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MOVIMENTOS CULTURAIS JUVENIS TRANSGRESSÃO e ARTE Gláucia de Castro Pimentel 2015

Movimentos juvenis e a arte

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MOVIMENTOS CULTURAIS JUVENISTRANSGRESSÃO e ARTE

Gláucia de Castro Pimentel 2015

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Século XVIII: o ROMANTISMO

O MOVIMENTO ROMÂNTICO realça o impulso emocional, a subjetividade passional contrário ao racionalismo recatado sob Leis Divinas, do Estado e da Moralidade consuetudinária.

Rebeldia e descontrole emocional produzem paixões perigosas como o nacionalismo e formas extremas de envolvimento passional.

Por buscar o radical, passam a ser considerados instáveis e perigosos.

Um contraponto aceito e estimulado é o surgimento do MELODRAMA com emoções domesticados, sentimentais que, ao invés da construção de heróis, constrói vítimas, através do

Folhetim, com tramas simples, de conflitos polarizados e exagerados.

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Românticos RadicaisGéricault Manet Goya Rodin

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Século XIX e começo do XX: as VANGUARDAS• As Vanguardas se insurgiram contra os controles racionalistas do

Capital X Trabalho industrial.• Surge a Juventude MODERNISTA – quebrando a ideia de

perfeição e beleza, permitindo “o erro” como resultado estético – o IMPRESSIONISMO será um desdobramento da nova mentalidade;

• O DADAÍSMO de vertente anarquista rompe com o valor do objeto em si e propõe o lixo como valor, rompendo com o ‘nobre e belo’, em direção ao infantil e irresponsável.

• A Juventude SURREALISTA provoca escândalos quando traz a tona os sonhos e desejos sexuais freudianos. Mais radicais ainda foram os Outros grupos das vanguardas buscaram o escândalo, o rompimento, as novidades que os fizesse viver com intensidade os projetos que os orientava

• NO BRASIL, o MODERNISMO provocou uma geração à comportamentos e obras experimentais, escandalosas e ousadas, misturando Europa e raízes culturais.

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REBELDES COM CAUSASMonet Duchamp Dali Tarsila Brecheret

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JEAN DUBUFFETsujeira e caos são o retrato das cidades no pós-guerra – os sonhos civilizatórios entram em colapso e a arte retrata a

cena urbana

Vida em Família –963 O tecido do Episódio-1976 Hourloupe - 1963

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MOVIMENTOS CULTURAIS JUVENISDO PÓS-GUERRAS (1939 a 1945)

MOVIMENTO BEAT (década de ‘50) – Literatura de impressões sobre Viagens, Jazz, Sexo, Álcool e Drogas.

MOVIMENTO HIPPIE (década de ‘60) - Vida natural, negação da indústria, novas sensações por drogas e sexo. Religiões orientais e experimentalismo afetam todas as Artes.

MOVIMENTO PUNK (década de ‘70) – Descrentes e frustrados, atacam a beleza e ridicularizam valores conservadores como a esperança e a confiança. Sua Arte é suja como as Cidades Industriais .

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Movimentos culturais juvenis contra o Sistema

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O HIP HOP

Ao contrário dos outros movimentos juvenis, o Hip Hop não confronta o Sistema, nem quer destruí-lo, mas almeja INSERÇÃO na sociedade que tenta apartá-los.

Fundado por jovens de periferia, lutam contra o Racismo, o Classismo e o direito ao consumo.

A expressão desse grupo se dá por técnicas que ocupam a Cidade e se manifesta com cinco linguagens artísticas: o R.A.P(rhythm&poetry –rimas improvisadas)–Breakdance (hoje B Boy)-GRAFITE(escrita urbana)-DJ (recriação de sons sobre a base vinil) e o BeatBox (vocal: canto e sons).

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HIP HOP

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1974 em NOVA YORKmeninos saem às ruas ‘para ver o nome passar’

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Heróis desperdiçadosJovens da periferia onde Lazer – Arte – Esporte e Cultura lhes é negado.

Sem espaços de convívio São Paulo reinventa os desafios juvenis da arte e do perigo.

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A linguagem das ruas e aInfantilização de temas e formas

Keith Haring (com giz) Nina (acima)Osgemeos e Highgraph

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Movimentos juvenis na Era Digital:o traço passional continua

COLETIVOS DE INTERVENÇÃO URBANA

Col. TOFU: Tricô nas ruas Col.DESVIO: Cegos

COLETIVOS de confronto POLÍTICO

BLACK BLOCS FEMEN