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Neuro – Casos Clínicos Dr. Emanuel R. Dantas Médico Radiologista Membro Titular do C.B.R.

Neuro - Casos Comentados - Avaliação por Imagem

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Neuro  –  Casos  Clínicos  

Dr. Emanuel R. Dantas Médico Radiologista

Membro Titular do C.B.R.

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Caso  1  •  Qual  a  causa  mais  comum  de  proptose  não  traumá8ca?  

•  Que  músculo  extraocular  não  encontra-­‐se  envolvido  isoladamente  na  o>almopa8a  8reoidiana?  

•  Qual  é  a  apresentação  clínica  Apica  de  um  pseudotumor  orbital?  

•  Qual  a  estrutura  percorre  entre  o  músculo  reto  superior  e  nervo  óp8co?  

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Alterações  Inflamatórias  Orbitais  Idiopá8cas  –  Agudas,  

Subagudas  e  Crônicas(Pseudotumor)  

•  Síndromes  inflamatórias  idiopá8cas  comumente  são  referidas  como  pseudotumores  orbitais,  uma  categoria  confusa  clinica  e  histopatologicamente.  

•  Em  geral,  pseudotumor  orbital  representam  um  processo  inflamatório  não-­‐granulomatoso  na  órbita  ou  ocular  sem  conhecimento  de  causa  local  ou  sistêmica.  

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Alterações  Inflamatórias  Orbitais  Idiopá8cas  –  Agudas,  

Subagudas  e  Crônicas(Pseudotumor)  

•  É  um  diagnós8co  por  exclusão  baseado  na  história,  curso  clínico,  resposta  a  cor8coterapia,  testes  laboratoriais  e  biópsias.  

•  Este  grupo  de  doenças  pode  assemelhar-­‐se  a  diversas  outras  en8dades  patológicas,  como  linfoma,  LES  e  outras  doenças  granulomatosas.  

•  Pseudotumor  orbitário  pode  ser  definido  como  uma  condição  não  específica,  inflamação  idiopá8ca,  a  qual  nenhuma  causa  local  ou  sistêmica  pode  ser  iden8ficável.      

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Alterações  Inflamatórias  Orbitais  Idiopá8cas  –  Agudas,  

Subagudas  e  Crônicas(Pseudotumor)  

•  Em  adultos,  depois  da  o>almopa8a  por  Graves,  pseudotumor  é  uma  desordem  comum,  representando  cerca  de  4,7-­‐6,3%  das  alterações  orbitárias.  

•  Clínica:  o Tipicamente  apresentam-­‐se  com  dor  orbitária  aguda,  restrição  do  movimento  ocular,  diplopia,  proptose,  comprome8mento  da  visão  por  envolvimento  perineural  ou  compressão  do  nervo  óp8co.  

o Congestão  vascular  da  conjun8va  e  edema,  bem  como  eritema  e  edema  palpebral  são  comuns.  

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Alterações  Inflamatórias  Orbitais  Idiopá8cas  –  Agudas,  

Subagudas  e  Crônicas(Pseudotumor)  

•  Pseudotumor  Orbital  –  Inflamação  Orbitária  Anterior:  o  Neste  grupo    (comprome8mento  anterior),  o  foco  principal  da  inflamação  envolve  a  órbita  anterior  e  globo  ocular  adjacente.  

o  Caracterís8cas  principais:  dor,  proptose,  edema  palpebral  e  redução  da  visão.  

o Outros  achados:  uveíte,  scletenonite  (cápsula  de  Tenon),  papilite  e  descolmento  re8nal  exsuda8vo.  

o  A  musculatura  extra-­‐ocular  geralmente  encontra-­‐se  não  afetada.  

o  TC  e  RM:  Espessamento  da  camada  úveo-­‐escleral  com  obscurecimento  da  junção  com  o  nervo  óp8co,    o  qual  realça  na  TC.  

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Pseudotumor  (8po  esclerite  posterior).  TC  sem  contraste  mostra  proptose,  edema  palpebral  e  realce  da  esclera  posterior  e  da  cápsula  de  Tenon  da  órbita  direita  compaAvel  com  esclerotenonite.  O  realce  nodular  (setas)  é  suges8vo  de  esclerite  nodular  posterior.  

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Pseudotumor  (8po  esclerite  posterior).  TC  sem  contraste  mostra  proptose,  edema  palpebral  e  realce  da  esclera  posterior  e  da  cápsula  de  Tenon  da  órbita  direita  compaAvel  com  esclerotenonite.  O  realce  nodular  (setas)  é  suges8vo  de  esclerite  nodular  posterior.  

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Alterações  Inflamatórias  Orbitais  Idiopá8cas  –  Agudas,  

Subagudas  e  Crônicas(Pseudotumor)  

•  Pseudotumor  Orbital  –  Pseudotumor  Orbital  Difuso  o  É  similar  em  muitos  aspectos  à  inflamação  orbital  anterior  aguda  e  subaguda,  com  uma  maior  gravidade  dos  sinais  e  sintomas.  

o O  8po  difuso,  tumefa8vo  ou  infiltra8vo  do  pseudotumor  pode  encher  todo  o  espaço  retrobulbar  e  moldar-­‐se  ao  redor  do  globo  ocular,  respeitando  sua  forma  natural.  

o Mesmo  a  maior  massa  geralmente  não  invade  ou  distorce  a  forma  do  globo  ou  faz  erosão  óssea.  

o  Pode  ser  muito  digcil  de  diferenciar  de  linfoma.  o  Podem  ser  intra  ou  extraconais  ou  envolver  ambos  os  espaços.  

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Pseudotumor.  TC  Axial  pós-­‐contraste  mostra  um  processo  infiltra8vo  afetando  a  glândula  lacrimal  (L),  espaço  de  Tenon  (setas)  e  espaço  retrobulbar  (seta  curva).  Observe  o  defeito  de  osteotomia,  o  si8o  para  biópsia.  

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Pseudotumor.  A.  RM  Axial  ponderada  em  DP  mostra  um  processo  infiltra8vo  devido  ao  pseudotumor  (P).  B  –  A  RM  axial  ponderada  em  T2  mostra  o  pseudotumor  orbital  (P).  O  processo  aparece  hipoitenso  em  comparação  com  o  tecido  retrobulbar  normal  no  lado  direito.  C  –  RM  pós-­‐contraste  ponderada  em  T1  mostra  o  realce  moderado  do  pseudotumor  (P).  

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Pseudotumor.  A.  RM  Axial  ponderada  em  DP  mostra  um  processo  infiltra8vo  devido  ao  pseudotumor  (P).  B  –  A  RM  axial  ponderada  em  T2  mostra  o  pseudotumor  orbital  (P).  O  processo  aparece  hipoitenso  em  comparação  com  o  tecido  retrobulbar  normal  no  lado  direito.  C  –  RM  pós-­‐contraste  ponderada  em  T1  mostra  o  realce  moderado  do  pseudotumor  (P).    

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Caso  1  •  Qual  a  causa  mais  comum  de  proptose  não  traumá8ca?  •  R  –  Ofltamopa8a  8reoidiana.  •  Que  músculo  extraocular  não  encontra-­‐se  envolvido  

isoladamente  na  o>almopa8a  8reoidiana?  •  R-­‐  O  músculo  reto  lateral  não  encontra-­‐se  isoladamente  

envolvido  na  o>almopa8a  8reoidiana.  •  Qual  é  a  apresentação  clínica  Apica  de  um  pseudotumor  

orbital?  •  R  –  Dor,  redução  da  mobilidade  ocular  e  proptose.  •  Qual  a  estrutura  percorre  entre  o  músculo  reto  superior  e  

nervo  óp8co?  •  R  –  Veia  o>álmica  superior.  

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Caso  2  •  1.  O  que  é  esclerose  concêntrica  de  Balo?  •  2.  Qual  a  marca  patológica  de  uma  aguda  e  a8va  placa  desmielinizante?  

•  3.Qual  a  porcentagem  de  pacientes  com  esclerose  múl8pla  apresentam  doença  isolada  da  medula  espinhal?  

•  4.  O  que  é  doença  de  Devic?  

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Esclerose Múltipla •  Incidência:

o A EM é de longe, a mais comum das doenças desmielinizantes, exceto pela doença vascular relacionada ao envelhecimento.

•  Idade e Sexo: o O início dos sintomas é usualmente entre os 20 e 40

anos de idade. o A relação entre mulheres e homens adultos é de

1,7-2:1. o Quando ocorre em crianças e adolescentes, a

relação mulher:homem é muito maior.

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Esclerose Múltipla •  A RM convencional tem sido incluso nos

métodos diagnóstico no sentido de caracterizar a disseminação no tempo e espaço da doença (tabelas)

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Desordens Neurodegenerativas da Substância Branca – Esclerose Múltipla

•  Localização: o  Mais de 85% dos pacientes com EM têm lesões

periventriculares ovóides que se orientam perpendicularmente ao grande eixo do cérebro e dos ventrículos laterais.

o  O próximo lugar mais comum é o corpo caloso, envolvido em 50-90% dos pacientes com EM definida clinicamente.

o  A interface caloso-septal é uma localização típica; as lesões nesta região são evidenciadas de maneira ótima no plano sagital.

o  Nos adultos, o tronco cerebral e o cerebelo são localizações menos comuns (aproximadamente 10% das placas são infratentoriais).

o  As lesões múltiplas são típicas, embora grandes placas solitárias também ocorram e não podem ser confundidas com neoplasia nos estudos com imagem.

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A.  Corte  Sagital  T2  mostrando  múl8plas  áreas  ovóides  com  alta  intensidade  de  sinal  ao  longo  da  interface  calososseptal  (setas  grandes).  Note  a  extensão  perivenular  para  o  centro  semi-­‐oval  (setas  abertas),  às  vezes  denominada  de  “Dedos  de  Dawnson”.  EM  Apica.  

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B.  Corte  Axial  T2  numa  garota  de  16  anos  de  idade,  com  parestesia  facial  e  EM,  mostrando  múl8plas  lesões  de  tronco  cerebral  (setas).  

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C.  Corte  axial  T2  numa  mulher  de  23  anos  de  idade,  com  EM  e  placas  periventriculares  Apicas  (setas  retas),  mostrando,  também,  uma  grande  placa  frontal,  à  direita,  que  envolve  o  córtex  (seta  curva).  

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Desordens  Neurodegenerativas  da  Substância  Branca

•  Imagem – TC: o  Frequentemente normal na fase precoce do curso da

doença. o As lesões são tipicamente iso ou hipodensas com o

cérebro nos estudos com TC, sem reforço. o O reforço após a administração de contraste é variável. o Algumas lesões não se alteram, enquanto outras se

reforçam intensamente. o  Tanto padrões sólidos ou anelares de realce são

observados, às vezes, tornando-se apenas aparentes após a realização de cortes retardados com alta dose de contraste.

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A,  Corte  Axial  de  TC  sem  contraste,  num  paciente  com  EM  mostrando  apenas  uma  lesão  mal  definida,  de  baixa  intensidade,  (setas),  na  parte  posterior  do  lobo  temporal  esquerdo.  B,  Corte  de  TC  com  contraste,  de  ro8na,  ob8do  imediatamente  após  a  administração  de  contraste,  mostrando  uma  lesão  com  reforço  no  lobo  frontal  esquerdo  (seta),  adjacente  ao  ventrículo  lateral.  A  lesão  na  parte  posterior  do  lobo  temporal  direito  não  reforça.  C.  Corte  de  TC  retardado  com  dupla  dose  de  contraste,  mostrando,  que,  agora,  a  lesão  do  lobo  frontal  esquerdo  parece  maior  (seta  curva).  A  lesão  no  lobo  temporal  direito  agora  apresenta  reforço  parcial  (seta  aberta).  

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A,  Corte  Axial  de  TC  sem  contraste,  num  paciente  com  EM  mostrando  apenas  uma  lesão  mal  definida,  de  baixa  intensidade,  (setas),  na  parte  posterior  do  lobo  temporal  esquerdo.  B,  Corte  de  TC  com  contraste,  de  ro8na,  ob8do  imediatamente  após  a  administração  de  contraste,  mostrando  uma  lesão  com  reforço  no  lobo  frontal  esquerdo  (seta),  adjacente  ao  ventrículo  lateral.  A  lesão  na  parte  posterior  do  lobo  temporal  direito  não  reforça.  C.  Corte  de  TC  retardado  com  dupla  dose  de  contraste,  mostrando,  que,  agora,  a  lesão  do  lobo  frontal  esquerdo  parece  maior  (seta  curva).  A  lesão  no  lobo  temporal  direito  agora  apresenta  reforço  parcial  (seta  aberta).  

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Desordens  Neurodegenerativas  da  Substância  Branca

•  Imagem – RM: o  A maioria das placas é de isso até hipointensa nos cortes em

T1, e hiperintensos quando comparados ao cérebro nos cortes em T2.

o  Como há muitas causasde hiperintensidade na substância branca nos cortes em T2, a maior parte das autoridades exige a presença de três ou mais lesões discretas, com tamanho de 5 mm ou mais, como também lesões que ocorram numa localização característica.

o  As lesões oblongas na interface caloso-septal são típicas. o  A extensão periventricar para a substância branca profunda, o

chamado “dedo de Dawson” é característica.

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Corte  Axial  em  T2,  nesta  mulher  de  42  anos  de  idade  com  EM  crônica,  mostra  múl8plas  lesões  ovóides  ou  oblongas  na  substância  branca  periventricular  profunda  e  no  corpo  caloso  (setas  sólidas).  Note  a  extensão  para  o  centro  semi-­‐oval,  ao  longo  do  curso  das  veias  medulares  profundas  (setas  abertas).    

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Desordens  Neurodegenerativas  da  Substância  Branca

•  Imagem – RM: o As lesões da EM são freqüentemente vistas como

áreas arredondadas ou ovóides, com um aspecto de bisel (uma lesão dentro da outra), nos estudos em T1 e DP.

o As lesões periventriculares confluentes são comuns nos casos severos.

o A hipointensidade anormal nos núcleos da base é vista em cerca de 10% dos casos crônicos severos de EM.

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As  placas  Apicas  da  EM  são  demonstradas  nos  cortes  RM  ob8dos  nesta  mulher  de  23  anos  de  idade,  com  EM  definida  clinicamente  e  estudos  de  LCR  posi8vos  para  as  bandas  oligoclonais.  A,  O  corte  axial  T1,  antes  da  administração  do  contraste,  mostra  uma  lesão  hipointensa  no  esplênio  do  corpo  caloso  e  na  substância  branca  periventricular  profunda  (setas  grandes).  Nota  o  aspecto  “bissel”  ou  de  “uma  lesão  dentro  de  outra”(setas  abertas).  B,  O  cortal  axial  em  T2  mostra  que  a  lesão  (setas)  aparece  muito  hiperintensa  quando  comparada  à  substância  branca  normal.  C,  O  corte  pesado  em  T1,  após  a  administração  de  contraste,  mostra  a  lesão  (seta)  reforçada  fortemente  porém  pouco  heterogênea.    

Dr. Emanuel R. Dantas

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As  placas  Apicas  da  EM  são  demonstradas  nos  cortes  RM  ob8dos  nesta  mulher  de  23  anos  de  idade,  com  EM  definida  clinicamente  e  estudos  de  LCR  posi8vos  para  as  bandas  oligoclonais.  A,  O  corte  axial  T1,  antes  da  administração  do  contraste,  mostra  uma  lesão  hipointensa  no  esplênio  do  corpo  caloso  e  na  substância  branca  periventricular  profunda  (setas  grandes).  Nota  o  aspecto  “bissel”  ou  de  “uma  lesão  dentro  de  outra”(setas  abertas).  B,  O  cortal  axial  em  T2  mostra  que  a  lesão  (setas)  aparece  muito  hiperintensa  quando  comparada  à  substância  branca  normal.  C,  O  corte  pesado  em  T1,  após  a  administração  de  contraste,  mostra  a  lesão  (seta)  reforçada  fortemente  porém  pouco  heterogênea.    Dr. Emanuel R. Dantas

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Desordens  Neurodegenerativas  da  Substância  Branca

•  Imagem – RM o O reforço é altamente variável e tipicamente

transitório, visto durante o estágio de desmielinização ativa.

o  Tanto os padrões sólidos, quando anular são vistos.

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O  Corte  axial  em  T1,  após  a  administração  de  contraste,  nesta  mulher  de  20  anos  e  idade  com  epilepsia  do  lobo  temporal,  demonstrou  esta  massa  solitária  com  reforço  anular  (seta).  Por  causa  da  história,  foi  realizada  uma  biópsia.  O  exame  histológico  encontrou  EM.  

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Esclerose  Concêntrica  de  Balo  

•  Acredita-­‐se  ser  uma  variante  rara  da  esclerose  múl8pla.  

•  Pode  apresentar-­‐se  clinicamente  similar  a  esclerose  múl8pla,  afetando  adultos  jovens  com  moderado  prejuízo  da  função  cogni8va,  porém  sem  demência  franca  ou  associação    com  alteração  do  comportamento  ou  déficits  neurológicos  focais.  

•  Em  contraste  a  EM,  a  Esclerose  Concentrica  de  Balo  apresenta  um  curso  fatal  e  fulminante.    

Dr. Emanuel R. Dantas

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Esclerose  Concêntrica  de  Balo  

•  As  lesões  do  SNC  consistem  de  anéis  concêntricos  de  desmialinização  alternados  com  mielinização  da  substância  branca.  

•  Desse  modo,  diferenciar  lesões  solitárias  desmielinizantes  de  tumores,  como  gliomas,  tem  sido  problemá8co  e  digcil.    

Dr. Emanuel R. Dantas

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Esclerose  Concêntrica  de  Balo  

•  Alterações  Imaginológicas  Patognomônicas:  o  Padrão:  Lesões  concêntricas  de  desmielinização  que  poupa  a  substância  branca  adjacente  em  um  padrão  que  é  diretamente  iden8ficável  nas  sequencias    RM  pós-­‐contraste.  

o  As  sequencias  T2  sugerem  zonas  dis8ntas  de  desmielinização.  

o  RM  T1  pós-­‐contraste  demonstra  claramente  anéis  separados  de  realce  num  padrão  concêntrico  caracterís8co.  

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A,  Fast  spin-­‐echo  T2-­‐weighted  axial  MR  image  through  the  centrum  semiovale.  This  shows  two  separate  concentric  zones  of  demyelina8on  in  the  le>  frontoparietal  deep  white  marer  represented  as  two  different  degrees  of  increased  T2  signal  B,  T1-­‐weighted  axial  MR  image  a>er  IV  administra8on  of  Gd-­‐DTPA  at  the  same  level  as  A.  This  clearly  depicts  mul8ple  enhancing  concentric  rings  represen8ng  two  separate  zones  of  ac8ve  demyelina8on  and  increased  blood  brain–barrier  permeability  

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Caso  7  1.  Qual  o  diagnós8co  diferencial  uma  massa  com  realce  

anelar?  2.  Em  relação  a  metátases  necró8cas,  qual  o  8po  de  

célula  mais  comum  que  resulta  nesta  aparência?  3.  Abscesso  cerebral  piogênico  são  mais  comumente  

adquiridos  através  de  qual  rotas  de  transmissão?  4.  Quais  as  localizações  mais  comuns  para  abscesso  

cerebral  piogênico?  

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Infecção  Bacteriana  •  As  manifestações  mais  comuns  de  infecção  por  bactérias  patogênicas  no  SNC  são:  o Cerebrite  focal;  o Abscesso  o Meningite  o Empiema  extra-­‐axial  (subdural  ou  epidural).  

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Infecção  Bacteriana  •  Cerebrite  e  Abscesso:  

o Patologia:  área  localizada  porém  mal  demarcada  de  “amolecimento”  parenquimatoso  com  necrose  dispersa,  edema,  congestão  vascular,  hemorragia  petequial  e  infiltrados  inflamatórios  perivasculares.  

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Infecção  Bacteriana  •  Cerebrite  e  Abscesso:  

o  RM  Fase  Inicial:  •  T2:  Área  de  intensidade  aumentada,  indis8güível  do  ou  ligeiramente  hipointensa  ao  edema  circunjacente.  

•  T1:  Isointensa  a  hipointensa  em  relação  ao  parênquima  cerebral  normal  adjacente,  com  efeito  de  massa  associado,  manifestado  por  um  apagamento  sulcal  ou  compressão  ventricular.  

•  T1:  Pode  ainda  revelar  focos  de  hemorragia  subaguda  como  hiperintensos  em  relação  ao  cérebro  normal  e  edematoso.    

•  O  realce  pelo  contraste  é  mínimo  e  não-­‐homogêneo.  

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Infecção  Bacteriana  •  Cerebrite  e  Abscesso:  

o O  foco  de  cerebrite  progride  para  um  abscesso  quando  a  zona  central  de  necrose  dentro  da  área  torna-­‐se  liquefeita,  mais  bem  definida  e  circundada  por  uma  cápsula  de  colágeno,  que,  por  si  mesma,  é  rodeada  por  uma  zona  proeminente  de  gliose.  

o  A  evolução  do  abscesso  foi  caracterizada  por  4  estágios:  •  Cerebrite  em  fase  inicial;  •  Cerebrite  em  fase  final;  •  Formação  inicial  da  cápsula;  •  Formação  tardia  da  cápsula.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  •  Cerebrite  e  Abscesso:  

o  No  estágio  final,  a  cápsula  de  colágeno  está  completa  e  a  área  circunjacente  de  cerebrite  estende-­‐se  apenas  minimamente  além  da  cápsula,  que  é  bem  menos  desenvolvida  no  seu  lado  ventricular  do  que  no  lado  cor8cal,  provavelmente  relacionado  com  ligeiras  diferenças  de  perfusão.  

o  Tornam-­‐se  aparentes  abscessos-­‐filhos  durante  esse  estágio.  o  E8ologia:    

o  Principalmente  anaeróbicas.    o  Crianças:  stafilo,  estreptococo  e  penumococos.  o  História  de  TCE:  S.  aureus.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  •  Cerebrite  e  Abscesso:  

o  A  maioria  dos  pacientes  apresenta-­‐se  nos  estágios  de  cerebrite  tardia  ou  abscesso  em  fase  inicial.  

o  RM  do  abscesso  Apico:  •  Centro  da  cavidade:  ligeiramente  hiperintenso  com  relação  ao  líquor,  enquanto  o  cérebro  edematoso  circunjacente  é  ligeiramente  hipointenso  em  T1.  

•  O  abscesso  maduro  freqüentemente  tem  um  halo,  que  é  isointenso  a  ligeiramente  hiperintenso  à  substância  branca  nas  imagens  em  T1  e  é  hipointenso  em  T2.  

•  O  halo  resolve-­‐se  com  ro  cirúrgico  e  /  ou  clínico  à  indicador  de  resposta  ao  tratamento.  

•  Obs.:  Outras  lesões  que  podem  ter  um  halo  hipointenso  em  T2:  hematoma  em  involução  e,  infreqüentemente,  metástases.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Abscesso  estreptocócico.  A:  TC  axial  sem  contraste  de  um  paciente  com  pneumonia  estreptocócica  revela  uma  lesão  cís8ca  que  comprime  o  ventrículo  lateral  direito,  com  edema  circunjacente  e  efeito  de  massa.  B:  RM  ponderada  em  T1  do  mesmo  paciente  revela  que  a  cavidade  central  é  hiperintensa  com  relação  ao  líquor,  relacionado  com  os  resíduos  e  materal  proteináceo  con8dos  dentro  dela.  O  halo  é  isointenso  ao  parênquima,  com  edema  hipointenso  circunjacente  e  efeito  de  massa,  com  desvio  da  linha  média.  C:  RM  ponderada  em  T2  do  mesmo  caso  revela  uma  acentuada  hipointensidade  da  borda  do  abscesso.  A  cavidade  central  e  o  edema  aparecem  isointensos  ao  líquor.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Abscesso  estreptocócico.  A:  TC  axial  sem  contraste  de  um  paciente  com  pneumonia  estreptocócica  revela  uma  lesão  cís8ca  que  comprime  o  ventrículo  lateral  direito,  com  edema  circunjacente  e  efeito  de  massa.  B:  RM  ponderada  em  T1  do  mesmo  paciente  revela  que  a  cavidade  central  é  hiperintensa  com  relação  ao  líquor,  relacionado  com  os  resíduos  e  materal  proteináceo  con8dos  dentro  dela.  O  halo  é  isointenso  ao  parênquima,  com  edema  hipointenso  circunjacente  e  efeito  de  massa,  com  desvio  da  linha  média.  C:  RM  ponderada  em  T2  do  mesmo  caso  revela  uma  acentuada  hipointensidade  da  borda  do  abscesso.  A  cavidade  central  e  o  edema  aparecem  isointensos  ao  líquor.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  

•  Cerebrite  e  Abscesso:  o RM  do  abscesso  maduro:  

•  Realce  em  anel  da  cápsula  de  um  abcesso.  •  O  edema  que  rodeira  um  abscesso  pode  ser  maior  em  volume  do  que  o  próprio  abscesso  e  causa  grande  parte  do  seu  efeito  de  massa.  

•  Localização:  ,picamente  nos  lobos  frontal  e  parietal,  na  distribuição  da  artéria  cerebral  média.  

•  Ruptura  do  anel  para  dentro  do  sistema  ventricular  à  ependidimite,  com  realce  da  margem  ventricular  além  do  realce  do  abscesso.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  •  Dx  para  realce  em  anel:  

o Tumor  cerebral  primário  (astrocitoma  de  alto  grau);  

o Metástases:  comumente  adenocarcinomas.  o Infarto  (hemorrágico  ou  sép8co)  o Hematoma  em  resolução;  o Aneurisma  trombosado  o Malformação  arteriovenosa  o Necrose  por  radiação  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  •  Cerebrite  e  Abscesso:  

o RM  do  abscesso  maduro:  • Difusão:  diferenciar  abscesso  de  tumor  necró8co:  

o O  abscesso  demonstra  um  elevada  intensidade  de  sinal  com  uma  redução  correspondente  no  ADC  

o Tumores  com  necrose  central  (tanto  primário  qto  metastá8cos)  têm  um  aspecto  de  hipointensidade  acentuada  na  difusão  e  valores  de  ADC  muito  maiores.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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RM  do  abscesso  bacteriano  (S.  viridans).  A,  B:  Imagens  axial  e  sagital  ob8das  sem  contraste  revelam  uma  lesão  parietal  esquerda  com  uma  borda  hiperintensa  fina  separando  uma  cavidade  central  acentuadamente  hipointensa  do  edema  circunjacente  moderadamente  hipointenso.  A  lesão  é  centrada  na  substância  branca  subcor8cal.  C,  D:  Imagens  ponderadas  em  T1  pós-­‐gadolíneo  mostram  halo  espesso  de  realce  com  afilamento  mesial.    

Dr. Emanuel R. Dantas

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RM  do  abscesso  bacteriano  (S.  viridans).  A,  B:  Imagens  axial  e  sagital  ob8das  sem  contraste  revelam  uma  lesão  parietal  esquerda  com  uma  borda  hiperintensa  fina  separando  uma  cavidade  central  acentuadamente  hipointensa  do  edema  circunjacente  moderadamente  hipointenso.  A  lesão  é  centrada  na  substância  branca  subcor8cal.  C,  D:  Imagens  ponderadas  em  T1  pós-­‐gadolíneo  mostram  halo  espesso  de  realce  com  afilamento  mesial.    Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  •  Empiema:  

o  Coleções  purulentas  no  espaço  subdural  e  /ou  epidural  são  incomuns,  ocorrendo  em  um  ¼    à  metade  da  freqüencia  dos  abscessos  intracerebrais.  

o  Em  65-­‐90%  dos  casos,  o  empiema  é  secundário  à  infecção  otorrinolaringológica,  que  se  disseminou  por  invasão  direta  do  espaço  extra-­‐axial  e  ,  ou  por  tromboflebite  retrógrada  vias  veias  emissarias  comunicantes.  

o  Os  casos  restantes  de  empiema  são  relacionados  a  TCE  prévio  (lesão  penetrante,  hematoma  subdural  infectado)  ou  a  procedimentos  neurocirúrgicos  e,  menos  freqüentemente,  como  uma  complicação  de  bacteremia  ou  meningite.  

o  O  ESD  é  mais  comumente  localizado  sobre  a  convexidade  cerebral  e  frequentemente  bilateral,  com  base  nos  estudos  de  TC.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Infecção  Bacteriana  •  Empiema  –  RM  

o  O  ESD  da  convexidade  e  inter-­‐hemisférico  aparecem  hiperintensos  ao  líquor,  mas  hipointensos  com  relação  ao  parênquima  cerebral.  

o  T2  e  DP:  Coleções  isointensas  a  hiperintensas  com  relação  ao  líquor.    

o  Um  realce  proeminente  na  margem  de  um  empiema  é  devido  à  formação  de  uma  membrana  de  tecido  granulomatoso  sobre  as  leptomeninges  e  inflamação  no  córtex  cerebral  subjacente.  

o  O  ESD  pode  ser  diferenciado  radiologicamente  do  HSD  subagudo  ou  crônico  pelo  sinal  hiperintenso  nas  imagens  em  T1  e  T2  no  HSD,  devido  a  derivados  da  globina.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Abscesso  Piogênico  x  Metástases  Necró8cas  

• Uso  da  Difusão:  o Abscesso  cerebrais  8picamente  apresentam  baixos  valores  de  ADC,  enquanto  tumores  necró8cos  apresentam  alto  valores.  

o Entretanto,  abscessos  metastá8cos  necró8cos  com  baixo  valor  de  ADC  tem  sido  relatado.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Abscesso  Piogênico  x  Metástases  Necró8cas  

•  Uso  da  Sequencia  SWI:  o Os  abscessos  cerebrais  piogênicos  possuem  marcado  hipossinal  da  borda  nas  sequencias  SWI,  a  qual  envolve  toda  a  lesão  de  forma  regular.  

o Enquanto,  abscessos  metastá8cos  apresentam  bordas  irregulares  e  incompletas  de  baixo  sinal  nas  sequencias  SWI.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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1.  A  56-­‐year-­‐old  woman  with  2  right  occipital  pyogenic  brain  abscesses.  A,  Transverse  contrast-­‐enhanced  MPRAGE  shows  2  adjoining  rim-­‐enhancing  masses  in  the  right  occipital  lobe.  B,  On  the  transverse  T2-­‐weighted  image,  an  incomplete  hypointense  rim  (arrow  )  is  present  at  the  lesion  margin.  C,  On  transverse  SWI,  the  abscesses  are  bordered  by  2  concentric  rims,  with  the  outer  one  being  hypointense  (arrow  ),  and  the  inner  one,  hyperintense  (arrowhead  )  rela8ve  to  cavity  content,  forming  the  dual  rim  sign.  D,  On  the  close-­‐up  view  of  the  SWI  with  the  contrast-­‐enhancing  rim  (red  region  of  interest)  overlaid,  the  hyperintense  rim  (arrowhead  )  is  inner  to  the  contrast-­‐enhancing  rim.  Dr. Emanuel R. Dantas

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1.  A  56-­‐year-­‐old  woman  with  2  right  occipital  pyogenic  brain  abscesses.  A,  Transverse  contrast-­‐enhanced  MPRAGE  shows  2  adjoining  rim-­‐enhancing  masses  in  the  right  occipital  lobe.  B,  On  the  transverse  T2-­‐weighted  image,  an  incomplete  hypointense  rim  (arrow  )  is  present  at  the  lesion  margin.  C,  On  transverse  SWI,  the  abscesses  are  bordered  by  2  concentric  rims,  with  the  outer  one  being  hypointense  (arrow  ),  and  the  inner  one,  hyperintense  (arrowhead  )  rela8ve  to  cavity  content,  forming  the  dual  rim  sign.  D,  On  the  close-­‐up  view  of  the  SWI  with  the  contrast-­‐enhancing  rim  (red  region  of  interest)  overlaid,  the  hyperintense  rim  (arrowhead  )  is  inner  to  the  contrast-­‐enhancing  rim.  Dr. Emanuel R. Dantas

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A  57-­‐year-­‐old  man  with  a  right  temporal  necro8c  glioblastoma.  A,  Transverse  contrast-­‐enhanced  MPRAGE  shows  a  rim-­‐enhancing  mass  in  the  right  temporal  lobe.  B,  On  the  transverse  T2-­‐weighted  image,  the  hypointense  rim  is  absent.  C,  On  the  transverse  SWI,  abundant  hypointensi8es  (arrows  )  with  an  irregular  contour  forming  an  incomplete  rim  are  present  at  the  lesion  margin.  D,  On  the  close-­‐up  view  of  SWI  with  a  contrast-­‐enhancing  rim  (red  region  of  interest)  overlaid,  some  of  these  hypointensi8es  (arrows  )  are  inner  to  the  contrast-­‐enhancing  rim,  while  some  are  overlapping  the  contrast-­‐enhancing  rim.   Dr. Emanuel R. Dantas

Page 66: Neuro  - Casos Comentados - Avaliação por Imagem

A  57-­‐year-­‐old  man  with  a  right  temporal  necro8c  glioblastoma.  A,  Transverse  contrast-­‐enhanced  MPRAGE  shows  a  rim-­‐enhancing  mass  in  the  right  temporal  lobe.  B,  On  the  transverse  T2-­‐weighted  image,  the  hypointense  rim  is  absent.  C,  On  the  transverse  SWI,  abundant  hypointensi8es  (arrows  )  with  an  irregular  contour  forming  an  incomplete  rim  are  present  at  the  lesion  margin.  D,  On  the  close-­‐up  view  of  SWI  with  a  contrast-­‐enhancing  rim  (red  region  of  interest)  overlaid,  some  of  these  hypointensi8es  (arrows  )  are  inner  to  the  contrast-­‐enhancing  rim,  while  some  are  overlapping  the  contrast-­‐enhancing  rim.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Caso  37  •  Quais  são  os  dois  mais  comuns  8pos  de  an8corpos  an8fosfolipídeos?  

•  Em  estados  hipercoagula8vos  relacionados  a  an8corpos  an8fosfolipídeos,  infartos  arterias  ou  venosos  são  mais  comuns?  

•  Quais  imagens  neste  caso  iden8fica  a  presença  de  produtos  da  hemoglobina?  

•  Que  doença  renal  está  associada  a  estados  hiperecoagula8vos?  

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 68: Neuro  - Casos Comentados - Avaliação por Imagem

Dr. Emanuel R. Dantas

Page 69: Neuro  - Casos Comentados - Avaliação por Imagem

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Trombose  Venosa  Cerebral  •  Alterações  Parenquimatosas:  

o  Alterações  focais  tem  sido  iden8ficadas  em  aproximadamente  57%  dos  pacientes  com  trombose  venosa  cerebral.  

o  Lesões  parenquimatosas  são  melhores  iden8ficadas  e  mais  comumente  iden8ficadas  através  de  RM.  

o  Sequencias  de  difusão  podem  subclassificar  as  anormalidades  parenquimatosas  em  tanto:  

•  Edema  vasogênico  primário  (valor  de  ADC  aumentado,  presumivelmente  relacionado  a  congestão  venosa)  

•  Edema  citotóxico  primário  (valor  de  ADC  reduzido).  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Trombose  Venosa  Cerebral  •  Alterações  Parenquimatosas:  

o  Hemorragia  parenquimatosa  pode  ocorrer  nos  dois  8pos  de  edema  e  vários  padrões  podem  coexis8r  na  mesma  região.  

o  Em  contraste  com  estados  isquêmicos  arteriais,  a  maioria  das  anormalidades  parenquimatosas    secundárias  a  oclusões  venosas  são  reversíveis.  

o  Embora  alterações  parenquimatosas  possam  ocorrer  em  áreas  do  cérebro  que  são  diretamente  drenadas  pelo  seio  venoso  ocluído,  em  alguns  pacientes  as  alterações  parenquimatosas  não  se  correlaciona  com  a  localização  da  oclusão  venosa.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Parenchymal  edema.  Axial  T2-­‐weighted  images  obtained  at  the  ini8al  presenta8on  (a)  and  2  months  later,  a>er  an8coagula8on  therapy  (b),  in  a  pa8ent  with  segmental  thrombosis  of  the  superior  sagiral  sinus  at  MR  venography.  In  a,  note  the  focal  signal  abnormality  in  the  right  frontal  lobe;  the  extensive  signal  abnormality  in  the  white  marer  extending  along  the  subcortex,  consistent  with  vasogenic  edema  (arrows);  and  the  high-­‐signal-­‐intensity  thrombus  in  the  anterior  part  of  the  superior  sagiral  sinus  (arrowhead).  In  b,  only  a  small  zone  of  encephalomalacia  remains,  and  the  white  marer  edema  has  resolved.  A  small  zone  of  hypointense  T2  signal  (arrowhead  in  b)  consistent  with  hemorrhage  also  is  visible.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Trombose  Venosa  Cerebral  •  Alterações  Parenquimatosas:  

o Pacientes  com  edema  cerebral    e  sem  alteração  de  sinal  parenquimatosas    tendem  a  ter  pressões  intrassinus  no  patamar  intermediário  (20  –  25  mmHg).  Tais  pacientes  8picamente  são  proemienentes  a  ter  sintomas  clínicos  do  que  esperado  com  base  nos  achados  de  imagem.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Superior  sagiral  sinus  thrombosis  and  parenchymal  changes  in  the  right  parietal  lobe.  (a,  b)  Diffusionweighted  image  (a)  and  T2-­‐weighted  image  (b)  obtained  at  presenta8on  show  an  area  of  increased  signal  intensity  consistent  with  diffusion  restric8on  along  the  cortex  of  the  right  parietal  lobe  (arrow  in  a)  and  corresponding  T2  signal  abnormality  (arrowheads  in  b).  Also  visible  is  a  high-­‐signal-­‐intensity  thrombus  in  the  superior  sagiral  sinus  (arrow  in  b).  (c)  T2-­‐weighted  image  obtained  7  months  later  shows  minimal  atrophy  in  the  zone  of  previous  diffusion  restric8on  (arrowhead)  and  resolu8on  of  the  thrombus  (arrow).  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Superior  sagiral  sinus  thrombosis  and  parenchymal  changes  in  the  right  parietal  lobe.  (a,  b)  Diffusion  weighted  image  (a)  and  T2-­‐weighted  image  (b)  obtained  at  presenta8on  show  an  area  of  increased  signal  intensity  consistent  with  diffusion  restric8on  along  the  cortex  of  the  right  parietal  lobe  (arrow  in  a)  and  corresponding  T2  signal  abnormality  (arrowheads  in  b).  Also  visible  is  a  high-­‐signal-­‐intensity  thrombus  in  the  superior  sagiral  sinus  (arrow  in  b).  (c)  T2-­‐weighted  image  obtained  7  months  later  shows  minimal  atrophy  in  the  zone  of  previous  diffusion  restric8on  (arrowhead)  and  resolu8on  of  the  thrombus  (arrow).  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Trombose  Venosa  Cerebral  •  Realce  do  Parênquima:  

o  Realce  parenquimatoso  é  visto  em  1-­‐29%  dos  casos  de  trombose  venosa  cerebral.    

o  O  realce  é  8picamente  giral  e  pode  estender-­‐se  para  a  substância  branca.  

o  Realce  parenquimatoso,  o  que  indica  ruptura  da  barreira  hemato-­‐encefálica,  pode  ser  visto  em  áreas  de  edema  citotóxico  ou  vasogênico.  

o  Aumento  do  realce  tentorial  (provavelmente  devido  as  colaterais  durais  venosas),  realce  leptomeningeo  adjacente  e  proeminente  realce  venoso  cor8cal  (secundário  a  congestão  venosa)  também  pode  ser  visto  após  a  administração  do  contraste.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Occlusion  of  the  anterior  superior  sagiral  sinus.  Coronal  contrast-­‐enhanced  T1-­‐  weighted  image  shows  patchy  areas  of  varied  enhancement  in  both  frontal  lobes  (arrows),  findings  that  correspond  to  zones  of  diffusion  restric8on  noted  on  diffusion-­‐weighted  images  (not  shown).  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Caso  37  •  Quais  são  os  dois  mais  comuns  8pos  de  an8corpos  an8fosfolipídeos?  o  An8corpos  lupico  e  an8cardiolipina.  Existe  uma  alta  incidência  deste  an8corpos  em  pacientes  com  LES  

•  Em  estados  hipercoagula8vos  relacionados  a  an8corpos  an8fosfolipídeos,  infartos  arterias  ou  venosos  são  mais  comuns?  o  Infarto  Arteriais  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Caso  37  •  Quais  imagens  neste  caso  iden8fica  a  presença  de  produtos  da  hemoglobina?  o  A  massa  mostra  hipersinal  nas  imagens  T1  em  moderado  hiposinal  nas  

imagens  T2.  As  imagens  da  sequencia  de  difusão  mostra  com  mais  convicção  redução  de  sinal  pois  produtos  da  hemoglobina  são  mais  sensíveis  a  efeitos  de  suscep8bilidade  magné8ca.    

o  Melhor  demonstração  dos  efeitos  de  suscep8bilidade  podem  ser  ob8dos  com  sequencias  T2*  (gradiente-­‐eco).    

Dr. Emanuel R. Dantas

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Caso  37  •  Que  doença  renal  está  associada  a  estados  hiperecoagula8vos?  o  Síndrome  nefró8ca.  o O  estado  hipercoagula8vo  é  mul8fatorial  e  inclui  efeitos  combinados  de  lesão  endotelial,  hiperagregação  plaquetária  e  anormalidades  na  cascata  de  coagulação  (tais  como  deficiência  de  proteína  C  ou  S).  

Dr. Emanuel R. Dantas