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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO E LICENCIATURAS CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CARLOS DIESSON FERREIRA DA COSTA MAPAS CONCEITUAIS NO ENSINO DA MATEMÁTICA: UMA APLICAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA FORTALEZA 2014

Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

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Trabalho de Conclusão de Curso, sobre a aplicação de mapas conceituais no ensino da Matemática.

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Page 1: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO E LICENCIATURAS

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

CARLOS DIESSON FERREIRA DA COSTA

MAPAS CONCEITUAIS NO ENSINO DA MATEMÁTICA: UMA APLICAÇÃO

PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

FORTALEZA

2014

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CARLOS DIESSON FERREIRA DA COSTA

MAPAS CONCEITUAIS NO ENSINO DA MATEMÁTICA: UMA APLICAÇÃO

PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao

Curso de Licenciatura em Matemática do

Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Ceará para a obtenção parcial

do título de Licenciado em Matemática.

Área de concentração: Ensino de Matemática

Orientador: Gilvandenys Leite Sales

FORTALEZA

2014

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Dedico este trabalho a Deus, minha fonte de

inspiração em todos os momentos.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a quem sempre investiu nos meus estudos Maria da Conceição e Luiz

Eliomar da Costa, meus pais.

Ao professor Denys Sales pela orientação na realização deste trabalho, assim como

aos membros da banca, Profª Eliana Leite e Pedro Prestes, como colaboração final.

Aos amigos do curso que fiz ao longo de minha trajetória acadêmica.

A todos os professores e professoras que contribuíram para minha formação

acadêmica.

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RESUMO

O presente trabalho tem como finalidade apresentar o uso dos Mapas Conceituais na educação

matemática. Um mapa conceitual é uma ferramenta de ensino utilizado para representar e

organizar o conhecimento. A teoria dos Mapas Conceituais está fundamentada na pesquisa

cognitiva de David Ausubel que explica que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos

conceitos e proposições na estrutura cognitiva do indivíduo. A pesquisa de caráter

bibliográfica mostra o uso dos Mapas Conceituais nos eventos relacionados ao ensino da

matemática: ENEM (Encontro Nacional do Ensino da Matemática) e SIPEM (Seminário

Internacional de Ensino da Matemática). E também nos eventos organizados pelo Congresso

Brasileiro de Informática na Educação (CBIE): WIE (Workshop de Informática na Escola),

SBIE (Simpósio Brasileiro de Informática Educação). Para complemento da pesquisa foi

pesquisado o evento da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), Congresso

Internacional de Educação a Distância (CIAED). Para desenvolvimento da pesquisa foram

analisadas as edições dos eventos citados e pesquisadas as publicações de trabalhos

envolvendo o uso dos Mapas Conceituais. A maioria dos trabalhos apresentados relatam que

os Mapas Conceituais são um suporte ao ensino e a aprendizagem, ou seja, tem a finalidade

de potencializar a aprendizagem e consequentemente melhorar o ensino da matemática. O

resultado da pesquisa constatou que aproveitar a eficiência dos Mapas Conceituais não tem

sido explorado, pois, existem poucos trabalhos apresentados relacionados ao uso dos Mapas

Conceituais no ensino da Matemática nos eventos analisados. Conclui-se, asseverando-se que

o uso de Mapas Conceituais podem ajudar a transformar a sala de aula de matemática em um

espaço mais propício à aprendizagem, pois seu recurso favorece a aprendizagem significativa

de David Ausubel que tem como base um aprendizado eficaz e com significado.

Palavras-chaves: Mapas Conceituais. Aprendizagem Significativa. Ensino de Matemática.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................8

2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................10

2.1 A Aprendizagem Significativa..................................................................................10

2.2 A tecnologia na educação e o que são Objetos de Aprendizagem.........................12

2.3 Mapas Conceituais.....................................................................................................13

2.4 Geometria e seu estudo no ensino fundamental......................................................16

3 MAPAS CONCEITUAIS: O ESTADO DA ARTE...............................................19

3.1 Panorama de Mapas Conceituais em Eventos da Educação Matemática...........19

3.1.1 Encontro Nacional da Educação Matemática (ENEM)........................................19

3.1.2 Seminário Internacional de Pesquisa em Matemática (SIPEM)..........................28

3.2 Panorama do uso de Mapas Conceituais em Eventos da Informática

Educativa.................................................................................................................................28

3.2.1 Workshop de Informática na Escola (WIE)...........................................................29

3.2.2 Simpósio Brasileiro de Informática na Escola (SBIE)...........................................30

3.2.3 Congresso Internacional de Educação a Distância (CIEAD)................................30

3.3 Discussão dos Resultados Encontrados...................................................................33

4 UMA PROPOSTA DE MAPA CONCEITUAL PARA TRIÂNGULOS.............32

4.1 Noções básicas para a criação de um Mapa Conceitual........................................35

4.2 Atividade com Mapa Conceitual.............................................................................39

5 CONCLUSÃO...........................................................................................................40

REFERÊNCIAS......................................................................................................................41

APÊNDICE A- RESULTADOS ESPERADOS COM A ATIVIDADE

ENVOLVENDO O USO DE MAPAS CONCEITUAIS PARA UMA EVENTUAL

AVALIAÇÃO.................................................................................................................... ......44

ANEXO A - RESULTADO DO PISA EM LEITURA, MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS...............................................................................................................................45

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1 INTRODUÇÃO

O conhecimento não é moldado sozinho. Tem-se ao dispor da educação, no

cenário nacional, ferramentas que aperfeiçoam o rendimento do ensino: lousas digitais, a

internet na escola, o uso de projetores de multimídias, e uso de tablets são ferramentas de

ensino. Embora, de forma lenta a escola já se adapta ao uso de tais ferramentas em sala de

aula que complementam o ensino e ao contrário do que muitos pensam tais elementos podem

contribuir para dar um impulso para o ensino ser mais abrangente e com potencial

significativo.

A matemática, ciência exata muitas vezes vista como difícil, pode também ser

ensinada com recursos tecnológicos, fazendo uso de softwares de ensino como suporte e

apoio ao aprendizado! Um deles pode ser os Mapas Conceituais. O fato é que a tempos a

informática já poderia ter sido utilizada como recurso pedagógico para beneficiar o ensino.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCN).

A denominada “revolução informática” promove mudanças radicais na área de

conhecimento, que passa a ocupar um lugar central nos processos de

desenvolvimento, em geral. É possível afirmar que, nas próximas décadas, a

educação vá se transformar mais rapidamente do que em muitas outras, em função

de uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola estimulado pela

incorporação das novas tecnologias. (BRASIL, 2000, p.5).

A escola como meio diretamente ligado ao conhecimento é um ambiente que deve

estar atenta às transformações do âmbito tecnológico, uma vez que alunos que frequentam a

escola estão diretamente ligados ao processo de transformação social e tecnológico.

O número de crianças que tem acesso ao computador e à internet vem crescendo, e a

faixa etária também vem se ampliando. Antes, mais acessada pelos jovens, a

internet, hoje, vem sendo utilizada de forma crescente por crianças de 6 a 11 anos.

Estas crianças já nasceram ligadas às tecnologias: com menos de dois anos já tem

acesso a fotos tiradas de maquinas digitais ou ao celular dos pais, olhando

diretamente para a tela do computador; gostam de jogos, de movimento e cores;

depois desta idade, já identificam os ícones e sabem o que clicar na tela, antes

mesmo de aprender a ler e a escrever. (JORDAO, 2009, p.10).

Logo, o professor, ou seja, aquele que interage diretamente com os alunos tem que

estar atento a essas mudanças, pois as crianças e adolescentes terão uma facilidade maior de

aprendizado ao lidarem com algo que elas possuam um fácil manuseio ou com o que já tem

um costume de utilizar no seu dia a dia.

Então, o método de ensino anterior deve ser abolido? Uma vez que tal método

conhecido como “tradicional” não tem favorecido o aprendizado em longa escala. Lógico que

não, para Ausubel, o fator que mais influência o aprendizado é o que o aluno já sabe

(MOREIRA, 2006). O referente psicólogo, bastante estudado pelo seu método de ensino,

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baseado na aprendizagem significativa, que vem a ser aprendizado por meio de um

conhecimento que deve ocorrer a partir de uma informação anterior que seja prévia, mas que

vá desempenhar uma “avalanche” que trará a informação para o aluno de maneira que esse

possa aprender não de forma instantânea, mas ter um aprendizado eficaz que permaneça em

seu intelecto.

Para contemplar, a pesquisa de Ausubel, o pesquisador norte-americano, Joseph

Novak desenvolveu na década de 70 uma ferramenta administrativa para organizar e

representar o conhecimento denominado de mapa conceitual.

Para a referente pesquisa foi feita uma revisão bibliográfica, cuja averiguação

deu-se em pesquisar nos eventos: ENEM (Encontro Nacional do Ensino da Matemática),

SIPEM (Seminário Internacional de Pesquisa em Matemática) e também pesquisado nos

eventos que fizeram parte do CBIE (CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA) a

partir do ano de 2012, respectivamente, WIE (Workshop de Informática na Escola) e SBIE

(Simpósio Brasileiro de Informática Aplicada). Para complemento da pesquisa verificou-se

também evento promovido pela ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), o

Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED). Para a consulta da pesquisa foi

feita a verificação a apresentação de trabalhos relacionados ao uso dos Mapas Conceituais no

ensino da Matemática.

Na seção a seguir, faz-se uma abordagem das teorias que definem os Mapas

Conceituais como instrumento de ensino e aprendizagem.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

O objetivo dessa seção é apresentar os conceitos que fundamentam teoria dos

Mapas Conceituais utilizados como ferramentas de ensino na área da educação matemática.

Analisar em Eventos da Educação Matemática, como tem sido explorado o uso

dos Mapas Conceituais nesses eventos. Também é feito a análise em Eventos da Informática

Educativa.

Também se buscará nos PCNS orientações acerca da aplicação em sala de aula de

tecnologias digitais como potencializadores de uma aprendizagem significativa.

Por último, é proposto um modelo de aplicação de mapa conceitual para o ensino

de triângulos.

2.1 A Aprendizagem Significativa

As ideias de David Ausubel formularam-se, inicialmente, na década de 60, suas

propostas tentam explicar a aprendizagem escolar e o ensino de uma forma significativa, ou

seja, que o conhecimento seja mais “absorvido” pelo aluno, proporcionando assim o que o

norte-americano denomina de aprendizagem significativa.

A aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se, de maneira substantiva (não-literal) e não-arbitrária, a um aspecto

relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo. Em outras palavras, os novos

conhecimentos que se adquirem relacionam-se com o conhecimento prévio que o

aluno possui. Ausubel define este conhecimento prévio como conceito subsunçor

(MOREIRA et.al., 1997, p.1).

O conceito de subsunçor1 (palavra de origem francesa, sem tradução para o português)

é primordial para que a aprendizagem significativa aconteça, pois ele funciona com um

“ancoradouro”, permitindo que a informação adquirida interaja com uma estrutura de

conhecimento específico, adquirindo assim, um significado para o indivíduo.

Para que ocorra uma aprendizagem significativa é necessário que o material seja

potencialmente significativo e que dessa forma o aluno possa relacionar com seus

conhecimentos prévios, além do mais o aluno deve ter o interesse pelo aprender (FIGURA 1).

1 Palavra de origem francesa, sem tradução para o português.

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Figura1: Condições para que se tenha uma aprendizagem significativa

Fonte: Próprio autor

Note que, no espaço social o qual se vive o conceito de aprendizagem

significativa é cada vez mais necessário. As informações estão tendo uma maior variedade a

cada instante. Têm-se mecanismos na palma de nossas mãos que fornecem informações sobre

o que acontecerá no mundo inteiro sem que tenha que sair de casa. A era da informação tem

um impacto crescente. E a educação deve acompanhar essa “onda” que afeta a todos. O

conhecimento prévio forma-se no nosso intelecto a todo instante cabe apenas saber

potencializar o conteúdo de uma forma que aconteça uma aprendizagem com resultados não

de memorização, mas sim de potencial, o qual o conhecimento esteja sendo construído

gradativamente. Sendo assim, o uso de recursos digitais aplicados a educação são uma

ferramenta já possível de ser utilizada em sala de aula para beneficiar o aprendizado.

Dessa forma, inovações no ensino, por exemplo, tablets, lousas digitas, softwares

educacionais, aulas em 3D e o objeto de estudo dessa pesquisa, Mapas Conceituais são

ferramentas possíveis de serem utilizadas para alcançar um impacto e melhorar a educação no

Brasil. Uma vez que, o aprendizado o que tem nas escolas ainda é muito excludente, ou seja,

poucos indivíduos aprendem, pois a educação brasileira não é explorada de maneira que o

potencial máximo de aprendizado ocorra, fato é que em teses de avaliação internacional como

(ANEXO A), PISA, avaliação internacional de desempenho dos estudantes em matemática,

linguagem e em ciências da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OECD). Em se tratando de avaliação internacional no ensino da Matemática, nosso país não

tem tido resultados positivos.

O Brasil não tem tido melhores resultados no aprendizado do ensino da

matemática (OECD, 2012). Pelo Anexo A, tem-se que o ensino da matemática tem avançado,

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porém lentamente nos últimos anos, assim estamos bem abaixo do esperado para uma

abrangência de aprendizado significativo.

2.2 A Tecnologia na Educação e o que são Objetos de Aprendizagem

À medida que o homem evolui na sociedade, os meios ao seu redor também se

transformam, por exemplo, a tecnologia e a informação. Dessa forma, o novo se faz cada vez

mais presente, e um processo anterior de informação muda de maneira interligada a um novo

modelo que traz consequências boas ou ruins.

Essa mudança é um reflexo dia após dia na sociedade, seja de forma positiva ou

negativa a inovação é cada vez mais presente. Embora de forma lenta, a sala de aula já busca

se adaptar a esse padrão basta ver que antes se tinha apenas o quadro branco e os assentos nas

salas. Hoje nota-se que há em algumas escolas lousas digitais, projetores de multimídia e

conexão de internet, tudo, para ter uma melhor interatividade com aquilo que se deseja

aprender estar adaptado a essa modernização. Sendo, o recurso dos objetos de aprendizagem

uma ferramenta bem possível de ser aplicada que facilita o elo entre educação e tecnologia.

Os Objetos de Aprendizagem são um recurso didático que não necessariamente

precisa ser digital, ou seja, pode ser utilizada qualquer ferramenta que venha instrumentar o

ensino, e consequentemente venha ser direcionado para facilitar o aprendizado.

Tais objetos vão do mais simples ao mais complexo, por exemplo, uma animação

ou um software que solucione uma equação do terceiro grau e mostre as raízes dessa equação.

Já são considerados Objetos de Aprendizagem, pois tem a finalidade de oferecer suporte ao

ensino e a aprendizagem.

A utilização de Objetos de Aprendizagem não é complexa para o ambiente

escolar, já que a funcionalidade deles é simples. Pois são recursos já utilizados para

acrescentar e reforçar o ensino, sendo assim os tornam bem flexíveis no seu uso.

Quando se fala em Objetos de Aprendizagem há uma ligeira associação a ser algo

digital, não necessariamente tais elementos têm que ser recorrente ao uso da tecnologia.

Porém, recorre-se bastante a tecnologia, pois com o uso do computador por meio de softwares

educacionais nota-se uma maior facilidade, uma vez que se vive na era da informação e o uso

de máquinas digitais é comum na nossa sociedade.

Para aplicar os Objetos de Aprendizagem é importante que estabeleça o alvo, não

só aplicar a ferramenta, mas levar em consideração o objetivo com que se quer atingir ao

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utilizar de tais objetos. Por exemplo, não é aconselhável utilizar um software que use

algoritmos complicados para a construção de cálculos em uma turma de ensino fundamental,

mas utilizar o que for adequado, no caso aplicar o objeto a realidade dos alunos como um jogo

de soma ou mesmo um software de calculadora sem ser complexa.

Há várias universidades que tem desenvolvido Objetos de Aprendizagem, por

exemplo, a Universidade Federal do Ceará (UFC), a qual tem um site2

de pesquisas

relacionadas a Objetos de Aprendizagem destinados a criação de tais objetos chamada de

Grupo de Pesquisa e Produção de Ambientes interativos e Objetos de Aprendizagem

(PROATIVA), no IFCE foi desenvolvido o repositório INTERRED3 em colaboração com

vários outros institutos de educação. Há também o LabVirt4

que é uma iniciativa da

Universidade de São Paulo (USP). Também existe o CESTA que é repositório da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Para facilitar a identificação e reduzir o tempo de pesquisa na internet, assim

facilitando o planejamento do professor quando desejar usar de tecnologias digitais na sala de

aula, um buscador de Objetos de Aprendizagem, intitulado FEB5, foi recentemente lançado

pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sua função é rastrear nos vários

repositórios da rede web o conteúdo que se deseja explorar.

Por tudo aqui apresentado, conclui-se que um Mapa Conceitual é um Objeto de

Aprendizagem, principalmente se apresentar um objetivo bem específico. Devido a isso, a

seção seguinte retrata objeto de aprendizagem, mapa conceitual.

2.3 Mapas Conceituais

Para contemplar as ideias de David Ausubel, o psicólogo norte-americano Joseph

Donald Novak desenvolveu os Mapas Conceituais, ferramenta a qual por meio de conceitos

conectados por preposições, forma uma estrutura conceitual.

Segundo Sales (2014),

Um mapa conceitual é um tipo de organizador gráfico utilizado para ajudar os

alunos a organizar e representar o conhecimento de um determinado assunto. Os

mapas conceituais destacam um conceito principal e, em seguida, ramificar-se para

mostrar como o conceito principal pode ser dividido em tópicos específicos e

subordinados.

2http://www.proativa.vdl.ufc.br/index.php?id=0 3 http://interred.ifce.edu.br 4 http://www.labvirt.fe.usp.br/ 5 http://www.feb.ufrgs.br

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As relações entre conceitos são representadas por linhas que devem conter

palavras chaves, cuja função é ligar os conceitos, transformando em proposições lógicas e

explicar a natureza das mesmas (FIGURA 2).

Figura 2: Mapa conceitual explicativo de como fazer um mapa conceitual

Fonte: Próprio autor

No exemplo a seguir (FIGURA 3) tem-se o exemplo de um mapa conceitual.

Nota-se por meio dele como procede de forma hierárquica os conceitos sobre um determinado

assunto, sendo assim facilita a compreensão, pois estabelece uma ordem onde cada seta,

denominado ramo, estabelece uma linha de raciocínio de fácil entendimento.

Figura 3: Mapa Conceitual elaborado por Gilvadenys Leite Sales

Fonte: Sales (2014)

Observa-se como cada sequência representada pelos ramos estabelece uma

proposição lógica de tal maneira que contempla a explicação do elemento em destaque. As

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setas conduzem a linha de raciocínio do assunto onde cada ramo busca enunciar uma

informação “chave” que facilita a explicação do assunto principal.

Note que na Figura 3, as informações a respeito do que são os Mapas Conceituais

conduzem a explicação através dos ramos que conectam o assunto principal, e que estes já

conectam a outras informações e assim estabelece a informação, a qual completa o todo. Os

ramos conduzem ao conhecimento sobre o que é o mapa conceitual, também a seus objetivos

e a suas funcionalidades ou para que serve: sondar o conhecimento inicial do aluno e

fundamentar a maneira como o professor pode aplicar o conhecimento em sala de aula.

Desta forma, o mapa conceitual é uma ferramenta didática cuja função é facilitar o

aprendizado, portanto melhorar o ensino através de conhecimentos prévios ou de subsunções.

A edição de mapas pode ser feita manuscrita, ou com auxílio de softwares

apropriados, tais como o Cmap Tools6, um programa livre, em português, com possibilidade

de inserção de áudio, vídeo, imagens, textos e links disponibilizados on-line; tem-se também

o Inspiration7 que é um software proprietário, com linguagem visual, isto é, os conceitos

podem ser representados com figuras.

No exemplo abaixo, tem-se uma abordagem sobre o Teorema de Tales assunto

visto na atual nona série (FIGURA 4), elaborado a partir do Cmap Tools.

Figura 4: Mapa Conceitual sobre o Teorema de Tales.

Fonte: Próprio autor

6http://cmap.ihmc.us/download/

7 http://www.inspiration.com/visual-learning/concept-mapping

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Note que, tem-se um conceito chave, conectado por outros conceitos e frases de

ligação, que representa o assunto até “mesmo uma aula magistral estilo tradicional”, o que

difere seu uso em sala de aula é a metodologia empregada, sugere-se fazer uso deles para:

introduzir conceitualmente determinado assunto trazendo pontos ou construído-os de forma

colaborativa com os alunos fazendo uso do pincel e do quadro; avaliar o aluno

diagnosticando no início da unidade didática e ao final dela, a seguir, compreender os mapas.

Pode se também fazer uso dos Mapas Conceituais com auxílio do software Cmap Tools. E

efetuar o emprego de tal recurso em disciplinas onde não é verificado um bom rendimento dos

alunos, por exemplo, no ensino de Geometria.

2.4 Geometria e seu estudo no ensino fundamental.

A origem da palavra geometria vem do grego antigo, e o significado da palavra

consiste em medida da terra. A geometria é estudada ao longo do ensino da matemática, uma

vez que estudá-la ajuda na compreensão de medidas e dos diversos formatos de objetos

existentes ao nosso redor e também faz com que se desenvolva melhor o raciocínio na solução

de problemas do cotidiano.

Uma das possibilidades mais fascinantes do ensino de Geometria consiste em levar o

aluno a perceber e valorizar sua presença em elementos da natureza e em criações do

homem. Isso pode ocorrer por meio de atividades em que ele possa explorar formas como as de flores, elementos marinhos, casa de abelha, teia de aranha, ou formas em

obras de arte, esculturas, pinturas, arquitetura, ou ainda em desenhos feitos em

tecidos, vasos, papéis decorativos, mosaicos, pisos, etc.(Parâmetros Curriculares

Nacionais, 1997, p.79)

Logo, o estudo da geometria atenta bem para a proposta do ensino da matemática

que é de ajudar no desenvolvimento cognitivo do ser humano. Consequentemente, a

percepção de criação é trabalhada quando este exercita a prática geométrica. Portanto, o

individuo desenvolve um nível de conceituação abstrata da compreensão do mundo ao seu

redor.

Nota-se que o estudo da matemática tem estado bem ausente dessa proposta de

estudo, vindo a ter uma mudança com a implementação do exame nacional do ensino médio

(ENEM), pois, o ENEM tem em seus fundamentos de proposta pedagógica a contextualização

do ensino.

Até então, a preocupação do ensino da matemática e consequentemente do ensino

da geometria era a formalização matemática, ou seja, havia uma preocupação maior com a

teoria do que com a prática.

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Hoje, a metodologias de ensino que contemplam a proposta pedagógica dos

Parâmetros Curriculares Nacionais, que a de se ensinar por motivos que leve o aluno ao

interesse por aprender, mesmo que sejam por maneiras que fogem ao padrão de ensino

tradicional. Por exemplo, a solução de problemas onde os conceitos matemáticos são

ensinados por meio de situações problemas e o aluno têm melhor compreensão do conteúdo

estudado. Pode-se, também desenvolver o aprendizado por meio de softwares que tornem a

compreensão abstrata menos complexa.

Note que, a proposta de ensino da geometria quando bem trabalhada pode

alcançar resultados que levem melhor a sua compreensão.

O estudo da geometria no ensino básico subdivide-se em duas: Geometria Plana e

Geometria espacial, sendo que o objeto de estudo dessa seção é a primeira, ou seja, geometria

plana. Mas por que plana? A razão de se estudar a geometria plana é justamente ter as noções

básicas de geometria. Por isso, inicia-se o estudo geométrico nas series inicias, ensino

fundamental, com a geometria plana que estuda as figuras bidimensionais.

Na Tabela 1 apresenta os percentuais planejados para o SAEB de 2005, mostra-se

como estão os níveis em porcentagem relativos à distribuição dos itens nas provas, em função

das prioridades e do número de descritores associados a cada tema e para cada série avaliada.

Tabela 1- Distribuição percentual dos itens por tema em Matemática-SAEB

TEMA 4° SÉRIE

8°SÉRIE

3°SÉRIE

PRIOR N°

DESC

%

PRIOR

DESC

%

PRIOR

DESC

%

1- Espaço e Forma P3 05 17 P2 11 29 P3 10 28

2-Grandeza e Medidas

P2 07 31

P3 04 11

P4 03 10

3-Números e Operações/Álgebra e funções

P1 14 46

P1 20 55

P1 20 57

4- Tratamento da

Informação P4 02 6

P2 02 5

P2 02 5

Os dados da Tabela 1 evidenciam uma margem negativa quantos as habilidades

no ensino da matemática, a maioria dos conteúdos apresenta porcentagens menores que

cinquenta por cento. Logo, percebe-se que o estudo, particularmente, da Geometria retratada

por Espaço e Forma não tem sido bem compreendido pelos estudantes. Dessa forma, mesmo

que a metodologia mude para se ter noção de compreensão melhor é necessário que se saiba

utilizar a metodologia de acordo com a necessidade de dificuldade que o aluno apresenta.

Caso a geometria seja ensinada conforme, uma metodologia concludente com sua proposta de

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ensino terá sua compreensão mais eficiente e assim, os procedimentos para seu uso serão

percebidos com clareza e os alunos saberão resolver problemas desta natureza.

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3. MAPAS CONCEITUAIS: O ESTADO DA ARTE

Este é um estudo bibliográfico sobre o uso dos Mapas Conceituais aplicados e

utilizados no ensino e a aprendizagem da matemática. Tem por finalidade relatar as formas de

contribuição para o ensino e aprendizagem e a sua importância para o uso no ensino da

matemática.

A pesquisa foi feita verificando nos eventos: ENEM, SIMPEM, WIE e SBIE

(CBIE) e CIAED (ABED), buscam-se trabalhos apresentados envolvendo a importância do

uso dos Mapas Conceituais nos trabalhos apresentados voltados a educação matemática. Para

a elaboração da pesquisa foi analisado os sites dos eventos o que possibilitou pesquisar em

seus anais os artigos apresentados sobre Mapas Conceituais.

Os artigos vistos e citados nesta pesquisa trazem a importância dos Mapas

Conceituais como ferramenta de ensino e aprendizagem. Nos trabalhos que utilizaram os

Mapas Conceituais foi possível condicionar a eficiência que tais transmitem ao ensino uma

vez que podem levar a uma compreensão mais eficaz dos conteúdos ensinados.

3.1 Panorama do Uso de Mapas Conceituais em Eventos da Educação Matemática

Para esta seção foi analisado a apresentação de trabalhos com temas relacionados

à aplicação do uso de Mapas Conceituais quanto à educação, tanto no ensino fundamental,

quanto ao ensino médio e também superior.

Um dos eventos de educação matemática analisado foi o ENEM (Encontro

Nacional do Ensino da Matemática) que teve até o fechamento deste trabalho onze edições. Já

o SIMPEM (Seminário Internacional de Pesquisa em Matemática) teve até o fechamento

deste trabalho cinco edições. Ambos os eventos tiveram promoção da Sociedade Brasileira de

Educação Matemática (SBEM), portanto os anais dos eventos encontram-se no site da SBEM.

Também foram pesquisados eventos de Informática Educativa ligados a SBC8 e ABED

9.

3.1.1 Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM)

A primeira edição do ENEM (Encontro Nacional de Educação Matemática)

ocorreu no ano de 1987, na semana de 2 a 6 do mês de fevereiro do respectivo ano. O evento

foi realizado no Centro de Ciências Matemáticas, Físicas e Tecnológicas da PUC-SP. E

8 Sociedade Brasileira de Computação, site: http://www.sbc.org.br/ 9 Associação Brasileira de Educação a Distância, site: www.abed.org.br/site/pt/

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representa a possibilidade de organizar algo sério e competente com relação à educação

matemática.

A segunda edição ocorreu no ano seguinte, ou seja, em 1988, na cidade de

Maringá no estado do Paraná. A terceira edição ocorreu no ano de 1990, na capital do Rio

Grande do Norte, Natal. A quarta edição foi realizada na cidade de Blumenau no estado de

Santa Catarina, durante o ano de 1992. A quinta edição ocorreu em Aracaju no estado de

Sergipe, em 1995. A sexta edição também passou a ser no período de três anos posteriores a

edição anterior, portanto no ano de 1998 teve-se o evento em São Leopoldo, Rio Grande do

Sul.

Em 2001, a sétima edição ocorreu na capital do Rio de Janeiro. Três anos

seguintes a oitava edição foi em Recife, capital do estado de Pernambuco. No ano de 2007 foi

à vez de Belo Horizonte receber o evento isso já na sua nona edição. Em 2010, Salvador

recebeu a décima edição. E a mais recente ocorreu no ano de 2013, em Curitiba.

A Tabela 2 apresenta o ano e as datas do evento e o número de publicações de

trabalhos com temas sobre o uso dos Mapas Conceituais envolvendo o ensino da matemática.

Tabela 2- Quantidade de trabalhos com temas envolvendo os Mapas Conceituais apresentados ao longo das 11

edições do ENEM.

Ano Cidade Quantidade

1987 São Paulo/SP -

1988 Maringá/PR -

1990 Natal/RN -

1992 Blumenau/SC -

1995 Aracaju/SE -

1998 São Leopoldo/RS -

2001 Rio de Janeiro/RJ 1

2004 Recife/PE -

2007 Belo Horizonte/MG -

2010 Salvador/BA 5

2013 Coritiba/PR 1

TOTAL 7

Fonte: Elaborado pelo autor.

A averiguação da tabela consta que em termos de pesquisa sobre os Mapas

Conceituais têm-se poucos trabalhos apresentados. A penúltima edição teve cinco trabalhos

apresentados. De análise imediata, tudo indicaria que a última edição teria mais trabalhos

relacionados sobre os Mapas Conceituais e sua aplicação, porém a edição mais recente teve

Page 21: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

21

apenas um trabalho apresentado. Ou seja, verifica-se da análise da tabela que não se tem um

numero suficiente de pesquisas relacionadas ao tema deste trabalho. E que a pesquisa ao invés

de aumentar fez foi diminuir.

A pesquisa bibliográfica feita buscou analisar e verificar a importância de cada

trabalho sobre os Mapas Conceituais e o que puderam contribuir para o ensino da matemática.

Sob o tema: “Ensinar a Aprender Matemática através dos Mapas Conceituais”, a

autora: Jaramillo (2001) apresentou seu trabalho durante a sétima edição do ENEM. Para

desenvolver sua pesquisa, ela buscou a fundamentação epistemológica dos mapas e em

seguida discutiu conceitos referentes à metacognição e a meta aprendizagem, além do mais, a

autora no seu trabalho exemplifica alguns mapas e enfoca a sua pesquisa por meio da

elaboração dos mapas tanto individual quanto coletivo. Para a pesquisa, inicialmente, fora

feita as definições e conceitos com respeito o que seria um Mapa Conceitual. Segundo a

autora o uso dos Mapas Conceituais em sala de aula ocorre da seguinte forma:

Os mapas em sala de aula podem constituir num instrumento para ajudar os estudantes e aos professores a captar o “significado” das matérias que vão aprender.

Permitindo que estudantes e professores se dêem conta de novos significados ou ao

menos significados que não poderiam encontrar de uma maneira consciente antes da

elaboração do mapa conceitual. (JARAMILLO, 2001, p.5)

O trabalho ainda relata que o uso dos Mapas Conceituais pode ser uma estratégia

de estudo na elaboração de resumo e organização de ideias, o que facilita o aprendizado, pois

estabelece estratégias que beneficiam o próprio ensino, por exemplo, a esquematização de

ideias, já que este estabelece uma ordem direta de ensino e aprendizado.

Figura 5: Mapa Conceitual Elaborado por JARAMILLO

Fonte: ENEM 2007

Page 22: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

22

No ano de 2010, em Salvador no estado da Bahia ocorreram cinco apresentações

referentes aos Mapas Conceituais, destacam-se a seguir uma por uma.

O artigo “Mapa Conceitual: Uma experiência no curso de Licenciatura em

Matemática”, Silveira, Schimiguel e Silveira (2010) na época ambos eram universitários da

Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). O referente artigo teve como foco o uso dos

mapas sendo este utilizado como recurso que auxilia a construção do conhecimento. Para sua

pesquisa foi realizado um estudo na referida Universidade (UNICSUL), no ano de 2009, onde

participaram alunos e professores do segundo semestre do curso de matemática. Para

desenvolver sua pesquisa, os autores ensinaram o conceito de função para os alunos utilizando

os Mapas Conceituais usando o software, CMAPTOOLS10

. Em seguida, permitiram que a

turma apresentasse em tópicos assuntos referente ao que foi ensinado.

Por meio de sua pesquisa, foi possível verificar que os mapas proporcionam uma

aprendizagem significativa e aulas prazerosas e também construtivas. Para fundamentarem

sua pesquisa, justificaram o uso da tecnologia. Segundo Silveira, Schimiguel e Frango (2010

p.1) “[...] a educação, a cada dia, vem tomando espaço na sociedade e cabe à escola de

“repensar” o papel e a função da educação. É importante ressaltar que a tecnologia surge com

intuito de contribuir com a educação.”

Logo, para os autores o uso dos Mapas Conceituais funciona como ferramenta de

apoio. Segundo Silveira, Schimiguel e Frango (2010, p.2) “[...]o professor pode utilizá-lo em

sua aula como uma ferramenta de apoio, por exemplo, na apresentação de um conteúdo para a

turma ou como uma revisão do mesmo.”

Figura 6 e 7: Mapa Conceitual elaborado por Silveira, Schimiguel e Silveira

Fonte: ENEM 2010

10 Disponível para download gratuito em: http://cmap.ihmc.us/download/

Page 23: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

23

Com a pesquisa os autores do trabalho citado concluíram que: o uso dos Mapas

Conceituais como ferramenta de apoio torna a aula mais significativa e prazerosa tanto para

alunos quanto para professores.

O artigo cujo tema: “Avaliação da Aprendizagem do conceito de função

utilizando Mapas Conceituais” cujos autores: Marques e Rêgo (2010,ENEM) foi também

apresentado no ENEM do ano de 2010.

Os autores do trabalho mencionado procuraram utilizar os Mapas Conceituais na

grade curricular do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade do Estado da

Paraíba (UEPB).

O estudo do trabalho teve por finalidade utilizar os Mapas Conceituais para

avaliar o conceito de função. Uma vez que este conceito de função é importante para as aulas

de cálculo 1, e os alunos não tem a noção que o curso exige do assunto no nível de primeiro

semestre. A avaliação pedida foi para que os alunos construíssem os mapas de forma

quantitativa e qualitativa.

Após a avaliação foi possível constatar que haveriam ...”Deficiências de

aprendizagem por parte dos alunos na maioria dos conceitos dentro do tema função constantes

no programa da disciplina Matemática Básica I, o que justifica sua introdução com os

conteúdos propostos”. (MARQUES e RÊGO, 2010 p.1).

Para o estudo do referido trabalho os autores explicaram para a turma o que

significava os Mapas Conceituais antes de aplicar a turma, assim como também explicaram o

que significava a teoria da aprendizagem significativa.

Os autores também recorrem a estudos que afirmavam que a matéria de função é

um conteúdo que poucos assimilam. Segundo Marques e Rêgo (2010, p.3) “[...] os estudos

citados relevaram deficiências sobre o tema função entre alunos recém-ingressos na

Universidade.”

FIGURA 8: Mapa Conceitual sobre Função elaborado por Marques e Rêgo

Page 24: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

24

Fonte: ENEM 2010

O resultado da pesquisa proporcionou a conclusão de que por meio dos Mapas

Conceituais os alunos apresentam deficiências no conceito elementares de função.

Sobre o tema: “Matemática e Interação: A aprendizagem significativa por meio de

Mapas Conceituais”, Descovi, Marmitt e Soares, apresentaram seu trabalho na décima edição

do ENEM, no ano de 2010.

A pesquisa foi realizada na escola municipal, Marechal Cândido Rondon de

ensino fundamental, localizada na cidade de Três Coroas (RS). Foram utilizados os Mapas

Conceituais, como ferramenta de ensino e aprendizagem da Matemática em uma turma de

nona série.

O referido trabalho apresenta um modelo utilizado na turma de oitavo ano, atual

9° série, que investiga conceitos inicias sobre o Teorema de Pitágoras.

Para a construção do trabalho, foi fundamentada a possibilidade de mudanças no

sistema do ensino, focou o uso dos mapas como ferramenta para tal mudança. As autoras

fundamentaram sua pesquisa na teoria da aprendizagem de Ausubel, e o propósito da Teoria

de Novak, explicaram a turma de 29 alunos, os quais elaboram os mapas no próprio caderno e

verificaram conceitos iniciais dos alunos sobre o Teorema de Pitágoras.

Segundo, Descovi, Marmitt e Soares (2010, p.10) “[...] os resultados desta

investigação apontam que a utilização de mapas conceituais como estratégia, cuja aplicação se

refletirá centrada no aluno, de forma positiva na sua aprendizagem.

Figura 9: Mapa conceitual elaborado por um dos 29 alunos de Descovi, Marmitt e Soares

Fonte: ENEM 2010

Page 25: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

25

Com o tema: “Funções Básicas da Economia: O uso de Mapas Conceituais na

Matemática aplicada a Administração”, Martins e Silva (2010) ambos na época universitários

da Faculdade Tiradentes (FITS), localizada no bairro da Cruz das Almas, em Maceió (AL).

Elaboraram um artigo, o qual a aplicação dos mapas deu-se sobre as funções básicas da

economia (receita demanda custo e lucro). Para isso, utilizaram os Mapas Conceituais com a

finalidade de identificar os conhecimentos prévios dos alunos recém-ingressos no curso de

administração. Tal pesquisa foi feita durante a cadeira de Matemática Aplicada I

à Administração I com 32 alunos. O trabalho teve a priori de mostrar que os Mapas

Conceituais são uma excelente ferramenta didática para a aprendizagem do ensino superior.

Para desenvolver sua pesquisa, foi apresentando o que vinha a ser os Mapas

Conceituais para alunos do primeiro semestre do período da noite do curso de Administração

da Faculdade Tiradentes (FITS). Logo em seguida, os alunos elaboraram mapas partindo dos

conhecimentos prévios que estes tinham sobre os pressupostos iniciais da economia: Receita,

Lucro, Custo e Demanda.

Tal trabalho permitiu proporcionar que os Mapas Conceituais no ensino superior

têm a função de averiguar os conhecimentos iniciais dos alunos e assim “encaminhar”

estratégias didáticas, com o objetivo de tornar a aprendizagem do conteúdo de Matemática

Aplicada I à Administração I significativa ao longo do curso de Administração.

Figura 10: Mapa conceitual sobre as funções básicas da economia elaborado por Martins e Silva

Fonte: ENEM 2010

Page 26: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

26

O artigo, “Construção de Conceitos em Matemática através da estratégia dos

Mapas Conceituais”, Lima e Tavares (2010) na época estudantes da Universidade Federal da

Paraíba (UFPB), tem por finalidade averiguar a eficiência da utilização dos Mapas

Conceituais na contribuição de conceitos em Matemática para alunos do 2° ano do ensino

médio de uma escola11

particular de João Pessoa - PB.

O desenvolvimento da pesquisa deu-se com a apresentação de conteúdos por meio

de aulas expositivas e, em seguida, partindo de palavras conceituais selecionadas e

enumeradas, foi feita de forma organizada a construção de Mapas Conceituais.

Após a construção dos mapas, foram discutido a soluções de problemas sobre o

conteúdo estudado, foi percebido que os alunos tiveram maior facilidade na busca e resgate

dos conceitos para a solução das perguntas. Os mapas feitos pelos alunos foram tanto a mão e

alguns fizeram usando o software, CMAP TOOLS.

Dessa forma, pela pesquisa conclui-se que os mapas são uma estratégia que

facilita o ensino da Matemática na Educação Básica.

FIGURA 11: Mapa conceitual sobre Trigonometria elaborado por Lima e Tavares

Fonte: ENEM 2010

No ano de 2013 ocorreu a décima primeira edição do Encontro Nacional de

Ensino da Matemática (ENEM). Ao contrário do ano 2010 que teve cinco trabalhos

apresentados o de 2013 teve apenas um, cujo tema: “A topologia no Ensino Médio: Uma

11 O nome da escola não foi mencionado no artigo.

Page 27: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

27

proposta de um novo olhar com Mapas Conceituais”, da autora MELO, de Evani Machado da

Universidade Federal de Sergipe.

Com base na teoria da aprendizagem de Ausubel e no conceito de Mapas

Conceituais, a autora utilizou tais conceitos para verificar que o ensino da Topologia12

pode

ser ensinado no nível médio.

Para elaborar a pesquisa a autora aplicou o conteúdo sobre Topologia em turmas

de segundo e terceiro anos no ano de 2012, no Colégio Estadual José Ferreira Pinto na cidade

de Feira de Santana, localizada no estado da Bahia.

A finalidade de sua pesquisa envolvendo o uso dos Mapas Conceituais consistia

que, assuntos contemporâneos da Matemática podem ser tratados no ensino médio. Segundo

Melo (2013, p.2) “[...] a experimentação foi feita por meio de um estudo da Topologia seu

conceito e sua história e como o ensino, através de Mapas Conceituais podem ajudar a

compreendê-lo melhor”.

A experimentação foi realizada em dois dias e em duas etapas. A primeira etapa

trabalhou o conceito de Mapas Conceituais e Topologia. Na segunda etapa trabalhou com a

construção dos Mapas Conceituais.

Com a pesquisa foi possível analisar, que ao utilizar os mapas o ensino da

Topologia, que é visto no ensino superior, acarreta um estímulo e interesse no aluno para que

ele queira conhecer e aprender mais sobre Topologia.

Figura 12 :Mapa Conceitual sobre Topologia elaborado por Evani Machado de Melo

Fonte: ENEM 2013

12Na matemática, a topologia é a área em que se estudam os espaços topológicos o conteúdo é abordado nas aulas de cálculo, matéria vista no ensino superior.

Page 28: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

28

Desse modo, de acordo com Melo (2013, p.1) “[...] com o uso dos Mapas

Conceituais, assuntos modernos e contemporâneos da matemática podem ser ensinados no

ensino médio.”

3.1.2 Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIPEM)

O Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIPEM)

procura desenvolver no Ensino da Matemática e em áreas afins, meios que facilitem o seu

aprendizado.

Promovendo por meio de eventos o estímulo a pesquisa.

O primeiro evento do SIPEM ocorreu em Serra Negra, cidade localizada no

estado de São Paulo no ano de 2000. O tema do evento foi: Investigação em Educação

Matemática e aconteceu na época do dia 22 a 25 de novembro.

A segunda edição do evento aconteceu do dia 29 de outubro a 1 de novembro no

ano de 2003, na cidade de Santos (SP). O evento teve como tema: A contribuição das

pesquisas para a formação do professor de Matemática.

No ano de 200613

, deu-se a terceira edição em Águas de Lindóia (SP) nos dias 10

a 14 de outubro.

Já em 200914

, a quarta edição aconteceu em Brasília também no mês de outubros

nos dias 25 a 28.

No ano de 2012, ocorreu a edição mais recente ocorrida em Petrópolis (RJ) no

período de 28 a 31 de outubro.

Ao longo dos cinco eventos já realizados do SIPEM, não se identificou nenhuma

apresentação com temas relacionados a Mapas Conceituais.

Pode se inferir com isso que as pesquisas do SIPEM não têm dado a devida

importância ao uso dos Mapas Conceituais, como estratégia didática no ensino-aprendizagem

de Matemática.

A seguir, a seção, tem por finalidade verificar como estão sendo utilizados os

Mapas Conceituais nos eventos relacionados à informática educativa.

3.2 Panorama do Uso de Mapas Conceituais em Eventos da Informática Educativa

13 Não é fornecido o tema do evento de 2006 no site http://www.sbembrasil.org.br/files/sipemIII.pdf 14 Não é fornecido o tema do evento de 2009, no site

http://www.sbembrasil.org.br/sbembrasil/images/Relatrio%20Geral%20do%20IV%20SIPEM.pdf

Page 29: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

29

Nesta seção foram verificados os eventos que participaram do CBIE (Congresso

Brasileiro de Informática da Educação), evento anual iniciado em 2012 promovido pela

Sociedade Brasileira de Computação, que congrega vários outros simpósios e workshops,

como também, promove a escolha da melhor tese de doutorado e dissertação de mestrado que

busca promover e incentivar as trocas de experiências entre as comunidades científica

acadêmica, profissional, governamental e empresarial na área de informática na educação

nacional e internacional. Assim, visa promover discussões e propor melhorias na educação

com apoio de Tecnologia.

Os eventos citados foram organizados pela CBIE (Congresso Brasileiro de

Informática) são respectivamente, Workshop de Informática na Escola (WIE) e Simpósio

Brasileiro de Informática na Educação (SIBIE).

Para realizar a pesquisa, foram analisados no site da CBIE15

, os anais dos eventos:

WIE e SIBIE. O que possibilitou verificar as edições dos eventos nos anos de 2012 (foi o ano

em que os dois eventos citados passaram a fazer parte do congresso) e 2013 (edição mais

recente do congresso).

Para explorar mais a pesquisa foi analisado o evento da Associação Brasileira de

Educação à Distância (ABED), Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED).

3.2.1 Workshop de Informática na Escola (WIE)

O Workshop de Informática na Escola (WIE) é um evento anual promovido pelo

Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE). Tem como objetivo informar sobre

iniciativas nacionais de aplicação das Tecnologias Digitais de Informação e da Comunicação

(TDIC) nas escolas.

No ano de 2012, o evento: Workshop de Informática na Escola (WIE) chega à sua

décima oitava edição e passa a fazer parte do Congresso Brasileiro de Informática na

Educação (CBIE). O objetivo do WIE é de divulgar trabalhos de professores e pesquisadores

na área de tecnologias aplicadas ao processo de ensino-aprendizagem na escola e

proporcionar espaço para debates de ideias em torno dessa temática.

No ano de 2012, o CBIE foi organizado pela Universidade Federal do Rio de

Janeiro (UFRJ) e pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) dos dias

26 a 30 de novembro. O evento teve como tema: “Tecnologias da Informação e a Integração

15 Site analisado para pesquisar: http://perseus.nied.unicamp.br/joomla/

Page 30: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

30

da Academia, Escolas, Governo e Empresas”. Durante o evento no WIE não tivemos nenhum

trabalho apresentado sobre Mapas Conceituais aplicados ao ensino da matemática ou áreas

afins.

A edição de 2013 esteve a cargo da Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP - SP). O evento foi promovido pela Comissão Especial de Informática na

Educação (CEIE) da Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

O evento foi realizado nos dias 25 a 29 de novembro de 2013 na UNICAMP.

Teve como tema: “Informática na Educação pesquisa à ação”. Nesta décima nona edição do

WIE também não houve nenhum trabalho sobre Mapas Conceituais relacionados ao ensino da

matemática.

3.2.2 Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE)

O Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) é um evento anual que

promove reflexões sobre as práticas e a política da educação apoiada pela tecnologia no país.

Promovido pela Comissão Especial de Informática (CEIE) da Sociedade Brasileira de

Computação (SBC) destaca-se pela excelência dos artigos apresentados, workshop realizados,

palestra e mini cursos proferidos por pesquisadores de renome nacional e internacional.

No ano de 2012, assim como WIE, o SBIE também fez parte do CBIE. Portanto

os dois eventos tiveram o mesmo tema: “Tecnologias da informação e a Integração da

Academia, Escolas, Governo e Empresas para a Educação Sustentável”. Em 2012 o evento

teve a sua vigésima terceira edição realizada no Rio de Janeiro nos dias 26 a 30 de novembro.

O evento foi promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Durante o evento, não ocorreram apresentações sobre Mapas Conceituais e sua

aplicação ao ensino da matemática.

A vigésima quarta edição ocorre em 2013, na cidade de Campinas SP O evento

foi realizado nos dias 25 a 29 de novembro. O evento da CBIE nesse ano teve como tema:

“Informática na Educação da pesquisa à ação”.

Também não se identificou nenhum trabalho sobre Mapas Conceituais

envolvendo o ensino da matemática neste evento.

3.2.3 Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED)

Page 31: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

31

O Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED) é um evento que

ocorre anualmente. Tem como foco a apresentação de trabalhos, palestras, mesas redondas e

grupos de estudos sobre o tema em questão. O evento é organizado pela Associação Brasileira

de Educação a Distância (ABED).

Quanto a pesquisa dessa seção mostra que ao longo do evento, o assunto de

pesquisa não tem sido explorado pela ABED

Os trabalhos das seis primeiras edições do Congresso Internacional de Educação a

Distância até o presente momento não estão disponíveis. Futuramente, a ABED pretende

disponibilizar o histórico dos conteúdos. O que se sabe apenas é a data e o local onde essas

edições ocorreram16

: 1º Congresso - 25 e 26 de Agosto de 1994 - Rio de Janeiro. 2º Congresso

- 24 e 25 de Agosto de 1995 - Rio de Janeiro. 3º Congresso - 03 e 04 de Setembro de 1996 -

São Paulo. 4º Congresso - 04 e 05 de Dezembro de 1997 - São Paulo. 5º Congresso - 13 e 14

de Outubro de 1998 - São Paulo. 6º Congresso - 25 a 27 de Agosto de 1999 - Rio de Janeiro.

A sétima edição ocorreu em São Paulo SP durante os dias 10 a 14 de agosto do

ano de 2000, o site17

da ABED referente à respectiva edição não está atualizado, portanto, não

foi possível ter informações sobre o evento do ano de 2000.

A oitava edição ocorreu no ano de 2001, no Hotel Nacional em Brasília, durante o

mês de agosto nos dias 6 a 8. A edição do evento teve como tema: “Da Sociedade da

Informação à Sociedade do Conhecimento: Desafios para a Educação a Distância”. Nessa

edição não teve trabalhos apresentados relacionados ao uso dos Mapas Conceituais na

matemática.

A nona edição foi realizada em setembro no ano de 2002, no SESC Vila Mariana

em São Paulo SP. O evento ocorrido nos dias 2 a 4 de setembro o evento teve o seguinte

tema: “Re-pensar", oferecendo uma ágora18

para discussão de boas práticas de EAD. A edição

não teve apresentações relacionadas a Mapas Conceituais.

Já a décima edição aconteceu nos dias 1 a 3 de outubro de 2003 na cidade de

Porto Alegre (RS). O tema do evento foi: “Alcançando Qualidade Através do Planejamento

Competente”. No site do evento19

, a seção de trabalho apresenta erro20

, portanto não foi

possível pesquisar os trabalhos apresentados nessa edição.

16 Para a obtenção de tais informações foi enviado um email para a ABED que informou sobre tais edições. 17http://www.abed.org.br/congresso2000/ 18 Termo grego que significa reunião de qualquer que seja a natureza. 19http://www.abed.org.br/congresso2003/ 20http://eventos.ead.pucrs.br/x_congresso_abed/port/trabalhos/trabalhos.htm

Page 32: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

32

No ano de 2004, ocorreu a décima primeira edição, que aconteceu em Salvador -

BA. Teve como tema: “Avaliação- Compromisso para a qualidade e Resultados” que

aconteceu nos dias 7 a 10 de setembro de 2004. A edição de 2004 teve um trabalho

envolvendo a aplicação dos Mapas Conceituais, porém o trabalho, “A educação a distância e

as possíveis formas de aplicações com Mapas Conceituais” elaborado por Solange Tieko

Sakaguti não menciona o uso dos mapas no ensino da matemática.

Em 2005, a décima segunda edição ocorreu em Florianópolis-SC. Aconteceu nos

dias 18 a 22 de setembro. Teve como tema: “Educação a distância e a Integração das

Américas”. Nessa edição não teve apresentações sobre o tema dos Mapas Conceituais.

Com o tema: “Em busca de Novos Domínios e Novos Públicos Através da

Educação a Distância”, a décima terceira edição aconteceu no estado do Paraná em Curitiba

ocorreu durante 2 a 5 de 2007. Durante essa edição não foram apresentados trabalhos sobre os

Mapas Conceituais.

“Mapeando o Impacto da EAD na Cultura do Ensino/ Aprendizagem”, foi o tema

da décima quarta edição que aconteceu, na cidade de Santos- SP. O evento foi realizado nos

dias 14 a 17 de setembro de 2008. Também não apresentou trabalhos relacionados ao uso e

aplicação dos Mapas Conceituais.

Sobre o tema: “A procura de inovações no Processo Ensino- Aprendizagem em

EAD” e com o sub-tema: “Identificando e Disseminando Inovações em Educação a

Distância”, a décima quinta edição aconteceu em Fortaleza-CE, nos dias 27 a 30 de setembro

de 2009. Durante a edição teve apenas um trabalho envolvendo o uso dos Mapas Conceituais,

porém o trabalho não está relacionado ao uso dos mapas na área da matemática.

Com o tema: “Conteúdo, Apoio ao Aprendiz e Certificação Os ingredientes

Centrais para Eficácia na EAD”, aconteceu a décima sexta edição que aconteceu no dia 31 de

agosto a 3 de setembro de 2010 em Foz do Iguaçu -PR. A edição não teve trabalhos

relacionados a matemática utilizando os mapas como ferramentas de ensino.

A décima sétima edição ocorreu nos dias 30 de agosto a 02 de setembro no ano de

2011, em Manaus-AM. O tema do evento foi: “A grande Conservação: Diferentes Formas de

Aprender, Conteúdos Variados e Tecnologias Diferenciadas - Interação com Diversidade”.

Durante o evento ocorreu, apenas, uma apresentação de trabalho relacionado ao uso

dos Mapas Conceituais, porém esta não retrata o uso da dos Mapas Conceituais aplicados a

matemática.

Page 33: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

33

No estado do Maranhão, na cidade de São Luiz, aconteceu a décima oitava edição

que teve o tema: “Histórias Analíticas E Pensamento “Aberto”: Guias para o futuro da EAD”.

O site21

do evento, não está atualizado, portanto não possibilitou a visualização os trabalhos

apresentados durante a edição.

3.3 Discussão dos Resultados Encontrados

Os resultados proporcionaram verificar que em termos de pesquisa tem-se poucos

trabalhos relacionados sobre a aplicação dos Mapas Conceituais na educação matemática.

Talvez por que não tenhamos contextualizados os recursos digitais e os objetos de

aprendizagem na grade curricular de nossos cursos de licenciatura. E alguns recém-

professores saem da faculdade sem ter noção de como utilizá-los na sua vida docente.

No evento de educação: Encontro Nacional de Matemática (ENEM), de onze

edições do evento, apenas sete trabalhos foram publicados envolvendo assuntos relacionados

aos Mapas Conceituais.

Quanto ao evento do SIPEM (Seminário Internacional de Pesquisa em Educação

Matemática, em cinco eventos existentes não se teve nenhuma contribuição envolvendo

Mapas Conceituais na matemática.

Já os eventos: WIE (Workshop de Informática na Escola) e SBIE (Simpósio

Brasileiro de Informática na Educação) nota-se também, que dentro da área de informática o

assunto, embora exista artigos apresentados sobre o uso de Mapas Conceituais, falta o

direcionamento para o ensino da matemática, pois nos artigos citados não tivemos

apresentações de trabalhos envolvendo o ensino da matemática por meio de Mapas

Conceituais.

Também os resultados pesquisados no evento organizado pela ABED, O

Congresso Internacional de Educação a Distância (CIAED), mostram que o uso de Mapas

Conceituais também não foi explorado em educação a distância.

Sabe-se que se está em uma época em que o avanço tecnológico invade todos os

segmentos da sociedade, e o uso dos mapas conceituais pode auxiliar como ferramenta no

processo de ensino e aprendizagem. E que atende a uma mudança necessária para o

aperfeiçoamento da escola. A escola como local de aprendizado tem que buscar ferramentas

que proporcionam seu alvo, a educação. Quanto ao uso dos mapas para a educação

21http://www.abed.org.br/congresso2012/trabalhos.asp

Page 34: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

34

matemática da pesquisa nota-se que há êxito em verificar o aprendizado quando tal recurso é

utilizado como ferramenta de ensino e aprendizagem.

Dessa forma, usar os mapas para o ensino de ciências exatas auxilia o

conhecimento e pode tornar o aprendizado de um conteúdo “complicado” em um assunto de

fácil entendimento.

A construção dos conceitos utilizando os mapas proporciona organizam melhor as

ideias de forma que algo não percebido antes em termos de conteúdo passa a ser visto com

clareza. Dessa forma, utilizar tal recurso em sala de aula faz com que o ensino fique

organizado e seja objetivo de maneira que atinja sua principal função, o aprendizado.

Page 35: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

35

4. TRIÂNGULO: UMA PROPOSTA DE MAPA CONCEITUAL COM O

SOFTAWARE CMAP TOOLS

Nesta seção será abordada a criação de um mapa conceitual com o uso do

software Cmap Tools. Poderá ser verificado que basta ter o programa instalado no

computador e utilizar a criatividade para a criação do conteúdo que queira se criar, com base

em proposições lógicas.

Após a base para a criação de um mapa conceitual será lançada uma proposta de

mapa conceitual para triângulo.

4.1 Noções básicas para a criação de um Mapa Conceitual com o software Cmap Tools

Tendo o software instalado no computador e iniciado aparecerá a janela

visualização mapas conceituais, clique no menu arquivo e depois em Novo Cmap ou segure

Ctrl e aperte N, conforme a Figura 13.

Figura 13: Menu arquivo

Fonte: Próprio autor

Após o passo anterior, será aberta uma nova janela que permite a criação de um

mapa conceitual. Para a criação de um mapa conceitual tem que ter o duplo clique na tela, e

assim já poderá ser elaborado algum conceito, conforme a Figura 14:

Page 36: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

36

Figura 14: Edição de um Mapa Conceitual

Fonte: Próprio Autor

Após o passo anterior, aparecerá um caixa de editor de texto, ao dar um duplo

clique nela, já pode ser digitado algum conceito (Figura 15).

Figura 15: Janela de Criação de um mapa conceitual

Fonte: Elaborado pelo próprio autor

Conforme a Figura 15, na caixa retangular encontram-se os caracteres com sinais

de interrogação, é neste local, já selecionado, que pode ser iniciada a criação do conceito

Page 37: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

37

chave. Verifica-se também que este retângulo pode ser deslocado na tela. Ao clicar nas duas

setas acima do retângulo, será verificado que outro retângulo aparecerá (Figura 16).

Figura 16: Conceitos, frases de ligação e menu formatar

Fonte: Próprio autor

Será notado que outro retângulo menor aparecerá e algumas linhas também. E

antes desse retângulo há outros caracteres que no caso não estão nos retângulos. Os caracteres

dos retângulos são os conceitos que devem ser digitados e os caracteres que não estão nos

retângulos são as frases ou palavras de ligação que devem ter alguma proposição lógica com o

que for escrito nos caracteres inseridos no retângulo.

Também no menu, formatar existe o guia estilos, local onde modifica o formato

dos retângulos , o formato da fonte dos caracteres digitados e também o formato das linhas

que aparecem ao digitar os conceitos e frases ou palavras de ligação, em conformidade com a

Figura 17.

Figura 17: Guia estilos

Fonte: Próprio autor

Page 38: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

38

Dessa forma, aparecerá a guia estilos, onde se pode alterar a fonte dos caracteres,

o tamanho do objeto, no caso os retângulos. Também pode ser alterado o formato, ou seja, os

retângulos podem ser modificados para o formato de balão, ou o mesmo mapa pode conter os

dois formatos. A linha também pode ser modificada de maneira que melhore a sua

visualização no mapa conceitual.

A criação do mapa e seu layout ficam a critério do usuário. O mapa conceitual que

se está criando pode ser salvo e ser trabalhado em outro momento que se tenha interesse em

fazê-lo. E também pode ser exportado em um dos formatos, de acordo com a Figura 18.

FIGURA 18: Menu arquivo e exportação

Fonte: Próprio Autor

A Figura 19 é um exemplo de um mapa conceitual sobre triângulos exportado

como imagem.

FIGURA 19: Mapa conceitual sobre triângulos

Fonte: Próprio autor

Page 39: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

39

Note que o conceito principal é o retângulo maior e os conceitos subordinados são

os conceitos menores ligados pelas setas a frases de ligação, que são proposições lógicas a

respeito do conceito principal.

4.2 Atividade com Mapa Conceitual

Nessa subseção será proposta uma atividade para o ensino de Triângulos. A

Figura 20 é um resumo básico sobre conceitos relativos a Triângulos:

Figura 20: Resumo sobre Triângulos

Fonte: Próprio autor

Tendo como base a Figura 20, será proposta como atividade aos alunos a

construção de triângulos que contemplem cada proposição de lógica e conceitos, ou seja, os

alunos irão elaborar no próprio caderno, o conteúdo de Triângulos, contendo os seus

respectivos conceitos de: ângulos, lados e elementos (APÊNDICE A).

O objetivo desta atividade é que, partindo do aprendizado dos alunos, quanto ao

conteúdo de Triângulos eles pratiquem o conhecimento estudado.

E pretende-se ao final desta atividade: Reconhecer diferentes tipos de triângulos,

interpretar cada caso de Triângulo para que o aluno não tenha dificuldades quando visualizar

um determinado caso e, ter uma ferramenta de resumo para o ensino de Triângulos e que

também pode ser estudado para outros conteúdos do ensino de Geometria.

Page 40: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

40

5. CONCLUSÃO

O conhecimento quando construído em conjunto entre aluno e professor

proporciona que a aprendizagem de fato ocorra de forma significativa. Essa pesquisa tem

como finalidade dissertar sobre o uso dos Mapas Conceituais, ferramenta que pode

proporcionar a concretização da aprendizagem significativa, verificou-se também como está a

sua aplicação em termos de estudos e pesquisa apresentados em eventos.

A revisão bibliográfica feita consta que poucos trabalhos foram apresentados

referentes aos Mapas Conceituais no ensino da matemática nos eventos pesquisados. Será que

em matéria de avanço tecnológico nosso ensino não tem conseguido ir a novos horizontes? As

pesquisas citadas que fizeram uso do recurso dos mapas mostram a eficiência de compreensão

a determinado conteúdo que passa ser potencializado quando o recurso dos mapas é utilizado.

Naturalmente que não se pode descartar outras tecnologias disponíveis para

suporte ao ensino e aprendizagem: Softwares educacionais,materiais concretos, dispositivos

móveis, lousas digitais e redes sociais. O que esta pesquisa acena é para algo bem possível de

ser aplicado em qualquer conteúdo, os Mapas Conceituais.

Porém dentro da área da matemática nota-se que é pouco explorado. E quando

explorado ocorre de forma isolada, ou seja, em uma escola municipal ou mesmo em apenas

uma escola estadual. Não é algo tão disseminado em Universidades também.

Na matemática, muitas vezes vista pela sociedade como matéria de difícil

compreensão das provas, instrumento como os Mapas Conceituais são uma forma prazerosa

de aprender determinada matéria e afastar essa aversão que prejudica o interesse por tal

disciplina.

Os mapas conceituais se forem mais usados, uma vez que os dados apresentados

pelos eventos mostram pouco uso, principalmente, em encontros relacionados à Matemática,

poderiam ser utilizados para desenvolver os conceitos de Matemática usando os

conhecimentos prévios dos alunos

Como trabalhos futuros propõe-se analisar em eventos e revistas internacionais a

aplicação de Mapas Conceituais na educação matemática.

Page 41: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

41

REFERÊNCIAS

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São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: ABED, 2008.

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Fortaleza. Anais eletrônicos... Fortaleza: ABED, 2009.

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Paraná. Anais eletrônicos... Paraná: ABED, 2010.

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SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA, 23, 2012, Rio de Janeiro. Anais

eletrônicos... Rio de Janeiro: UFRJ e UNIRIO, 2012.

Page 43: Mapas Conceituais no Ensino da Matemática uma Aprendizagem Significativa

43

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA, 24, 2013, Campinas (SP). Anais

Eletrônicos... Campinas: UNICAMP, 2013.

WORKSHOP DE INFORMÁTICA, 18, 2012, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de

Janeiro: UFRJ e UNIRIO, 2012.

WORKSHOP DE INFORMÁICA, 19, 2013, Campinas (SP). Anais eletrônicos... Campinas:

UNICAMP, 2013.

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APÊNDICE A- RESULTADOS ESPERADOS COM A ATIVIDADE ENVOLVENDO

O USO DE MAPAS CONCEITUAIS PARA UMA EVENTUAL AVALIAÇÃO

RESULTADOS ESPERADOS COM A ATIVIDADE ENVOLVENDO O USO DE

MAPAS CONCEITUAIS PARA UMA EVENTUAL AVALIAÇÃO

O que se pretende

Ao término da atividade o aluno será capaz de:

.Reconhecer as principais classificações de Triângulo quanto: Ângulo, Lado e Elementos.

.Interpretar problemas relacionados a triângulos, por exemplo, Teorema de Pitágoras.

.Estudar o conteúdo de triângulos de uma forma inovadora.

Conceitos relacionados

.Grandeza.

. Congruência e semelhança.

.Classificação.

.Aplicação.

Como será avaliado

.O aluno que tiver feito a atividade com base na criatividade de forma que contemple o ensino

.de Triângulos terá obtido a nota máxima.

.Também serão avaliados o interesse e a participação do aluno.

Para continuidade do aprendizado:

.O estudante estará manuseando e aprendendo a utilizar uma ferramenta que serve tanto para

revisão como para o aprendizado de outras disciplinas do ensino da Matemática.

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ANEXO A - RESULTADO DO PISA EM LEITURA, MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

Fonte: Programa Internacional de Avaliação de Alunos (2012).