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Universidade Federal do Pará Faculdade de Letras Instituto de Letras e Comunicação MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA Ministrantes: Ana Maria Ferreira Torres Diego Coimbra dos Santos

MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA

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Universidade Federal do Pará

Faculdade de Letras

Instituto de Letras e Comunicação

MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA

Ministrantes:

Ana Maria Ferreira Torres

Diego Coimbra dos Santos

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NOÇÕES INICIAIS

◦ O que são mitos?

◦ O que são lendas?

◦ O que são narrativas orais?

◦ Cite exemplos...

◦ Como isso tudo está presente na sua vida?

Fonte:

http://danilodiasilustrador.blogspot.

com.br/2012/02/curupira.html

Fonte:

https://noamazonaseassim.com.

br/a-lenda-da-matinta-perera/

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O LOBISOMEM DA PEDREIRA

“Gostava de andar sozinho pelas ruas do bairro da

Pedreira, principalmente em noite de lua cheia. Era meio

esquisito, o rapaz: cor parda, estatura média, cabelos

castanho-escuros, crespos, falava baixo e nunca encarava

as pessoas. O que o tornava mais esquisito, porém, era

uma mancha preta que tinha na testa e que, começando

na raiz dos cabelos, estendia-se até chegar aos olhos, e

também os dentes irregulares numa grande boca de

grossos lábios.”

Este seria o retrato que poderia ser tirado do personagem

desta história, afirma Guapindaia Assu de Moraes, nosso

informante, e prossegue a narração.

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Naquele ano de 1946, um dos muitos clubes da Pedreira

preparava seus craques para o campeonato de dominó,

que seria realizado no mês de agosto. Esperando fazer

uma boa figura, ou melhor, ser campeão, o clube testava

quantos aparecessem, selecionando os melhores. E com

isto os salões enchiam todas as noites, quando as duplas se

distribuíam pelas mesas, sempre cercadas dos infalíveis

“olheiros” e “perus”, tendo sobre si os olhares vigilantes e

a supervisão dos diretores. Estes selecionavam as duplas,

faziam a chamada dos candidatos, viam se os cartões de

inscrição estavam em ordem e, cronômetro à mão,

mandavam fossem as partidas iniciadas. Sentados à parte,

estavam os candidatos que aguardavam a chamada para

disputar uma vaga na representação do clube; ansiosos,

esperavam nervosamente ouvir seus nomes para ir à mesa

de jogo.

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Enquanto isto, lá fora, a lua cheia daquela sexta-feira passeavatranquilamente em seu itinerário pelo céu, transformando anoite em dia prateado. Os galos, ao longe cantavam, e o salãopermanecia cheio, desesperando Termelindo, sócio-contínuo,que pedia desesperadamente para se apressarem, pois tinha quetrabalhar no dia seguinte. Atendendo as ponderações deTermelindo, os diretores resolveram fazer a última chamada danoite, que estava quase ao meio. Entre os disputantes, estava orapaz da mancha na testa.

Identificou-se, sentando à mesa de jogo, bastantenervoso, consultando constantemente o relógio comreceio de não dar tempo para jogar. Mas o caso era muitodiferente...

Em dado momento, repentinamente, debruçou-se à mesa;parceiro, adversários, “olheiros” e “perus”, todosesperando pela sua jogada e... Nada! Continuavadebruçado. E começou a tremer, a tremer, a tremer... Eespumava... Aos poucos, seu físico foi se transformando,enquanto emitia sons, misto de ronco de porco e guinchosde animal acuado...

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E levantou a cabeça! Todos recuaram horrorizados,

enquanto parceiro mais adversários levantavam-se como

se por raios fossem impelidos... Lá estava o companheiro

de jogo: os olhos saltavam e faiscavam, os dentes haviam

crescido, parecendo presas, os cabelos desciam de sua

testa através do sinalo escuro, as mãos metamorfosearam-

se em garras...

Numa espécie de “salve-se quem puder”, os frequentadores

abandonavam apressadamente a sede do clube, derrubando

mesas e cadeiras, saltando janelas, espremendo-se pela porta...

E o estranho ser emitiu um rugido aterrador, disparando porta

afora, em direção ao mato que crescia mais adiante. Termelindo,

o sócio-contínuo do clube, que era cunhado de Guapindaia, ao

lhe contar a história, afirmou:

- Foi uma coisa horrível... O homem transfomou-se em

Lobisomem em nossa frente... Uma coisa horrível...!”

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O QUE É MEMÓRIA?

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O QUE É COSMOLOGIA?

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NARRATIVA E MEMÓRIA

◦ O que é memória?

◦ A memória enquanto constituinte do processo da mente;

◦ A memória como parte do processo de criação da identidade de uma comunidade;

◦ A memória é um patrimônio histórico-cultural.

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NARRATIVA E MEMÓRIA

◦ O que é cosmologia?

◦ A cosmologia, em algumas áreas, enquanto ciência, busca explicar a origem de fenômenos

naturais e mítico/místico;

◦ O conceito cosmologia abrange crenças oriundas de narrativas orais e/ou escritas que

constituem a identidade de uma determinada comunidade;

◦ A verdade, por uma perspectiva cosmológica, não se trata de um elemento absoluto do

mundo, mas sim de um aspecto que alterna conforme os processoas em que a cultura de uma

sociedade é criada.

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NARRATIVA E MEMÓRIA

◦ O que é narrativa?

◦ A narrativa é uma tipologia que trata do processo de contar uma história que envolve

personagens e acontecimentos que desencadeiem um enredo com início, meio e fim;

◦ A narrativa não se apresenta somente na modalidade escrita, mostrando-se, no cotidiano, sua

predominância na oralidade;

◦ O ato de narrar constitui um processo não só linguístico, mas também social, pois é por

meio desse processo que a memória de uma geração subiste na memória popular;

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HISTÓRIA OFICIAL X

HISTÓRIA ORAL

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A PROCISSÃO DAS ALMAS

“Diziam os antigos: - Não se deve nunca procurar saber as coisas que nãonos dizem respeito. A curiosidade tem seu preço!

Carmelina sabia disso. Mas, curiosa por excelência, querendo saber detudo, principalmente da vida de seus vizinhos, não dava a mínimaimportância para o sábio conselho. Ou melhor, dar importância, dava,porém, solteirona, sem ter muito o que fazer, dividia seu tempo entre Rex,seu cachorrinho pequinês, e o levantamento que fazia da vida dosmoradores das cercanias. No Bairro de Santa Izabel, onde morava, todosa conheciam: se quisessem saber da vida de quem quer que fosse, bastavadirigir-se à Carmelina. Sempre tinha informações, sabia quem era solteiroou casado, viúvo ou desquitado, quem namorava ou estava livre, enfim,era autêntico DIVA – Departamento de Informações da Vida Alheia.Quando chegava a um grupo, era sempre perguntando: O quê? Quem?Quando?, parecendo um repórter. Isto a fazia persona non grata nas rodasque frequentava, principalmente pela fama que gozava.

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... e os antigos diziam: - Não se preocupem com a vida alheia...

Entretanto, ou porque Rex não lhe absorvia totalmente otempo, ou porque não tivesse algo mais útil a fazer, Carmelinaestava sempre indagando daqui e dacolá, procurando sabertudo, não com aquela interrogação necessária à existência daprópria ciência, porém de maneira bisbilhoteira!

... e diziam os antigos: - Cada um pense em si e Deus emtodos...

Naquela noite, Rex estava inquieto. Era bem tarde, e Rexcomeçou a latir, farejando o ar. Em casa de Carmelina, todosdormiam, com exceção da própria, que ficara, janelaentreaberta, espiando um casal de namorados quase defronte àsua residência. Mal deitara e eis os latidos de Rex a fazeremcom que novamente se levantasse. Pegou o cachorro, levantou-o e o acariciou, como só as solteironas sabem fazer comanimais. O alvoroço do cão continuava. Neste momento, ouviuestranho ruído vindo da rua, como se fossem passos de muitaspessoas. Carmelina morava na Travessa Castelo Branco,próximo à Avenida Conselheiro Furtado.

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A inquietação de Rex transmitiu-se à Carmelina, principalmente

quando, simultâneo ao barulho dos passos, ouviu o entoar de

cânticos. Sua mente começou a funcionar, pensando no que

poderia ser. Rex continuava latindo; Carmelina agora, apesar de

desassossegada, mais que nunca, estava curiosa para saber do

que se tratava.

... e os antigos diziam: - Não se meta onde não é chamado...

Carmelina não quis saber disso. Mais do que o normal, sua

curiosidade havia sido provocada. Ainda olhou o relógio –

faltava um minuto para a meia-noite -, viu que era tarde e uma

hora aziaga, principalmente em dias de sexta-feira, mas queria

saber o que era. Não podia se controlar, imaginando o que seriam

aqueles passos e cânticos àquela hora da noite...

E abriu a janela. No relógio, meia-noite em ponto!

O que viu, petrificou-a! Uma procissão, todos conduzindo velas

e entoando hinos religiosos. Não havia sido programado nenhum

festejo religioso para aquele dia e Carmelina não podia

compreender a razão daquilo.

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Além do que não conseguia distinguir direito as pessoas.Os olhos pareciam embaciados, pois via apenas seuscontornos; os sons eram enrouquecidos, cavernosos, enão captava as palavras claramente.

Quis fechar a janela.

Uma força superior ao comendo de seu cérebro paralisou-a. Mil vezes arrependida, Carmelina, sem poder se mexer,notou que um dos componentes da procissão daía domeio dos demais e caminhava em sua direção. Chegouaté à janela:

- Estou muito cansada. A senhora, por favor, quer seguraresta vela? Depois voltarei para apanhar...

Mecanicamente, sem entender o gesto e muito menosarticular palavra, Carmelina estendeu a mão, segurando oque lhe era oferecido. Mal segurou, a vela apagou-se! Apessoa que lhe dirigira a palavra retornou à procissão,acompanhando-a.

Pregada à janela, Carmelina viu o cortejo dobrar naConselheiro Furtado, rumo à Travessa José Bonifácio,assim como se fosse para o Cemitério de Santa Izabel...

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Com a vela na mão, Carmelina esperou até amadrugada. Queria sair dali e não conseguia searredar. Mas ninguém voltou para apanhar a vela.Exausta, já quase de manhã, conseguiu finalmentedeitar-se, colocando a vela em cima da cômoda. Teveum sono angustiado, onde se via cercada por seresespectrais...

... – Quem brinca com fogo se queima, diziam osantigos...

No dia seguinte, ao despertar, Carmelina foi verificara vela em cima da cômoda. Recuou espantada.

- Nããããããoo... Não é possível...!

Em lugar da vela, estava um osso humano, maisprecisamente, um fêmur!

Gritou apavorada, sendo sacudida por seusfamiliares. Contou-lhes o ocorrido, porém todosestavam incrédulos. Ninguém ouvira nada. A únicacoisa a confirmar a história da moça era o fêmur, quepermanecia no móvel.

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Carmelina recorreu aos frades capuchinhos, aosquais narrou o fato da noite precedente,perguntando o seu significado e o que deveria fazer.Os frades disseram-lhe que talvez quisessem trazeralguma mensagem. E aconselharam-na a passar odia rezando pelas almas sem paz e esperasse,sozinha, à noite, às mesmas horas, para ver o queaconteceria. Disseram ainda que possivelmenteiriam buscar o que haviam deixado.

A moça passou o dia em orações. À noite, rezandosempre, segurando um crucifixo, mas mesmo assimcheia de medo, ficou em grande expectativa pelas12 badaladas. À medida que o tempo passava, massua ansiedade aumentava. Carmelina sentiacalafrios e foi toda arrepiada que ouviu os cânticosda noite anterior.

Apressadamente, vencendo o pavor que sentia,segurou o fêmur e esperou na janela. Quando amulher dirigiu-se a ela perguntando pela vela,Carmelina entregou-lhe o fêmur.

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- Espero que tenha aprendido a lição. Sua sorte foi

ter consultado os frades e feito o que lhe disseram.

Em caso contrário, não pode nem imaginar o que

lhe estava reservado... Somos almas penitentes, à

procura de paz. Pense mais um pouco em si mesma

e nos seus defeitos e deixe de se incomodar com o

que os outros fazem. Se agir como digo, poderá

ainda ser feliz...!

Ao terminar, dirigiu-se novamente à procissão.

Muda, paralisada, Carmelina seguiu-a com o olhar.

E foi atônita que viu todo o préstito, assim que a

mulher o alcançou, ir sumindo aos poucos, como se

estivesse evaporando...

... e diziam os antigos: - Não se deve nunca procurar

saber as coisas que não nos dizem respeito. A

curiosidade tem seu preço...!

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JORNAL: O QUE É E PARA QUÊ SERVE AFINAL?

◦ Você lê jornais? Assiste a telejornais?

◦ Qual é o conteúdo dos jornais/telejornais que

você ou sua família/comunidade lê/assiste?

◦ Qual a função do jornal no dia-a-dia?

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ra0HATMCauI

Fonte: http://blogmanueldutra.blogspot.com.br/2013/07/diario-do-

para-x-liberal-barrigas-e.html

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◦ Diversidade de conteúdos;

◦ Situa o leitor/telespectador no seu tempo e espaço, inserindo-o

em sociedade;

◦ Apresenta pontos de vista diferentes e em conflito;

◦ Traz registros da vida cotidiana de determinada comunidade.

Fonte: http://minimalizo.blogspot.com.br/2013/03/por-que-

compramos-e-comemos-tanto.html

Fonte: http://redeglobo.globo.com/pa/tvliberal/noticia/2013/11/conheca-

o-trabalho-dos-reporteres-da-tv-liberal.html

JORNAL: O QUE É E PARA

QUÊ SERVE AFINAL?

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WEBJORNAL: UM NOVO TIPO DE JORNAL?

◦ Você já acessou a um jornal na internet?

◦ Qual(is) a(s) diferença(s) entre o jornal/telejornal e o

webjornal?

Fonte: ttp://g1.globo.com/politica/noticia/camara-adia-pela-segunda-

vez-votacao-da-pec-da-reforma-politica.ghtml

Fonte: http://www.diarioonline.com.br/

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WEBJORNAL: UM NOVO TIPO DE JORNAL?

◦ A webnotícia: convergência entre texto e audiovisual;

◦ Importância das reportagens em vídeo e áudio para a relevância e credibilidade do conteúdo;

◦ Interatividade entre público e jornalista;

◦ Pode ser acessado a qualquer hora e em qualquer lugar.

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WEBNOTÍCIA SOBRE NARRATIVAS ORAIS: HORA DE ENTRAR EM CENA

◦ Que narrativas orais estão presentes na sua

família/comunidade/bairro?

◦ Qual a importância de registrar essas narrativas

em webnotícias?

Fonte: http://m.diarioonline.com.br/noticias-

interna.php?nIdNoticia=173898

Fonte: http://noitesinistra.blogspot.com.br/2013/09/a-

lenda-da-mulher-do-taxi.html#.WZ1oCSiGPDc

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WEBNOTÍCIA SOBRE NARRATIVAS ORAIS: HORA DE ENTRAR EM CENA

Etapas da realização da atividade:

1. Formação em grupos de 4 a 5 alunos;

2. Pesquisar uma narrativa oral presente na comunidade do grupo;

3. Montar uma webnotícia audiovisual (vídeo) sobre a narrativa pesquisada;

4. Postar a webnotícia no canal do YouTube do webjornal da turma;

5. Expor em sala de aula a webnotícia e em seguida comentar sobre sua

produção e sobre como a atividade interferiu no entendimento sobre as

narrativas orais pesquisadas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMADO, Janaína; FEREIRA, Marieta de Moraes (orgs.). Usos & abusos da história oral. 8ª ed. Rio de Janeiro:Editora FGV, 2006.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição.Trad. Maria Betânia Amoroso; Trad. de poemas José Paulo Paes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

GLEISER, Marcelo. A dança do universo: dos mitos de criação ao Big Bang. São Paulo: Companhia das Letras,1997.

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Trad. Susana Alexandria. São Paulo: Aleph, 2009

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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nas aulas de língua portuguesa. In: CONGRESO INTERNACIONAL ASOCIACIÓN DE LINGÜÍSTICA

Y FILOLOGÍA DE AMÉRICA LATINA. 27., 2014, Paraíba. Anais… João Pessoa, ALFAL.

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