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Articulação entre anos de escolaridade Cristina Fontes©

Metas na gramática

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Conjunto de diapositivos sobre a organização dos conteúdos de Gramática de acordo com as Metas Curriculares de Português para o Ensino Básico.

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Page 1: Metas na gramática

Articulação entre anos de escolaridade

Cristina Fontes©

Page 2: Metas na gramática

2

Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro. 2013/2014: 1.º, 3.º, 4.º, 5.º, 7.º e 9.º anos

2014/2015: 2.º, 6.º e 8.º anos

Page 3: Metas na gramática

3

Ponto 2, artigo 2.º do Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro: «As Metas Curriculares de uma dada disciplina são o referencial primordial da respetiva avaliação externa dos alunos a partir do ano escolar em que se tornem obrigatórias.»

4.º e 9.º (2013/2014)

Page 4: Metas na gramática

4

Alínea b), Ponto 2 do ANEXO ao Decreto-Lei n.º 258-A/2012, de 5 de dezembro. «Em caso de conflito entre o programa ou orientações curriculares e as metas curriculares existentes, deve prevalecer o documento recentemente homologado.»

Page 5: Metas na gramática

Definição dos conteúdos fundamentais a ensinar e dos conhecimentos e capacidades a desenvolver;

Ordenação sequencial e hierárquica dos conteúdos ao longo dos anos de escolaridade ;

Estabelecimento de descritores de desempenho que permitam avaliar a consecução dos objetivos.

5

Page 6: Metas na gramática

6

Ensináveis e avaliáveis!

Page 7: Metas na gramática

7

• Oralidade

• Leitura e Escrita

• Educação Literária

• Gramática

1.º Ciclo

• Oralidade

• Leitura e Escrita

• Educação Literária

• Gramática

2.º Ciclo

• Oralidade

• Leitura

• Escrita

• Educação Literária

• Gramática

3.º Ciclo

Page 8: Metas na gramática

8

Há ainda: ANEXO – LISTA DE OBRAS E TEXTOS Lista de obras e textos para Iniciação à Educação Literária – 1.º Ano Lista de obras e textos para Iniciação à Educação Literária – 2.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 3.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 4.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 5.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 6.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 7.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 8.º Ano Lista de obras e textos para Educação Literária – 9.º Ano

Page 9: Metas na gramática

9

1. Domínios (O7, L7, E7, EL7,G7) 1.1. Objetivos (indicados por um número, a negrito) 1.1.1. Descritores de desempenho (indicados por um número, subordinados a cada objetivo)

Exemplo: Gramática G7 21. Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. 1. Identificar e conjugar verbos em todos os tempos (simples e compostos) e

modos. 2. Sistematizar paradigmas flexionais dos verbos regulares da 1.ª, da 2.ª e da 3.ª

conjugação. 3. Identificar as formas dos verbos irregulares e dos verbos defetivos

(impessoais e unipessoais). 4. (…)

Page 10: Metas na gramática

10

Objetivos

Capacidades gerais

a adquirir

Descritores de desempenho

O que o aluno deve

ser capaz de fazer, como

resultado de uma

aprendizagem.

Permitem avaliar a

consecução dos

objetivos.

Page 11: Metas na gramática

11

“Em muitos casos, os objetivos e respetivos descritores foram nas Metas Curriculares retomados ipsis verbis, outros foram objeto de especificação, outros, ainda, foram considerados como não integrando os conteúdos essenciais (….). “ (Metas, p.4) “Os objetivos e descritores de desempenho indicados em cada ano de escolaridade são todos eles obrigatórios, sendo, naturalmente, mobilizáveis em anos posteriores.” (Metas, p.6)

Page 12: Metas na gramática

12

GRAMÁTICA

Funcionamento da Língua

Conhecimento Explícito da

Língua

Page 13: Metas na gramática

13

Benefícios do ensino da gramática demonstradas em inúmeros trabalhos (Duarte (1992, 1997, 2000), Sim-Sim (1995), Hudson (2001), entre outros.

Outros trabalhos reconhecem que que a gramática não tem sido ensinada/aprendida nas escolas portuguesas, apontando causas e consequências desta situação (Delgado Martins et al. 1987, Duarte 1996, Costa 2007, entre outros).

Page 14: Metas na gramática

14

“[Compete à escola] contribuir para o crescimento linguístico de todos os alunos, estimulando-lhes o desenvolvimento da linguagem e promovendo a aprendizagem das competências que não decorrem do processo natural de aquisição”. (Sim-Sim, Duarte e Ferraz (1997), p.35) O ensino dos conteúdos gramaticais deve ser realizado em estreita sintonia com atividades inerentes à consecução dos objetivos dos restantes domínios. “ (Metas, p. 6)

Page 15: Metas na gramática

15

Gramática

Fonologia

3.º e 9.º

Semântica e Lexicologia

1.º ao 5.º

8.º e 9.º

Sintaxe

3.º ao 9.º

Classes de palavras

2.º ao 8.º

Morfologia

1.º

3.º ao 7.º

Page 16: Metas na gramática

Morfologia: distribuição dos descritores por anos de escolaridade:

16

1.º 2.º 3.º 4.º

• Formar femininos e masculinos de nomes e adjetivos de flexão regular (de índice temático -o ou -a).

• Formar singulares e plurais de nomes e

adjetivos que seguem a regra geral (acrescentar -s ao singular), incluindo os que terminam em -m e fazem o plural em -ns (fim, bom, etc.).

O H

Á C

ON

TEÚD

OS N

OV

OS

• Distinguir palavras variáveis de invariáveis.

• Identificar radicais de palavras de uso

mais frequente. • Reconhecer masculinos e femininos de

radical diferente. • Formar o feminino de nomes e adjetivos

terminados em -ão.

• Formar o plural dos nomes e adjetivos terminados em -ão.

• Flexionar pronomes pessoais (número,

género e pessoa).

• Identificar as três conjugações verbais. • Conjugar os verbos regulares e verbos

irregulares mais frequentes (por exemplo, dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter, vir) no presente do indicativo.

• Identificar radicais. • Identificar prefixos e sufixos de utilização

frequente. • Distinguir palavras simples e complexas.

• Formar o feminino de nomes e adjetivos

terminados em consoante. • Formar o plural dos nomes e adjetivos

terminados em consoante. • Identificar os graus dos adjetivos e

proceder a alterações de grau. • Fazer variar os nomes em grau

(aumentativo e diminutivo). • Conjugar verbos regulares e verbos

irregulares muito frequentes no indicativo (pretérito perfeito, pretérito imperfeito e futuro) e no imperativo.

Page 17: Metas na gramática

17

5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

• Deduzir o significado de palavras complexas a partir dos elementos constitutivos (radical e afixos).

• Detetar processos de derivação de

palavras por afixação (prefixação e sufixação).

• Reconhecer e sistematizar

paradigmas flexionais dos verbos regulares.

• Identificar e usar os seguintes modos e tempos dos verbos regulares e de verbos irregulares de uso mais frequente: • formas finitas – indicativo

(presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito composto e futuro) e imperativo;

• formas não finitas – infinitivo (impessoal) e particípio.

• Distinguir regras de formação de palavras por composição (de palavras e de radicais).

• Distinguir derivação de composição.

• Identificar e usar os seguintes modos e tempos verbais:

• formas finitas – condicional e conjuntivo (presente, pretérito imperfeito e futuro);

• formas não finitas – infinitivo

(impessoal e pessoal) e gerúndio.

• Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor do radical e de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português.

• Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não afixal) e composição (por palavras e por radicais).

• Formar o plural de palavras compostas. • Sistematizar paradigmas flexionais dos verbos

regulares da 1.ª, da 2.ª e da 3.ª conjugação. • Identificar e conjugar verbos em todos os

tempos (simples e compostos) e modos.

• Identificar as formas dos verbos irregulares e

dos verbos defetivos (impessoais e unipessoais).

O H

Á C

ON

TEÚD

OS N

OV

OS

O H

Á C

ON

TEÚD

OS N

OV

OS

Page 18: Metas na gramática

18

Page 19: Metas na gramática

• Palavra variável: palavra que admite flexão (em género, número, grau, etc.).

Exemplo:

Gatinho, gata, gatos são palavras flexionadas a partir do radical [gat].

3.º ano

• Palavra invariável: palavra que não admite flexão.

Exemplo:

Agora é uma palavra invariável porque não é flexionável.

Page 20: Metas na gramática

Flexão nominal e adjetival

Flexão em género (nomes e adjetivos)

• Nomes biformes: os nomes podem flexionar em género, tendo uma forma para

o feminino e outra para o masculino. Nestes casos, o género gramatical

corresponde, normalmente, ao género natural. Estes são nomes que referem

seres animados.

Exemplo: Gato / gata

• Nomes uniformes: os nomes podem não flexionar em género, tendo um único

género gramatical, masculino ou feminino.

Exemplo: Mesa

1.º - 3.º - 4.º

Page 21: Metas na gramática

21

Os nomes uniformes (de seres vivos) podem ainda ser:

– epicenos: nomes referentes a animais que, quando associados às

palavras macho ou fêmea, permitem designar o seu sexo;

Exemplo: A tartaruga macho / a tartaruga fêmea

– sobrecomuns: nomes referentes a pessoas. Têm um único género

independentemente do sexo (género natural) da pessoa referida;

Exemplos: O cônjuge; a vítima; a testemunha

– comuns de dois: nomes uniformes cujo género é assinalado pelo

determinante que os acompanha.

Exemplos: O jornalista / a jornalista; o estudante / a estudante

Page 22: Metas na gramática

• Regra geral de formação do feminino

– Nomes terminados em [-o]: substitui-se [-o] por [-a]:

Exemplo: Amigo / amiga

– Nomes terminados em consoante: acrescenta-se [-a]:

Exemplo: Camponês / camponesa

• Outros casos de formação do feminino

– Nomes terminados em [-ão]: o feminino pode formar-se de três formas:

a) -aõ →-ã (exemplo: anão / anã)

b) -ão →-oa (exemplo: leão / leoa)

c) -ão →-ona (exemplo: solteirão / solteirona)

• Nomes terminados em [-or]: acrescenta-se [-a].

Exemplo: Pastor / pastora

• Nomes terminados em [-e]: um pequeno número forma o feminino

substituindo [-e] por [-a]:

Exemplo: Infante / infanta

1.º ano

4.º ano

3.º ano

• Nomes cujo feminino não se forma por flexão:

Avô-Avó Poeta-Poetisa

Frade-Freira Rapaz-Rapariga

Herói-Heroína Rei-Rainha

Maestro-Maestrina Réu-Ré

Bode-Cabra Cão-Cadela

Pai-Mãe Marido-Mulher

Page 23: Metas na gramática

Flexão em número (nomes e adjetivos) • Regra geral de formação do plural

– Palavras terminadas em vogal ou ditongo: acrescenta-se o sufixo [-s] à

forma de base.

Exemplos: Mesa / mesas; pai / pais; mãe / mães

• Outros casos de formação do plural

– Palavras terminadas em consoante (n, r, s, z): acrescenta-se o sufixo [-es] à

forma de base.

Exemplos: Abdómen / abdómenes; flor / flores; deus / deuses; luz /

luzes

– Palavras terminadas em [-al], [-el], [-ol] e [-ul]: substitui-se o [-l] final por [-is].

Exemplos: Canal / canais; papel / papéis; lençol / lençóis; azul / azuis

– Algumas palavras terminadas em [-il]: substitui-se [-il] por [-eis].

Exemplos: Fóssil / fósseis; réptil / répteis

– Palavras terminadas em [-m]: substitui-se o [-m] final por [-ns].

Exemplo: Tom/ tons; jardim/ jardins

3.º ano

4.º ano

Page 24: Metas na gramática

– Palavras terminadas em [-s].

a)Palavras agudas e monossílabos: acrescenta-se [-es].

Exemplos: Inglês / ingleses; gás / gases

b)Palavras não agudas: permanecem inalteradas.

Exemplo: Lápis / lápis

– Palavras terminadas em [-ão]: o plural pode formar-se de três formas:

a) -ão →-ões

(Exemplos: Balão / balões; coração / corações)

b) -ão →-ães

(Exemplos: Cão / cães; pão / pães)

c) Acrescenta-se [-s] à forma de base

(Exemplos: Mão / mãos; cidadão / cidadãos)

Nota: Há nomes que só se empregam no plural:

Exemplos: Óculos, férias, arredores

3.º ano

4.º ano

Page 25: Metas na gramática

Flexão em grau

• Nomes: os nomes podem flexionar nos graus normal, aumentativo e diminutivo.

Aumentativo

Acrescenta-se à forma de base: [-ão], [-aça], [-orra]

• Gatão

• Mulheraça

• Cabeçorra

Diminutivo

Acrescenta-se à forma de base: [-inho(a)], [-zinho(a)], [-ito(a)]

• Casinha

• Cãozinho

• Gatito

4.º ano

Page 26: Metas na gramática

• Adjetivos: os adjetivos podem variar nos graus normal,

comparativo e superlativo.

O grau dos adjetivos pode ser construído por processos

morfológicos (junção de um sufixo à forma de base) ou por

processos sintáticos (conjugação de palavras).

Graus do adjetivo 1. Normal O livro é antigo. Superioridade O livro é mais antigo do que a tela. 2. Comparativo Igualdade O livro é tão antigo como a tela. Inferioridade O livro é menos antigo do que a tela. Relativo Superioridade O livro é o mais antigo da coleção. Inferioridade O livro é o menos antigo da coleção. 3. Superlativo Absoluto Sintético O livro é antiquíssimo. Analítico O livro é muito antigo.

4.º ano

Page 27: Metas na gramática

O grau superlativo absoluto sintético dos adjetivos é formado por um

processo morfológico:

Regra geral

– Acrescenta-se o sufixo [-íssimo] à forma de base:

Exemplo: Original / originalíssimo

a) Adjetivo terminado em [-vel]: forma o superlativo em [-bilíssimo].

Exemplo: Amável / amabilíssimo

b)Adjetivo terminado em [-z]: forma o superlativo em [-císsimo].

Exemplo: Feliz / felicíssimo

4.º ano

Page 28: Metas na gramática

Casos particulares na formação dos graus comparativo e superlativo

NORMAL COMPARATIVO DE

SUPERIORIDADE

SUPERLATIVO

ABSOLUTO SINTÉTICO

bom

mau

grande

pequeno

alto

baixo

melhor

pior

maior

menor

superior

inferior

óptimo

péssimo

máximo

mínimo

supremo, sumo

ínfimo

4.º ano

Page 29: Metas na gramática

Formação particular no grau superlativo absoluto sintético (os adjetivos adotam uma forma próxima da latina).

Grau normal Grau superlativo

Amigo Antigo Benévolo Célebre Comum Cruel Difícil Fácil Feroz Fiel Frio Horrível Humilde Livre Nobre Sábio Simples Veloz

Amicíssimo Antiquíssimo Benevolentíssimo Celebérrimo Comuníssimo Crudelíssimo Dificílimo Facílimo Ferocíssimo Fidelíssimo Frigidíssimo (Friíssimo) Horribilíssimo Humílimo Libérrimo Nobilíssimo Sapientíssimo Simplicíssimo Velocíssimo

Conteúdo a mobilizar em

anos posteriores

Page 30: Metas na gramática

CONSTITUINTES MORFOLÓGICOS

• Radical: constituinte que contém o significado de uma palavra.

Exemplos: O radical da palavra gato é [gat-].

O radical da palavra beber é [beb-].

• Afixo: constituinte dependente que se associa sempre a uma forma de

base.

. Base: constituinte morfológico, que inclui obrigatoriamente um radical, a

partir do qual se formam novas palavras.

A forma de base pode ser composta por um só radical, por um radical e

um ou mais afixos ou por uma palavra.

Ex.: "doc-" é a base para "adoçar";

"adoça-" é a base para "adoçante".

5.º ano

Page 31: Metas na gramática

– Prefixo: afixo que se coloca à esquerda da forma de base.

Exemplo: Na palavra desligar, [des-] é um prefixo.

– Interfixo: afixo que se coloca entre duas formas de base ou entre uma forma de

base e um afixo.

Exemplo: Na palavra discoteca, [o] é um interfixo.

– Sufixo: afixo que se coloca à direita da forma de base. Os sufixos podem ser:

4.º - 5.º

a) sufixos derivacionais, que se juntam ao radical para formar uma palavra por derivação; Exemplo: Na palavra trabalhador, [-dor] é um sufixo derivacional. b)sufixos flexionais, que marcam a flexão das palavras; Exemplo: Na palavra amamos, [-mos] é um sufixo flexional.

constituintes temáticos: indicam a classe morfológica de uma palavra. O constituinte temático dos nomes e adjetivos designa-se por índice temático e o constituinte temático dos verbos designa-se por vogal temática. Exemplos: Na palavra livro, [o] é o índice temático. Na palavra, amar, [a] é a vogal temática.

Page 33: Metas na gramática

Derivação

Processo morfológico de formação de palavras por:

afixação: adição de um afixo derivacional (prefixo e/ou sufixo) a uma forma de base

(radical ou palavra);

conversão e derivação não-afixal: não adição de constituintes morfológicos.

Processos que envolvem adição de constituintes morfológicos

Prefixação

Adição de um prefixo derivacional a uma forma de base.

Ex.: antirrugas; desfazer

Sufixação

Adição de um sufixo derivacional a uma forma de base.

Ex.: florista; felizmente

Prefixação e Sufixação (Alguns linguistas e o DT não consideram este processo

No entanto, surge, na maior parte dos manuais e gramáticas).

Adição de um prefixo e um sufixo a uma forma de base

Ex.: Infelizmente

Parassíntese

Adição simultânea de um prefixo e de um sufixo derivacionais a uma forma de base. A

palavra resultante não permite a adição de apenas um dos afixos

Ex.: Amanhecer; engordar; apodrecer

Page 34: Metas na gramática

Processos que não envolvem adição de constituintes morfológicos

Conversão

Integra uma unidade lexical numa nova classe de palavras, sem qualquer

alteração formal.

Ex.: olhar (verbo) > olhar (nome)

No Dicionário Terminológico não é referido a mudança de “subclasse”

EX.: O senhor Coelho comeu coelho assado.

Derivação não-afixal

Forma nomes a partir de verbos.

EX.: trocar > troca, troco;

abraçar > abraço

olhar > olho

Page 35: Metas na gramática

6.º ano

As METAS referem:

Distinguir regras de

formação de palavras

por composição (de

palavras e de

radicais).

Composição

Morfossintática Maldizer / Belas-artes /passatempo / passo a passo

Morfológica Ortografia / antropólogo / luso-brasileiro

Page 36: Metas na gramática

Composição

Processo morfológico de formação de palavras que recorre à associação de

duas ou mais formas de base.

Composição morfológica

Associa um radical a outro(s) radical(is) ou a uma ou mais palavras.

Normalmente, surge uma vogal de ligação entre os radicais e a palavra.

Ex.: [agr] + [cultura] – agricultura

[luso] + [descendente] – lusodescendente

(compostos morfológicos)

Composição morfossintática

Associa duas ou mais palavras. A estrutura destes compostos depende da

relação sintática entre os seus elementos, o que tem consequências na

forma como são flexionados em número.

Ex.: guarda-chuva; palavra-chave; aguardente; girassol

(compostos morfossintáticos)

Page 37: Metas na gramática

PALAVRA SIMPLES E PALAVRA COMPLEXA

• Palavra simples: palavra formada apenas por um radical (e, eventualmente,

por um constituinte temático) a que se poderão associar sufixos flexionais.

Exemplos:

Casa é uma palavra simples constituída pelo radical [cas] e pelo índice

temático [a].

Casas é uma palavra simples constituída pelo radical [cas], pelo índice

temático [a] e pelo sufixo de flexão de plural [s].

• Palavra complexa: palavra formada por derivação ou por composição.

Exemplos:

Infeliz é uma palavra complexa formada por derivação (constituída pelo

prefixo [in] e pelo radical [feliz]).

Surdo-mudo é uma palavra complexa formada por composição (constituída

por dois radicais: [surd] e [mud]).

5.º ano

Page 38: Metas na gramática

Flexão verbal

• Conjugação verbal: em português, há três paradigmas de conjugação verbal

que se definem em função da vogal temática do verbo.

Os verbos que seguem o modelo de conjugação consideram-se regulares.

Aqueles que sofrem alterações tanto nos sufixos de flexão como nos

radicais são irregulares.

Há ainda os verbos defetivos, que apresentam uma conjugação

incompleta, pois não flexionam em todas as formas possíveis.

(Exemplos: Amanhecer, chover.)

Os verbos distribuem-se por três conjugações:

–1ª. conjugação: verbos com vogal temática [a], no infinitivo;

(Exemplo: Amar)

–2ª. conjugação: verbos com vogal temática [e], no infinitivo;

(Exemplo: Beber)

–3ª. conjugação: verbos com vogal temática [i], no infinitivo;

(Exemplo: Partir)

3.º - 4.º - 5.º - 6.º

7.º ano

3.º ano

Page 39: Metas na gramática

Os verbos podem flexionar nas seguintes categorias:

Pessoa

Os verbos flexionam em três pessoas: primeira, segunda e terceira.

Esta flexão manifesta-se pela junção de um sufixo de pessoa ao radical verbal,

como se observa no quadro que se segue.

Nota: O sufixo de flexão em pessoa pode não se manifestar, como acontece na

terceira pessoa do singular do verbo amar, que se apresenta como exemplo.

Page 40: Metas na gramática

Número

A flexão dos verbos em número tem dois valores: singular ou plural.

Exemplo: Ele fala (singular) / Eles falam (plural)

Tempo

Os verbos flexionam em tempo, sendo possível distinguir os seguintes

paradigmas: presente, pretérito (perfeito, imperfeito, mais-que-perfeito) e futuro.

Uma forma verbal pode ter tempos simples (com uma só forma verbal) ou

tempos compostos (o valor temporal é formado pela conjugação de um

verbo auxiliar – ter ou haver – e do particípio do verbo principal ou

copulativo).

Modo

Os verbos apresentam formas verbais finitas e não-finitas.

• Formas verbais finitas: variam em tempo, pessoa e número. Estas apresentam

as seguintes categorias: indicativo, conjuntivo, imperativo e condicional.

• Formas verbais não-finitas (não finitas):formas verbais que não variam em

tempo. Estas apresentam as seguintes categorias: gerúndio, particípio e

infinitivo (pessoal e impessoal).

Conteúdos a mobilizar em

anos posteriores

Page 41: Metas na gramática

Classes de palavras: distribuição dos descritores por anos de escolaridade:

41

1.º 2.º 3.º 4.º

NÃO HÁ CONTEÚDOS

Identificar nomes. . Identificar o determinante

artigo (definido e indefinido). Identificar verbos. Identificar adjetivos.

Identificar nomes próprios e comuns.

Identificar pronomes pessoais (forma tónica).

Identificar os determinantes possessivos e os demonstrativos.

Identificar o quantificador

numeral. Identificar advérbios de negação e

de afirmação.

Identificar pronomes pessoais (forma átona), possessivos e demonstrativos.

Integrar as palavras nas classes a que

pertencem: nome: próprio e comum (coletivo); adjetivo: qualificativo e numeral; verbo; advérbio: de negação, de

afirmação, de quantidade e grau; determinante: artigo (definido e

indefinido), demonstrativo e possessivo;

pronome: pessoal, demonstrativo e possessivo;

quantificador numeral; preposição.

Page 42: Metas na gramática

42

5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Integrar as palavras nas classes a que pertencem: nome: próprio e comum

(coletivo); adjetivo: qualificativo e

numeral; verbo: principal e auxiliar

(dos tempos compostos);

advérbio: valores semânticos – de

negação, de afirmação, de quantidade e grau, de modo, de tempo e de lugar; funções – interrogativo;

determinante: artigo (definido e indefinido), demonstrativo, possessivo;

pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo;

quantificador numeral; preposição.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem:

verbo: principal (intransitivo e transitivo), copulativo e auxiliar (dos tempos compostos e da passiva);

determinante interrogativo;

pronome indefinido;

interjeição.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem:

nome: próprio e comum (coletivo); adjetivo: qualificativo e numeral; verbo principal (intransitivo,

transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto), copulativo e auxiliar (dos tempos compostos e da passiva);

advérbio: valores semânticos – de

negação, de afirmação, de quantidade e grau, de modo, de tempo, de lugar, de inclusão e de exclusão;

funções – interrogativo e conectivo;

determinante: artigo (definido e

indefinido), demonstrativo, possessivo, indefinido, relativo, interrogativo;

pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo, indefinido, relativo;

quantificador numeral; preposição; conjunção coordenativa:

copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva e explicativa;

conjunção subordinativa: causal e temporal;

locução: prepositiva e adverbial; interjeição.

Integrar as palavras nas classes a que pertencem:

conjunção subordinativa:

condicional, final, comparativa, consecutiva, concessiva e completiva;

locução conjuncional.

O H

Á C

ON

TEÚD

OS N

OV

OS

Repetição de algumas classes

aprendidas no 4.º ano!

Page 43: Metas na gramática

43

Page 44: Metas na gramática

CLASSE ABERTA E CLASSE FECHADA DE PALAVRAS

• Classe aberta de palavras: classe de palavras que é constituída por um

número ilimitado de palavras e que se encontra aberta à entrada de novas

palavras. São classes abertas de palavras:

• os nomes,

• os verbos,

• os adjetivos,

• os advérbios

• as interjeições.

• Classe fechada de palavras: classe de palavras que é constituída por um

número limitado de palavras e que só muito ocasionalmente aceita novos

elementos. São classes de palavras fechadas:

• os pronomes,

• os determinantes,

• os quantificadores,

• as preposições

• as conjunções.

Page 45: Metas na gramática

VERBO Classes de verbos • Verbo principal: núcleo do grupo verbal. É ele que determina o aparecimento do

sujeito ou de outros complementos na frase.

Em função dos seus complementos, o verbo principal pode ser considerado:

– verbo intransitivo: não tem complementos;

(Exemplo: Eu estudo)

– verbo transitivo direto: tem complemento direto;

(Exemplo: Eu como um bolo)

– verbo transitivo indireto: tem complemento indireto ou oblíquo;

(Exemplos: Eu telefonei ao João / Eu vou a Lisboa)

– verbo transitivo direto e indireto: tem complemento direto e indireto ou oblíquo;

(Exemplos: Eu dei um livro ao Pedro / Eu pus a carne no forno)

• Verbo copulativo: verbo que liga o sujeito ao predicativo do sujeito.

(Exemplos: ser, estar, permanecer, ficar, parecer, …)

• Verbo auxiliar: verbo que surge antes de um verbo principal ou de um verbo

copulativo.

Este verbo não determina o sujeito ou os complementos que aparecerão na frase.

(Exemplos: ter, ser, ir, estar a, ficar a, …)

5.º - 6.º

5.º

5.º

- 6

.º -

7.º

Page 46: Metas na gramática

ADJETIVO Classes de adjetivos • Adjetivo qualificativo: atribui uma qualidade ao nome; é graduável (compatível com advérbios de quantidade), variando em

grau. Exemplo: Rapaz lindo – muito lindo – lindíssimo • Adjetivo numeral: integra os numerais ordinais; surge em posição anterior ao nome, sendo antecedido de um artigo

definido. Exemplo: A primeira tarefa • Adjetivo relacional: não é graduável, logo, não varia em grau; normalmente, pode ser substituído por expressões como “de + nome” , ou

“relacionado com nome”. Exemplo: Leitura astral – dos astros – relacionada com os astros.

4.º

o adjetivo

relacional não

surge nas

METAS, mas

aparece nos

PROGRAMAS.

Page 47: Metas na gramática

ADVÉRBIO Classes de advérbios

• Advérbio de predicado:

surge no interior do grupo verbal (enquanto complemento oblíquo ou modificador).

Identifica-se por ser integrado em construções negativas e interrogativas (no que

se distingue do advérbio de frase).

Exemplo: O João respondeu claramente.

Negação: O João respondeu não claramente (mas confusamente).

Interrogação: Foi claramente que o João respondeu?

Os advérbios de predicado podem ter diferentes valores:

– valor temporal;

(Exemplo: O João chegou hoje.)

– valor espacial;

(Exemplo: O João mora ali.)

– valor modal.

(Exemplo: O João lê calmamente.)

5.º

Page 48: Metas na gramática

• Advérbio de negação: o único advérbio de negação é não. Este surge à

esquerda do elemento negado, podendo este ser todo o grupo verbal ou

apenas um constituinte do grupo verbal.

Exemplos: O João não lê revistas desportivas.

O João lê não revistas desportivas, mas revistas de cinema.

Nunca não é referido com advérbio de negação. Nunca e jamais devem ser

classificados como advérbios de predicado com valor temporal

• Advérbio de afirmação: utilizado em respostas a interrogativas totais ou no interior

de uma frase, para reforçar o valor afirmativo de um grupo de palavras. Neste caso,

o advérbio reforça o valor afirmativo da frase.

Exemplos: Queres vir ao cinema? Sim.

O João não gosta de ver o filme, mas sim de ler o livro.

3.º

3.º

• Polaridade afirmativa e polaridade negativa

A polaridade é estudada no âmbito da Semântica.

O termo polaridade refere-se ao valor afirmativo ou negativo de um enunciado.

A negação e a afirmação não são propriedades inerentes à frase; são valores que

podem afetar o predicado ou apenas um sintagma.

A polaridade negativa pode ser expressa através do advérbio de negação ou de outras

palavras ou expressões com valor negativo, como nenhum, ninguém, nem, sem,

nada.

Exemplo: A Tânia gosta de gelados.

A afirmação não exige a presença de nenhum operador específico. Diz-se então que a

frase tem polaridade afirmativa.

Exemplo: Ela nunca comeu gelados.

Page 49: Metas na gramática

49

• Advérbio interrogativo: identifica a palavra interrogada numa frase interrogativa.

Exemplo: Quando queres partir?

5.º

• Advérbio de quantidade e grau: dá informação sobre grau ou quantidade do elemento

sobre o qual incide. Este advérbio pode ocorrer no interior do grupo verbal ou no interior

de um grupo adjetival ou adverbial. Quando associado a advérbios ou a adjetivos pode

contribuir para formar o grau.

Exemplos: O João come muito. (modificador do grupo verbal)

O João está pouco feliz. (modificador do adjetivo)

O João lê demasiadamente depressa. (modificador do advérbio)

O João é o mais estudioso da turma. (grau do adjetivo)

Page 50: Metas na gramática

INTERJEIÇÃO A interjeição tem a função de exprimir a atitude / os sentimentos do locutor.

6.º

Page 51: Metas na gramática

PRONOME O pronome ocupa na frase o espaço do nome. Nalguns casos, o pronome substitui o nome

ou, no texto, refere-se a um nome que surgiu anteriormente (ou que surgirá

posteriormente).

Os pronomes pessoais e possessivos apontam para as pessoas do discurso (Eu, nós, tu,

vós, meu, nosso).

O pronome distingue-se do determinante porque, enquanto este acompanha um nome,

ele surge isolado na frase.

Classes do pronome

• Pronomes pessoais

Referem-se:

– aos participantes no discurso;

– a um grupo de palavras (anterior ou posterior no texto);

– a uma referência fora do texto.

Não podem ser antecedidos de um determinante

3.º - 4.º

Page 52: Metas na gramática

• Pronomes demonstrativos

Apontam para uma referência fora do texto ou para uma palavra ou grupo de palavras

dentro do texto. Localizam elementos (perto, longe, …).

• Pronomes possessivos

Apontam para uma referência fora do texto ou para uma palavra ou grupo de palavras

dentro do texto. Estabelecem uma relação com um valor de posse entre elementos. São

geralmente antecedidos de um artigo definido.

3.º - 4.º - 5.º

3.º - 4.º - 5.º

Page 53: Metas na gramática

• Pronomes indefinidos

Têm um valor não definido, vago, não específico. 6.º

Page 54: Metas na gramática

DETERMINANTE Classe de palavras que, normalmente, acompanha o nome, contribuindo para construir o

valor de referência do nome.

Classes dos determinantes Os determinantes incluem as seguintes subclasses:

• Determinante artigo

– Definido: tem um valor definido. Acompanha o nome ou o determinante possessivo.

– Indefinido: tem um valor indefinido. Acompanha o nome (exceto os nomes próprios) ou

o determinante possessivo. • Determinante demonstrativo

Acompanha o nome, localizando-o.

2.º

3.º - 4.º - 5.º

Page 55: Metas na gramática

• Determinante possessivo

É precedido por um artigo ou por um demonstrativo e acompanha o nome com um

valor de posse.

• Determinante interrogativo

Coloca-se junto de um nome em construções interrogativas.

3.º - 4.º - 5.º

6.º

Page 56: Metas na gramática

QUANTIFICADOR Classe de palavras que acompanha o nome, dando informações que apontam para o

número, a quantidade ou parte da realidade referida.

• Quantificador numeral

Quantificador que expressa:

– uma quantidade numérica inteira precisa

(corresponde ao numeral cardinal);

Exemplo: Cinco alunos.

– um múltiplo de uma quantidade

(corresponde ao numeral multiplicativo);

Exemplo: O triplo dos alunos.

– uma fração precisa de uma quantidade

(corresponde ao numeral fracionário).

Exemplo: Um terço dos alunos .

4.º - 5.º

As metas não

referem os

quantificadores

existenciais e

universais

Page 57: Metas na gramática

PREPOSIÇÃO Palavras invariáveis que exprimem relações entre dois elementos de uma frase. As

preposições podem ter como complemento:

– um grupo nominal;

(Exemplo: Ele gosta da casa.)

– um grupo adverbial.

(Exemplo: Vem até cá.)

7.º

Page 58: Metas na gramática

Sintaxe: distribuição dos descritores por anos de escolaridade:

58

1.º 2.º 3.º 4.º

Não há conteúdos Não há conteúdos Identificar os seguintes tipos de

frase: declarativa, interrogativa e exclamativa.

Distinguir frase afirmativa de negativa.

Identificar marcas do discurso direto no modo escrito.

Identificar o tipo de frase imperativa.

Distinguir discurso direto de discurso indireto.

Substituir nomes pelos

correspondentes pronomes pessoais.

Relacionar os pronomes pessoais com os nomes que substituem.

Identificar as seguintes funções

sintáticas: sujeito e predicado.

Page 59: Metas na gramática

59

5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Aplicar regras de

utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando corretamente os pronomes átonos em frases afirmativas e negativas.

Identificar as seguintes funções sintáticas:

sujeito (simples e

composto), vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto.

Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando-o corretamente nas seguintes situações: em frases que contêm uma palavra negativa; em frases iniciadas por determinantes e advérbios interrogativos.

Identificar as seguintes

funções sintáticas:

complemento oblíquo, complemento agente da

passiva, predicativo do sujeito, modificador. Substituir o

complemento direto e o indireto pelos pronomes correspondentes.

Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal: em frases afirmativas; em frases que contêm uma palavra negativa; em frases iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos; com verbos antecedidos de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez…).

Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas estudadas no ciclo anterior:

sujeito, vocativo, predicado, complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, complemento agente da

passiva, predicativo do sujeito, modificador.

Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal: em orações subordinadas; na conjugação do futuro e do condicional.

Identificar as funções

sintáticas :

de modificador do nome

restritivo e apositivo.

Sistematizar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal em todas as situações.

• Consolidar o

conhecimento de todas as funções sintáticas.

Page 60: Metas na gramática

60

5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa.

Transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa, quer no modo oral quer no modo escrito.

Distinguir frase complexa de frase simples.

• Identificar o sujeito

subentendido e o sujeito indeterminado.

Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa (consolidação).

Transformar discurso direto em indireto e vice-versa (todas as situações).

Identificar processos de coordenação entre orações: orações coordenadas

copulativas (sindéticas e assindéticas),

adversativas, disjuntivas, conclusivas explicativas.

Identificar processos de subordinação entre orações:

subordinadas adverbiais causais e temporais;

subordinadas adjetivas

relativas.

Identificar processos de subordinação entre orações:

subordinadas adverbiais condicionais, finais, comparativas, consecutivas e concessivas;

subordinadas substantivas completivas (função de complemento direto).

Estabelecer relações de

subordinação entre orações, identificando os elementos de que dependem as orações

subordinadas.

• Identificar orações

substantivas relativas.

Dividir e classificar orações.

Page 61: Metas na gramática

61

Page 62: Metas na gramática

62

Tipos de frase

• Frase declarativa

Frase em que o locutor faz uma afirmação (asserção).

Exemplos: Hoje está a chover.

Gosto imenso de chocolate.

• Frase interrogativa

Frase em que o locutor faz uma pergunta, tendo como objetivo solicitar uma informação

ou levar à execução de uma ação.

Exemplos: Como se chama esta rua?

Passas-me o sal?

• Frase exclamativa

Frase em que o locutor expressa um sentimento.

Exemplos: Que belo dia!

Consegui passar no exame!

Estou a ficar zangado!

• Frase imperativa

Frase em que o locutor expressa uma ordem ou um pedido do falante.

Exemplos: Dá cá o livro!

Fecha a janela!

3.º

4.º

Page 63: Metas na gramática

63

METAS – SINTAXE (p.26) Analisar e estruturar unidades sintáticas.

Distinguir frase afirmativa de negativa.

3.º

No Dicionário Terminológico não há referência a frases afirmativas/negativas.

B. Linguística Descritiva

B.6. Semântica

B.6.1. Conteúdo proposicional

Polaridade

Valor afirmativo ou negativo de um enunciado. A polaridade negativa pode ser expressa

através do advérbio de negação (i) ou de outras palavras ou expressões com valor

negativo (ii v).

Exemplos:

(i) O João não voltou. (ii) Ninguém veio. (iii) Nada se decidiu. (iv) Eles nunca foram ao teatro. (v) Cansado como estou, eu quero lá ir ao cinema hoje!

Page 64: Metas na gramática

64

Formas de frase

• Frase ativa

Frase que se opõe à frase passiva. É construída com verbos transitivos diretos,

transitivos

diretos e indiretos ou transitivos predicativos. Frase em que o sujeito é entendido como

agente da ação.

Exemplo: O João come uma maçã.

• Frase passiva

Frase que se opõe à frase ativa e na qual o verbo é conjugado com o auxiliar ser. Nesta

frase

o complemento é apresentado como sujeito.

Exemplo: A maçã é comida pelo João.

6.º

Page 65: Metas na gramática

65

Frase ativa: indica que o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo.

Frase passiva: indica que o sujeito recebe a ação expressa pelo verbo.

(Sujeito) (Verbo) (Complemento direto)

O rato roeu a rolha

A rolha foi roída pelo rato

(Sujeito) (Verbo-voz passiva) (Agente da

passiva)

Nota: na passagem da frase ativa para a frase passiva, verificamos que:

• O sujeito passa a agente da passiva, regido pela preposição “por” simples ou

contraída – pelo, pela, pelos, pelas (ou, mais raramente, pela preposição “de”).

• O complemento direto passa a sujeito da frase passiva.

• O verbo constrói-se na forma passiva, usando como auxiliar o verbo ser (no tempo

em que estiver o verbo da ativa), acompanhado do particípio passado do verbo

principal.

Page 66: Metas na gramática

66

DISCURSO DIRETO

As personagens falam diretamente umas com as outras, em diálogo.

Cada fala constitui um parágrafo, introduzido por um travessão.

DISCURSO INDIRETO

As personagens não falam diretamente, mas através de um narrador. No exemplo, a

Mafaldinha narra a conversa que teve com o seu amigo.

Na segunda-feira o Manelinho

contou-me que não fizera os

trabalhos de casa no dia

anterior e que esperava não

ficar de castigo.

3.º

Conteúdos a mobilizar em

anos posteriores

Page 67: Metas na gramática

67

No discurso direto as falas são introduzidas por parágrafo e travessão

(por vezes as aspas podem substituir o travessão).

Já o discurso indireto, o narrador introduz a fala da personagem por um verbo

declarativo, seguido de “que” ou “se”.

Alguns verbos que introduzem o discurso direto:

•aconselhar •acrescentar •advertir •afirmar •ameaçar •anunciar •aprovar •argumentar •articular •avisar •balbuciar •berrar •comentar •concluir concordar •confessar •confidenciar •contar •continuar

•defender-se •demonstrar •desculpar-se •discordar •duvidar •exclamar •exigir •explicar •falar •garantir •gemer •gritar •hesitar •implorar •indagar •informar •inquirir •insistir •interrogar •interromper

•jurar •justificar •lamentar-se •murmurar •negar •observar •ordenar •pedir •pensar •perguntar •procurar •prosseguir •protestar •queixar-se •ralhar •rebater •reconhecer •recordar •repetir •replicar

•resmungar •responder •retorquir •ripostar •rogar •saudar •segredar •solicitar •sonhar •suspirar •sussurrar •tornar •tranquilizar •troçar •vociferar •zangar – se

Page 68: Metas na gramática

68

Discurso direto Discurso indireto

Tempos e modos: Presente Perfeito Futuro (Indicativo) Futuro (Conjuntivo) Imperativo

Tempos e modos: Imperfeito Mais-que-perfeito Condicional Imperfeito (Conjuntivo) Conjuntivo

Demonstrativos: Este, esta, isto, … Esse, essa, isso, …

Demonstrativos: Aquele, aquela, aquilo, …

Advérbios: • Valor de tempo: agora, já hoje,

ontem Amanhã logo Valor de lugar: aqui, cá

Advérbios: Valor de tempo: então, naquele

momento, logo, imediatamente, naquele dia, no dia, anterior, na véspera, no dia seguinte, depois

Valor de lugar: ali, além, acolá, lá

Vocativo Desaparece ou passa a complemento indireto

Page 69: Metas na gramática

69

FUNÇÕES SINTÁTICAS As funções sintáticas têm lugar no interior da frase e podem ocorrer em

diferentes

planos;

• Ao nível da frase;

• Internas ao grupo verbal;

• Internas ao grupo nominal.

Funções sintáticas ao nível da frase

Sujeito

Predicado

Vocativo

Modificador de frase

NOTA: As tabelas apresentadas definem os anos onde devem ser lecionadas as diferentes funções sintáticas, mas, como é óbvio, deverão ser trabalhadas todas em frases de dificuldade acrescida !

4.º

5.º

As metas

referem apenas

“modificador” no

6.º e 7.º e

“modificador do

nome” no 8.º.

Page 70: Metas na gramática

70

Page 71: Metas na gramática

71

SUJEITO é o elemento da frase acerca do qual se faz uma declaração ou aquele

que pratica a ação.

Para identificar o sujeito numa frase pergunta-se ao verbo da oração “QUEM?” ou “O

QUÊ/O QUE?” A resposta obtida é o sujeito da oração.

EX: O João trabalha muito.

• QUEM trabalha?

• O João (sujeito)/(ele)

EX:A mesa é linda.

• O QUE é linda?

• A mesa (sujeito)/(ela)

O sujeito é constituído por uma só palavra ou por um grupo de palavras a que

chamamos grupo nominal.

Neste grupo a palavra mais importante (núcleo) é um nome ou palavra equivalente:

pronome.

Page 72: Metas na gramática

72

Os diferentes tipos de sujeito

1. Simples: O rato comeu o queijo todo.

2. Composto: O gato e o rato correram a casa toda.

3. Nulo:

• Subentendido

Estudei todo o dia. (EU)

• Indeterminado

Fala-se muito sobre o Ambiente. (Quem fala?)

• Expletivo

Chove em todo o país.

Relampeja no Norte.

Há muita água lá fora. (verbos impessoais) As metas

referem apenas

“ sujeito

subentendido e

sujeito

indeterminado”.

Page 73: Metas na gramática

73

• PREDICADO Função sintática desempenhada pelo grupo verbal.

Exemplos: A Maria deu flores à mãe ontem.

Espantosamente, o rato escapou do gato

• VOCATIVO Função sintática desempenhada por um constituinte que se utiliza quando se chama

alguém ou quando se invoca algo ou alguém, a quem se dirige o discurso.

Exemplos: Ó Maria, vem cá.

Eu queria, ó vento, sentir a tua força!

Eu penso, Maria, que tu és a minha luz.

• MODIFICADOR DE FRASE Função sintática desempenhada por constituintes não selecionados por nenhum

elemento do grupo sintático de que fazem parte. Por não serem selecionados, a sua

omissão geralmente não afeta a gramaticalidade de uma frase.

Exemplos: Felizmente, vou ficar em casa.

Page 74: Metas na gramática

74

Funções sintáticas internas ao grupo

verbal

Complementos

Complemento direto

Complemento indireto

Complemento oblíquo

Complemento agente da passiva

Predicativo do sujeito

Predicativo do complemento

direto

Modificador do grupo verbal

As metas não referem o “predicativo do complemento direto”

5.º

5.º

6.º-7.º

6.º-7.º

6.º-7.º

6.º-7.º

Page 75: Metas na gramática

75

Page 76: Metas na gramática

76

• COMPLEMENTO DIRETO Função sintática desempenhada pelo complemento exigido pelo verbo, que pode ser

substituído pelo pronome pessoal na forma acusativa: -o(s)/-a(s).

Exemplos: Ele rasgou a carta./ Ele rasgou-a.

A Maria confessou que se perdeu. / A Maria confessou-o.

• COMPLEMENTO INDIRETO Função sintática desempenhada por um complemento preposicional exigido pelo

verbo, que pode ser substituído pelo pronome pessoal na forma dativa: -lhe, -lhes.

Exemplos: O Pedro telefonou à mãe. / O Pedro telefonou-lhe.

A Sofia deu uma prenda à prima. / A Sofia deu-lhe uma prenda.

• COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA Função sintática desempenhada por um grupo preposicional introduzido pela

preposição por, numa frase passiva. O complemento agente da passiva corresponde

ao sujeito numa frase ativa.

Exemplo: A maçã foi comida pelo João.

Page 77: Metas na gramática

77

COMPLEMENTO OBLÍQUO

Complemento selecionado pelo verbo, que pode ter uma das seguintes

formas:

- grupo preposicional que não é substituível pelo pronome pessoal na sua

forma dativa ("lhe" / "lhes") (i-ii).

- grupo adverbial (iii).

- a coordenação de qualquer uma destas formas (por exemplo (iv)).

Exemplos:

(i) O João foi [a Nova Iorque].

*O João foi-lhe.

(ii) O João gosta [de bolos].

*O João gosta-lhes.

(iii) O João mora [aqui].

(iv) O João vive [aqui ou em Lisboa]?

Um complemento oblíquo pode ter diferentes valores semânticos,

conforme exemplificado em (i) e (ii).

Page 78: Metas na gramática

78

• PREDICATIVO DO SUJEITO Função sintática desempenhada por um grupo de palavras (grupo nominal,

grupo adjetival, grupo preposicional e grupo adverbial) que surge em frases

com verbo copulativo.

Exemplos: O João é médico.

A meninas ficaram felizes.

Os alunos estão na sala de aulas. A minha casa fica aqui.

• MODIFICADOR (DO GRUPO VERBAL) Função sintática desempenhada por elementos da frase não exigidos pelo verbo.

Trata-se de um grupo de palavras que não é essencial ao verbo para que este complete

o seu sentido, pelo que pode ser omitido da frase.

Exemplos: Joaquim rezou alto.

O João está em casa desde ontem.

A Maria gosta de estudar em casa.

Page 79: Metas na gramática

79

FRASE SIMPLES E COMPLEXA As frases podem ser simples ou complexas, no que respeita ao número de orações

que as compõem.

Frase simples

Frase constituída por um único verbo principal ou copulativo.

Exemplo: O João vai ao cinema.

Frase complexa

Frase constituída por dois ou mais verbos principais ou copulativos. Estas frases

são, assim, compostas por duas ou mais orações.

Exemplos: O João vai ao cinema e a Maria fica em casa.

O João vai ao cinema porque não quer perder aquele filme.

NOTA: As frases complexas podem articular-se por coordenação ou por

subordinação.

Page 80: Metas na gramática

80

Coordenação

Construção de coordenação cujos membros não iniciais são

introduzidos por uma conjunção.

Exemplos:

-frase complexa formada por coordenação em que pelo menos uma das

orações coordenadas é introduzida por conjunção:

(i) O João foi à escola e a Teresa ficou em casa.

- construção de coordenação não envolvendo frases em que pelo

menos um dos elementos coordenados é introduzido por uma

conjunção:

(ii) A Eva partiu um copo e um prato.

7.º

Page 81: Metas na gramática

81

Construção de coordenação cujos membros não iniciais não são

introduzidos por uma conjunção.

Exemplos:

-frase complexa formada por coordenação em que nenhuma das orações

coordenadas é introduzida por conjunção:

[O João foi à escola], [a Teresa ficou em casa].

- construção de coordenação não frásica em que os elementos coordenados

não são introduzidos por uma conjunção:

A Eva partiu [um copo], [um prato]...

Page 82: Metas na gramática

82

Page 83: Metas na gramática

83

Page 84: Metas na gramática

84

Palavra, constituinte ou frase de que depende uma oração subordinada.

Exemplos

Na frase (i) o verbo "prometeu" é o elemento subordinante da oração subordinada

"que me ia comprar um carro".

(i) O meu pai prometeu que me ia comprar o carro.

Na frase (ii), o nome "hipótese" é o elemento subordinante da oração subordinada

"de te ires embora".

(ii) A hipótese de te ires embora agrada-me.

Na frase (iii), a frase "Eu compro um carro" é o elemento subordinante de que

depende a oração subordinada "quando tu me deixares".

(iii) Eu compro um carro, quando tu me deixares.

Page 85: Metas na gramática

85

No Dicionário Terminológico não há referência a oração subordinante.

Note-se que a subordinação é recursiva, podendo encontrar-se uma subordinada

dentro de outra subordinada, desde que haja vários elementos subordinantes.

Veja-se o seguinte caso:

O João disse [ que a Maria contou [que o Miguel mentiu ao Pedro]].

Neste caso, "disse" será o verbo subordinante da subordinada [que a Maria contou

que o Miguel mentiu ao Pedro]. Acontece que a subordinada, neste caso, também

contém um verbo subordinante. Assim, "contou" será o verbo subordinante da

subordinada [que o Miguel mentiu ao Pedro].

Conforme se explicita nos exemplos, nem sempre uma oração subordinada depende

de uma frase completa. Em “o João disse que vai chover”, a oração subordinada

depende da existência do verbo “disse”. O fragmento “o João disse” não constitui um

domínio de predicação completo, pelo que não faz sentido falar-se de oração

subordinante neste contexto. Já no caso de “Quando chegares, telefono-te”, a frase

“telefono-te” é uma frase completa, pelo que, neste caso, toda a frase é subordinante

em relação à oração subordinada adverbial “quando chegares”.

Metas

G7- Identificar oração subordinante

Page 86: Metas na gramática

86

Oração subordinada que é sujeito ou complemento de um verbo (i), nome (ii) ou

adjetivo (iii).

Exemplos

(i) (a) O Manuel quer [comer bolo]. - a oração substantiva é complemento direto do

verbo “querer”

(b) Surpreende-me [que esteja a chover]. - a oração substantiva é sujeito de

“surpreender”

(ii) A decisão [de invadir aquele país] foi absurda. - a oração substantiva é

complemento do nome "decisão“

(iii) Esta porta é fácil [de abrir] - a oração substantiva é complemento do adjectivo

"fácil".

Page 87: Metas na gramática

87

Oração subordinada substantiva que é sujeito ou complemento de um verbo, nome ou

adjetivo, podendo ser introduzida pelas conjunções subordinativas completivas "que"

(i), "se" (ii) e "para" (iii).

As subordinadas substantivas completivas podem ser finitas ou não finitas (iv),

consoante o verbo se encontre numa forma verbal finita ou não finita.

Exemplos

(i) O Luís disse [que desejava cantar].

(ii) A mãe perguntou [se queremos jantar já].

(iii) A professora pediu [para sair mais tarde].

(iv) O Manuel afirmou [adorar música chilena].

Nas metas apenas

se menciona

“subordinadas

substantivas

completivas (função

de complemento

direto)“, no 8.º ano.

Page 88: Metas na gramática

88

Oração subordinada substantiva que é introduzida por pronomes relativos como os

listados em (i) e que pode ocorrer no mesmo contexto em que ocorrem constituintes

que desempenham as funções sintáticas de sujeito (ii), de complemento direto (iii), de

complemento indireto (iv), de complemento oblíquo (v) e de modificador do grupo verbal

(vi). As subordinadas substantivas relativas podem ser finitas ou não finitas, consoante

o verbo se encontre numa forma verbal finita ou não finita.

Exemplos

(i) quem, o que, onde, quanto.

(ii) [Quem vai ao mar] perde o lugar.

(iii) O Luís procura [quem o ajude na escola].

(iv) O Pedro pede dinheiro a [quem tiver].

(v) O avô precisa de [quem cuide dele].

(vi) Ela compra roupa [onde calha].

Nas metas apenas se

menciona “Identificar

orações substantivas

relativas. “, no 9.º ano.

Page 89: Metas na gramática

89

Oração subordinada que desempenha uma função sintática própria de um adjetivo,

conforme (i) e (ii).

Exemplos

(i) Os alunos [que estudam] têm bons resultados.

(ii) Os alunos [estudiosos] têm bons resultados.

Nas frases (i) e (ii), a relativa "que estudam" e o adjetivo "estudiosos" estão a

modificar o nome "alunos“.

As orações subordinadas adjetivas apresentadas nos exemplos exercem a função

sintática de modificadores restritivos (iii) e apositivos (iv).

As subordinadas adjetivas podem ser relativas ou gerundivas.

Exemplos

(iii) Os homens [que assaltaram a minha casa] eram assustadores.

(iv) Os homens, que são mamíferos, têm semelhanças com os chimpanzés.

Algumas orações gerundivas são subordinadas adjetivas, uma vez que desempenham a

função de modificadores do nome (v).

(v) Os livros [contendo erratas] devem ser postos fora do mercado.

A gerundiva destacada em (v) está a modificar o nome "livros".

7.º

Page 90: Metas na gramática

90

Oração subordinada adjetiva relativa, introduzida pelas palavras relativas em (i), que

tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de

identificar a parte ou a entidade precisa do domínio denotado pelo antecedente (ii).

As relativas restritivas desempenham a função sintática de modificador restritivo (iii).

Exemplos

(i) "que", "quem", "o qual" ("os quais", "a qual", "as quais"), "cujo" ("cujos", "cuja",

"cujas"), "quanto" ("quantos", "quantas") e "onde".

(ii) Os poemas [que foram escritos por Neruda] são património da humanidade (=

do conjunto de todos os poemas, o subconjunto constituído pelos da autoria de

Neruda é património da humanidade)

(iii) Os meus alunos [que estudam] têm boas notas. (= do conjunto de todos os

meus alunos, têm boa nota os que estudam)

G7- Identificar processos de subordinação entre

orações:

a) subordinadas adverbiais causais e temporais;

b) subordinadas adjetivas relativas.

Nas metas apenas

se menciona

“orações adjetivas

relativas. “, no 7.º

ano.

Page 91: Metas na gramática

91

Oração subordinada adjetiva relativa, introduzida pelas palavras relativas em (i),

que contribui com informação adicional sobre o antecedente. Nas frases com

relativas explicativas, a denotação do antecedente do pronome relativo é a mesma,

independentemente da presença da relativa, como a comparação entre (ii) e (iii)

mostra.

Exemplos

(i) "que", "quem", "o qual" ("os quais", "a qual", "as quais"), "cujo" ("cujos", "cuja",

"cujas"), "quanto" e "onde".

(ii) A literatura, [que é imortal], encanta os estudantes. (= o conjunto de todas as

entidades denotadas como literatura é imortal e encanta os estudantes)

(iii) A literatura encanta os estudantes. (= o conjunto de todas as entidades

denotadas como literatura encanta os estudantes)

Page 92: Metas na gramática

92

As relativas explicativas desempenham a função sintática de modificadores

apositivos (iv).

Algumas relativas explicativas são introduzidas por um pronome relativo que retoma

semanticamente o conteúdo de uma frase, desempenhando, nesses casos, a função

de modificadores da frase (v).

Exemplos

(iv) O escritor, [que nasceu no Brasil], ganhou o prémio Nobel.

(a relativa está a modificar o nome "o escritor")

(v) O escritor ganhou o prémio Nobel, [o que envaideceu a sua família].

A relativa está a modificar toda a frase que a antecede, exprimindo uma propriedade

que qualifica o evento descrito pela frase subordinante, ou seja, a propriedade

"envaidecer toda a família" modifica o evento "o escritor ter ganho o prémio Nobel“.

As relativas explicativas podem ser parafraseadas por qualquer modificador

apositivo, como se verifica em (vi) e (vii).

Por essa razão, as explicativas são também denominadas apositivas.

Exemplos

(vi) A literatura, [que é imortal], encanta os estudantes.

(vii) A literatura, [arte imortal], encanta os estudantes.

Page 93: Metas na gramática

93

Oração subordinada que desempenha a função sintática de modificador da frase ou do

grupo verbal.

Exemplos

-Subordinadas adverbiais que modificam o grupo verbal:

(i) Usavas o cabelo comprido [quando te conheci].

(ii) Queria convidar-te a ir a minha casa [para te mostrar as fotografias].

- Subordinadas adverbiais que modificam a frase:

(iii) A Teresa perde outro ano, [se não estudar].

(iv) A Teresa consegue passar, [embora não estude].

Page 94: Metas na gramática

94

Subordinada adverbial que exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na

subordinante ou que apresenta uma justificação para o que é expresso na subordinante.

As subordinadas causais podem ser finitas ou não finitas.

Exemplos

Subordinadas causais finitas:

(i) [Como a Maria estava doente], o João não quis sair.

(ii) Vem depressa para casa, [porque o jantar está na mesa].

Subordinadas causais não finitas:

- Infinitivas:

(iii) Eles não vêm à festa [visto estarem com sarampo].

(iv) [Por perder o comboio], chegou três horas atrasada.

(v) [À força de insistir], consegui a informação.

- Participial:

(vi) [Descoberta a epidemia de sarampo], a população foi posta de sobreaviso. (= a

população foi posta de sobreaviso, visto ter sido descoberta a epidemia de sarampo)

- Gerundiva:

(vii) [Estando os miúdos com sarampo], é possível que os pais não venham à festa. (= é

possível que os pais não venham à festa, visto que os miúdos estão com sarampo)

Page 95: Metas na gramática

95

Subordinada adverbial que exprime o propósito, a intenção (finalidade) da realização

da situação descrita na subordinante.

As subordinadas finais podem ser finitas ou não finitas.

Exemplos

Subordinada final finita:

(i) [Para que a minha filha ficasse contente], convidei o Pedro.

Subordinada final não finita:

- Infinitiva:

(ii) Vieram [para ver o filme].

8.º

Page 96: Metas na gramática

96

Subordinada adverbial que estabelece a referência temporal em relação à qual a

subordinante é interpretada. As subordinadas temporais podem ser finitas ou não finitas.

Exemplos

Subordinadas temporais finitas:

(i) [Quando acabar o trabalho], vou ao cinema.

(ii) A Teresa, [assim que acabou o trabalho], foi ao cinema.

Subordinadas temporais não finitas:

- Infinitiva:

(iii) [Até acabares o trabalho], a nossa vida vai ser complicada.

- Participiais:

(iv) [Uma vez conquistada a cidade], as tropas partiram.

(v) [Batidas as claras], deve juntar-se a baunilha.

- Gerundivas:

(vi) [Tendo devorado uma caixa de chocolates], acabei o trabalho.

(vii) [Chegando a casa], cruzei-me com a minha prima.

(viii) [Em chegando a casa], telefono-te.

7.º

Page 97: Metas na gramática

97

Subordinada adverbial que transmite uma ideia de contraste face a um pressuposto

expresso ou implícito na subordinante. Estas subordinadas podem ter valores factuais

((i), (iii)) ou condicionais (ii).

Exemplos

Subordinadas concessivas finitas

(i) A Maria, [embora tenha fome], não é capaz de comer.

(ii) [Mesmo se tiver fome], não serei capaz de comer.

Subordinadas concessivas não finitas:

Infinitiva:

(iii) [Apesar de ter fome], a Maria não é capaz de comer.

Gerundiva:

(iv) [Mesmo gostando de feijoada], hoje não vou a tua casa.

Participial:

(vi) Mesmo arrumada, a casa parece um caos.

8.º

Page 98: Metas na gramática

98

Subordinada adverbial que exprime a condição em que se verifica o facto expresso pela

proposição contida na subordinante.

Do ponto de vista semântico, as condicionais podem ser classificadas em três tipos:

factuais ou reais; hipotéticas; contra factuais ou irreais.

Exemplos

Subordinadas condicionais finitas:

(i) [Se comeste chocolate], tinhas fome. (factual)

(ii) [Se comer chocolate], fico com alergia. (hipotética)

(iii) [Se comesse chocolate], ficaria com alergia. (contra factual)

Subordinada condicional não finita:

- Infinitiva:

(iv) [A acreditar no que ele diz], ela mentiu. (hipotética)

- Participial:

(v) [Destruídos os moldes], não será possível reconstruir a peça. (hipotética)

- Gerundiva:

(vi) [Participando nessa exposição], estarás lançado como artista. (hipotética)

As condicionais podem ser utilizadas para veicular outros valores semânticos, como

dúvida (i) ou alternativa (ii):

(i) Se és tão amigo dele, empresta-lhe o dinheiro.

(ii) Se havia de ficar em casa, fui antes para o cinema.

8.º

Page 99: Metas na gramática

99

Subordinada adverbial que exprime o grau e que, por essa razão, é considerada uma

construção de graduação (tal como acontece com as subordinadas consecutivas).

As subordinadas comparativas são frequentemente construções elípticas, isto é,

construções em que algo está elidido, nomeadamente, a forma verbal ou o grupo verbal

na oração subordinada.

Exemplos

(i) O meu bolo é mais doce [do que o teu]. (= do que o teu é doce)

(ii) Esta casa é mais bonita [do que a outra].(= do que a outra é bonita)

(iii) Ela dança tão bem [como canta].

(iv) Ela está a envelhecer mais [do que a própria mãe]. (= do que a própria mãe está

a envelhecer)

(v) A Rute comprou mais discos [do que livros]. (= do que comprou livros)

(vi) Ele nada mais [do que eu corro].

As subordinadas comparativas diferem claramente dos outros tipos de subordinadas

adverbiais, já que:

(a) muitas vezes, parecem relacionar-se especificamente com um elemento da

subordinante e não com toda a subordinante;

(b) não têm geralmente muita mobilidade na frase:

(vii) Comprei mais livros [do que tu].

(viii) *[Do que tu], comprei mais livros.

8.º

Page 100: Metas na gramática

100

Subordinada adverbial que exprime a consequência de um facto apresentado na

subordinante; em alguns casos, exprime-se a consequência do grau em se verifica dado

facto apresentado na subordinante.

Na medida em que podem exprimir o grau, as consecutivas são, como as comparativas,

consideradas construções de graduação.

Exemplos

Subordinadas consecutivas finitas:

(i) Ele é tão gordo [que partiu a cadeira].

(ii) A festa foi tal [que durou até de madrugada].

(iii) Correu tão depressa [que tropeçou].

(iv) Comi tanto ao almoço [que acho que não vou jantar].

Subordinada consecutiva não finita:

- Infinitiva:

(v) Ele foi estúpido [a ponto de deixar a escola].

As subordinadas consecutivas diferem claramente dos outros tipos de subordinadas

adverbiais, já que:

(i) muitas vezes, modificam especificamente um elemento da subordinante e não toda a

subordinante;

(ii) não têm geralmente muita mobilidade na frase:

(vi) Ele é tão grande [que bate com a cabeça nas portas].

(vii) *[Que bate com a cabeça nas portas], ele é tão grande.

8.º

Page 101: Metas na gramática

101

Regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal

Em português europeu, o pronome pessoal (complemento direto e complemento

indireto), geralmente, situa-se a seguir à forma verbal, ligando-se a esta por um

hífen:

Ex: O Mário comeu a maçã.

O Mário comeu-a.

No entanto, o pronome coloca-se antes do verbo nas seguintes situações:

A. Nas frases negativas:

Ex: Não lhe dês o livro.

Nunca o dês à Ana

.

B. Quando iniciada por pronomes ou advérbios interrogaivos

Ex:Quem os acompanha?

Quando nos veremos?

Conteúdo a

mobilizar em anos

posteriores.

Surge desde o 5.º

ano, com

dificuldade

acrescida.

Page 102: Metas na gramática

102

Regras de colocação do pronome em adjacência verbal:

1. O pronome pessoal (complemento direto e complemento indireto) situa-se a

seguir à forma verbal, ligando-se a esta por um hífen.

Ex: O Mário comeu a maçã.

O Mário comeu-a.

2. Por razões que se relacionam com a evolução da língua, os pronomes pessoais

podem apresentar outras formas quando surgem depois de: r, s, z (que

desaparecem), passam a lo, la, los, las.

Ex: Tu amas +a = Tu ama-la.

3. Ditongo ou vogal nasal, passam a no, na, nos, nas.

Ex: Elas acompanham-na.

3. Por vezes, os pronomes pessoais, nas formas de complemento direto e indireto,

associam-se numa mesma forma.

Ex: Ela lavou as mãos aos filhos – Ela lavou-lhas (lhes + as)

Page 103: Metas na gramática

103

EXCEÇÕES

1. Quando o tempo da forma verbal é composto, o pronome coloca-se a

seguir ao verbo auxiliar, ligando-se a este por um hífen.

Ex: O Mário tem comido a maçã.

O Mário tem-na comido.

2. Quando a forma verbal está futuro ou no condicional, o pronome lhe/lhes

coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-á, -ás, -á, -emos,

-eis, –ão, no futuro e -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, –iam, no condicional).

Ex: O António dar-lhe-á o livro (futuro)

O António dar-lhe-ia o livro. (condicional)

Page 104: Metas na gramática

104

O pronome coloca-se antes do verbo nas seguintes situações:

A. Nas frases negativas:

Ex: Não lhe dês o livro.

Nunca o dês à Ana.

Jamais lhe dês o livro.

B. Nas frases introduzidas por que:

Ex: Ela quer que o António lhe dê o livro.

Ela quer que o António o dê.

Ela quer que o António lho dê.

C. Nas frases introduzidas por uma conjunção subordinativa:

Ex: Quando o empregado lhe disse tudo, o patrão ficou admirado.

D. Nas frases que transmitem ideias de dúvida, desejo ou possibilidade:

Ex: Talvez o António lhe dê o livro.

Oxalá o António o dê à Ana.

Page 105: Metas na gramática

Semântica e lexicologia: distribuição dos descritores por anos de escolaridade:

105

1.º 2.º 3.º 4.º

• A partir de atividades de oralidade, verificar que há palavras que têm significado semelhante e outras que têm significado oposto.

• A partir de atividades de oralidade e de leitura, verificar que há palavras que têm significado semelhante e outras que têm significado oposto.

• Identificar relações de significado entre palavras: sinónimos e antónimos.

• Produzir novas palavras a

partir de sufixos e prefixos.

• Produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos.

• Organizar famílias de palavras.

5.º 6.º 7.º 8.º 9.º Identificar e estabelecer relações

de significado entre palavras: sinonímia e antonímia.

Identificar e organizar famílias de palavras.

Não

há co

nte

úd

os n

ovo

s

Não

há co

nteú

do

s no

vos

Identificar neologismos. Identificar palavras polissémicas e seus

significados. Distinguir palavras polissémicas de

monossémicas. Reconhecer e estabelecer as seguintes

relações semânticas: sinonímia, antonímia, hiperonímia e holonímia.

Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência: campo semântico.

• Identificar neologismos.

Page 106: Metas na gramática

106

Page 107: Metas na gramática

107

FAMÍLIA DE PALAVRAS A família de palavras é constituída por palavras (formadas por derivação e por

composição) que possuem um radical comum.

Exemplo: Escola, escolar, escolaridade são palavras da mesma família.

CAMPO SEMÂNTICO Designa o conjunto de todos os significados que uma palavra assume num determinado contexto. Exemplo: campo semântico de coração: - O coração é um órgão do corpo humano. - A minha tia tem um coração mole. - És um coração de manteiga. - A minha primeira namorada tinha um coração de pedra.

CAMPO LEXICAL Conjunto de palavras associadas a um mesmo domínio, pelo seu significado.

Exemplo: As palavras manual, recreio, cantina, sala de aula, professor,

aluno fazem parte do campo lexical de escola.

4.º

8.º

Este

conteúdo

não é

referido

nas Metas.

Page 108: Metas na gramática

108

RELAÇÕES SEMÂNTICAS ENTRE PALAVRAS

Sinónimos e antónimos

Há palavras que podem ser usadas no mesmo contexto, sem que haja

alteração de significação.

Estamos perante um caso de sinonímia.

Exemplo: Os alunos tiveram bons resultados no exame.

Os estudantes tiveram bons resultados no exame.

Também há palavras que, embora partilhem alguns traços, têm significados

opostos. São, neste caso, antónimos.

Exemplo: Quando novo era louro, agora velho sou grisalho.

3.º

Page 109: Metas na gramática

109

Holónimos e Merónimos

Se a relação que as palavras estabelecem entre si é de parte/todo, ou seja, de

inclusão, estamos na presença de holónimos ou merónimos. Os primeiros

representam o todo; os merónimos, por outro lado, representam as partes. Assim, se

considerarmos “carro” e “volante”, “carro” é o holónimo, ou seja, o todo, e “volante” o

merónimos, por se tratar de uma parte do todo que é o carro.

Em caso de dúvida sobre os holónimos e os merónimos, pode aplicar-se um teste

que consiste na utilização do verbo TER. Assim, a frase “o carro tem um volante”

confirma que “carro” é o holónimo, pois é o elemento que possui o volante, ou seja, o

merónimo.

Holónimo

Carro

Tem

Merónimos

volante, assentos, motor, portas…

8.º

Page 110: Metas na gramática

110

Hiperónimos e hipónimos.

Mas as palavras ou expressões podem ainda relacionar-se estabelecendo entre si

uma relação de hierarquia. Podemos então considerar que um termo genérico

engloba vários termos específicos e, por isso, o primeiro, numa perspectiva

hierárquica, seria colocado no topo de uma escala. Consideremos a palavra “felino”

como o elemento genérico. Este pode concretizar-se em vários elementos específicos:

tigre, leão, chita, leopardo, lince. Estes são hipónimos e “felino” é o hiperónimo.

Também neste tipo de relação, e se existirem dúvidas, é possível aplicar um teste,

utilizando neste caso o verbo SER: “O tigre é um felino”; “O leão é um felino”. A ser

possível este tipo de construção, verifica-se que o primeiro elemento destas frases é o

hipónimo e o segundo o hiperónimo.

Tigre Leão Chita Leopardo Lince

É

felino

HIPÓNIMOS

HIPERÓNIMO

Tigre Leão Chita Leopardo Lince

É

felino

HIPÓNIMOS

HIPERÓNIMO

Tigre Leopardo Chita Leão Lince

FELINO

HIPÓNIMOS

É

HIPERÓNIMO

8.º

Page 111: Metas na gramática

111

Síntese: RELAÇÃO DE SENTIDO ENTRE PALAVRAS RELAÇÃO DENOMINAÇÃO

Equivalência Sinónimos

Oposição Antónimos

TESTE

Inclusão Holónimos

Verbo TER Merónimos

Hierarquia Hiperónimos

Ver SER Hipónimos

Page 112: Metas na gramática

Fonologia: distribuição dos descritores por anos de escolaridade:

112

1.º 2.º 3.º 4.º

NÃO HÁ CONTEÚDOS NÃO HÁ CONTEÚDOS Classificar palavras quanto ao número de sílabas.

Distinguir sílaba tónica da átona.

NÃO HÁ CONTEÚDOS NOVOS

5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

NÃO HÁ CONTEÚDOS NOVOS

NÃO HÁ CONTEÚDOS NOVOS

NÃO HÁ CONTEÚDOS NOVOS

NÃO HÁ CONTEÚDOS NOVOS

Identificar: Processos fonológicos de inserção: - Prótese, - Epêntese, - Paragoge. Processos fonológicos de supressão: - Aférese, - Síncope , - Apócope. Processos de alteração de

segmentos: - Redução vocálica, - Assimilação, - Dissimilação, - Metátese.

Page 113: Metas na gramática

113

Page 114: Metas na gramática

114

SÍLABA As palavras são constituídas por sílabas, que são elementos mais pequenos

que se pronunciam de uma só vez.

A sílaba tónica e a sílaba átona

Geralmente, em cada palavra, há uma sílaba que se pronuncia com mais intensidade:

é a sílaba tónica. As restantes são as sílabas átonas.

As palavras podem ser classificadas quanto à posição da sílaba tónica.

Na língua portuguesa, as palavras podem ser acentuadas na última sílaba

(agudas), na penúltima sílaba (graves) ou na antepenúltima sílaba (esdrúxulas).

As palavras mais frequentes no português são as graves.

3.º

Page 115: Metas na gramática

115

Obrigada!