9
Trabalho realizado por: Trabalho realizado por: Alexandra Canané nº2 Alexandra Canané nº2 Ana Fernandes nº3 Ana Fernandes nº3 10ºE 10ºE

O Banquete, Platão

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Este slide fala acerca do livro "O Banquete, Platão", e os discursos de que cada filósofo que participa neste livro.

Citation preview

Page 1: O Banquete, Platão

Trabalho realizado por:Trabalho realizado por:Alexandra Canané nº2Alexandra Canané nº2Ana Fernandes nº3 10ºEAna Fernandes nº3 10ºE

Page 2: O Banquete, Platão

"O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele mesmo e não a Sócrates, seu mestre, e é escrito como se fosse uma peça de teatro. O plano de fundo consiste nos sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram fazer uma pausa nos excessos (comida, bebida, mulheres) e começaram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, na casa de Ágaton, sugerido por Erixímaco. Os oradores entraram pela seguinte ordem: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Ágaton, Sócrates e Alcibíades.

Page 3: O Banquete, Platão

Fedro, é o primeiro a falar, coloca Eros comoum dos mais antigos deuses, que surgiramdepois do Caos da terra, é o mais carregadode glória, que pode proporcionar a virtude e a felicidade aos homens nesta vida e depoisda morte. Pelo facto de ser antigo, traz a causados nossos maiores bens, que é o amor de umamante. Tudo o que os homens precisam se quiserem viver bem na vida são os laços de parentesco, a glória e a riqueza, nada no mundopode, como Eros, fazer nascer a beleza. É Eros queincentiva os homens a fazer as coisas com brio. Só os amantes aceitam morrer por outro.

Fedro

Page 4: O Banquete, Platão

Pausânias, é o segundo a falar, contradiz

o elogio a Eros, feito por Fedro, porque o deus Eros não é único, pois há o Eros Celeste e o Eros Vulgar. Ele tenta definir a espécie de Amor que devemos elogiar, ele concebe o amor a duas deusas: a mais antiga, Afrodite Celeste (uraniana), que não teve mãe e é filha de Úrano, é a filha do céu, e a Afrodite Pandêmia (pandemiana), que é filha de Zeus, e de Dione. Para ele, qualquer coisa praticada não é em si mesma nem boa, nem má. Para que uma ação seja boa, tem de ser bem aplicada, ou seja, com justiça. O mesmo se dá com o amor. O Eros Vulgar é o que leva os homens a amar mais o corpo do que o espírito. O Eros Celeste, é o que leva ao amor, pela beleza do carácter, ou seja, a parte espiritual.

Pausânias

Page 5: O Banquete, Platão

Erixímaco, é o terceiro orador a falar,

segundo ele o amor não exerce influência apenas nas almas, mas dá ainda, harmonia ao corpo. Formado em medicina, quer acabar o discurso de Pausânias, dizendo que o Eros não existe somente nas almas dos homens, mas também nos outros seres, nos corpos dos animais, em todas as plantas, e na natureza em geral. Para ele, a natureza orgânica comporta dois Eros, a saúde e a doença, e que "o contrário procura o contrário", frio contra calor, amargo contra doce, etc. Um é o amor que reside no corpo são; o outro é o que habita no corpo doente. Tal como a medicina procura a convivência entre os contrários, o amor deve procurar o equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais.

Erixímaco

Page 6: O Banquete, Platão

Aristófanes, o quarto orador, começa por

relevar a importância da total ignorância por parte dos homens acerca do poder de Eros. Para conhecer esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza humana e, dito isto, passa a descrever a teoria dos andróginos. Segundo Aristófanes, a princípio havia três géneros entre os homens, e não dois, como hoje, que eram duplos em si mesmos: havia o género masculino masculino, o feminino feminino e o masculino feminino, o qual era chamado de Andrógino. O Masculino foi inicialmente um rebento do sol, o feminino, da terra, e o masculino feminino, da lua.

Aristófanes

Page 7: O Banquete, Platão

Ágaton, o quinto orador, critica os

oradores que já falaram, pois acha que eles deram demasiada importância a Eros, sem contudo explicar a sua natureza e os seus dons. Ele ao contrário de Fedro, caracteriza o amor como o mais feliz, porque é o mais belo, o melhor, e por isso é o deus mais jovem. Embora Ágaton concorde com Fedro, ele não concorda com o aspecto de que o amor seja mais antigo, que Cronos e Jápeto. Depois passa a enumerar as suas virtudes, ou seja, a justiça, a temperança e a importância desse deus terno e jovem. Desde que Eros nasceu o amor da beleza tornou tudo melhor para os deuses e os homens.

Ágaton

Page 8: O Banquete, Platão

Sócrates, o sexto orador, é considerado o mais

importante dos oradores e começa por elogiar o discurso de Ágaton. Fala sobre o conceito do amor afirmando que o amor é algo desejado, mas este objeto do amor só pode ser desejado quando este falta e não quando se tem, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa mais. Segundo Platão, o que se ama é somente "aquilo" que não se tem. O "objeto" do amor está sempre ausente, mas é sempre solicitado. Aquele que contempla as coisas belas do amor, ostenta o belo, e perceberá algo maravilhoso e belo em sua natureza. A verdade é algo que está sempre mais além, sempre que pensamos tê-la atingido, ela escapa-nos por entre os dedos. Sócrates revela os ensinamentos de Diotina sobre o amor, ela disse-lhe que o amor se encontra entre dois extremos, o belo e o feio, o amor fica no meio.

Sócrates

Page 9: O Banquete, Platão

Alcibíades, o sétimo orador, faz um elogio a Sócrates e não a Eros. Quer provar que Sócrates é o amante, e não o amado.

Alcibíades