3
Pratododia Como arroz e feijão, é feita de grão em grão Nossa felicidade Como arroz e feijão A perfeita combinação Soma de duas metades Como feijão e arroz que só se encontram depois de abandonar a embalagem Mas como entender que os dois Por serem feijão e arroz Se encontram só de passagem Me jogo da panela Pra nela eu me perder Me sirvo a vontade, que vontade de te ver O dia do prato chegou é quando eu encontro você Nem me lembro o que foi diferente! Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você Choro café e você chora leite Choro café e você chora leite. (O Teatro Mágico ) Reticências Quanta mudança alcança O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não Quanta mudança alcança O nosso ser posso ser assim daqui a pouco Se agregar não é segregar Se agora for, foi-se a hora Dispensar não é não pensar Se saciou foi-se em bora Quanta mudança alcança O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não Quanta mudança alcança O nosso ser posso ser assim daqui a pouco Se lembrar não é celebrar… Dura lhe a dor quando aflora Esquecer não é perdoar Se consagrou sangra agora Quanta mudança alcança O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não

Musicas Teatro Mágico para análise de Figuras de Linguagem

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Musicas Teatro Mágico para análise de Figuras de Linguagem

Pratododia

Como arroz e feijão,

é feita de grão em grão

Nossa felicidade

Como arroz e feijão

A perfeita combinação

Soma de duas metades

Como feijão e arroz

que só se encontram depois de abandonar a embalagem

Mas como entender que os dois

Por serem feijão e arroz

Se encontram só de passagem

Me jogo da panela

Pra nela eu me perder

Me sirvo a vontade, que vontade de te ver

O dia do prato chegou é quando eu encontro você

Nem me lembro o que foi diferente!

Mas assim como veio acabou e quando eu penso em você

Choro café e você chora leite

Choro café e você chora leite.

(O Teatro Mágico)

Reticências

Quanta mudança alcança

O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não

Quanta mudança alcança

O nosso ser posso ser assim daqui a pouco

Se agregar não é segregar

Se agora for, foi-se a hora

Dispensar não é não pensar

Se saciou foi-se em bora

Quanta mudança alcança

O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não

Quanta mudança alcança

O nosso ser posso ser assim daqui a pouco

Se lembrar não é celebrar…

Dura – lhe a dor quando aflora

Esquecer não é perdoar

Se consagrou sangra agora

Quanta mudança alcança

O nosso ser posso ser assim daqui a pouco não

Page 2: Musicas Teatro Mágico para análise de Figuras de Linguagem

Quanta mudança alcança

O nosso ser posso ser assim

Tempo de dá colo, tempo de decolar

Tempo de dá colo, tempo de decolar

O que há é o que é e o que será

(nascerá, nascerá…)

Tempo de dá colo, tempo de decolar

Tempo de dá colo, tempo de decolar

O que há é o que é e o que será

(nascerá, nascerá…)

Reciclar a palavra, o telhado e o porão…

Reinventar tantas outras notas musicais…

Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão…

Ser essência… Muito mais…

Ser essência… Muito mais…

A porta aberta, o porto acaso, o caos, o cais…

Se lembrar de celebrar muito mais…

Se lembrar de celebrar muito mais…

Se lembrar de celebrar muito mais…

(O Teatro Mágico)

Pena

Composição: Fernando Anitelli e Maíra Viana

O poeta pena quando cai o pano

E o pano cai

Um sorriso por ingresso

Falta assunto, falta acesso

Talento traduzido em cédula

E a cédula tronco é a cédula mãe solteira

O poeta pena quando cai o pano

E o pano cai

Acordes em oferta, cordel em promoção

A Prosa presa em papel de bala

Música rara em liquidação

E quando o nó cegar

Deixa desatar em nós

Solta a prosa presa

A Luz acesa

Lá se dorme um Sol em mim menor

Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior (4x)

O palhaço pena quando cai o pano

E o pano cai

A porcentagem e o verso

rifa, tarifa e refrão

Page 3: Musicas Teatro Mágico para análise de Figuras de Linguagem

Talento provado em papel moeda

Poesia metamorfoseada em cifrão

O palhaço pena quando cai o pano

E o pano cai

Meu museu em obras, obras em leilão

Atalhos, retalhos, sobras

A matemática da arte em papel de pão

E quando o nó cegar

Deixa desatar em nós

Solta a prosa presa

A luz acesa

Já se abre um sol em mim maior

[Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior] (4x)

(O Teatro Mágico)