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Musica barroca

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História da música barroca da ópera a Bach

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A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.

Música Vocal

Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.

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Oratórios e Cantatas

As denominações de oratório e cantata foram muitas vezes confundidas. O próprio Bach batizou de Oratório de Natal um conjunto de cantatas. Contudo, estas palavras designam dois gêneros de composição vocal, não cênica, normalmente muito diferentes.

O oratório é essencialmente narrativo e dramático: conta sem mostrar uma ação de caráter sagrado ou moralista.

A cantata é lírica: exprime sentimentos que podem ser tanto religiosos, como profanos.

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A cantata italiana e a cantata francesa são profanas; a primeira é mais lírica, a segunda mais narrativa.

A Kantate alemã é uma composição religiosa, para solistas, coros e orquestra, sem elemento narrativo, o que em Itália, em França e em Inglaterra se chama sinfonia sacra, motet, concert spiritual ou anthem.

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Música Instrumental

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.

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Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.

A fuga

E uma peça contrapontística que se fundamenta essencialmente na técnica da imitação. Geralmente é escrita em três ou quatro partes, chamadas vozes (não importando se a peça é instrumental ou vocal). Estas são referidas como soprano, alto, tenor e baixo.

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A estrutura da fuga é um tanto complexa, mas basicamente traz a seguinte idéia: toda a peça se desenvolve a partir de uma melodia razoavelmente curta, mas de acentuado caráter musical. A essa melodia se dá o nome de tema (no sentido de tema de discussão). Este aparece pela primeira vez em uma só voz. Depois é imitado pelas outras vozes, cada qual de uma vez e em sua altura adequada.

A palavra fuga dá idéia de vozes escapando ou se perseguindo, a cada vez que entram com o tema.

Bach escreveu magníficas fugas para órgão, para cravo e clavicórdio.

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Suíte

Um grupo de peças para um ou mais instrumentos. Algumas vezes a suíte poderia começar com um prelúdio (ou peça de abertura).Todas as peças da suíte possuem a mesma tonalidade e estão na forma binária: duas seções, “A” e “B”, normalmente repetindo-se.

A suíte às vezes é conhecida por outros nomes. Purcell chamava as suas de “lições”, Couperin de “ordem”, e Bach algumas vezes usou o termo “partita”.

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Sonatas

A palavra sonata vem do latim sonare, que significa “soar”; por conseguinte, é uma peça para ser tocada (em oposição à cantata, música para ser cantada). Boa parcela das sonatas barrocas foi composta para dois violinos e contínuo (um violoncelo e um cravo por exemplo).

A sonata barroca poderia ser de duas espécies: a sonata de câmara, destinada a pequenas salas, e a de chiesa (de igreja), na qual os instrumentos contínuos provavelmente eram o órgão e, talvez, o fagote.

Em geral, os movimentos tinham a forma binária. A sonata de câmara era praticamente uma suíte e, como tal, incluía danças. Já a de igreja tinha caráter mais sério, com os movimentos mais rápidos muitas vezes escritos em estilo de fuga.

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Concerto Grosso

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Uma das formas mais interessantes da música barroca é o concerto, palavra que tanto pode ter vindo do italiano no sentido de “consonância”, quanto do significado original latino que significa “disputa”.

As idéias de oposição e contraste acentuado levaram à concepção do concerto grosso barroco. Neste, os compositores opunham dois grupos instrumentais: um pequeno grupo de solistas chamado concertino (em geral constituídos por dois violinos e um violoncelo), contra uma orquestra de cordas conhecida por ripieno (pleno) ou tutti (todos os instrumentos juntos).

O cravo ou órgão contínuo era, também, usado para enriquecer a tessitura do ripieno, além de fornecer as harmonias de apoio para os instrumentos do concertino quando estes executavam as suas partes.

Tessitura = Música Conjunto de sons que melhor convêm a uma voz ou instrumento: tessitura grave, aguda.

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Concerto solo

Do concerto grosso nasceu o concerto solo, no qual um único instrumento é lançado contra a massa de uma orquestra de cordas.

Essa idéia de oposição, com o decorrer dos anos, fortaleceu-se ainda mais, e o compositor freqüentemente fornecia ao solista algumas passagens difíceis e expressivas.