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Em nova súmula, STJ define prazo para ação contra emitente de cheque prescrito

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25/2/2014 Portal do Superior Tribunal de Justiça

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STJ - O Tribunal da Cidadania

Nova súmula define prazo para ação contra emitente de cheque sem força executiva

20/02/2014

O prazo para ajuizamento de ação monitória contra emitente de cheque sem força executiva é de cinco anos, a contar dodia seguinte à data de emissão. O entendimento, já pacificado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi consolidado pelaSegunda Seção na Súmula 503.

Entre os precedentes considerados para a edição da súmula está o Recurso Especial 926.312, de relatoria do ministroLuis Felipe Salomão. Neste caso, a Quarta Turma entendeu que é possível ação monitória baseada em cheque prescritohá mais de dois anos sem demonstrar a origem da dívida.

De acordo com o colegiado, em caso de prescrição para a execução do cheque, o artigo 61 da Lei 7.357/85 prevê, noprazo de dois anos a contar da prescrição, a possibilidade de ajuizamento de ação de enriquecimento ilícito. Expiradoesse prazo, o artigo 62 da Lei do Cheque ressalva a possibilidade de ajuizamento de ação fundada na relação causal.

Em outro precedente, que é recurso repetitivo (REsp 1.101.412), a Segunda Seção consolidou o entendimento de que oprazo prescricional para a ação monitória baseada em cheque sem executividade é o de cinco anos, previsto no artigo206, parágrafo 5º, inciso I, do CC/2002.

“Qualquer dívida resultante de documento público ou particular, tenha ou não força executiva, submete-se à prescriçãoquinquenal, contando-se do respectivo vencimento”, afirmou o colegiado em sua decisão.

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