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Curso de Formação de Gestores e Empreendedores Culturais

Módulo II - Felipe Amado

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No Módulo II do Curso Livre para Gestores e Empreendedores Culturais de Varginha, Felipe Amado, superintendente de Fomento e Incentivo Cultura de Minas Gerais falou sobre os seguintes assuntos: • Visão panorâmica da política pública de cultura do Estado de Minas Gerais. • Estrutura de funcionamento do Sistema Estadual de Cultura. • Informações básicas sobre os procedimentos de elaboração de projetos a serem apresentados nos editais da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. • O Fundo Estadual de Cultura e sua importância no fomento, incentivo e sustentabilidade dos programas e projetos culturais no âmbito do Estado de Minas Gerais. • Programas e projetos da Secretaria de Estado da Cultura que podem ser desenvolvidos em parceria com o município (através dos órgãos gestores da cultura) e a sociedade civil (através dos empreendedores).

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Page 1: Módulo II - Felipe Amado

Curso de Formação de

Gestores e

Empreendedores Culturais

Page 2: Módulo II - Felipe Amado

Programação

• Visão panorâmica da política pública de cultura do Estado de Minas Gerais.

• Estrutura de funcionamento do Sistema Estadual de Cultura.

• Informações básicas sobre os procedimentos de elaboração de projetos a serem

apresentados nos editais da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

• O Fundo Estadual de Cultura e sua importância no fomento, incentivo e

sustentabilidade dos programas e projetos culturais no âmbito do Estado de Minas

Gerais.

• Programas e projetos da Secretaria de Estado da Cultura que podem ser

desenvolvidos em parceria com o município (através dos órgãos gestores da

cultura) e a sociedade civil (através dos empreendedores).

Page 3: Módulo II - Felipe Amado
Page 4: Módulo II - Felipe Amado

Secretaria de Estado

de Cultura

Bandas de Minas

Cena Minas

Filme em Minas

Programa de Formação

e Capacitação Artística e

Cultural

Curso de

Aprimoramento Técnico e

Artístico de Músicos e

Mestres

Música Minas

Pontos de Cultura

Prêmio Governo de

Minas Gerais de Literatura

Page 5: Módulo II - Felipe Amado

Instrumentos de

Fomento à Cultura

Page 6: Módulo II - Felipe Amado

Superintendência de Fomento

e Incentivo à Cultura

Mecanismo de incentivo e de

estímulo ao investimento cultural

privado por meio de renúncia fiscal

(ICMS).

Instrumento de fomento e de

financiamento destinado a projetos

que, encontram maiores dificuldades

de captação de recursos no

mercado, com foco prioritário para

o interior.

Page 7: Módulo II - Felipe Amado

Desafios das Políticas

de Incentivo

• Apoiar projetos culturais produzidos por artistas e

produtores mineiros;

• Promover a descentralização da produção cultural;

• Ampliar o acesso aos bens culturais e artísticos;

• Valorizar a diversidade cultural;

• Fomentar projetos de criação de novas linguagens;

• Investir na profissionalização e capacitação;

• Preservar o patrimônio cultural material e imaterial;

• Procurar a sustentabilidade na cadeia produtiva da

cultura;

• Buscar a democratização do acesso aos bens culturais.

Page 8: Módulo II - Felipe Amado

Cultura: uma escolha

Page 9: Módulo II - Felipe Amado

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Page 10: Módulo II - Felipe Amado

Lei Estadual de

Incentivo a Cultura

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura é um

instrumento de apoio às iniciativas culturais

realizadas em Minas Gerais. O mecanismo

da lei consiste em permitir que as

contribuições de pessoas jurídicas aos

projetos culturais sejam deduzidas do

imposto estadual devido pelas empresas.

Assim, a lei media a interlocução entre o

empreendedor e o incentivador,

aproximando produtores, artistas,

investidores e público e contribuído para

dinamizar e consolidar o mercado cultural

em Minas Gerais.

Page 11: Módulo II - Felipe Amado

Quem pode

apresentar projetos?

Entre os requisitos exigidos para

apresentação do projeto é necessário

que :

• Pessoa física ou pessoa jurídica com

ou sem fins lucrativos;

• Sua sede esteja estabelecida no

Estado de Minas Gerais;

• Tenha existência legal no mínimo de

um ano (no caso de pessoa jurídica);

• Tenha atuação prioritariamente cultural

Page 12: Módulo II - Felipe Amado

Legislação

• Modalidades (ICMS Corrente e Dívida. Ativa)

• Lei 17.615 / 2008 (alterada pela Lei 20.694, de

23 de maio de 2013)

• Decreto 44.866/2008 e Decreto 45.598/2011.

• LEI DE TRIBUTAÇÃO – incorpora as

prescrições da LEIC à Lei Geral de Tributação

de Minas Gerais (Lei nº 20.540 de 14/12/2012 )

• Instrução Normativa IN – 03/2012

• Edital anual

Page 13: Módulo II - Felipe Amado

Renúncia Fiscal

A LEIC opera com recursos

provenientes de Renúncia Fiscal

sobre o ICMS, sendo disponibilizado

0,30% da receita líquida do ICMS.

Em 2014 a

estimativa é de

R$ 78

milhões.

Page 14: Módulo II - Felipe Amado

Áreas Artístico

Culturais

Os projetos artísticos culturais podem abranger eventos,

festivais, seminários, oficinas, bolsas de estudo, dentro

das seguintes áreas:

I. Artes cênicas, incluindo teatro, dança, circo, ópera e

congêneres;

II. Audiovisual, incluindo cinema, vídeo, novas mídias e

congêneres;

III. Artes visuais, incluindo artes plásticas, design artístico,

design de moda, fotografia, artes gráficas, filatelia e

congêneres;

IV. Música;

V. Literatura, obras informativas, obras de referência, revistas;

VI. Preservação e restauração do patrimônio material inclusive

o arquitetônico, o paisagístico e o arqueológico e do

patrimônio imaterial, inclusive folclore, artesanato e

gastronomia;

VII. Pesquisa e documentação;

VIII. Centros culturais, bibliotecas, museus, arquivos e

congêneres;

IX. Áreas culturais integradas.

Page 15: Módulo II - Felipe Amado

Limites de Concessão

do Incentivo

Valor (R$) Modalidade Exemplo

400 Mil PRODUTO CULTURAL Livros, DVD,CD, Filmes, Esculturas, Catálogos,

Obras de Arte, etc.

700 Mil EVENTOS Shows, Espetáculos Teatrais, Exposições,

Seminários, Festivais, Mostras, etc.

750 Mil * MANUTENÇÃO * Manutenção de Entidades, Arquivos,

Bibliotecas, Centros Culturais, Museus, etc.

950 Mil * CONSTRUÇÃO e REFORMA * Reforma e/ou construção de edificação,

aquisição de acervo e equipamentos.

Page 16: Módulo II - Felipe Amado

Patamares de

Dedução

Faturamento da Empresa Recursos

dedutíveis

Contrapartida sem

dedução Dedução mensal do ICMS

Receita bruta anual entre R$3.600 e

R$14.400 milhões 99% 1% 10%

Receita bruta anual entre R$14.400 e

R$28.800 milhões 97% 3% 7%

Receita bruta anual acima de R$28.800

milhões 95% 5% 3%

Page 17: Módulo II - Felipe Amado

Quem analisa os

projetos?

Os projetos inscritos, obedecendo a ordem de protocolo, passam por duas análises:

Realizada por técnicos da SEC/SFIC/DLIC -

Diretoria da LEIC, que verificam todos os

requisitos básicos e obrigatórios exigidos no

Edital (documentos, formulário padrão, prazo

de inscrição).

Realizada pelas Comissão Técnica de Análise

de Projetos - CTAP, que avalia os projetos

deferidos na pré-análise, de acordo com

critérios pré-estabelecidos constantes no

Edital.

PRÉ-ANÁLISE

Análise CTAP

Page 18: Módulo II - Felipe Amado

Quem analisa e

aprova os projetos?

• A Comissão Técnica de Análise de

Projetos - CTAP, é de

representação paritária, composta

de 54 membros através de Edital,

é formada por técnicos da SEC e

de suas instituições vinculadas e

por representantes de entidades

representativas do setor cultural

de Minas Gerais.

• A CTAP analisa os projetos e

aprova aqueles que atendem aos

critérios técnicos, artísticos, de

fomento e financeiro.

Page 19: Módulo II - Felipe Amado

Aprovação de

projetos

Após publicação no Diário

Oficial do Estado da relação

dos projetos aprovados o

empreendedor, de posse

do Certificado de

Aprovação - CA, que tem

validade por um ano, busca

a captação do incentivo

cultural junto às empresas.

Page 20: Módulo II - Felipe Amado

Como utilizar a Lei

Estadual

Empreendedor Cultural apresenta o projeto segundo critério previstos

no Edital

Projetos analisados pela Comissão Técnica de Análise de

Projetos - CTAP

Análise verificando critérios técnicos, artísticos, de fomento e financeiro

Page 21: Módulo II - Felipe Amado

Como utilizar a Lei

Estadual

Projetos aprovados: Certificado de Aprovação - CA que tem validade de um ano, busca a captação do incentivo cultural junto às

empresas.

O incentivo é formalizado na Secretaria de Estado de Fazenda - SEF, por meio da

Declaração de Incentivo-DI

Após a homologação e DI, o empreendedor abre conta bancária,

específica

Page 22: Módulo II - Felipe Amado

Como utilizar a Lei

Estadual

• A movimentação da conta pelo

empreendedor, só pode ser

iniciada, após depósito pela

empresa de, no mínimo, 20% do

valor aprovado.

• Após a execução do projeto

artístico cultural o Empreendedor

Cultural é obrigado a apresentar

a Prestação de Contas do

projeto, contendo todos os

documentos comprobatórios das

despesas, conforme Instrução

Normativa e Leis Culturais

vigentes

Page 23: Módulo II - Felipe Amado

FUNDO ESTADUAL DE CULTURA

Page 24: Módulo II - Felipe Amado

Apresentação

• Criado em 2006, o Fundo Estadual de Cultura

(FEC) representa um importante instrumento de

apoio à cultura de Minas Gerais. Seu principal

objetivo é estimular o desenvolvimento cultural nas

diversas regiões do Estado, com foco prioritário

para o interior. O FEC é destinado à realização de

projetos culturais que, tradicionalmente, encontram

maiores dificuldades de captação de recursos no

mercado.

• Para apresentação de projetos com o objetivo de

apoio ou financiamento pelo Fundo Estadual de

Cultura é necessário que esteja publicado o Edital.

• O Edital é publicado anualmente e tem como

objetivo apresentar um conjunto de regras que a

Secretaria de Estado de Cultura por meio da

Superintendência de Fomento e Incentivo à Cultura

divulga a fim de realizar um procedimento

respeitando a legislação vigente.

Page 25: Módulo II - Felipe Amado

Como Funciona o Fundo

Estadual de Cultura

Para apresentar o projeto é necessário

inicialmente entender quais são as normas e

requisitos exigidos nas legislações do Fundo

Estadual de Cultura.

• Lei nº 15.975, de 12 de janeiro de 2006 - Lei

que criou o Fundo Estadual de Cultura;

• Decreto nº 44.341, de 28 de junho de 2006 -

Decreto que regulamenta o Fundo Estadual de

Cultura;

• Edital Vigente – documento que apresenta as

regras e condições para se apresentar o

projeto.

Page 26: Módulo II - Felipe Amado

Entre os requisitos exigidos na legislação

para apresentação do projeto é necessário

que a entidade:

• Seja pessoa jurídica

• Sua sede esteja estabelecida no Estado

de Minas Gerais

• Tenha existência legal no mínimo de um

ano

• Tenha atuação cultural

• Tenha interesse público

Atenção:

Não será considerado para cálculo de

existência legal da entidade o período que a

mesma realizou atividades culturais sem a

constituição do contrato social ou estatuto.

Quem pode apresentar

projetos?

Page 27: Módulo II - Felipe Amado

Após a leitura das legislações e o

cumprimento dos requisitos

estabelecidos, o interessado em

apresentar o projeto terá que decidir qual

modalidade é de seu interesse, sendo

elas:

• Modalidade “Liberação de Recursos

Não Reembolsáveis”

• Modalidade “Financiamento

Reembolsável”

Modalidade

Page 28: Módulo II - Felipe Amado

Quadro comparativo

entre modalidades

Modalidades Liberação de Recursos Não Reembolsáveis

Financiamento Reembolsável

Quem pode apresentar projeto

Entidade de direito publico ou privado sem fins lucrativos

Entidade de direito privado com ou sem fins lucrativos

Quem aprova, contrata e libera o recurso

Secretaria de Estado de Cultura (SEC)

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)

Prazo máximo de execução do projeto

Em até 12 meses Em até 72 meses

Forma Apoio Financiamento

Quantos projetos podem ser apresentados

Dois projetos Número ilimitado de projetos

Período de inscrição do projeto

A definir Entre o dia 1º a 10 de cada mês

Page 29: Módulo II - Felipe Amado

Áreas Artístico

Culturais

Os projetos artísticos culturais podem abranger as

seguintes áreas:

I. Patrimônio Material e Imaterial

II. Organização e recuperação de acervos, bancos

de dados e pesquisas de natureza cultural

III. Circulação, distribuição e rede de infra-estrutura

cultural, divididos em duas sub-areas: III-A -

Circulação e distribuição e III-B - Rede de

infraestrutura cultural

IV. Fomento à produção de novas linguagens

artísticas

V. Capacitação e intercâmbio

Page 30: Módulo II - Felipe Amado

Áreas Artístico Culturais

Área Conceito

Patrimônio Material e Imaterial Área que visa à preservação e difusão da memória, dos bens patrimoniais e das tradições, usos e costumes coletivos característicos das diversas regiões do Estado de Minas Gerais.

Organização e recuperação de acervos, bancos de dados e pesquisas de natureza cultural

Área que visa à organização, recuperação e conservação de acervos artísticos e documentais de cunho cultural, à elaboração e à manutenção de bancos de dados na área de cultura e ao desenvolvimento e publicação de pesquisas de natureza cultural.

Circulação e distribuição Projetos que envolvem: Exposições, mostras, feiras, teatros, shows, circuitos e festivais culturais.

Rede de infraestrutura cultural Área direcionada para projetos de construção, reforma, aquisição de equipamentos e manutenção de espaços culturais no Estado que não envolvam patrimônio imaterial ou material.

Fomento à produção de novas linguagens artísticas

Área que visa produção e circulação nos segmentos de artes cênicas, artes gráficas, artes visuais, audiovisual, design, literatura, música e performance, voltados para a produção de novas linguagens artísticas que poderá estar em estágio inicial ou em desenvolvimento.

Capacitação e intercâmbio Área que visa projetos de cursos, oficinas, seminários e debates que contribuam para a formação ou profissionalização de artistas, gestores e agentes culturais no Estado de Minas Gerais, além de projetos que fomentem ações de intercâmbio cultural.

Page 31: Módulo II - Felipe Amado

Limites de Concessão

do Incentivo

Valor (R$) Área Exemplo

400 Mil I - PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL Projetos envolvendo patrimônio material:

restauração de uma Igreja (bem imóvel) ou

coleção arqueológica (bem móvel). Projetos

envolvendo patrimônio imaterial: Grupo de

dança folclórica

150 Mil II - ORGANIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE

ACERVOS, BANCOS DE DADOS E

PESQUISAS DE NATUREZA CULTURA

Projetos que envolvem: Informatização,

digitalização, revitalização, mapeamento,

criação de arquivo público, catalogação e

elaboração de anuários.

150 Mil

III A - CIRCULAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Projetos que envolvem: Exposições, mostras,

feiras, teatros, shows, circuitos e festivais

culturais.

300 Mil

III B - REDE DE INFRAESTRUTURA

CULTURAL

Projetos que envolvem: Construção de

museu, reforma de biblioteca, aquisição de

acervos, instrumentos, uniformes,

manutenção de arquivos e centros culturais.

100 Mil

IV - FOMENTO À PRODUÇÃO DE NOVAS

LINGUAGENS

ARTÍSTICAS

Projeto que envolve trabalho de pesquisa

voltada para o aperfeiçoamento da prática

pedagógica na área cultura

150 Mil

V - CAPACITAÇÃO E INTERCÂMBIO

Projeto que envolve oficina de capacitação

sobre construção artesanal de violas.

Page 32: Módulo II - Felipe Amado

Quem analisa os

projetos?

Os projetos inscritos, obedecendo a ordem de protocolo, passam por duas análises:

Realizada por técnicos da SEC/SFIC/FEC -

Diretoria do FEC, que verificam todos os

requisitos básicos e obrigatórios exigidos no

Edital (documentos, formulário padrão, prazo

de inscrição).

Realizada pela Camara Setorial Paritária -

CSP’s, que avalia os projetos deferidos na pré-

análise, de acordo com critérios pré-

estabelecidos constantes no Edital.

PRÉ-ANÁLISE

Análise CSP

Page 33: Módulo II - Felipe Amado

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Page 34: Módulo II - Felipe Amado

Como Elaborar um

Projeto Cultural?

• “Elaborar projetos é uma forma de

independência. É uma abordagem para

explorar a criatividade humana, a mágica

das ideias e o potencial das organizações.

É dar vazão para a energia de um grupo,

compartilhar a busca da evolução”.

(Kisil R., 2001)

Page 35: Módulo II - Felipe Amado

Como Elaborar um

Projeto Cultural?

• Antes de se elaborar um projeto a

pessoa interessada deve atender dois

requisitos básicos, ter uma ideia, e por

conseguinte, a capacidade técnica de

executá-la.

• Elaborar um projeto é, antes de

qualquer coisa, contribuir para solução

de problemas, transformando IDEIAS

em AÇÕES.

• Tente encontrar, avaliar e desenvolver

a oportunidade de criar algo novo, cada

Projeto tem seu objetivo e sua

característica que o define e diferencia

dos outros.

Page 36: Módulo II - Felipe Amado

Como Elaborar um

Projeto Cultural?

• Tenha meta e siga um método. Quando

uma pessoa tem os dois, ela rompe

barreiras.

• Elabore textos objetivos e claros. Uma boa

redação é fundamental para a correta

transmissão das ideias. Faça a revisão do

texto.

• Justifique seu projeto a partir dos benefícios

que trará para a comunidade.

• Faça um projeto COM a comunidade e não

PARA a comunidade, argumente sobre o

interesse público da ação proposta.

• Destaque seu efeito multiplicador.

• Faça seu planejamento detalhado com dia,

mês e local em que tudo deverá acontecer.

Page 37: Módulo II - Felipe Amado

Disposições Gerais

•Apresente uma proposta a partir dos benefícios culturais que

trará a comunidade, com um orçamento transparente que

especifique todos os itens de despesa de forma detalhada

que serão executadas

•Faça o detalhamento específico de preços a previsão de

despesas de serviços, profissionais, ou materiais com valores

unitários e quantitativos compatíveis com aqueles praticados

no mercado

•Verifique a viabilidade de execução do projeto de acordo

com o orçamento e o cronograma apresentado

•Lembre-se: Cada Projeto tem sua particularidade e deverá

apresentar as documentações solicitadas de acordo com o

Edital para qual será inscrito levando em consideração o foco

do seu projeto.

Page 38: Módulo II - Felipe Amado

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Page 39: Módulo II - Felipe Amado

Prestação de Contas

Representa a demonstração do fluxo

dos recursos aplicados em cada fase

do projeto, demonstrando o

desenvolvimento e o cumprimento

das etapas estabelecidas, bem como

a realização do projeto por meio de

material promocional, folders, entre

outros meios, com o objetivo de

comprovar os gastos efetuados,

obedecendo as legislações culturais

em vigor para a devida comprovação

e utilização dos recursos públicos.

Page 40: Módulo II - Felipe Amado

Instrução Normativa

Estabelece normas e

regulamenta os procedimentos

da formalização do incentivo,

da readequação e da prestação

de contas de projeto artístico

cultural realizado com recursos

concedidos por intermédio de

incentivos fiscais.

Page 41: Módulo II - Felipe Amado

O que é vedado na

execução do projeto?

• ressarcimento de despesas realizadas

antes ou depois do período de execução

do projeto.

• despesas estranhas à execução da

proposta cultural, não alinhadas ao

objetivo do projeto e sem caráter cultural.

• rubricas não previstas no orçamento do

projeto;

• captação de recursos à entidades

vinculadas ao Incentivador;

• captação, nos casos de proposta

cultural selecionada por edital publicado

pela própria empresa Incentivadora,

devendo tal valor percentual ser

destinado às ações culturais do projeto;

• despesas com recepções, festas,

coquetéis, serviços de bufê, coffee break

ou similares, com recursos do incentivo

fiscal, sendo permitido quando incluídas

entre os itens da contrapartida do

Incentivador;

• compra de passagens aéreas em

primeira classe ou classe executiva, salvo

em caso de necessidade justificada por

pessoas com deficiência ou mobilidade

reduzida, conforme legislação específica

vigente;

• multas, juros ou atualizações monetárias

referentes a pagamentos e recolhimentos

realizados fora do prazo e, também, por

descuido bancário, que gere IOF, taxas

de devolução de cheques e similares;

Page 42: Módulo II - Felipe Amado

O que é vedado na

execução do projeto?

• despesas extras de hospedagem, como

frigobar, bebidas alcoólicas, lavanderia e

similares;

• serviços extras, como auxílio à lista,

doações e similares, inclusive aqueles

descontados diretamente nas contas de

utilidade pública de telecomunicações,

energia, saneamento e outras;

• assinatura de TV digital, de TV à cabo e

congêneres;

• despesas com seguro de vida individual

ou coletivo e planos de saúde;

• em hipótese alguma será aceita a

realização de saque em espécie na conta

corrente exclusiva do projeto e de

reembolso com recursos incentivados.

• em hipótese alguma será aceito o

adiantamento de pagamento à

fornecedores com recursos do incentivo.

• em hipótese alguma será aceito boleto

bancário ou fatura referente a pagamento

de despesas com cartão de crédito ou de

lojas de departamento.

• é vedada a aquisição de bens

permanentes por Empreendedor pessoa

física e/ou pessoa jurídica com fins

lucrativos.

Page 43: Módulo II - Felipe Amado

Formas de

Pagamento

Só poderão ser efetuados pagamentos por

meio de cheques nominais, transferências

bancárias, débito automático, cartão de

débito e ordens de pagamento, estas

específicas para entidades de direito público.

A compensação dos pagamentos efetuados

deverá ser exatamente no mesmo valor dos

documentos comprobatórios apresentados.

Para cada despesa realizada deverá constar

a devida compensação do respectivo

pagamento, em valores iguais.

Em hipótese alguma será aceita a

transferência total do recurso para conta de

terceiros, a contratação de empréstimos

bancários, o uso do cartão bancário para

saques e do cheque especial.

Page 44: Módulo II - Felipe Amado

Comprovantes de

despesas

Todas as despesas realizadas devem ser

comprovadas por meio dos respectivos

documentos comprobatórios originais.

Devem ser priorizadas as compras no

Estado de Minas Gerais.

Todos os documentos comprobatórios das

despesas deverão ser emitidos em nome do

empreendedor.

Os documentos comprobatórios das

despesas deverão apresentar descrição

legível dos produtos/ serviços, valores

unitários e totais, constando os dizeres “Lei

Estadual de Incentivo à Cultura” ou “Fundo

Estadual de Cultura”

Page 45: Módulo II - Felipe Amado

Contrapartida

O Empreendedor deverá comprovar o repasse

da contrapartida através do fornecimento dos

documentos comprobatórios hábeis, tais como

notas fiscais, faturas, recibos, contratos e

declarações.

Page 46: Módulo II - Felipe Amado

Comprovação de

execução física

• Produto cultural: 2 unidades do produto cultural

do projeto.

• Evento cultural: materiais que comprovem a

realização do evento cultural, como cartazes,

folders, ingressos, matérias em jornais, em

revistas e em televisão, vídeos e fotos.

• Intervenção física (construção/ reforma/

restauração): declaração do poder público

municipal liberando a obra para uso e utilização

nos fins previstos.

• Intervenção física em bem tombado: declaração

de aprovação do órgão ou entidade responsável

pela preservação do patrimônio sobre a

execução final da construção, reforma,

restauração e/ou serviço.

Page 47: Módulo II - Felipe Amado

Elementos do

Projeto

Preenchimento do Resumo Financeiro da

Planilha orçamentária

Valor total do projeto = Valor da planilha +

Elaboração e/ou Captação

Valor do incentivo pleiteado = Valor do projeto que

será solicitado de acordo com os percentuais

permitidos.

Valor do incentivo pleiteado será apenas o recurso

que está sendo solicitado ao mecanismo, de acordo com

os percentuais.

Valor total do projeto serão todas as despesas para

execução do mesmo. Neste caso o valor total do projeto

será a soma de todos os itens constantes na planilha

orçamentária + Elaboração e/ou Captação.

Page 48: Módulo II - Felipe Amado

Prazo

prestação de contas final

no prazo de 60

(sessenta) dias, contado

a partir do encerramento

das atividades.

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AÇÕES, EDITAIS E OUTROS PROJETOS

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Contato

Superintendência de Fomento e Incentivo Cultura

Superintendente: Felipe Amado

(31) 3915-2691

[email protected]

Diretoria da Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Diretora: Sônia Valadares

(31) 3915-2717

[email protected]

Diretoria do Fundo Estadual de Cultura

Diretora: Flávio de Tarso

(31) 3915-2625

[email protected]

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