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Nazifascismo Cotil/Unicamp Prof. Kelly Carvalho

Nazifascismo

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Corresponde ao Capítulo 6 (livro 3)

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Nazifascismo

Cotil/UnicampProf. Kelly Carvalho

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“Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”.

Benito Mussolini

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Totalitarismo

“O totalitarismo baseava-se no preceito de que nada deveria existir acima, contra ou fora do Estado. Competia aos cidadãos servir ao Estado e seguir a autoridade que os representava – o guia (führer o duce).

A valorização extremada da pátria e a expectativa de construção de uma potência imperial despertavam o nacionalismo e garantiam o apoio da população para políticas expansionistas e militaristas. A difusão da ideia de superioridade fazia aflorar o racismo, no caso alemão.”

In.: Conecte História. p. 127.

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Totalitarismo

“Os movimentos totalitários são possíveis onde quer que existam massas que, por um motivo ou outro, desenvolveram certo gosto pela organização política. As massas não se unem pela consciência de um interesse comum e falta-lhes aquela específica articulação de classes que se expressa em objetivos determinados, limitados e atingíveis.”

In.: ARENDT, H. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia de bolso.p. 438-439.

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Massa??

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Massa

“O termo massa só se aplica quando lidamos com pessoas que, simplesmente devido ao seu número, ou à sua indiferença, ou a uma mistura de ambos, não se podem integrar numa organização baseada no interesse comum, seja partido político, organização profissional ou sindicato de trabalhadores. Potencialmente, as massas existem em qualquer país e constituem a maioria das pessoas neutras e politicamente indiferentes, que nunca se filiaram a um partido e raramente exercem o poder do voto.”

In.: ARENDT, H. Origens do Totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. São Paulo: Companhia de bolso.p. 439.

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Fascismo

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Fascismo: ideologia Nacionalista

Hostil a democracia liberal, ao socialismo e ao comunismo, os movimentos fascistas compartilham certas características comuns, incluindo a veneração ao Estado, a devoção a um líder forte e uma ênfase em ultranacionalismo, etnocentrismo e militarismo.

In.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo

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Fascismo

Fascismo é a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, (...). É considerado um regime de direita e suas características básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.

De modo geral o fascismo é identificado como o regime implantado por Benito Mussolini na Itália no período do pós 1 guerra. (...). O fenômeno fascista estendeu-se para outros países europeus como Espanha (Francisco Franco), Portugal (Salazar).

Fonte: http://www.infoescola.com/historia/fascismo/

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Origens do Fascismo

“Na Itália, em março de 1919, na cidade de Milão, foi fundado por Benito Mussolini o primeiro núcleo do viria a ser o Partido Fascista. Em outubro de 1922, após a Marcha sobre Roma (movimento que reuniu milhares de fascistas, conhecidos como ‘camisas negras’), Mussolini foi convidado para formar e liderar com plenos poderes um ministério. Na prática, assumia o cargo de primeiro-ministro da Itália.”

In.: Conecte História. p. 127

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Carta del Lavoro

Em 1927, foi colocada em vigor a Carta do Trabalho (Carta del Lavoro), instrumento de regulação e controle de questões trabalhistas.”

In.: Conecte História. p. 128

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Aliança com a Igreja

“Em 1929, Mussolini assinou o Tratado de Latrão, pelo qual a Igreja católica reconhecia o Estado fascista e este reconhecia a criação do Estado do Vaticano. Com esse tratado, a igreja católica recebeu uma indenização pelos territórios perdidos durante o processo de unificação do país, e o ensino católico tornou-se obrigatório nas escolas italianas.”

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Desenvolvimento econômico

Após a década de 1930 o “Estado passou a intervir diretamente na economia, e houve grande desenvolvimento industrial, estimulado pelo crescimento do setor bélico.”

Fonte: Conecte História. p. 128.

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Propaganda Fascista

A propaganda foi talvez a melhor das armas empregadas pelo fascismo para chegar ao poder. (...). Para o fascismo, as massas eram incapazes de compreender as idéias abstratas, só conheciam os sentimentos simples e extremados e eram incapazes de ter opiniões próprias.

As opiniões lhes deveriam ser impostas e seus sentimentos manipulados por meio de imagens e idéias simples, que lhes despertassem um fanatismo dinâmico e um histerismo autêntico. Hitler afirmava que a maior mentira, dita em frases curtas e repetida sempre, transformava-se na maior verdade.

In.: http://www.clickescolar.com.br/a-propaganda-fascista.htm

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Propaganda Fascista

“Mais bem elaborada na Alemanha, a propaganda do fascismo baseou-se nessa concepção de povo e procurou despertar seus mais baixos instintos. Grandes massas foram conquistadas através de modernos meios de comunicação, além do emprego maciço de símbolos visuais, da utilização predominante do discurso oral sobre os impressos, dos grandes comícios organizados como se fossem grandes espetáculos e dos desfiles uniformizados, que atraíam milhares de pessoas e provocavam histeria coletiva.”

In.: http://www.clickescolar.com.br/a-propaganda-fascista.htm

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Propaganda Fascista

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Propaganda Fascista

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Nazismo

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Alemanha: Pós 1 Guerra

“A grave crise econômica e financeira na Alemanha no período entreguerras propiciou a formação de grupos de extrema direita; dentre eles destacava-se o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, de Hitler, que, em 1923, tentou um golpe contra o governo republicano.”

In.: Conecte História. p. 128.

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A Propaganda Nazista

“Fazer uma propaganda popular, feita para as massas e repetitiva era o objetivo constante de Hitler. A propaganda nazista buscava atingir o emocional das grandes massas, gerar uma concepção apaixonada sobre a mensagem emitida.

Na propaganda nazista predominou a cinematografia, o crescimento político do partido nazista deveu-se a intensa utilização do cinema, segundo o ministro da Propaganda de Hitler, Goebbels, o cinema era o meio mais moderno de influenciar a população na época.

Foram produzidos cerca de 1.350 longas-metragens nos doze anos de nazismo. A produção abrangia comédias, musicais, operetas, filmes de guerra e documentários que exaltavam o racismo e a xenofobia.”

In.: http://www.infoescola.com/historia/a-propaganda-nazista/ ( Fernando Rebouças)

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Propaganda Nazista

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Propaganda Nazista

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Propaganda Nazista

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Mulheres de Ditadores:O poder da

sedução Nazifascista

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Mulheres de Ditadores

No livro Mulheres de Ditadores, a belga Diane Ducret mostra que, por trás de um tirano, existe sempre um bando de moças embevecidas. Hitler arquivava as cartas de admiradoras, Mussolini recebia bombons (...).”

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Mulheres de Ditadores

Adolf Hitler recebeu mais cartas do que os Beatles e Mick Jagger juntos. Não as lia, mas lhes dava valor. O Führer estava convencido, como muitos outros ditadores, de que seu poder repousava em sua sedução, e as mulheres eram um bom indicativo.

Ele mandava classificar essa frenética correspondência no Arquivo A, sob a desprezível etiqueta “Rabiscadas por mulheres”, que ficava sob o controle de altos dignatários do Reich, como Rudolf Hess. As cartas são um delírio. “Meu Führer querido, penso em você todos os dias, todas as horas, todos os minutos”, diz uma delas.

Uma senhora chamada Von Heyden anuncia o envio de um pote de mel. Em 23 de abril de 1935, Friedel S. diz: “Uma mulher de Saxe gostaria muito de ter um filho seu”. (...).

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/mulheres-de-ditadores-os-monstros-da-seducao/

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Hitler manteve-se fiel a Eva Braun, embora só tenha casado com ela (literalmente) no último momento, pouco antes da morte

(Foto: Hulton Archive / Getty Images)

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Mulheres de Ditadores

Na Itália, Benito Mussolini era adorado. Chegavam-lhe de 30 mil a 40 mil cartas por mês. Em 13 de janeiro de 1940, R. Severina, “jovem fascista”, um pouco tímida sem dúvida, envia ao Duce uma caixa de bombons. Uma fascista mais decidida, M. Ilenia, comunica: “Eu não tive nem coragem nem tempo para me jogar sob as rodas de seu carro, nesta manhã, na Piazza Venezia”. Não conhecemos a resposta de Mussolini. Talvez ele a tenha aconselhado a “pensar mais um pouco” antes de fazer uma nova tentativa.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/dica-de-leitura/mulheres-de-ditadores-os-monstros-da-seducao/

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Rachele Mussolini foi modelo de boa esposa e mãe da propaganda fascista na Itália, mas sobreviveu à guerra; quem pagou o pato foi a amante do Duce, Claretta, linchada junto com o

ditador no fim do conflito (Foto: Three Lions / Getty Images)

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Simbologia

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Suástica e pureza racial

O uso da suástica era associado pelos teóricos nazistas à sua hipótese da descendência cultural ariana dos alemães. Seguindo a teoria da invasão ariana da Índia, reivindicavam os nazis que os primeiros arianos naquele país introduziram o símbolo, que foi incorporado nas tradições védicas, (...). Também acreditavam que o sistema de castas hindu tinha sido um meio criado para se evitar a mistura racial.

(...)Quando Hitler criou a bandeira para o Partido, procurou incorporar a

suástica e ainda "essas cores veneráveis que expressam nossa homenagem ao passado glorioso que tantas honras trouxe à nação alemã" (que eram o vermelho, preto e branco).

Também declarou Hitler que "o vermelho expressa o pensamento social que está sob o movimento. Branco, o pensamento nacionalista. E a suástica significa a missão a nós reservada: a luta pela vitória da raça humana ariana, e ao mesmo tempo o triunfo do ideal de trabalho criativo em si inerente, que será sempre anti-semítico." ( Mein Kampf ).

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Suástica NazistaDeclarou Hitler que "o vermelho expressa o pensamento social que

está sob o movimento. Branco, o pensamento nacionalista. E a suástica significa a missão a nós reservada: a luta pela vitória da raça humana ariana, e ao mesmo tempo o triunfo do ideal de trabalho criativo em si inerente, que será sempre anti-semítico." ( Mein Kampf ).

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Fasces

O termo latino fasces, na expressão fasces lictoris (em italiano, fascio littorio: "feixe de lictor") refere-se a um símbolo de origem etrusca, usado pelo Império Romano, associado ao poder e à autoridade. (...).

Modernamente, foi incorporado pelo regime fascista na Itália. No final do século XIX, os fasci eram grupos políticos e paramilitares que constituíram a base do movimento fascista.

Constitui-se de um feixe de varas de bétula branca, simbolizando o poder de punir, amarradas por correias vermelhas (fasces), símbolo da soberania e a união. Muitas vezes o feixe é ligado a um machado de bronze, que simboliza o poder de vida e morte. É muito utilizado na heráldica, como símbolo da força da união em torno do chefe. Aparece, por exemplo, no brasão de armas da França, neste caso, associado à justiça, e nos Estados Unidos.

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