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PIBID Programa de Iniciação à Docência PROJETO BASE ARTÍSTICA E REFLEXIVA PROFESSORAS: BRUNA MARIA, DÉBORAH CORREIA, GORETTE ANDRADE, HAIANY LEÔNCIO, STEFANIE NASCIMENTO

Módulo Música

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PIBIDPrograma de Iniciação à Docência

PROJETO

BASE ARTÍSTICA E REFLEXIVA

PROFESSORAS: BRUNA MARIA, DÉBORAH CORREIA, GORETTE

ANDRADE, HAIANY LEÔNCIO, STEFANIE NASCIMENTO

MÓDULO IV

MÚSICA NORDESTINA

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ALUNO:___________________________________________A pessoa é para o que nasce

Sinopse: Três irmãs cegas. Unidas por esta incomum peripécia do destino, Regina, Maria e Conceição viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, das quais participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em

celebridades.

MUSEU DOS TRÊS PANDEIROS

O Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), também conhecido como Museu dos Três Pandeiros, está localizado às margens do Açude Velho na cidade brasileira de

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Campina Grande, estado da Paraíba. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sendo sua última obra, o museu faz parte da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).1 Foi inaugurado no dia 13 de dezembro de 2012.2O museu acolhe trabalhos dos mais talentosos artistas paraibanos, como Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês, Elba Ramalho, entre outros. A ideia é que cada uma das três estruturas circulares remeta a um determinado gênero de arte.3

SebastianaJackson do Pandeiro

Convidei a comadre SebastianaPra cantar e xaxar na ParaíbaEla veio com uma dança diferenteE pulava que só uma guaribaE gritava: a, e, i, o, u, y

Já cansada no meio da brincadeiraE dançando fora do compassoSegurei Sebastiana pelo braçoE gritei, não faça sujeiraO xaxado esquentou na gafieiraE Sebastiana não deu mais fracassoMas gritava: a, e, i, o, u, y

De Volta Pro Meu AconchegoNando Cordel

Estou de volta pro meu aconchegoTrazendo na mala bastante saudadeQuerendoUm sorriso sincero, um abraço,Para aliviar meu cansaçoE toda essa minha vontadeQue bom,Poder tá contigo de novo,Roçando o teu corpo e beijando você,Prá mim tu és a estrela mais lindaSeus olhos me prendem, fascinam,A paz que eu gosto de ter.É duro, ficar sem vocêVez em quandoParece que falta um pedaço de mimMe alegro na hora de regressarParece que eu vou mergulharNa felicidade sem fim.

Bate CoraçãoElba Ramalho

Bate, bate, bate coraçãoDentro desse velho peitoVocê já está acostumadoA ser maltratado, a não ter direitos

Bate, bate, bate coraçãoNão ligue, deixe quem quiser falarPorque o que se leva dessa vida, coraçãoÉ o amor que a gente tem pra dar

Porque o que se leva dessa vida, coraçãoÉ o amor que a gente tem pra dar

Oi, tum, tum, bate coraçãoOi, tum, coração pode baterOi, tum, tum, tum, bate coraçãoQue eu morro de amor com muito prazer

Oi, tum, tum, bate coraçãoOi, tum, coração pode baterOi, tum, tum, tum, bate coraçãoQue eu morro de amor com muito prazer

As águas só desaguam para o marMeus olhos vivem cheios d'águaChorando, molhando meu rostoDe tanto desgosto me causando mágoas

Mas meu coração só tem amor, amorEra mesmo pra valerPor isso a gente pena sofre e chora

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coraçãoE morre todo dia sem saber

Por isso a gente pena sofre e chora coraçãoE morre todo dia sem saber

Oi, tum, tum, bate coraçãoOi, tum, coração pode baterOi, tum, tum, tum, bate coraçãoQue eu morro de amor com muito prazer

Oi, tum, tum, bate coraçãoOi, tum, coração pode baterOi, tum, tum, tum, bate coraçãoQue eu morro de amor com muito prazer

Tamborete de ForróSantanna O Cantador

Ela era miudinhaBotei seu nomeTamborete de forróMas quando ela me deu uma olhadaSenti logo uma flechadaMeu coração foi logo dando um nó

Ela dançando e balançando os cachosQue meus cento e vinte baixosQuase viram um pé-de-bodeDo lado dela um sujeito sem jeitoE eu aqui com dor no peitoMas como é que podeTava tocando um baião cheio de dedoQuando dei fé tava tocando ChopinMenina você vai me dando asaQue eu levo você pra casaE a gente faz um monte de tamboretim

E ela dançando ali me deu ciúmePor que dizem que perfumeQue é pequeno cheira maisE ela brilhando no forró inteiroApagaram o candeeiroE derramaram o gásAi que vontade que chegasse um sanfoneiro

Para tomar este fole aqui de mimMenina você vai me dando asaQue eu levo você pra casaE a gente faz um monte de tamboretim

Ana MariaSantanna O Cantador

Eu dei um beijo Eu dei um beijo Eu beijei Ana Maria Por causa disso Eu quase entrava numa fria Ana Maria Tinha dono e eu não sabia Mas quem diria Pra bem dizer Foi sem querer Mas terminou em confusão A solução Foi confundir o coração Daí então Troquei a vida de ilusão Agora adeus, Ana Maria Deus te guarde para o amor No céu Santa Maria Aqui na terra o seu amor Ana Maria Como eu queria Dar outro beijo Matar o meu desejo Ai como eu queria Ana Maria Quanta alegria Por seu quererBeijar a sua boca E ser de você

Se Avexe NãoÔ... Xalalalalalalá (x3)Ô... Coisa boa é namorar..

Se avexe não

Amanhã pode acontecer tudoInclusive nadaSe avexe nãoA lagarta rasteja até o diaEm que cria asasSe avexe não

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Que a burrinha da felicidadeNunca se atrasaSe avexe nãoAmanhã ela pára na portaDa sua casa

Se avexe nãoToda caminhada começaNo primeiro passoA natureza não tem pressaSegue seu compassoInexoravelmente chega láSe avexe nãoObserve quem vai subindo a ladeiraSeja princesa ou seja lavadeiraPra ir mais alto vai ter que suar

Ô... Xalalalalalalá (x3)Ô... Coisa boa é namorar

Esperando na JanelaGilberto Gil

Ainda me lembro do seu caminharSeu jeito de olhar, eu me lembro bemFico querendo sentir o seu cheiroÉ daquele jeito que ela temO tempo todo eu fico feito tontoSempre procurando, mas ela não vemE esse aperto no fundo do peitoDesses que o sujeito não pode aguentar, ahE esse aperto aumenta meu desejoEu não vejo a hora de poder lhe falar

Por isso eu vou na casa dela, ai, aiFalar do meu amor pra ela, vaiTá me esperando na janela, ai, aiNão sei se vou me segurar

Ainda me lembro do seu caminharSeu jeito de olhar, eu me lembro bemFico querendo sentir o seu cheiroÉ daquele jeito que ela tem

O tempo todo eu fico feito tontoSempre procurando, mas ela não vemE esse aperto no fundo do peito

Desses que o sujeito não pode aguentar, ahE esse aperto aumenta meu desejoEu não vejo a hora de poder lhe falar

Por isso eu vou na casa dela, ai, aiFalar do meu amor pra ela, vaiTá me esperando na janela, ai, aiNão sei se vou me segurar

A Luz de TietaCaetano Veloso

Todo dia é o mesmo diaA vida é tão tacanhaNada novo sob o solTem que se esconder no escuroQuem na luz se banhaPor debaixo do lençol...

Nessa terra a dor é grandeA ambição pequenaCarnaval e futebolQuem não fingeQuem não menteQuem mais goza e penaÉ que serve de farol...

Existe alguém em nósEm muitos dentre nósEsse alguémQue brilha mais do queMilhões de sóisE que a escuridãoConhece também...

Existe alguém aquiFundo no fundo de vocêDe mimQue grita para quem quiser ouvirQuando canta assim...

Toda noite é a mesma noiteA vida é tão estreitaNada de novo ao luarTodo mundo quer saberCom quem você se deitaNada pode prosperar...

É domingo, é fevereiroÉ sete de setembroFutebol e carnaval

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Nada muda, é tudo escuroAté onde eu me lembroUma dor que é sempre igual...

Existe alguém em nósEm muitos dentre nósEsse alguémQue brilha mais do queMilhões de sóisE que a escuridãoConhece também...

Existe alguém aquiFundo no fundo de vocêDe mimQue grita para quem quiser ouvirQuando canta assim...

Êta!Êta, êta, êtaÉ a lua, é o sol é a luz de tietaÊta, êta!

Tropicana (Morena Tropicana)Alceu Valença

Da manga rosaQuero gosto e o sumo.Melão maduro, sapoti, juá.Jaboticaba, teu olhar noturno;Beijo travoso de umbú cajá.

Pele macia,Ai! carne de cajú!Saliva doce, doce mel,Mel de uruçú.

Linda morena,Fruta de vez temporana,Caldo de cana caiana,Vem me desfrutar!Linda morena,Fruta de vez temporana,Caldo de cana caiana,Vou te desfrutar!

Morena Tropicana,Eu quero teu sabor.Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)

Da manga rosaQuero gosto e o sumo.Melão maduro, sapoti, juá.Jaboticaba, teu olhar noturno;Beijo travoso de umbú cajá.

Pele macia,Ai! carne de cajú!Saliva doce, doce mel,Mel de uruçú.

Linda morena,Fruta de vez temporana,Caldo de cana caiana,Vou te desfrutar!Linda morena,Fruta de vez temporana,Caldo de cana caiana,Vem me desfrutar!

Morena Tropicana,Eu quero teu sabor.Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)

Morena Tropicana,Eu quero teu sabor.Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)

Da manga rosaQuero gosto e o sumo.Melão maduro, sapoti, juá.Jaboticaba, teu olhar noturno;Beijo travoso de umbú cajá.

Pele macia,Ai! carne de cajú!Saliva doce, doce mel,Mel de uruçú.

Linda morena,Fruta de vez temporana,Caldo de cana caiana,Vou te desfrutar!Linda morena,Fruta de vez temporana,Caldo de cana caiana,Vem me desfrutar!

Morena Tropicana,Eu quero teu sabor.Ai! Ai! Ioiô! Ioiô! (2x)Morena Tropicana!...

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Dia BrancoGeraldo Azevedo

Se você vierPro que der e vierComigo...

Eu lhe prometo o solSe hoje o sol sairOu a chuva...

Se a chuva cairSe você vierAté onde a gente chegarNuma praçaNa beira do marNum pedaço de qualquer lugar...

Nesse dia brancoSe branco ele forEsse tantoEsse canto de amorOh! oh! oh...

Se você quiser e vierPro que der e vierComigo

Se você vierPro que der e vierComigo...

Eu lhe prometo o solSe hoje o sol sairOu a chuva...Se a chuva cair

Se você vierAté onde a gente chegarNuma praçaNa beira do marNum pedaço de qualquer lugar...

E nesse dia brancoSe branco ele forEsse cantoEsse tão grande amorGrande amor...

Se você quiser e vierPro que der e vierComigo

Comigo, comigo.

AnunciaçãoAlceu Valença

Na bruma leve das paixõesQue vêm de dentroTu vens chegandoPrá brincar no meu quintalNo teu cavaloPeito nu, cabelo ao ventoE o sol quarandoNossas roupas no varal...(2x)

Tu vens, tu vensEu já escuto os teus sinaisTu vens, tu vensEu já escuto os teus sinais...

A voz do anjoSussurrou no meu ouvidoEu não duvidoJá escuto os teus sinaisQue tu viriasNuma manhã de domingoEu te anuncioNos sinos das catedrais...

Tu vens, tu vensEu já escuto os teus sinaisTu vens, tu vensEu já escuto os teus sinais...

Ah! ah! ah! ah! ah! ah!Ah! ah! ah! ah! ah! ah!...

Na bruma leve das paixõesQue vem de dentroTu vens chegandoPrá brincar no meu quintalNo teu cavaloPeito nu, cabelo ao ventoE o sol quarandoNossas roupas no varal...

Tu vens, tu vensEu já escuto os teus sinais

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Tu vens, tu vensEu já escuto os teus sinais...

A voz do anjoSussurrou no meu ouvidoEu não duvidoJá escuto os teus sinaisQue tu viriasNuma manhã de domingoEu te anuncioNos sinos das catedrais...

Tu vens, tu vensEu já escuto os teus sinaisTu vens, tu vensEu já escuto os teus sinais...

Ah! ah! ah! ah! ah! ah!Ah! ah! ah! ah! ah! ah!Ah! ah! ah! ah! ah! ah!Ah! ah! ah! ah! ah! ah!...

La Belle De JourAlceu Valença

Ah hei! Ah hei! Ah hei!Ah! La Belle de Jour!Ah hei! Ah hei! Ah hei!

Eu lembro da moça bonitaDa praia de Boa ViagemE a moça no meio da tardeDe um domingo azulAzul, era Belle de JourEra a bela da tardeSeus olhos azuis como a tardeNa tarde de um domingo azulLa Belle de Jour!...(2x)

Belle de Jour!Oh! Oh!Belle de Jour!

La Belle de JourEra a moça mais lindaDe toda a cidadeE foi justamente prá elaQue eu escreviO meu primeiro blues...

Mas Belle de JourNo azul viajava

Seus olhos azuis como a tardeNa tarde de um domingo azulLa Belle de Jour!...

La Belle de Jour!...

Eu lembro da moça bonitaDa praia de Boa ViagemE a moça no meio da tardeDe um domingo azulAzul, era Belle de JourEra a bela da tardeSeus olhos azuis como a tardeNa tarde de um domingo azulLa Belle de Jour!...(2x)

Belle de Jour!Oh! Oh!Belle de Jour!

La Belle de JourEra a moça mais lindaDe toda a cidadeE foi justamente prá elaQue eu escreviO meu primeiro blues...

Mas Belle de JourNo azul viajavaSeus olhos azuis como a tardeNa tarde de um domingo azulLa Belle de Jour!..

Ah hei! Ah hei! Ah hei!Ah hei! Ah hei! Ah hei!...

Chão de GizZé Ramalho

Eu desço dessa solidãoEspalho coisas sobreUm Chão de GizHá meros devaneios tolosA me torturarFotografias recortadasEm jornais de folhasAmiúde!Eu vou te jogarNum pano de guardar confetesEu vou te jogarNum pano de guardar confetes...

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Disparo balas de canhãoÉ inútil, pois existeUm grão-vizirHá tantas violetas velhasSem um colibriQueria usar quem sabeUma camisa de forçaOu de vênusMas não vou gozar de nósApenas um cigarroNem vou lhe beijarGastando assim o meu batom...

Agora pegoUm caminhão na lonaVou a nocaute outra vezPrá sempre fui acorrentadoNo seu calcanharMeus vinte anos de "boy"That's over, baby!Freud explica...

Não vou me sujarFumando apenas um cigarroNem vou lhe beijarGastando assim o meu batomQuanto ao pano dos confetesJá passou meu carnavalE isso explica porque o sexoÉ assunto popular...

No mais estou indo embora!No mais estou indo embora!No mais estou indo embora!No mais!...

Asa BrancaLuiz Gonzaga

Quando olhei a terra ardendoQual a fogueira de são joãoEu preguntei a Deus do céu, aiPor que tamanha judiaçãoEu preguntei a Deus do céu, aiPor que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalhaNem um pé de prantaçãoPor falta d'água perdi meu gadoMorreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gadoMorreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa brancaBateu asas do sertãoEntão eu disse, adeus rosinhaGuarda contigo meu coração

Então eu disse, adeus rosinhaGuarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas léguasNuma triste solidãoEspero a chuva cair de novoPra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novoPra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhosSe espalhar na prantaçãoEu te asseguro não chore não, viuQue eu voltarei, viuMeu coração

Eu te asseguro não chore não, viuQue eu voltarei, viuMeu coração

Severina Xique-xiqueGenival Lacerda

Quem não conhece Severina Xique-xique,que montou uma butique para vida melhorar.Pedro Caroço, filho de Zéfa Gamela,passa o dia na esquina fazendo aceno para ela.

Ele tá de olho é na butique dela!Ele tá de olho é na butique dela!

Antigamente Severina,coitadinha, era muito pobrezinha,ninguém quis lhe namorar.Mas hoje em dia só porque tem uma butique,pensando em lhe dar trambique,Pedro quer lhe paqueirar, haih.

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A severina não dá confiança, Pedro,eu acho que'la tem medo de perder o que arranjou.Pedro Caroço é insistente, não desiste,na vontade ele persiste, finge que se apaixonou, haih.

Severina, minha filha não vai na onda de Pedro.Olha! ele só tem interesse em você, sabe porque?Por que você tem uma botique, minha filha!Agora você querendo um sócio, olha aqui seu Babá.Hahahahai... passa lá Severina! Lá ta tão bonzinho agora!Oh meu Deus, xau!.

O Severina, como é?Resolve minha filha!Se quiser, psiu, passa lá! Hahai...Ai Jesus, olha se tu não vier já tem uma loira!Dona Graça ta lá! hiheiiehee ai, xau!.

Borbulhas de AmorFagner

Tenho um coraçãoDividido entre a esperançaE a razãoTenho um coraçãoBem melhor que não tivera...

Esse coraçãoNão consegue se conterAo ouvir tua vozPobre coraçãoSempre escravo da ternura...

Quem dera ser um peixePara em teu límpidoAquário mergulharFazer borbulhas de amorPrá te encantarPassar a noite em claroDentro de ti...

Um peixePara enfeitar de corais

Tua cinturaFazer silhuetas de amorÀ luz da luaSaciar esta loucuraDentro de ti...

Canta coraçãoQue esta alma necessitaDe ilusãoSonha coraçãoNão te enchas de amargura...

Esse coraçãoNão consegue se conterAo ouvir tua vozPobre coraçãoSempre escravo da ternura...

Quem dera ser um peixePara em teu límpidoAquário mergulharFazer borbulhas de amorPrá te encantarPassar a noite em claroDentro de ti...

Um peixePara enfeitar de coraisTua cinturaFazer silhuetas de amorÀ luz da luaSaciar esta loucuraDentro de ti...

Uma noitePara unir-nos até o fimCara-cara, beijo a beijoE viverPara sempre dentro de ti...

Quem dera ser um peixePara em teu límpidoAquário mergulharFazer borbulhas de amorPrá te encantarPassar a noite em claroDentro de ti...

Um peixePara enfeitar de coraisTua cinturaFazer silhuetas de amorÀ luz da lua

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Saciar esta loucuraDentro de ti...(3x)

Para sempreDentro de ti...

Luiz Gonzaga

Luiz ‘Lua’ Gonzaga ‘Gonzagão’ do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto de 1989) foi umcompositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.2 Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras damúsica popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dosforrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em

que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Jackson do Pandeiro

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrastapé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também conhecido como O Rei do Ritmo.

Dominguinhos

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José Domingos de Morais (Garanhuns, 12 de fevereiro de 1941 — São Paulo, 23 de julho de 2013), conhecido como Dominguinhos, foi um instrumentista, cantor e compositor brasileiro. Exímio sanfoneiro, teve como mestres nomes como Luiz Gonzaga e Orlando Silveira. Teve em sua formação musical influências de baião, bossa nova, choro, forró, xote e jazz.

Música Popular

Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral. Distingue-se da música folclórica por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo a evolução natural da música folclórica, que seria a música de um povo transmitida ao longo das gerações. Como o nome mesmo já diz, é a música do povo, oposta à chamada "música erudita" por ter o foco no intérprete e na performance numa determinada camada social.

Definições

Entre estudiosos em ciências humanas, foi proposto um grande número de definições a respeito da música popular. Frans Birrer (1985, pág. 104) estabelece quatro conceitos de "música popular", a saber:

1. Definição normativa: sempre a música popular é um tipo musical de qualidade inferior.

2. Definição negativa: a música popular é a música que não pode ser classificada em qualquer outro gênero.

3. Definição sociológica: a música popular é associada a um estrato específico da sociedade.

4. Definição tecnológico-econômica: a música popular é disseminada pela mídia de massa e pelo mercado.

De acordo com Middleton (1990, pág. 4), nenhuma dessas definições são cabíveis, vinculadas apenas a pontos de vista. De acordo com Hall (1978, pág. 6-7), não se pode determinar propriamente qual música fez parte da cultura das elites e qual fez parte da cultura do povo durante a história, o que tornaria vaga a própria definição de música popular. Assim, a música deve ser compreendida em um campo cultural maior (Middleton 1990, p.11).

A música popular como ferramenta de mercado

Muito da música popular provém de negócios disseminados com fins lucrativos. Executivos e empregados de negócios vinculados à música popular tentam selecionar e cultivar a música que teria um grande sucesso com o público, e assim maximizar os negócios da empresa. Nessa acepção, a música popular é distinta da música folclórica, criada pelo povo em geral para sua própria apreciação, e a música

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clássica, originalmente escrita para a igreja ou para a nobreza, e atualmente subsidiada pelos governos e universidades.

Apesar de os negócios controlarem os pilares da música popular, nem sempre os jovens aspirantes a se tornarem músicos populares são impulsionados pelo dinheiro. Em geral, eles aspiram a encontrar uma forma para sua expressão ou criatividade, ou simplespente por diversão. Historicamente, os motivos de conflito de executivos e músicos se tornou motivo de tensão na indústria da música popular pelo mundo.

Execução e composição de música popular por amadores

Muitas pessoas tocam música popular com seus amigos, geralmente em garagens ou em estúdios amadores. Esta atividade é uma das mais amplas formas de composição musical colaborativa nas sociedades modernas. Como música colaborativa, as "bandas de garagem" são, de certa forma, uma reabilitação da velha tradição da música folclórica, anteriormente composta e disseminada por amadores, apenas por via oral. A diferença de um para outro é que os músicos de bandas de garagem têm conhecimento da música comercial e tentam simulá-la.

Algumas músicas folclóricas de determinada sociedade muitas vezes continuam a existir em versões popularizadas, geralmente interpretadas por profissionais e disseminadas comercialmente.

PARÓDIA

A paródia tem como elemento principal, na maioria das vezes, a comédia, ou seja, a partir da estrutura de um poema, música, filme, obras de arte ou qualquer gênero que tenha um enredo que possa ser modificado. Mantém-se o esqueleto, isto é, características que remetam à produção original, como por exemplo o ritmo – no caso de canções – mas modifica-se o sentido. Com cunho, em muitos casos, cômico, provocativo e/ou retratação de algum tema que esteja em alta no contexto abordado (Brasil, mundo política, esporte, entre outros).

O novo contexto empregado à estrutura do que já existia passa por um processo de intertextualização para o leitor, ouvinte, espectador. Para compreender a intenção da paródia, às vezes, é necessário um pré-conhecimento do objeto inicial, por isso, em geral, opta-se por parodiar obras que sejam conhecidas pelo público a ser atingido.

Utilizada também em propagandas, a paródia é um meio de familiarizar o produto em questão com as pessoas alvo. É o caso da lã de aço “Assolan”, que em seus comerciais televisivos parodia músicas de alguns grupos e/ou cantores que estão na mídia, isto é, canções que, normalmente, a sociedade já ouviu e, com isso, mantendo o ritmo e

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mudando a letra, os espectadores gravam consciente ou inconscientemente os trocadilhos e acabam adquirindo determinado item.

Retornando à marca “Assolan”, sua reformulação em cima de “Festa no apê – Latino” foi a seguinte:

Original

“Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …

…Chega aí, pode entrar, quem ta aqui, ta em casa

é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê …”

Paródia

“A família não para de crescer, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno

Lã de aço, têm esponjas, panos multiuso, saponáceos

Hoje é festa na casa e no apê, usou, passou, limpou, é Assolan fenômeno (bis)”

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Mãos à obra!Aluno (a):

Releia atentamente o seu texto e, a partir das observações feitas e discutidas em sala, reescreva o seu causo.

Título:

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Reescrever é sobreviver!Aluno (a):

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