42
MUSEUS E CENTROS DE CIÊNCIAS

Museus e centros de ciencias

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Museus e centros de ciencias

MUSEUS E

CENTROS DE CIÊNCIAS

Page 2: Museus e centros de ciencias

MUSEU ?? “peça de museu”

• Coisas velhas

• Coleções antigas

• Não pode tocar

• Estrutura fechada

Page 3: Museus e centros de ciencias

MUSEUS

Page 4: Museus e centros de ciencias

Preconceito muito forte em relação à palavra museu.

Associada - ultrapassado, sem vida

Preconceito presente entre professores e pesquisadores

educação não formal

Procuram evitar a denominação museu - sobretudo quando

dirigidas ao ensino de ciências.

Quando utilizada é acrescida de algum adjetivo - "museu

vivo“; "museu dinâmico" - reforça o preconceito.

Page 5: Museus e centros de ciencias

MUSEUS

“Lugar de encantamento, de descoberta, de vivências únicas e

agradáveis. Um lugar para voltar sempre”

Atualmente, os museus estão reestruturando suas exposições e

atividades com livre escolha de percurso:

atraírem cada vez mais visitantes e possibilitar um retorno

permanente das pessoas;

conquistar o público, para que as pessoas possam

espontaneamente compartilhar o momento da visita, trocando

ideias, informações, impressões e emoções.

Page 6: Museus e centros de ciencias

BREVE HISTÓRIA DOS MUSEUS

Page 7: Museus e centros de ciencias

O termo museu - latim "museum" que por sua vez se origina do grego "mouseion“

Denominação na antiga Grécia - templo ou santuário das musas.

Mitologia grega - nove musas que presidiam as chamadas artes liberais: história, música, comédia, tragédia, dança, elegia, poesia lírica, astronomia e a poesia épica e a eloquência.

O termo estava mais ligado ao clima ou à atmosfera do local do que às suas características físicas.

Era sobretudo um lugar de inspiração onde a mente podia se desligar da realidade cotidiana.

Page 8: Museus e centros de ciencias

MUSEU DE ALEXANDRIA

Page 9: Museus e centros de ciencias

Idade Média - as coleções passaram a ter tanto

ou mais valor do que o dinheiro.

Na renascença - refletindo o clima de

desenvolvimento intelectual da época e a

maior estabilidade econômica, as coleções

começam a voltar-se mais para a cultura e o

prazer.

Page 10: Museus e centros de ciencias

ASHMOLEAN MUSEUM - 1683 -

PRIMEIRO DOS MUSEUS MODERNOS

Page 11: Museus e centros de ciencias

MUSEU BRITÂNICO - 1753

Page 12: Museus e centros de ciencias

MUSEU DO LOUVRE - 1793

Page 13: Museus e centros de ciencias

LOUVRE

Page 14: Museus e centros de ciencias

No final do século XIX e início do século XX, a ênfase na

educação que marcava os museus americanos começou

a se disseminar também pela Europa, e um dos marcos

dessa tendência é a criação do Museu de Ciências de

Munique em 1908.

Page 15: Museus e centros de ciencias

A postura de relegar a segundo plano

objetos históricos enfatizando as

exposições interativas voltadas a

educação do público em ciências firmou-

se depois da Segunda Guerra Mundial.

Page 16: Museus e centros de ciencias

HISTÓRICO DOS MUSEUS

NO BRASIL

Page 17: Museus e centros de ciencias

Grandes vitrines - necessidades de guardar e mostrar as riquezas do país - obras de arte; artefatos biológicos e mineralógicos.

Vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, que precisava evidenciar os materiais de interesse econômico que o país ostentava e que poderiam suprir os gastos suntuosos de manutenção da corte.

Interesse de garantir à corte e à elite agrária brasileira os luxos e acessos culturais europeus - foram inaugurados:

o primeiro jornal, a primeira escola superior, a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro e a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios.

Principais museus nacionais surgiram como:

Page 18: Museus e centros de ciencias

1º MUSEU FUNDADO NO BRASIL

- Museu Nacional no Rio de Janeiro, 1818.

Page 19: Museus e centros de ciencias

Museu Paraense - 1871

Durante o império este processo foi mais

intenso:

Page 20: Museus e centros de ciencias

1871 – A CIDADE DE BELÉM NO ANO

DE FUNDAÇÃO DO MUSEU

Page 21: Museus e centros de ciencias

MUSEU PAULISTA - 1895

Page 22: Museus e centros de ciencias

1920 - sofrem processo de decadência como museus

de ciências, em função, dentre outros fatores, da

ciência aplicada em desenvolvimento nos Institutos de

Pesquisa, e assim tiveram seus projetos e pesquisas

iniciais reformulados

Page 23: Museus e centros de ciencias

• A grande maioria dos museus brasileiros foi inaugurada

após 1980;

• Exceção do Museu do Instituto Butantan, organizado a partir

1921

• Oficialmente criado em 1957 para visitação pública

Page 24: Museus e centros de ciencias

A partir de 1984, a função do Museu do Instituto Butantan repensada – atualmente grande ênfase é dada às atividades educativas.

Essa reformulação coincide com um movimento de criação de museus, centros de ciências e iniciativas do gênero em todo o Brasil.

Page 25: Museus e centros de ciencias

DÉCADA DE 1980

Objetivo: instituições de comunicação, educação e difusão

cultural voltadas para um público amplo e diversificado.

Reflexo do contexto internacional - início na década de 1960

Discussão transformação da prática e do papel social dos

museus.

Os museus de ciências tiveram atuação preponderante:

Seus propósitos iam além da preservação de artefatos

marcantes da história da ciência e da investigação sobre

eles.

Concentravam-se em torno da difusão de princípios

científicos, a fim de ampliar a cultura científica da

sociedade.

Page 26: Museus e centros de ciencias

DIFERENCIAÇÃO ENTRE

CENTROS DE CIÊNCIAS E MUSEUS DE CIÊNCIAS

No exterior:

Museus de ciências - necessariamente possuem coleções

de organismos ou minerais em seus acervos e pessoal

técnico direcionado à pesquisa científica, sendo muitas

vezes possível ao visitante observar os laboratórios e

vivenciar o cotidiano do cientista.

Centros de ciências - utilizam material biológico e mineral

apenas para fins didáticos, concentrando-se em

atividades de popularização científica.

Page 27: Museus e centros de ciencias

No Brasil:

esses espaços não formais de Educação são

tratados de forma similar e os termos são

utilizados como sinônimos, embora a história

de constituição de núcleos de divulgação

científica tenha sido diferente.

Page 28: Museus e centros de ciencias

O surgimento dos centros de ciências no Brasil está relacionado

diretamente com a Educação formal, ainda mais especificamente

aos programas oficiais do Governo Federal criados para propiciar

a melhoria do ensino escolar de ciências no país – investimentos

financeiros e ligação com instituições de pesquisa.

Essa relação do ensino de ciências com os centros de ciências

aproxima a escola e o professor desses locais

Diferentes denominações: Centros, museus, espaços não-formais;

núcleos de divulgação científica;

Termos sintetizam um local aberto à popularização da ciência

através de mostras, exposições, atividades, cursos e muitos

outros atrativos para o público visitante se aproximar do

conhecimento produzido pela ciência.

Page 29: Museus e centros de ciencias

OUTROS ESPAÇOS NO BRASIL

Page 30: Museus e centros de ciencias
Page 31: Museus e centros de ciencias
Page 32: Museus e centros de ciencias
Page 33: Museus e centros de ciencias
Page 34: Museus e centros de ciencias

ESPÍRITO SANTO

Page 35: Museus e centros de ciencias

CENTROS DE CIÊNCIAS, EDUCAÇÃO E

CULTURA - VITÓRIA

Planetário

Praça da Ciência

Escola da Ciência – Física

Escola da Ciência – Biologia e História

Page 36: Museus e centros de ciencias
Page 37: Museus e centros de ciencias
Page 38: Museus e centros de ciencias
Page 39: Museus e centros de ciencias

Museu da Vale

Page 40: Museus e centros de ciencias

PROPOSTA DE TRABALHO E PESQUISA,

FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO

Funcionam ano todo – visitas monitoradas ou abertas;

Atividades com o Tempo Integral;

Oficinas para a comunidade em geral;

Colônia de férias com atividades específicas;

Elaboração de roteiros de visitas - adequação ao público;

Manutenção e inovação do acervo;

Exposição itinerante e eventos;

Parceria com IES;

Financiamento de projeto pela FAPES

Page 41: Museus e centros de ciencias

ACERVOS E ATIVIDADES (WAGENSBERG)

Interação com o visitante:

Manual - público tornar cientista na visita - tocar, mexer, manipular

os objetos, experimentar e fazer, compreender como ocorrem os

processos científicos. Presente museus e centros interativos de

ciências.

Mental - exposições que levem a construir olhar crítico do visitante,

diante de temas e fatos controversos, que estimulam o diálogo, que

exigem uma postura ao constituir relações com o cotidiano.

Cultural - universalidade da ciência versus identidade cultural local.

Exposições por meio de objetos da cultural local. Identidade da

comunidade é priorizada, mas com um olhar para o global, ou seja,

abordagem de temáticas globais a partir de temas locais.

Page 42: Museus e centros de ciencias

Uma mesma exposição pode conter os três níveis de

interatividade

Importante:

interatividade preceder de reflexões bastante criteriosas para

que objetivo da aprendizagem seja atingido, para que não

provoquem somente um engajamento físico, mas também

emocional e cognitivo.