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Meio ambiente e celulose

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Jacareí

Três Lagoas

Veracel

Aracruz

Piracicaba

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A Fibria é uma indústria brasileira que utiliza

madeira de eucalipto como matéria

prima na produção de celulose branqueada.

É a maior do mundo em seu setor.

Grande parte de sua produção é exportada para

países da América do Norte, da Europa e da Ásia.

Outra parte é usada para produzir papel, que é

vendido no Brasil.

A empresa possui quatro fábricas próprias

e duas em parceria. Juntas, as fábricas têm

capacidade para produzir 5,4 milhões de toneladas de celulose por ano.

apresentação

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A Fibria está presente em sete Estados

com suas florestas e fábricas.

Possui uma área florestal de pouco mais de

1 milhão de hectares.

Desse total, a empresa mantém

393 mil hectares cobertos por

florestas nativas. Um hectare tem o

tamanho aproximado de um campo de futebol

profissional.

Portanto, a Fibria tem uma área equivalente a

quase 400 mil campos de futebol com vegetação nativa protegida contra o

desmatamento. Essas áreas ajudam o Brasil a

conservar suas florestas nativas e aumentar a

flora e fauna que vivem nessas matas.

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O que é celulose?É a matéria-prima do papel.

Na natureza, a celulose está presente na madeira: é um de seus principais componentes. Mas não é de qualquer madeira que extraímos a celulose.

Na Fibria, todas as árvores que utilizamos com finalidade industrial são plantadas. No Brasil e na maioria dos países, há muito tempo não se utiliza mais árvores de florestas nativas para a produção de celulose industrial. A produção da celulose industrial começa, portanto, com o cultivo de florestas. E a árvore cultivada pela Fibria é o eucalipto.

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A celulose pode ser utilizada para diferentes finalidades.

É usada, por exemplo, na fabricação de sorvete.

Também é aproveitada na produção de roupas, cápsulas de

remédios e até pasta de dente.

A celulose produzida pela Fibria serve para fazer papel. Papéis sanitários, como lenços, fraldas, absorventes e papel higiênico.

Papéis para escrever e imprimir. Papéis especiais, como o

fotográfico e o papel de parede. Todos esses tipos de papel são

brancos. Por isso, a celulose produzida na Fibria é branqueada.

Para que serve a celulose?

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Como a celulose é fabricada?

Existe muito trabalho por trás de um

eucalipto plantado.

Desde os anos 1960, cientistas da Fibria estudam as espécies de eucalipto e

as técnicas de cultivo, com o objetivo de melhorar a

qualidade do produto final – a celulose

industrial – e ainda ajudar a conservar a natureza.

Do laboratório para a floresta

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Há mais de 40 anos, a Fibria

desenvolve pesquisas buscando

o aprimoramento genético e a

sustentabilidade dos

plantios e do ambiente que compõe nossas

florestas.

O portfólio de projetos do Centro de Tecnologia (CT) envolve atividades

que vão desde os viveiros de produção

de mudas de eucalipto até os produtos

finais, abrangendo importantes áreas do conhecimento.

SAIBA MAIS

Atualmente, a pesquisa florestal da Fibria abrange o melhoramento e a propagação de plantas, o manejo do solo e a nutrição vegetal, a proteção florestal e a biodiversidade. Outra linha de trabalho do CT é o desenvolvimento de novos produtos, buscando aprimorar o conhecimento sobre a fibra de celulose e as propriedades dos vários tipos de papel. Além de parcerias com universidades e instituições de pesquisa, A Fibria mantém laboratórios e diversos estudos em campo

Pesquisa e tecnologia

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A celulose produzida pela Fibria é obtida unicamente de plantios renováveis. A atividade de silvicultura (cultura de árvores), assim como as demais atividades florestais, obedece a um plano de manejo florestal, que descreve os procedimentos para obtenção de benefícios econômicos e sociais do plantio florestal, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema. Com esse manual, a empresa busca manter a boa produtividade no fornecimento de madeira para suas fábricas e garantir a sustentabilidade das áreas florestais.

Os plantios são iniciados com a formação de mudas no viveiro florestal. A principal técnica para produzir mudas de eucalipto é a propagação por clonagem tradicional, na qual cada nova planta é obtida de um broto extraído de uma árvore-mãe. Após crescerem e se fortalecerem, essas mudas passam por um rig-oroso processo de seleção antes de serem plantadas, o que assegura maior produtividade e qualidade da madeira e da fibra de celulose.

SAIBA MAIS SAIBA MAIS

Uma muda de eucalipto leva aproximadamente três meses para atingir as condições ideias para ser plantada no campo. Além das mudas destinadas aos plantios comerciais, a Fibria utiliza mudas de espécies de árvores nativas dos biomas das regiões onde atua: Mata Atlântica, Pampa e Cerrado. Essas mudas ajudam a restaurar e melhorar a vegetação nativa e melhorar a riqueza da fauna nas áreas vizinhas aos seus eucaliptais.

Produção de mudas

Além das técnicas de cultivo com mínimo impacto no terreno, plantio em forma de mosaicos (eucaliptais integrados com mata nativa), controle biológico de pragas, manutenção de folhas, galhos e cascas extraídos durante a colheita para proteger da erosão, manter a umidade e fornecer matéria orgânica ao solo, a Fibria realiza permanentemente estudos sobre a nutrição e utilização da água pelos eucaliptos, e sobre biodiversidade nas áreas de plantios e de vegetação nativa. O resultado desse manejo sustentável é o bom desempenho ambiental em suas áreas, algumas delas com quase 40 anos de plantios florestais produtivos.

Manejosustentável

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Depois de colhidas, as árvores são transportadas para a unidade industrial. Para isso, a Fibria utiliza três meios de transporte: ferroviário, rodoviário e marítimo. Toda essa movimentação de madeira das florestas para as fábricas é realizada em veículos especiais (carretas, navios-barcaças e trens), projetados e conduzidos seguindo rigorosas regras de cuidados com o ambiente e com a segurança das pessoas.

Na operação de colheita florestal, as máquinas colheitadeiras, adaptadas com cabeçotes, derrubam, descascam e cortam as árvores em toras de igual comprimento. Após esse processamento do eucalipto, tratores florestais recolhem as toras espalhadas pelo campo e as empilham próximo às estradas. Em alguns locais, a madeira é picada antes de ser transportada para a fábrica.

SAIBA MAIS SAIBA MAIS

Graças aos avanços alcançados em pesquisa e ao clima favorável do Brasil, os eucaliptos da Fibria podem ser colhidos em até 7 anos depois de plantados. As plantações são 100% renováveis. Isso quer dizer que para todo eucalipto que é cortado, pelo menos um outro é plantado, garantindo a renovação da matéria-prima para produção de celulose, reduzindo a pressão sobre as matas nativas e contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Colheitaflorestal

A Fibria possui centros de controle de transporte de madeira, dotados de modernas ferramentas informatizadas para planejar e acompanhar a entrega da madeira das áreas de colheita às linhas de produção de celulose. Uma atenção constante está na utilização de meios de transporte e combustíveis que causem menos emissões de dióxido de carbono na atmosfera. Também há a preocupação com a redução dos riscos de acidentes e a melhoria nas condições de tráfego nas estradas.

Transportede madeira

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Produção de cavacos

SAIBA MAIS

Parte da madeira que chega com casca à fábrica passa por um equipamento descascador antes de ser convertida em cavaco. As cascas retiradas, juntamente com os cavacos rejeitados em função da diferença de tamanho são enviados para caldeiras de biomassa, onde são queimados para gerar parte da energia consumida pelas fábricas.

Da floresta para a fábrica

A Fibria mantém em suas fábricas pátios com estoque de toras de madeira suficiente para abastecer as fábricas por alguns dias de produção. As toras chegam com ou sem casca e com comprimento padronizado, são descarregadas, lavadas e cortadas ao meio. Depois disso, seguem para os picadores onde são transformadas em pequenos pedaços de madeira, chamados cavacos. Os cavacos passam por peneiras, de onde se retiram os pedaços muito grandes e muito pequenos de modo a manter a homogeneidade no momento da extração da fibra de celulose da madeira. Finalmente, o cavaco é estocado em pilhas ou silos.

Após um processo que dura cerca de sete anos, o manejo florestal termina com

o abastecimento das fábricas

com as toras de madeira. Tem início a

atividade de produção de celulose.

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Das pilhas e silos, os cavacos são transportados por correias até um equipamento chamado digestor - uma espécie de panela de pressão com aproximadamente 57 metros de altura, onde se inicia o cozimento. Esse processo consiste em submeter os cavacos a altas temperaturas e à ação de uma solução de produtos químicos, chamada licor branco, para extrair as fibras da madeira e obter a polpa de celulose, também chamada de celulose industrial.

SAIBA MAIS

Ao sair da máquina de secagem a folha de celulose ainda contém cerca de 10% de umidade. Esse percentual de água representa o equilíbrio com a umidade do ar. Em algumas fábricas da Fibria, a celulose branqueada não passa pelo processo de secagem e embalagem (enfardamento). Nesses casos, a polpa é bombeada por tubulações diretamente para máquinas de papel.

Cozimento

SAIBA MAIS

Outro importante componente da madeira, a lignina – uma espécie de “cola” que mantém o tronco das árvores rígido – é separada no digestor e, misturada com alguns químicos do cozimento, recebe o nome de licor negro e é utilizada como biocombustível, que é queimado em caldeiras de recuperação para geração de energia. Antes de ser queimado, o licor negro passa por torres de evaporação para retirar água e aumentar a concentração de matéria orgânica. Algumas fábricas da Fibria conseguem gerar a partir da queima de licor negro e biomassa (sobras de madeira) toda a energia que necessitam para funcionar.

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Depois de passar pelo cozimento, a celulose industrial é peneirada para a retirada de impurezas sólidas. Mas, mesmo assim, a polpa de celulose mantém um tom de cor amarronzado. Por isso, é preciso melhorar suas propriedades, deixando-a mais limpa e branca, e com maior pureza química. Então ela é lavada diversas vezes e tratada novamente com outros produtos químicos, ficando bastante branca. Essa fase é muito importante, pois a celulose da Fibria será utilizada para a produção de diversos tipos de papel que precisam ser brancos.

SAIBA MAIS

Uma etapa importante da fabricação de celulose industrial são as atividades de recuperação e utilidades, que consistem em inserir água, energia e insumos no processo, bem como limpar os gases, efluentes líquidos e resíduos sólidos gerados nas fábricas. A Fibria utiliza os mais modernos equipamentos e métodos para limpar essa matéria prima antes e depois de usada. Algumas fábricas da Fibria reaproveitam grande parte desses materiais: vapor, cinza de caldeira, restos de madeira, lama de cal, entre outros.

Depuração e branqueamento

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(embalagem)

Depois de branqueada, a celulose é armazenada com a consistência de uma massa aguada. Essa polpa é então colocada em uma espécie de mesa e transportada em esteiras por rolos de prensagem para retirar parte da água e transformá-la em uma folha achatada. A folha entra em uma enorme secadora e, em alta velocidade e alta temperatura – em alguns casos, realiza um percurso de cerca de 1 quilômetro –,finalmente sai seca. A folha é cortada em lâminas menores, que são empilhadas, em alguns casos encapadas, e amarradas com arame.

SAIBA MAIS

Ao sair da máquina de secagem a folha de celulose ainda contém cerca de 10% de umidade. Esse percentual de água representa o equilíbrio com a umidade do ar. Em algumas fábricas da Fibria, a celulose branqueada não passa pelo processo de secagem e embalagem (enfardamento). Nesses casos, a polpa é bombeada por tubulações diretamente para máquinas de papel.

Secagem e enfardamento

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Depois de todo o processo industrial, a celulose ainda tem um longo percurso até chegar a seu destino final. Caminhões e trens levam os fardos de celulose até portos, de onde são embarcados para diferentes países. No exterior, a celulose é entregue nas fábricas de papel dos clientes da Fibria. E lá, é transformada nos diferentes produtos que chegam aos consumidores espalhados pelo mundo.

SAIBA MAIS

Saíndo do Porto de Santos, em São Paulo, ou da Portocel, terminal especializado localizado em Aracruz, no Espírito Santo, a celulose da Fibria percorre aproximadamente X mil quilômetros até o porto de Monfalcone, na Itália, e X mil quilômetros até Baltimore, na costa leste dos Estados Unidos. Mas, o trajeto mais longo é até o porto de X, na China, que leva aproximadamente X dias para atravessar X mil quilômetros e três oceanos. A Fibria possui seis escritórios de venda e representação e uma equipe de X pessoas em importantes centros mundiais.

Destino final

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E o ambiente?

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Toda atividade humana causa algum impacto na natureza. Na Fibria, uma empresa

que utiliza recursos naturais, como a terra e a água, e realiza uma

atividade industrial, não é diferente.

Todas as nossas operações, entretanto, são cercadas de cuidados para

gerar o menor impacto possível e, quando isso ocorre, compensá-lo de alguma forma.

Todos os plantios florestais da Fibria são certificados. Isso significa que

nosso manejo florestal, como você já viu, é feito seguindo técnicas que respeitam

o ambiente e as pessoas que estão próximas a nossos plantios. Além de monitorar

a biodiversidade em nossas reservas nativas, participamos de iniciativas

nacionais e internacionais que buscam aumentar, conservar e conectar as florestas

naturais, sobretudo a Mata Atlântica.

E somos reconhecidos internacionalmente pelo nosso compromisso e

comportamento em busca da sustentabilidade.

Nossas fábricas adotam as melhores tecnologias para evitar danos ao ar, à água e

à terra. Buscamos substituir combustível fóssil por renovável e geramos nossa

própria energia. E trabalhamos para reduzir permanentemente a água, os insumos

químicos que utilizamos e os resíduos sólidos que geramos. E quando geramos

resíduos, reutilizamos antes que virem lixo.

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E as pessoas?

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Geramos mais de 15 mil empregos diretos, entre

funcionários próprios e terceiros. Além de empresas que prestam

serviços e fornecem produtos, toda uma cadeia de valor é formada em

função de nossa presença em diferentes regiões do País.

Temos mais de 3 mil produtores rurais parceiros nos

programas de fomento florestal. E investimos tempo, dinheiro e mão

de obra em programas e projetos de educação e geração de trabalho e renda para nossos vizinhos,

buscando inseri-los em nossa cadeia de valor.

Esse é o nosso jeito de ser. Queremos crescer

admirados pelo nosso valor e pelo valor que geramos à

natureza e às pessoas.

Somos Fibria. Uma empresa que admira o valor da vida.

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