58
NÃO FARÁS IMAGENS DE ESCULTURAS 1º Trimestre de 2015 Lição 4 LIÇÕES BÍBLICAS Pr. Moisés Sampaio de Paula

Não farás imagens de esculturas

Embed Size (px)

Citation preview

NÃO FARÁS

IMAGENS DE ESCULTURAS

1º Trimestre de 2015

Lição 4

LIÇÕES

BÍBLICAS

Pr. Moisés Sampaio de Paula

TEXTO ÁUREO

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

"Portanto, meus amados, fugi da idolatria." (1 Co 10.14)

2

VERDADE PRÁTICA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

3

O segundo mandamento proíbe a idolatria, adoração de ídolo, imagem de um deus ou de qualquer objeto de culto

OBJETIVO GERAL

•Mostrar que Deus se revela ao homem sem a necessidade de meras reproduções.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

4

OBJETIVOSApós esta aula, o aluno deverá estar apto a:

• Explicar a proibição bíblica quanto à idolatria.

• Apresentar a característica zelosa de Deus.

• Conscientizar sobre o verdadeiro culto a Deus.

• Esclarecer quanto à idolatria da teologia romana.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

5

INTERAGINDO COM O PROFESSOR• Caro professor, a lição desta semana relembra-nos o caráter

único de Deus. O nosso Pai não aceita dar a sua glória a outrem. O ser humano religioso é vulnerável quanto aos misticismos do mundo atual. Às vezes, uma coincidência na vida de uma pessoa é interpretada como uma dádiva de um "santo" ou o benefício de um "anjo". Entretanto, a Bíblia apresenta o único intermediário entre Deus e a humanidade: Jesus Cristo, o Homem (1 Tm 2.5,6). O Senhor Jesus foi crucificado, morto e ressuscitou ao terceiro dia, para nos dar vida suficiente. Ele rasgou o véu e, por isso, não podemos tornar a costurá-lo devido a cultura ou a tradição de um povo. Que o Senhor ilumine a nossa mente e resplandeça sobre nós o conhecimento da sua Palavra. Boa aula!

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

6

II. AMEAÇAS E PROMESSAS1. O Deus zeloso. 2. As ameaças. 3. As promessas.

Esboço da Lição

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

7

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA1. Ídolo e imagem. 2. Idolatria. 3. Semelhança ou figura.

III. O CULTO VERDADEIRO1. Adoração. 2. Deus é espírito.3. Deus é imanente e transcendente.

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO1. O que dizem os teólogos católicos romanos? 2. Uma interpretação forçada. 3. O uso de figuras como símbolo de adoração.4. Mariolatria

PONTO CENTRAL

•Deus se revelou ao homem sem necessidade de mediações sob meras reproduções imagéticas e humanas. P

r. M

ois

és S

am

pa

io d

e P

au

la

8

INTRODUÇÃO• O primeiro mandamento

estabelece a adoração somente a Deus e a mais ninguém.

• A ordem do segundo mandamento é para adorar a Deus diretamente, sem mediação de qualquer objeto.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

9

INTRODUÇÃO• A idolatria é o primeiro dos

três pecados capitais na tradição judaica, "a idolatria, a impureza e o derramamento de sangue".

• Os cristãos devem se abster da contaminação dos ídolos (At 15.20). P

r. M

ois

és S

am

pa

io d

e P

au

la

10

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

1. Ídolo e imagem.

2. Idolatria.

3. Semelhança ou figura.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

11

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

12

1. Ídolo e imagem.

• O termo hebraico empregado aqui para "imagem de escultura" (Êx20.4; Dt 5.8) é péssel, usado no Antigo Testamento para designar os deuses (Is42.17), como Aserá, a divindade dos cananeus (2 Rs 21.7, TB - Tradução Brasileira).

• Os cananeus adoravam Aserá(Asterath, Astorate, Asterote, Astarte, Aserá, Baalat) como deusa da fertilidade, talvez mesmo como deusa da sexualidade. Era considerada esposa de El, o deus supremo da mitologia Cananéia. P

r. M

ois

és S

am

pa

io d

e P

au

la

Conhecendo Aserá

13

• Os misteriosos postes-ídolos associados aos ritos de adoração da deusa eram aparentemente troncos de árvores sem galhos.

• A função exata desses postes-ídolos estava ligada à prostituição masculina e feminina

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

Conhecendo Aserá

14

Obelisco – (poste ídolo)

• A origem dos obeliscos que vemos em muitas cidades do mundo na verdade é esta, o poste-ídolo, geralmente como símbolo de fertilidade. No Japão, onde se realiza todos os anos o Honen-sai Matsuri, uma espécie de “festival da fertilidade”, tendo como principal atração um poste-ídolo bem esculpido e definido na forma de um órgão masculino, uma homenagem ao deus “Owasegata”.

• A palavra ‘obelisco’ significa literalmente "poste/pau de Baal", ou órgão de reprodução de Baal.”

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

15

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

16

1. Ídolo e imagem.

• Esses ídolos eram esculpidos em pedra, madeira ou metal (Lv26.1; Is 45.20; Na 1.14).

• A Septuaginta traduz péssel pela palavra grega eidolon, "ídolo", a mesma usada no Novo Testamento (1 Co 10.14; 1 Jo 5.21).

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

17

1. Ídolo e imagem.

• O ídolo - é um objeto de culto visto pelos idólatras como tendo poderes sobrenaturais e

• A imagem - é a representação do ídolo.

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

18

2. Idolatria.

• O termo "idolatria" vem de:

eidolon"ídolo"

latreia,

"serviço sagrado, culto, adoração".

• Idolatria é a forma pagã de adoração a ídolos, de adorar e servir a outros deuses ou a qualquer coisa que não seja o Deus verdadeiro.

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

19

2. Idolatria.

• É prática incompatível com a fé judaico-cristã, pois nega o senhorio e a soberania de Deus.

• Moisés e os profetas viam na idolatria a destruição de toda a base religiosa e ética dos israelitas, além de negar a revelação (Dt 4.23-25).

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

20

3. Semelhança ou figura.

• A frase "Nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra" (Êx 20.4b; Dt 5.8b), à luz de Deuteronômio 4.12,15, proíbe adorar o próprio Deus verdadeiro por intermédio de qualquer objeto.

I. PROIBIÇÃO À IDOLATRIA

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

21

3. Semelhança ou figura.

• A palavra hebraica para "semelhança" é temunah, "aparência, representação, manifestação, figura".

• Sua ideia básica é de aparência externa, ou seja, uma imagem vista numa visão (Nm 12.8; Dt 4.12,16-18; Jó 4.16; Sl 17.15).

Cuidado com a idolatria

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

22

• um ídolo é tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus na vida humana.

• Alguma coisa tem ocupado o lugar do Senhor em seu coração?

• Peça a ajuda do Pai e livre-se imediatamente de toda idolatria. O apóstolo Paulo adverte a igreja de Corinto para não se envolver com a idolatria, como o povo de Israel no deserto (1 Co 10.14,19-21).

CONHEÇA MAIS

• *Abadia de Westminster

• Local onde foi instituída a Assembleia de Westminster, isto é, na cidade de Westminster, em Londres, na Inglaterra, em 1643. Em abril de 2011, o casal de príncipes britânicos casou nesta Abadia. Em 1648 foi sancionada a Confissão

• de Fé e aprovados os Catecismo Maior e o Breve

• Catecismo de orientação protestante.

• O Catecismo é um documento de

• orientação de fé de determinada tradição cristã.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

23

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

24

Reproduzir imagens

humanas, de animais ou

qualquer outra coisa, com a

finalidade de adorar, foi

proibido ao povo de Deus

SUBSÍDIO DIDÁTICO• Professor, após expor esse primeiro tópico,

ressalte ao aluno que, diferentemente do Antigo Testamento, a maioria dos ídolos do século XXI não é feita por mãos humanas, mas se alimenta dos pensamentos e dos desejos das mentes e dos corações de carne. Os ídolos atuais são invisíveis, pois na maioria das vezes não têm corpo e sangue, nem ferro ou madeira. Os ídolos do século XXI alimentam-se das ambições das pessoas, do desejo desenfreado e egoístico de ter mais e mais. Não há como servir ao Senhor, nosso Deus, e, ao mesmo tempo, a "Mamon".

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

25

II. AMEAÇAS E PROMESSAS

• 1. O Deus zeloso.

• 2. As ameaças.

• 3. As promessas.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

26

II. AMEAÇAS E PROMESSAS

• O adjetivo hebraico qanna, "zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15) e está associado ao nome divino el, "Deus".

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

27

1. O Deus zeloso.

II. AMEAÇAS E PROMESSAS

• O zelo de Jeová consiste no fato de ser Ele o único para Israel, e este não deveria partilhar o amor e a adoração com nenhuma divindade das nações.

• Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único na história das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relação a outros deuses.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

28

1. O Deus zeloso.

II. AMEAÇAS E PROMESSAS

• A expressão "terceira e quarta geração" (Êx 20.5; Dt 5.9) indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente à numeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica (Am1.3,6,11,13; 2.1,4,6; Pv 30.15,18,21,29).

• O objetivo aqui é contrastar o castigo para "terceira e quarta geração" com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

29

2. As ameaças.

II. AMEAÇAS E PROMESSAS

• Salta à vista de qualquer leitor a diferença entre castigo e misericórdia.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

30

3. As promessas.

Ira

div

ina A ira divina vai

até a quarta geração, no entanto.

Mis

eri

córd

ia a misericórdia de Deus chega a mil gerações sobre os que guardam os mandamentos divinos (Êx 20.6; Dt 5.10).

Muito cedo na história, o nosso

Deus revela que seu amor

ultrapassa infinitamente o juízo.

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

31

Deus é um Deus zeloso e

não divide a sua glória com

ninguém.

III. O CULTO VERDADEIRO

• 1. Adoração.

• 2. Deus é espírito.

• 3. Deus é imanente e transcendente.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

32

III. O CULTO VERDADEIRO

• O segundo mandamento proíbe fazer imagem de escultura e também de se prostrar diante dela para adorá-la: "não te encurvarás a elas, nem as servirás" (Êx 20.5; Dt 5.9).

• Adoração é serviço sagrado, culto ou reverência a Deus por suas obras. É somente a Deus que se deve adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

33

1. Adoração.

III. O CULTO VERDADEIRO

• O Catecismo Maior de Westminster (1648)* declara que "Deus é Espírito, em si e por si infinito em seu ser (Jo4.24; Êx 3.14; Jó 11.7-9)".

1. O espírito é substância imaterial e invisível, diferentemente da matéria.

2. É também indestrutível, pois o "espírito não tem carne nem ossos" (Lc 24.39).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

34

2. Deus é espírito.

III. O CULTO VERDADEIRO

• Além de a Bíblia afirmar que Deus é espírito, declara também de maneira direta que Ele é invisível (Cl 1.15; 1 Tm 1.17).

• Assim, a espiritualidade que tem Deus como alvo é incompatível com as imagens dos ídolos.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

35

2. Deus é espírito.

III. O CULTO VERDADEIRO

A imanência

• É a forma de relacionamento de Deus com o mundo criado e principalmente com os seres humanos e sua história. O Salmo 139 é um exemplo clássico. P

r. M

ois

és S

am

pa

io d

e P

au

la

36

. Deus é imanente e transcendente.

IMANÊNCIA• [Do lat. immanentia]

• Qualidade do que está em si mesmo, não transita a outrem.

• É o oposto de transcendência. Embora seja Deus transcendente, não se encontra à parte de sua criação; acha-se presente nesta através dos atributos de sua imanência: onipresença, onisciência e onipotência; e por intermédio de seus atributos morais

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

37

• O atributo da imanência divina revela-nos um Deus que se relaciona com a sua criação.

• Isto significa que o Pai Celeste não é um Deus distante que, após criar o mundo, ausentou-se dele! Pelo contrário, Ele é um Deus presente, participa da sua criação e nela intervém. 38

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

1. Deus está próximo.

IMANÊNCIA DE DEUS

III. O CULTO VERDADEIRO

A transcendência

• Significa que Deus é um ser que não pertence à criação, não faz parte dela, transcende a toda matéria e a tudo o que foi criado (Jo 17.5,24; Cl 1.17; 1 Tm 6.16).

• O exclusivismo da sua adoração é natural porque Deus é incomparável; ninguém há como Ele no universo (Rm 11.33-36).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

39

. Deus é imanente e transcendente.

TRANSCENDÊNCIA DE DEUS

40

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

A transcendência

divina revela-nos

que o nosso Deus é

o Criador; o homem,

criatura

SINOPSE DO TÓPICO (3)

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

41

Deus é Espírito e importa

que o adoremos em espírito

e em verdade

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

•1. O que dizem os teólogos católicos romanos?

•2. Uma interpretação forçada.

•3. O uso de figuras como símbolo de adoração.

•4. Mariolatria

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

42

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

• A edição brasileira do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1993, no período do pontificado do papa

João Paulo II, afirma que o culto de imagens não contradiz o mandamento que proíbe os ídolos.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

43

1. O que dizem os teólogos católicos romanos?

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

• Os teólogos católicos romanos ensinam que:

1. A confecção da arca da aliança com os querubins e

2. A serpente de metal no deserto (Êx25.10-22; 1 Rs 6.23-28; 7.23-26; Nm 21.8) permitem o culto às imagens. P

r. M

ois

és S

am

pa

io d

e P

au

la

44

1. O que dizem os teólogos católicos romanos?

O argumento da igreja católica é falacioso porque os antigos hebreus não cultuavam os querubins nem a arca, menos ainda a serpente de metal. O povo não dirigia orações a esses objetos.

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

• A arca e os querubins do propiciatório sequer eram vistos pelo povo, pois ficavam no lugar santíssimo (Êx 26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5).

• Quando o povo começou a cultuar a serpente que foi construída no deserto, o rei Ezequias mandou destruí-la (2 Rs 18.4).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

45

2. Uma interpretação forçada.

As peças religiosas a que os teólogos

católicos romanos se referem serviam

como figuras da redenção em Cristo (Hb

9.5-9; Jo 3.14,15).

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

• A adoração ao Deus verdadeiro por meio de figura, símbolo ou imagem é idolatria.

• Isso os israelitas fizeram no deserto (Êx 32.4-6).

• Mica e Jeroboão I, filho de Nebate, procederam da mesma maneira (Jz17.2-5; 18.31; 1 Rs 12.28-33).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

46

3. O uso de figuras como símbolo de adoração.

Os ídolos que a Bíblia condena não se

restringem a animais, corpos celestes ou

forças da natureza, pois inclui também figuras

humanas (Sl 115.4-8).

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

• Nós reconhecemos o papel honroso da mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, mas ela mesma jamais aceitaria ser cultuada (Lc 1.46, 47; 11.27, 28; 1 Tm 2.5).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

47

4. Mariolatria

IV. AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

• É o culto de Maria, mãe de Jesus.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

48

4. Mariolatria

1. Seus adeptos dirigem oração a ela,

2. Prostram-se diante de sua imagem e

3. Acreditam que sua escultura é

milagrosa.

Isso é idolatria!

Os devotos, propagandeados pela mídia, atribuem a Maria

uma posição que a Bíblia não lhe confere.

SINOPSE DO TÓPICO (4)

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

49

Não há base bíblica para

praticar o que a teologia

romana ensina à igreja.

SUBSÍDIO DIDÁTICO• Professor, a devoção às imagens e esculturas, no Brasil, é um fenômeno religioso poderoso.

Milhares de pessoas, ano a ano, pagam as suas promessas, subindo às mais altas escadarias das catedrais para celebrar o santo. Mas é importante que expliquemos aos alunos que, por trás da idolatria, há interesses econômicos poderosos. O teólogo Lawrence Richards, comentando o capítulo 19 do livro de Atos, explica com clareza a razão econômica da idolatria praticada em Éfeso: "[...] Em Éfeso, Paulo arruina o negócio daqueles que fabricam e vendem imagens da deusa Ártemis. Demétrio, presidente de um dos sindicatos locais, inicia uma revolta entre os negociantes preocupados. 'Precisamos parar este movimento', clama Demétrio, 'ou todos ficaremos sem emprego'.

• A preocupação expressa pelas vítimas desse missionário cristão [ ou seja, Paulo] é verdadeira. Diariamente, os cidadãos americanos gastam mais de 80 milhões de dólares com o ocultismo. Eles visitam cartomantes, com encantos e amuletos, contratam mágicos para curar doenças ou amaldiçoar inimigos. Ora, toda indústria turística americana está baseada nas pessoas visitando cidades como Éfeso, onde há famosos templos e santuários.

• Simplesmente falando, o império não pode dar-se ao luxo de tolerar pessoas como Paulo, que pregam contra a feitiçaria e a idolatria. Toda a nossa economia desmoronará se estes fanáticos forem tolerados.

• Alguns podem argumentar que a mensagem de Paulo é verdadeira, e que o poder de seu 'Espírito Santo' e de 'Jesus' é maior do que o poder dos espíritos dos quais eles dependem. Isso pode ser verdade. Mas, definitivamente, não ousamos nos converter, tornando-nos cristãos. Há muita gente que ganha a vida com o ocultismo. É uma indústria que o império simplesmente precisa apoiar" (RICHARD. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, p.275).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

50

Conclusão•Devemos ter discernimento

para distinguir ídolos de objetos meramente decorativos. Tudo aquilo que a pessoa ama mais do que a Deus torna-se idolatria (Ef5.5; Cl 3.5).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

51

Conclusão• A Bíblia não proíbe as artes, nem a

escultura em si mesma e nem a pintura. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx35.30-35).

• O rei Salomão mandou esculpir querubins na parede e touros e leões para decorar o templo (1 Rs 6.29; 7.29) e o palácio real (1 Rs 10.19, 20), mas nunca com objetivo de que tais objetos fossem adorados

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

52

A respeito da Idolatria:

• É correto afirmar que a idolatria se caracteriza apenas por imagens de esculturas?

• Não. A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da pessoa.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

53

A respeito da Idolatria:• Com a máxima semítica "terceira e quarta

geração", o autor bíblico quer se referir ao número exato de vezes que Deus castigará a geração?

• Não. O objetivo é contrastar o castigo para "terceira e quarta geração" com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

54

A respeito da Idolatria:• Por que não podemos ter uma atitude de

adoração ou devoção a Maria?

• Em primeiro lugar, Maria, apesar de ser a mãe de Jesus, era uma mulher igual às outras, mas achada graciosa pelo Senhor. E ela jamais aceitaria ser cultuada, pois a glória deve ser dada somente a Deus.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

55

A respeito da Idolatria:• Ter objetos decorativos em casa é idolatria?

• Não. Não há nada na Bíblia que condene ter objetos decorativos em casa.

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

56

A respeito da Idolatria:• A Bíblia proíbe as artes?

• Não. Temos de ter discernimento para não proibirmos o que a Bíblia não proíbe. Temos de distinguir os ídolos dos objetos meramente decorativos e das artes e esculturas artísticas. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35).

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

57

Pr. Moisés Sampaio

Pr.

Mo

isés S

am

pa

io d

e P

au

la

58

• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.

• Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior.

• Contato