. (Lei n 6.404/76), o Im-posto de Renda estendeu (por meio do Decreto Lei n 1.598/77) algumas obrigaes das S.A. para os ou-

tros tipos societrios. Da, a procedncia do pedido do fiscal.

4. VISUAL DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS

A Cia. Crescente, num desenvolvimento assusta-dor, prepara suas Demonstraes Financeiras para se-rem publicadas no Dirio Oficial e num jornal de gran-de circulao.

Para surpresa de todos, os seus nmeros haviam crescido muito. Por exemplo, as vendas nos dois lti-mos anos foram:

VENDAS

19X4 580.725.369.824,38

19X3 1.921.468.390,20

Todavia, a aglomerao dos nmeros prejudicaria o visual na publicao. Alm de tudo, muitos nmeros significavam mais espao no jornal e um custo maior para a publicao. Era necessrio melhorar a esttica e reduzir os espaos.

O que poderamos sugerir para tanto?

Reduzir dgitos e colocar no cabealho a expresso em $ mil.

Em $ mil

19X4 19X3

Vendas 580.725.369 1.921.468

Os centavos j foram eliminados pelo Imposto de Renda.

,5. UMA DEMONSTRAO FINANCEIRA

Voc ainda no estudou, mas tente identificar que Demonstrao Financeira esta apresentada.

ATIVO PASSIVO e PL

31-12-X0 31-12-X1 31-12-X0 31-12-X1

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TOTAL TOTAL

Resposta: Balano Patrimonial.

24 Contabilidade Bsica Marion

6. RELATRIOS CONTBEIS

Indique os quatro principais Relatrios Contbeis e faa um comentrio com relao a sua publicao nos jor-nais de acordo com o seu tipo societrio (S.A. Ltda.).

RELATRIOS CONTBEIS S.A. Ltda.

Balano Patrimonial

Demonstrao do Resultado do Exerccio

Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados.

Publica em jornal

Publica em jornal

Publica em jornal

No publica

No publica

No publica

7. IDENTIFIQUE A INFORMAO ABAIXO

A dvida da Cia. Albertina com o Banco Financial refere-se a um financiamento de quatro anos, sendo oferecido um imvel como garantia. O custo do finan-ciamento abrange juros anuais de 8% mais correo da TR (Taxa Referencial).

Essa informao completa faz parte dos Relatrios Contbeis. Indique em que lugar ela aparecer.

Nas Notas Explicaticas

F) EXERCCIOS ADICIONAIS

1. Pelo NCC, quais os relatrios contbeis para as em-presas limitadas e outras no pertencentes a socie-dade annima?

DRE e DFC

2. O que a Demonstrao dos Fluxos de Caixa mostra?

A Demonstrao dos Fluxos de Caixa evidencia as modificaes ocorridas no saldo de disponibi-lidades (caixa e equivantentes de caixa) da com-panhia em um determinado perodo, por meio de fluxos de recebimentos e pagamentos.

3. Em se tratando das Demonstraes Financeiras que variam de acordo com o tipo de constituio da sociedade empresarial, quais as leis que as re-gulam?

Lei de no 11.941/07 e Lei de no 10.406/02

4. A Lei n 11.638/07 obriga Demonstrao dos Fluxos de Caixa?

Somente as Sociedades Annimas de Capital Aberto e as Sociedades Annimas de Capital Fe-

chado, com o Patrimnio Lquido superior a 2 milhes de reais, na data do balano.

5. Qual a denominao dada pelo novo Cdigo Civil Demonstrao do Resultado do Exerccio?

Balano do Resultado Econmico

6. Conforme o art. 1.183, do novo Cdigo Civil:

a) A escriturao deve ser analtica e completa, no sendo admitida a escriturao resumida.

b) A escriturao dever ser feita dia a dia, por escrita direta ou reproduo, todas as opera-es relativas ao exerccio da empresa.

c) A escriturao poder ser feita em dias alter-nados, no sendo obrigatrios documentos comprobatrios.

d) H necessidade de se fazer o Balano Patrimo-nial e Balano de Resultado Econmico.

e) A escriturao ser feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contbil, por ordem cronolgica, de dia, ms e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, bor-res, rasuras, emendas ou transportes para as margens.

7. O profissional contbil dever assinar os Relatrios Contbeis:

a) O Balano Patrimonial s poder ser assinado por tcnico de cincias contbeis.

b) O Balano Patrimonial pode ser assinado pelo diretor gerente da empresa, desde que auto-rizado pelo Ministrio da Fazenda, no preci-sando de contador.

c) O Balano Patrimonial e o de Resultado Econmico devem ser assinados por profis-sionais em Cincias Contbeis legalmente

Demonstraes Financeiras 25

habilitados e pelo empresrio ou sociedade empresria.

d) O Balano Patrimonial e o de Resultado Eco-nmico devem ser assinados apenas pelo em-presrio ou sociedade empresria, sendo dis-pensada a assinatura do contador.

8. Quais as quatro principais demonstraes cont-beis pela Lei n 11.638/07?

a) Balano Patrimonial e Demonstrao de Re-sultado do Exerccio, DLPAc, DFC e DVA.

b) DOAR demonstrao de origem e aplicao dos recursos e DRE demonstrao de resul-tado do exerccio, DLPAc e DFC.

c) Oramentos que mostram onde podem ser gastos os recursos o DOAR DLPAc e DFC

d) DFC Demonstrao de Fluxo de Caixa de-termina o lucro financeiro e Demonstrao do Resultado do Exerccio que demonstra o lu-cro econmico, BP e DOAR.

9. A Demonstrao do Fluxo de Caixa caracteriza-se pela demonstrao de:

a) Lanamento da entrada de recurso, no mo-mento em que entra dinheiro no caixa e, de sada de recursos, no momento da sada do dinheiro, informando a qualquer momento o dinheiro existente em caixa.

b) Lanamento da entrada de recurso, no mo-mento em que sai dinheiro no caixa, e de sada de recursos, no momento da entrada do dinheiro, informando a qualquer momento o dinheiro existente em caixa.

c) Entrada de recursos em caixa quando vende seus produtos, mesmo que no seja a vista, e a sada de recursos, no momento da compra de matria-prima, mesmo quando a prazo.

d) Mostra a sada e a entrada de dinheiro no cai-xa levando em conta realizaes futuras.

10. As contabilidades, hoje, podem ser realizadas:

a) Apenas nos sistemas manual ou seja, mo e por mquina de datilografia.

b) Apenas pela mquina de datilografia.

c) Apenas pelo sistema manual.

d) Pelos sistemas manual, mecanizado e infor-

matizado, atravs de software especializado.

11. Todos os Relatrios Contbeis devero ser:

(X) Confiveis.

( ) Ignorados.

( ) Dispensados.

( ) Aproximados.

12. A nova Lei das S.A. (11.638/07) entrou em vigor:

(X) 1 de janeiro de 2008.

( ) 1 de janeiro de 2009.

( ) 11 de dezembro de 2007.

( ) 11 de dezembro de 2008.

13. Qual Cdigo Brasileiro foi absorvido (parcialmen-

te) pelo novo Cdigo Civil?

( ) Cdigo de Direito Civil.

( ) Cdigo do Direito Penal.

(X) Cdigo Comercial Brasileiro.

( ) Cdigo do Consumidor.

14. O novo Cdigo Civil tem o nmero:

( ) Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

( ) Lei n 10.406, de 11 de janeiro de 2003.

(X) Lei n 10.406, de 11 de dezembro de 2002.

( ) Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2003.

15. A grande diferena em termos de Relatrios Cont-

beis para Sociedade Annima e Ltda. que:

Ia) No precisa publicar estes relatrios, salvo em

situao de falncia.

b) Ambos devero publicar os relatrios.

c) Apenas a Sociedade Annima precisa publicar.

d) Apenas a Ltda. precisa publicar.

4 bAlAno PAtrimoniAl umA introduo

A) QUESTES

1. Qual a importncia do Balano Patrimonial como Relatrio Contbil?

o mais importante relatrio gerado pela Con-tabilidade.

2. Conceitue o que Passivo e o que Ativo.

Passivo so as obrigaes exigveis da empresa, isto , recursos de terceiros. Ativo o conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa.

3. O que representa o Patrimnio Lquido?

Representa o total das aplicaes dos propriet-rios na empresa.

4. Qual o significado do termo Capital para a Conta-bilidade?

a importncia inicial aplicada pelos scios mais acrscimos no decorrer das operaes da empresa.

5. O que significa o termo Balano?

Significa que toda aplicao tem uma origem. Isto , a empresa s aplica (ativo) aquilo que tem origem (passivo e PL), ou seja, h equilbrio nos dois lados.

6. Cite a principal origem de recursos.

A principal origem o lucro obtido no negcio.

7. Explique a expresso Balano Patrimonial.

A palavra Balano decorre do equilbrio Ativo = Passivo + PL. O termo Patrimonial tem origem no patrimnio da empresa. Juntando as duas palavras, temos Balano Patrimonial que igual a Equilbrio do Patrimnio.

B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. O Balano Patrimonial dividido em duas colunas, que so: do lado esquerdo Ativo e do lado direito Passivo

2. O estoque, o jogador de futebol e o gado so rela-cionados no Ativo

3. O crescimento desmesurado do Passivo de uma em-presa pode lev-la concordata ou at falncia.

4. A quantia inicial concedida pelos proprietrios de-

nomina-se contabilmente capital.

5. Pelo fato de os proprietrios no terem o direito

de reclamar seu dinheiro aplicado na empresa, en-

quanto esta estiver em processo de continuidade, o

Patrimnio Lquido denominado recurso prprio

ou capital prprio para a empresa.

6. A importncia que os proprietrios investem na

empresa denomina-se capital nominal.

Balano Patrimonial Uma Introduo 27

7. Em caso de os scios se comprometerem a investir

o seu capital ser denominado subscrito.

8. Toda empresa s poder aplicar no Ativo aquilo

que tem origem no Passivo.

9. O lucro a remunerao ao capital investido pelos

proprietrios.

10. Em sentido amplo o Balano evidencia a situao

Patrimonial da empresa em determinada data.

C) TESTES

1. Pela Lei das S.A., o lado direito do Balano Patri-monial denominado.

(a) Passivo.

(b) Passivo e Patrimnio Lquido.

(c) Origens de capital.

(d) Capital de terceiros e Capital prprio.

2. O lucro auferido pela atividade operacional per-tence:

(a) empresa.

(b) Parte empresa e parte aos proprietrios.

(c) Aos proprietrios, embora no seja total-mente retirado da empresa.

(d) Depende da deciso da diretoria.

3. O Patrimnio Lquido pode ser calculado pela fr-mula:

(a) Ativo () capital de terceiros.

(b) Ativo () capital prprio.

(c) Bens + direitos () origens.

(d) Bens + direitos () aplicaes.

4. O Ativo ser sempre igual ao Passivo + PL, pois:

(a) Capital prprio = capital de terceiros.

(b) Patrimnio lquido = capital prprio.

(c) Bens + direitos = no exigvel.

(d) Origens = aplicaes.

5. Passivo (pela Lei das S.A.) significa:

(a) Obrigaes no exigveis.

(b) Obrigaes exigveis + no exigveis.

(c) Obrigaes exigveis.

(d) Todas so verdadeiras.

6. Capital a integralizar :

(a) Capital a subscrever.

(b) Capital a realizar.

(c) Recursos gerais.

(d) Capital total.

7. Se o total do Ativo (pela Teoria Contbil) for $ 296.421.325:

(a) Passivo ser igual a esse valor.

(b) Passivo + PL ser igual a esse valor.

(c) Isto no significa nada.

(d) Nada se conclui.

8. A principal origem de recursos para as empresas :

(a) Bancos.

(b) Fornecedores.

(c) Governos.

(d) Lucro.

9. O Balano Patrimonial decorre de:

(a) Balana.

(b) Balano de pagamentos.

(c) Balano do navio.

(d) Balano de mercadorias.

10. PL = A PE:

(a) Nem sempre verdadeiro.

(b) Quase sempre verdadeiro.

(c) uma equao contbil.

(d) uma equao do 2 grau.

D) ASSOCIE OS NMEROS

1. Lado Esquerdo do Ba- (15) Passivolano

2. Lado Direito do Balan- (4) Capital de Terceiroso (Teoria Contbil)

3. Bens Arrendados (12) Bens, Direitos e(Leasing) Obrigaes

4. Passivo Exigvel (10) Passivo$ 296.421.628

5. Aplicaes dos proprie- (1) Ativotrios

28 Contabilidade Bsica Marion

6. Patrimnio Lquido (6) Capital Prprio

7. Equao Contbil (11) Lucro

8. Capital a Integralizar (13) Balano Patrimonial

9. Ativo (14) Zero

10. Ativo $ 296.421.628 (3) Pela Lei 11.638/07 ativo

11. Principal Origem de (8) Capital a RealizarRecursos

12. Patrimnio (9) Aplicaes de Recur-sos

13. Igualdade Patrimonial (7) PL = Ativo Passivo Exigvel

14. Origem Aplicaes (5) Patrimnio Lquido

15. Lado Direito do Ba- (2) Passivo + PLlano (Lei das S.A.)

E) EXERCCIOS

1. ATIVO/PASSIVO/PL INDICAR

Indique, atravs dos itens relacionados abaixo, o que Ativo (A), Passivo (P) e Patrimnio Lquido (PL).

(A) Caixa. (A) Obras de Arte.

(A) Depsitos em Bancos. (PL) Capital Prprio.

(P) Emprstimos Banc- (P) Capital de Terceiros. rios.

(A) Estoques. (P) Duplicatas a Pagar.

(PL) Capital. (A) Imveis de Aluguel.

(A) Duplicatas a Receber. (A) Emprstimos Conce-didos s Associadas.

(P) FGTS a Pagar. (A) Emprstimos Conce-didos aos Scios.

(A) Equipamentos. (A) Contas a Receber.

(A) Aes. (A) Instalaes.

(A) Investimentos em Ou- (P) Contas a Pagar. tras Empresas.

(PL) Lucros Acumulados. (P) Financiamentos a Pagar.

(P) Salrios a Pagar. (P) Fornecedores deMercadorias.

(A) Prdios. (A) Mquinas.

(A) Terrenos. (A) Veculos.

(A) Ferramentas. (P) Imposto a Pagar.

2. PATRIMNIO LQUIDO GUILHERME

POLIMENTO

O Sr. Guilherme Polimento est muito satisfeito

com sua riqueza acumulada at o momento (meados

de 19X1):

Dois automveis importados ava-

liados em . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.800.000

Um apartamento de 3 dormit-

rios avaliado em . . . . . . . . . . . . . $ 10.900.000

Uma casa de campo avaliada em $ 8.000.000

Um ttulo de clube avaliado em . $ 1.200.000

Dinheiro no bolso . . . . . . . . . . . . $ 500.000

Depsitos em vrios bancos . . . . $ 1.100.000

Aes da Petrobrs . . . . . . . . . . . $ 900.000

Ttulos a receber . . . . . . . . . . . . . $ 1.680.000

Salrio a receber at o final do

ano (at 31-12-X1) . . . . . . . . . . . $ 2.600.000

Aparelhos eltricos e eletrnicos

avaliados em . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.120.000

Vamos calcular a riqueza lquida do Sr. Guilherme,

sabendo-se que o mesmo possui as seguintes obriga-

es:

Dvida com o Sistema Financeiro

de Habitao (SFH) . . . . . . . . . . . $ 9.600.000

Emprstimos em diversos bancos . $ 8.600.000

Ttulos a pagar . . . . . . . . . . . . . . . $ 2.800.000

Contas a pagar at o final do ano . $ 2.500.000

Financiamento da casa de campo . $ 3.800.000

Prestaes do ttulo do clube a

pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800.000

Prestaes em grandes magazines $ 900.000

Na resoluo deste exerccio, separe o que Bem

do que Direito. Monte um Balano para o Sr. Gui-

lherme.

Se o Sr. Guilherme fosse uma empresa (Pessoa Ju-

rdica), como denominaramos a sua Riqueza Lquida?

Balano Patrimonial Uma Introduo 29

BALANO PATRIMONIAL

Em $ mil

Ativo Passivo e PL

Bens

Veculos 1.800

Apartamento 10.900

Casa 8.000

Ttulo 1.200

Caixa 500

Aparelhos 1.120

23.520

Direitos

Dep. Bancos 1.100

Aes 900

Ttulos a receber 1.680

Salrios a receber 2.600

6.280

Obrigaes

SFH 9.600

Emprstimos bancrio 8.600

Ttulos a pagar 2.800

Contas a pagar 2.500

Financiamento 3.800

Prestaes a pagar 1.700

29.900

Patrimnio Lquido 8.000

Total 29.800 Total 29.800

3. TOTAL DO ATIVO EMPRESA CAPITALISTA E OUTROS

a) A Empresa Capitalista apurou $ 200 milhes de Capital de Terceiros e $ 186 milhes de Ca-pital Prprio. Qual o total do seu Ativo?

$ 386 milhes (200 + 186)

b) Admitindo-se que o Ativo de uma empresa de $ 250 milhes e o Passivo $ 230 milhes, qual o Patrimnio Lquido? Qual o montante de Origem e Aplicao?

PL $ 20 milhes (250 230) Aplicaes $ 250 (ativo) Origem $ 250 (passivo + PL).

c) Se a empresa Saladinha efetuar a seguinte transao: adquire um financiamento de $ 1.528 mil e compra totalmente em mquinas e equipamentos, como voc apresentaria o Balano Patrimonial, pressupondo-se que no exista nenhuma outra transao?

Em $ mil

Ativo Passivo + PL

Mq. e equiptos. 1.528Total 1.528

Financiamento 1.528Total 1.528

4. CAPITAL CONTABILIDADE

Faa um comentrio sobre o termo capital em con-tabilidade.

Significa o montante inicial investido pelos proprie-trios mais as parcelas agregadas a este montante no decorrer do tempo como aumento de capital.

5. BENS/DIREITOS/OBRIGAES CIA. DESILUSO

A Cia. Desiluso apresenta o seguinte Balano Pa-trimonial em 31-12-X1 em $ mil. Separe os Bens dos Direitos e o Passivo do Patrimnio Lquido.

30 Contabilidade Bsica Marion

Monte o Balano Patrimonial.

Cia Sonolenta

ATIVO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO

Bens

Caixa 1.000Mquinas 500Estoques 800Mveis e utenslios 4.000 6.300

Obrig. Exig.

Fornecedores 4.000Contas a pagar 800Salrios a pagar 900 5.700

Direitos Dupls. a Receber 900 PL Capital 500Lucros Acumulados 1.000 1.500

TOTAL 7.200 TOTAL 7.200

ATIVO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dupls. a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Estoques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Depsitos em Bancos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Mquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Imveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

200 300 5001.000 1001.000

Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Impostos a Recolher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Outras Dvidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lucros Acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1001.000 100

4001.500

TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.100 TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.100

ATIVO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO

Bens

Caixa Estoques Mquinas Imveis

200500100

1.0001.800

Passivo

Fornecedores Impostos a Recolher Outras Dvidas

1001.000 1001.200

Direitos Dupls. a ReceberDepsitos em Bancos

3001.0001.300

PLCapital Lucros Acumulados

4001.5001.900

TOTAL 3.100 TOTAL 3.100

6. MONTE O BALANO CIA. SONOLENTA

A Cia. Sonolenta apresenta os seguintes dados em 12-12-19X2 em $ milhes CGC: 50.391.281/0001-5:

Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Fornecedores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 4.000

Capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 500

Contas a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800

Dupl. a Receber . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 900

Estoque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 500

Lucros Acumulados . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.000

Mquinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 800

Salrios a Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 900

Mveis e Utenslios . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 4.000

Balano Patrimonial Uma Introduo 31

7. MONTE O BALANO CIA. DESNIMO

O Sr. Cabral Teixeira, proprietrio da Cia. Desni-mo, aps contratar um novo contador, d a seguinte ordem para o seu mais recente funcionrio.

Como o Sr. est observando, todos os nossos livros contbeis foram queimados no incndio ocorrido em nossa empresa. Portanto, no temos nenhum Balano Patrimonial para fornecer ao Banco Cama-radinha S.A., que est disposto a nos conceder um emprstimo. Gostaria que, em carter de emergn-cia, o Sr. montasse o Balano Patrimonial, desta-cando apenas os valores Ativos e Passivos. Passei a noite em claro para fazer um levantamento de todos os nossos bens (inventrio). As avaliaes so a preo de custo, e eu as tenho na memria. Todos os nossos Direitos a Receber totalizam $ 25.960.000 e nossas Obrigaes Exigveis atingem $ 19.980.600 (tudo isto guardo na memria). No h necessidade de destacar conta por conta dos Direitos e Obrigaes: o gerente do banco quer apenas os bens destacados. Aqui est a listagem; espero que, dentro de alguns minutos, o sr. apre-sente-me o Balano Patrimonial. Ah! Procure ser fiel s regras que caracterizam o Ativo e o Passivo, pois o gerente do banco conhece contabilidade.

A listagem a seguinte:

1. Duas mquinas operatrizes em perfeito estado $ 1.200.000

2. Uma mquina prensadeira totalmente destru-da $ 900.000

3. Um lote de estoque (matria-prima) destrudo pelo fogo $ 2.300.000

4. Um lote de estoque no atingido pelo fogo $ 700.000

5. A marca de nosso produto principal que, segundo o perito na rea, vale mais de $ 10.000.000. Para sermos conservadores, va-mos avali-la em $ 5.000.000

6. A nossa boa imagem no mercado, por bons servios prestados; a nossa clientela, que os concorrentes gostariam de ter; o nosso crdito como uma empresa idnea; o local onde est situada a nossa empresa, facilitando nossos clientes do interior; esta boa imagem e repu-tao, que os contadores chamam de Fundo de Comrcio (goodwill); por baixo, se fsse-mos vender hoje a nossa empresa, poderamos pedir, sem medo $ 20.000.000

7. Dez veculos arrendados do Banco Comercial, pelo sistema leasing. No contrato h uma op-o de compra e ns vamos adquiri-los, assim que vencer o contrato. O preo, hoje, destes veculos, conforme contrato, $ 5.000.000

Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 35.100.000

Monte o Balano Patrimonial.

ATIVO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO

Bens

mquinas 1.200

estoque 700

marcas 5.000

good will 20.000 26.900

Obricaes Exigveis

Total19.890,60

Direitos a receber 25.960 Patrimmio Lquido

Total 32.879,40

TOTAL 52.860 TOTAL 52.860

Observe que os bens destrudos e os alugados no caracterizam Ativo.

32 Contabilidade Bsica Marion

F) EXERCCIOS ADICIONAIS

1. Diga se as afirmaes abaixo so verdadeiras ou fal-sas:

a) (V) A palavra social refere-se vida em comu-nidade.

b) (F) Balano Patrimonial um relatrio contbil elaborado por economista ou contador.

c) (F) A empresa tem responsabilidade social para com seus funcionrios, mas nada tem de responsabilidade com o meio em que est inserida.

d) (V) A responsabilidade pela elaborao do Ba-lano Social do contador, j que o BS tem como finalidade demonstrar a seus usurios, de forma transparente e confivel, como fo-ram investidos os recursos gerados pela ati-vidade da empresa, e a fonte desses dados a contabilidade.

e) (F) O Demonstrativo de Valor Adicionado evi-dencia o quanto a empresa enriqueceu, quanto foi adicionado de valor e de que forma foi distribuda essa riqueza.

2. O termo Balano vem da expresso latina bi-lancia, que significa balana de dois pratos.

3. Etimologicamente, o balano significa equilbrio, os mesmos valores dos dois lados.

4. O Balano Social um relatrio que evidencia per-fil social das empresas sobre os aspectos econmi-cos, sociais e de responsabilidade social.

5. Balano social um instrumento de desempenho econmico e social que visa mostrar, de forma mais transparente possvel, informaes econ-micas, ambientais e sociais das entidades aos seus usurios.

6. So diversos os usurios do Balano Social, entre eles esto clientes, fornecedores, governo e ban-cos.

7. A Demonstrao de Valor Agregado tambm co-nhecida como demonstrao do valor adiciona-do, que evidencia o quanto a empresa gerou de riqueza e para quem est sendo distribuda esta riqueza.

8. Balano Patrimonial :

a) O mais importante relatrio gerado pela con-tabilidade.

b) O relatrio que evidencia as aes sociais da empresa.

c) O relatrio que evidencia as riquezas da entida-de e onde so aplicadas essas riquezas.

d) Uma balana em que se pesa as riquezas da em-presa.

9. Na elaborao do Balano Social de uma empre-sa exemplo destacam-se trs departamentos que so: o Departamento de Recursos Humanos, o De-partamento de Contabilidade e o de Sistema de Informaes. Assinale a seguir os indicadores que podem ser extrados no Departamento de Pessoal (RH).

(a) Valor adicionado por trabalhador, evoluo do emprego na empresa, previdncia privada.

(b) Valor aplicado na melhoria da comunidade, in-vestimento em preservao do meio ambiente.

(c) Encargos sociais, alimentao do trabalhador, saneamento.

(d) Previdncia privada, habitao, sade pblica.

10. O Balano Social tambm evidencia os investimen-tos com a comunidade. Quais so?

(a) Investimentos com alimentao, previdncia privada.

(b) Investimentos em cultura, saneamento bsico.

(c) Educao do trabalhador, preocupao com re-florestamento.

(d) Investimentos em ajardinamento e formao do trabalhador.

11. Quem deve elaborar o Balano Social?

(a) Departamento de pessoal.

(b) Diretores das empresas.

(c) Departamento de contabilidade ou contador habilitado.

(d) Assistente social ou ambientalista.

12. No Balano Social da empresa exemplo foi infor-mado que a empresa est reduzindo a poluio gra-as a novos equipamentos adquiridos. Essa informa-o boa para:

(a) Funcionrios que trabalham na empresa, co-munidade onde est inserida a unidade pro-dutora.

Balano Patrimonial Uma Introduo 33

(b) Funcionrios pblicos, e comunidades de ou-tros Estados.

(c) Funcionrios que trabalham em unidades pro-dutivas instaladas em outros pases.

(d) Clientes, comunidade religiosa e artstica de fama internacional.

13. O valor agregado demonstrado aos seus usurios atravs:

(a) Demonstrao do Resultado do Exerccio.

(b) Demonstrao de Origem e Aplicaes de Re-cursos.

(c) Demonstrao de Valor Adicionado.

(d) Balano Econmico.

14. Do ponto de vista dos agentes sociais, importa sa-ber como o valor adicionado gerado pela entidade repartido e quais so os seguimentos beneficia-dos. Qual afirmativa a seguir no corresponde aos seguimentos beneficiados?

(a) O pessoal, que trabalha na empresa, recebendo em contrapartida salrios e benefcios sociais.

(b) Os acionistas, que ao integralizarem o capital da empresa recebem em troca uma remunera-

o repartvel, o dividendo e outra de carter no repartvel, as reservas.

(c) Os financiadores, que no aplicaram recur-sos na empresa e por isso no so remunera-dos com juros.

(d) Estado, via imposto de renda, e outros impos-tos diretos, indiretos e taxas.

15. O Balano Social o balano da parceira, da con-centrao social, j que visa ser equitativo e co-municar informaes que satisfaam s necessi-dades de seus agentes sociais. Contempla e alia informaes sociais, econmicas, ambientais e de cidadania corporativa. Desenvolvido e implantado em vrios pases, ainda engatinha timidamente em nosso pas.

No Brasil, a elaborao da Demonstrao do Balano Social obrigatria?

Justifique.

A Lei no 11.638/07 das Sociedades por Aes tornou obrigatria a apresentao dessa de-monstrao para as companhias abertas.

5 bAlAno PAtrimoniAl GruPo de ContAS

A) QUESTES

1. Com que fim agrupamos contas de mesmas carac-tersticas, de mesma natureza?

Com a finalidade de facilitar a leitura, a inter-pretao e a anlise do Balano.

2. Conceitue Curto e Longo Prazo na Contabilidade.

Normalmente, Curto Prazo, em Contabilidade, significa perodo de at um ano (365 dias) e Longo Prazo perodo superior a um ano.

3. O que Ativo Circulante?

o grupo em que esto classificados dinheiro disponvel (caixa e bancos) em poder da empre-sa e mais todos os valores que sero transforma-dos em dinheiro a curto prazo.

4. Cite 3 contas que so classificadas no Passivo Cir-culante.

1. Fornecedores

2. Salrios a pagar

3. Emprstimos bancrios a pagar

5. Quais os 2 tipos principais de dedues do Ativo Circulante?

1. Proviso para Devedores Duvidosos

2. Duplicatas Descontadas

6. Conceitue Depreciao Acumulada.

a perda da capacidade pelo desgaste daquele imobilizado de produzir eficientemente.

7. Quando h prejuzo no exerccio, o que acontece no Patrimnio Lquido?

Ele reduzido

B) COMPLETE AS LINHAS PONTILHADAS

1. A legislao brasileira estabelece trs grupos de contas para o Ativo e praticamente trs grupos de contas para o Passivo e Patrimnio Lquido.

2. Curto Prazo significa um perodo de no mximo 365 dias, e Longo Prazo significa um perodo su-perior a 365 dias para a Contabilidade.

3. Ativo Circulante conhecido como capital de giro, pois seus itens esto sempre se renovando.

4. Uma empresa que vender um terreno para receber em 5 anos classificar essa conta a receber no rea-lizvel a Longo Prazo (Ativo No Circulante).

5. Intangvel significa bens incorpreos, que no se pode tocar ou apalpar.

6. A Proviso para Devedores Duvidosos subtra-da das Dupl. a Receber O clculo feito median-te aplicao de um percentual obtido pela m-

Balano Patrimonial Grupo de Contas 35

dia, considerado como incobrvel em perodos anteriores.

7. O Imposto de Renda fixou taxas de depreciao anual base de 10% ao ano para mquinas e equipamentos.

8. Lucro ou Prejuzo fazem o Patrimnio Lquido ser acrescido ou reduzido respectivamente.

9. Quando a empresa tem duplicatas a rece-ber, mas no possui caixa suficiente para pagar seus compromissos deve negociar suas duplicatas trocando-as por dinheiro.

10. A essa negociao damos o nome desconto de du-plicatas.

C) TESTES

1. Ordenar os grupos de contas:

(a) optativo.

(b) facultativo.

(c) Facilita o fiscal de higiene.

(d) Facilita a anlise do balano.

2. Curto Prazo, normalmente, significa:

(a) Perodo at 6 meses.

(b) Perodo at 12 meses.

(c) Perodo acima de 12 meses.

(d) Perodo acima de 18 meses.

3. Proviso para Devedores Duvidosos e Duplicatas so dedues de:

(a) Ativo Circulante.

(b) Ativo Permanente.

(c) Passivo Circulante.

(d) Patrimnio Lquido.

4. Depreciao Acumulada deduo de:

(a) Ativo Circulante.

(b) Ativo Permanente.

(c) Passivo Circulante.

(d) Patrimnio Lquido.

5. Para uma indstria, indique o conjunto de contas classificado no Circulante:

(a) Caixa, Estoque, Duplicatas a Receber, Mqui-nas.

(b) Fornecedores, Caixa, Bancos c/ Movimento, Estoques.

(c) Bancos, Caixa, Duplicatas a Receber, Investi-mentos.

(d) Estoque, Contas a Pagar, Salrios a Pagar, Ca-pital.

6. O Ativo Circulante tambm conhecido como:

(a) Capital de Movimentao.

(b) Capital Corrente Fixo.

(c) Capital de Giro Prprio.

(d) Capital em Giro ou Capital de Giro.

7. Ativo Permanente significa:

(a) Ativo Total no Circulante.

(b) Ativo Total.

(c) Foi extinto pela Lei de n 11.941/09.

(d) Ativo Fixo.

8. O No Circulante subdivide-se em:

(a) Investimentos, Imvel, Diferido e Intangvel.

(b) Investimentos, Imobilizado, Imvel e Intangvel.

(c) Realizvel a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangvel.

(d) Investimentos, Imobilizado, Fixo e Intangvel.

9. Como exemplo de Intangvel, temos:

(a) Marcas e Patentes.

(b) Gastos de Administrao.

(c) Gastos Financeiros.

(d) Gastos de Assessoria.

10. Um emprstimo obtido com prazo de seis anos ser classificado como:

(a) Realizvel a Longo Prazo (No Circlante).

(b) Exigvel a Longo Prazo (No Circlante).

(c) Patrimnio Lquido.

(d) Circulante.

D) ASSOCIE OS NMEROS

1. Agrupar contas (3) Ativo Circulante

2. Curto Prazo (5) Intangvel

36 Contabilidade Bsica Marion

3. Disponvel, Duplica- (7) Realizvel a Longotas a Receber e Esto- Prazo (No Circu- ques lante

4. Mquinas e Equipa- (9) Passivo Circulantementos

5. Marcas (11) Patrimnio Lquido

6. Realizvel a Longo (13) Reduz o ImobilizadoPrazo, Investimentos, Imobilizado e Intan-gvel

7. Emprstimo Coliga- (10) Exigvel a Longodas Prazo (No Circu- lante)

8. Obras de arte (6) Ativo No Circulante

9. Fornecedores (4) Ativo Imobilizado

10. Financiamentos (LP) (12) Reduz o Ativo Cir-culante

11. Capital + Lucros Reti- (8) Investimentosdos

12. Proviso para Deve- (1) Interpretar e Anali-dores Duvidosos sar Balanos

13. Depreciao Acumu- (14) Reduz o Patrimniolada Lquido

14. Prejuzo (15) Acima de 12 meses

15. Longo Prazo (2) At 12 meses

E) EXERCCIOS

1. BP CIA. NOVA ZELNDIA

Estruturar o Balano Patrimonial da Cia. Nova Ze-lndia em $ milhes.

Disponvel . . . . . $ 400

Fornecedores . . . $ 160

Financiamentos (LP) $2.000

Estoque . . . . . . . $ 1.000

Lucros Acumula- dos . . . . . . . . . $ 5.700Duplicatas a Re- ceber . . . . . . . $ 600Impostos a Reco- lher . . . . . . . . . $ 160Contas a Receber (LP) . . . . . . . . $ 5.120

Mquinas e Equi- pamentos . . . . $ 3.000Aes de outras Cias. . . . . . . . . $ 4.000Capital . . . . . . . . $ 10.000

Marcas e Patentes . . . . . . . . . . . . $ 5.000Contas a Pagar . . $ 100

Ttulos a Pagar (LP) . . . . . . . . $ 1.000

BALANO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO e PL

CirculanteDisponvel 400 Duplicatas a Receber 600Estoque 1.000

2.000

No CirculanteRealizvel a Longo Prazo

Contas a receber 5.120Investimentos Aes de Outras Cias. 4.000

Imobilizado Mquinas e Equipamentos 3.000

IntangvelMarcas e Patentes 5.000

17.120

CirculanteFornecedores 160Impostos a Recolher 160Contas a Pagar 100

420No CirculanteExigvel a Longo Prazo

Financiamento 2.000Ttulos a Pagar 1.000

3.000Patrimnio Lquido

Capital 10.000Lucro Acumulado 5.700

15.700

TOTAL 19.120 TOTAL 19.120

Balano