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Morte e vida severina (jéssica)

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Morte e Vida SeverinaJoão Cabral de Melo Neto

Musica: Poema Morte e Vida Severina(Chico Buarque)

Interpretação da ObraComentários

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Morte e Vida SeverinaPoema

Esta cova em que estás, com palmos medidaÉ a conta menor que tiraste em vida

É de bom tamanho, nem largo, nem fundoÉ a parte que te cabe deste latifúndio

Não é cova grande, é cova medidaÉ a terra que querias ver dividida

É uma cova grande pra teu pouco defuntoMas estarás mais ancho que estavas no mundo

É uma cova grande pra teu defunto parcoPorém mais que no mundo, te sentirás largo

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Morte e Vida SeverinaPoema

É uma cova grande pra tua carne poucaMas à terra dada não se abre a boca

É a conta menor que tiraste em vida É a parte que te cabe deste latifúndio

(É a terra que querias ver dividida) Estarás mais ancho que estavas no mundo

Mas à terra dada não se abre a boca(Chico Buarque)

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Interpretação da Obra

Na obra podemos encontrar alguns trechos com forte medievalismo; Rigor estético e ritmo Impecável:

O / meu / no / me é / Se / ve / ri (no) 1 2 3 4 5 6 7

A / quem / es / tás / car / re / gan (do) 1 2 3 4 5 6 7

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Interpretação da Obra

Objetividade na Constatação da Cotidiano

Desejas mesmo saber O que eu fazia por láComer quando havia o quê E Havendo ou não, trabalhar.

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Interpretação da Obra

Intextualidade e RegionalismoOnde a Caatinga é mais seca Irmão das almasonde uma terra que não dá nem planta brava

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