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Pr. Andre Luiz

O evangelho segundo Lucas - Lição 01

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Lucas, o médico amado, não foi um apóstolo nem tampouco foiuma testemunha ocular da vida de Jesus, todavia deixou uma das maisbelas obras literárias já escritas sobre os feitos do Salvador e osprimeiros anos da comunidade cristã. Homem crente, cheio do Espíritodo Senhor, com ampla visão da necessidade da obra, Lucas empregouseus dons ligados à palavra escrita para proclamar o que sabia arespeito de Jesus Cristo. Ele fora evangelista, pastor e chamado de“médico amado”, um tratamento afetivo que lhe dispensa Paulo em Cl4.14. Seus pais eram de origem grega. Provavelmente converteu-se coma pregação de Paulo. Por ter amplo vocabulário e dom da comunicação,ao escrever o terceiro Evangelho e Atos, Lucas oferece-nos maiorquantidade de informações históricas do que qualquer outro autor doNovo Testamento. Lucas é o autor do terceiro Evangelho e do livro deAtos (At 1.1-5). Os dois livros mostram uma similaridade de estilo. Oescritor foi um companheiro de viagem de Paulo (At 16. 10-17). E os doisdocumentos são dirigidos à mesma pessoa: Teófilo. O evangelho deLucas foi escrito por volta do ano 60 d.C.]

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O Evangelho Segundo Lucas (em grego: Τὸ κατὰ Λουκᾶν εὐαγγέλιον; transl.:To kata Loukan euangelion) é o terceiro dos quatro evangelhos canônicos. Ele relata avida e o ministério de Jesus de Nazaré, detalhando a história dos acontecimentos de Seunascimento até Sua Ascensão. O autor é tradicionalmente identificado como Lucas, oevangelista. Certas histórias populares, como o Filho Pródigo e o Bom samaritano, sãoencontrados somente neste evangelho. A obra tem uma ênfase especial sobre a oração, aatividade do Espírito Santo, a alegria e o cuidado de Deus para com os pobres, as criançase as mulheres. Lucas apresenta Jesus como o Filho de Deus, mas volta sua atençãoespecialmente para a humanidade dEle, com Sua compaixão para com os fracos, osaflitos e os marginalizados. Com base em Lucas 1.1-4 e Atos 1.1-3, é evidente que omesmo autor escreveu ambos Lucas e Atos, dirigindo os dois ao "excelentíssimo Teófilo",possivelmente um dignitário romano. A tradição desde os primeiros dias da igreja foi queLucas, um médico e companheiro próximo ao Apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas e Atos(Colossenses 4.14; 2 Timóteo 4.11). Isto faria de Lucas o único gentio a escrever um doslivros da Escritura. De acordo com o prefácio do livro, o propósito de Lucas é relatar oinício do Cristianismo, enquanto procura o significado teológico da história. A erudiçãocristã tradicional tem datado a composição do evangelho para o início dos anos 60 d.C.,enquanto a alta crítica data para décadas mais tarde do século. Irineu, um dos pais daIgreja, já citava o Evangelho Segundo Lucas em seus escritos, por volta do ano 180 d.C.Alguns intérpretes argumentam a favor de uma data entre 75 e 85 d.C., afirmando quealgumas passagens de Lucas pressupõem a destruição de Jerusalém, fato ocorrido em 70d.C. (ex. 19.43; 21.20, 24).

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Muitos acreditam que o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos originalmenteconstituíam uma obra de dois volumes, compostos em grego koiné, que os estudiososchamam de Lucas-Atos. O Evangelho de Lucas é único por ser uma narração meticulosa -- uma"exposição em ordem" (Lucas 1.3) compatível com a mente médica de Lucas -- muitas vezesdando detalhes que as outras narrativas omitem. A história de Lucas da vida do GrandeMédico enfatiza o seu ministério - e compaixão – aos gentios, samaritanos, mulheres,crianças, cobradores de impostos, pecadores e outros considerados marginalizados emIsrael. O estilo de Lucas é o mais literário de todos eles. Graham Stanton avalia a abertura doEvangelho de Lucas como "a frase mais refinada de todo o período pós-clássico da literaturagrega". Linguisticamente, o Evangelho de Lucas divide-se em três seções. O prefácio (1:1-4),escrito num bom estilo clássico. O restante do capítulo 1 e o capítulo 2 têm um sabornitidamente hebraico. É tão marcante que certo número de estudiosos chegou à conclusão deque aqui temos uma tradução de um original em hebraico. A partir de 3:1, Lucas escreve numtipo de grego helenístico que relembra fortemente a Septuaginta, versão grega do AntigoTestamento. O vocabulário é extensivo e Lucas utiliza 266 palavras (além dos nomes próprios)que não são achados noutras partes do Novo Testamento. O estilo do Evangelhoconstantemente lembra a septuaginta. As citações do Antigo Testamento de Lucas sãocomumente tiradas daquela versão, e normalmente o autor emprega as formas de nomespróprios achadas ali. Às vezes a linguagem de Lucas contém hebraísmos e, às vezes,aramaísmos. Além disso, sua linguagem é mais semítica nalguns trechos do que noutros.Esses fatos parecem melhor explicados como sendo a reflexão das fontes de Lucas.Texto extraído

de http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_segundo_Lucas

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Lucas, o médico amado, é o autor do terceiro Evangelho, que foi endereçado a Teófilo, um gentio.

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Tal como Marcos (mas ao contrário de Mateus), o público alvo é apopulação de gentios de língua grega, assegurando aos leitores que ocristianismo não uma seita exclusivamente judaica, mas uma religião mundial. OEvangelho de Lucas é especificamente endereçado a Teófilo (Lucas 1:3), cujonome significa "aquele que ama a Deus". A maneira mais natural de entender aexpressão é que Teófilo ("θεόφιλος" (Theóphilos), neles citado, significa "amigode Deus", "amado por Deus" ou "amando a Deus" em grego clássico.) é umapessoa de verdade e o mecenas de Lucas, provavelmente pagando os custos dapublicação do livro, sendo por isso a ele dirigido. O adjetivo "excelentíssimo"significa que Teófilo era uma pessoa de posição. Teófilo, no entanto, era maisque um publicador. A mensagem desse evangelho visava à instrução não sódaqueles entre os quais o livro circularia, mas também dele próprio (Lucas 1:4).O fato do evangelho ser dirigido a Teófilo não reduz nem limita seu propósito. Olivro foi escrito para fortalecer a fé de todos os crentes e para reagir aos ataquesdos incrédulos. Foi apresentado para substituir relatórios desconexos einfundados a respeito de Jesus. Lucas queria demonstrar que o lugar ocupadopelo gentio convertido no reino de Deus baseia-se nos ensinos de Jesus. Queriarecomendar a pregação do evangelho ao mundo inteiro. Texto adaptado, com alguns

acréscimos, de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_segundo_Lucas.

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A fé cristã não se trata de uma lenda ou fábula engenhosamente inventada. São fatos

históricos.

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Todo cristão deve buscar na História da Igreja as origens para adefesa de sua fé, já que o Cristianismo é uma religião histórica e apelapara os fatos da história como argumento comprobatório de suaveracidade. O ambiente histórico em que Cristo surgiu cooperou demodo colossal para a disseminação do evangelho. Dentro desse períodotrês povos merecem destaque pela sua rica contribuição: os Judeus, osRomanos e os Gregos. A longa referência cronológica de Lucas começacom o ministério de João Batista, provavelmente cerca de 27 a 29 d.C.Diz-se que um tetrarca era um rei sem importância. Lucas cita HerodesAgripa como tetrarca da Galiléia. É dito, ainda, de dois sumossacerdotes, Anás e Caifás. Os judeus tinham um só sumo sacerdote porvez. Anás tinha sido deposto pelos romanos, que, para o seu lugar,escolheram Caifás, seu genro. Os romanos cuidavam para que Caifásexercesse as funções oficiais, porém muitos judeus ainda consideravamAnás o verdadeiro sumo sacerdote e sua influência era grande por trazdo genro.

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A veracidade dos fatos narrados por Lucas pode ser comprovada pela história.

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A fé cristã está bem fundamentada. Mas, quais são exatamenteos fundamentos? Isso é um pouco mais difícil. Há uma série de maneirasde se responder a esta pergunta. Poderíamos olhar para a história daigreja e o que o povo de Deus sempre acreditou. Poderíamos olhar paraos antigos credos e confissões da igreja. Poderíamos olhar para osmaiores temas da Bíblia (por exemplo, a aliança, o amor, a glória, aexpiação) e as passagens mais importantes (por exemplo, Gênesis 1,Êxodo 20, Mateus 5-7, João 3, Romanos 8).

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O discipulado, para ser autêntico, deve fundamentar-se na veracidade dos fatos da fé

cristã.

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O Evangelho de Lucas testemunha uma proposta de libertação e salvaçãouniversal, se estende a todos e a tudo, não porque o povo judeu a recusou, mas porque está noplano libertador e salvífico do Deus da vida favorecer toda a humanidade e toda abiodiversidade. O plano libertador-salvífico, segundo o evangelista Lucas, começa com omovimento de Jesus Cristo, no evangelho, e continua no livro de Atos dos Apóstolos sob a açãodo Espírito Santo prolongando-se na(s) Igreja(s) – comunidades de fé, amor e esperança - pelomundo afora. No plano teológico da obra de Lucas, o tempo da promessa é o PrimeiroTestamento, o tempo de Jesus é o evangelho e o tempo da(s) Igreja(s) está em Atos dosApóstolos. Assim Lucas apresenta uma visão unitária de um único projeto de libertação-salvação, querido pelo Deus da Bíblia, para o ser humano de todos os tempos e testemunhadoem sua plenitude em Jesus de Nazaré por meio do dom e da presença do Espírito Santo nascomunidades cristãs. A cristologia de Lucas revela Jesus como eminentemente compassivo-misericordioso (Lc 7,13; 10,33; 15,20), Salvador de todos (Lc 2,32), curador de todas as doenças(Lc 19,5; 15,2); acolhedor dos samaritanos (Lc 10,29-37; 17,11-19); acolhedor amoroso dasmulheres (Lc 8,2-3; 23,49) e praticamente da “comunhão de mesa” com pecadores ao sentar-seà mesa e comer junto com eles (Lc 5,29-30; 15,2; 19,7). O templo e a cidade de Jerusalém comolugares exclusivos de salvação ou revelação são superados. O povo de Israel, segundo Lucas,não é mais o “povo eleito” por excelência. Basta perceber a prioridade que Lucas dá aossamaritanos e aos gentios. Lucas nos alerta que o lugar por excelência da revelação de Deus é apessoa de Jesus. O Menino Jesus é reconhecido como “bendito” (Lc 1,42); na sua humanidade“visita” o seu povo e toda a humanidade (Lc 1,68.78; 3,6). Deus, em Jesus, visita amorosamenteo povo e dá início, assim, a um tempo de salvação, paz, reconciliação eperdão. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/517759-evangelho-de-lucas-teologia-da-historia

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Todos estão incluídos no plano salvífico de Deus: gentios e judeus.

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A genealogia de Lucas difere da que está em Mt 1.2-17, começando com Adão, ao invés de Abraão.

Vemos a largura desse grande amor de DEUS na universalidade da salvação acerca da qual Lucas escreve. A própriapalavra “salvação” está ausente de Mateus e Marcos e ocorre uma só vez em João. Lucas, no entanto, empregousoteria quatro vezes e soterion duas vezes. Além disto, emprega o termo “Salvador” duas vezes (e duas vezes mais emAtos), e empregou o verbo “salvar” mais frequentemente do que qualquer outro Evangelista. Lucas nos conta que amensagem do anjo dizia respeito aos homens em geral, e não a Israel especialmente (2:14). Faz a genealogia de Jesusremontar até Adão (3:38), o progenitor da raça humana, não parando em Abraão, o pai da nação judaica (conformefaz Mateus). Conta-nos acerca dos samaritanos, como, por exemplo, quando os discípulos queriam invocar fogo contraeles (9:51-54), ou na bem conhecida parábola do Bom Samaritano (10:30-37), ou na informação de que o leprosoagradecido era desta raça (17:16). Refere-se aos gentios no cântico de Simeão (2:32) e nos conta que Jesus falou comaprovação acerca de não israelitas tais como a viúva de Sarepta e Naamã, o sírio (4:25-27). Conta-nos acerca da curado escravo de um centurião (7:2-10). Registra palavras acerca de pessoas que vem de todas as direções da bússola paraassentarem-se no reino de Deus (13:39) e da grande comissão para pregar o evangelho em todas as nações (24:47).Sustenta-se geralmente que sua história da missão dos setenta (10:1-20) tem relevância para os gentios. Fica claro queLucas tinha profundo interesse pela solicitude de Deus para com todas as pessoas. Não devemos, no entanto, entendertudo isto como se ele quisesse dizer que todos seriam salvos. Vê a igreja existente num mundo hostil. Distingue entre“os filhos do mundo” e “os filhos da luz” (16.8; cf. 12.29-30, 51 ss.). O evangelho é oferecido gratuitamente a todos oshomens, mas eles têm uma responsabilidade no sentido de se arrependerem, e serão julgados no devido tempo (Atos17:30-31). O julgamento não é um tema infrequente neste Evangelho (cf. 12.13ss.; 17.26ss.). Nem devemos entenderisto no sentido de depreciar a importância de Israel no propósito de Deus. Uma das coisas fascinantes no escrito deLucas é a maneira em que este gentio ressalta a importância do Templo e de Jerusalém. Começa e termina seuEvangelho com pessoas no templo em Jerusalém, em contraste com o Evangelho “judaico” de Mateus, cuja cena deabertura ressalta o lugar dos magos gentios e que termina com uma comissão na Galiléia no sentido de os seguidoresde Jesus irem para todo o mundo. Lucas menciona que Jesus foi apresentado no Templo como nenê, e que o visitoucomo menino. Ocorre de novo como o clímax da narrativa da tentação de Jesus, e como o lugar para o clímax da obrade Jesus em prol dos homens. Entre estas referências, uma seção considerável do Evangelho é ocupada com umaviagem para Jerusalém (9.51-19.45; note a ênfase em Jerusalém como o destino, 9.51, 53; 13.22; 17.11; 18.31; 19.28; cf.13.33-34). Ao todo, refere-se a Jerusalém 31 vezes em contraste com 13 vezes em Mateus, 10 vezes em Marcos e 12vezes em João.

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O Novo Testamento se refere a Jesus como o “Filho do Homem” 88 vezes. Oque isso significa? A Bíblia não diz que Jesus era o Filho de Deus? Então como Jesustambém poderia ser o Filho do Homem? O primeiro significado para o termo "Filho doHomem" é usado em referência à profecia de Daniel 7:13-14: "Eu estava olhando nasminhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho doHomem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio,e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem;o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." Otermo "Filho do Homem" era um título Messiânico. Jesus é o único a quem foi dadodomínio, glória e o reino. Quando Jesus usou esse termo em referência a Si mesmo, Eleestava atribuindo a profecia do “Filho do Homem” a Si mesmo. Os judeus daquela épocacom certeza estariam bem familiarizados com o termo e a quem se referia. Ele estavaproclamando ser o Messias. O segundo significado para o termo "Filho do Homem" é queJesus realmente era um ser humano. Deus chamou o profeta Ezequiel de "filho dohomem" 93 vezes. Deus estava simplesmente chamando Ezequiel de um ser humano. Umfilho do homem é um homem. Jesus era 100% Deus (João 1:1), mas Ele também era umser humano (João 1:14). 1 João 4:2 nos diz: "Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todoespírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus." Sim, Jesus era o Filho deDeus – Ele era Deus em Sua essência. Sim, Jesus também era o Filho do Homem – Ele eraum ser humano em Sua essência. Em resumo, a frase "Filho do Homem" indica que Jesusé o Messias e que Ele realmente é um ser humano. Leia

mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-filho-homem.html#ixzz3VjhVKV9u

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Lucas apresenta Jesus como o Filho de Deus e o Filho do Homem, ressaltando tanto a sua humanidade quanto a sua divindade.

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Os escritores dos evangelhos, especialmente Lucas, concebiam em todo oministério de Jesus como estando sob o poder do Espírito Santo. Depois de declararque Jesus estava “cheio do Espírito Santo” e que foi levado pelo Espírito no desertopor quarenta dias, em Lc 4.1, ele declara, em Lc 4.14, que Jesus “retornou no poderdo Espírito para a Galiléia.” Isto é seguido no versículo seguinte, um resumo geral desuas atividades: “E ensinava nas sinagogas, sendo glorificado por todos.” Então,como que para completar o ensino como a relação entre o Espírito de Jesus, elenarra a visita à Nazaré e a citação por Jesus na sinagoga das palavras de Isaías: “OEspírito do Senhor está sobre mim”, com a descrição detalhada da sua atividademessiânica, ou seja, a pregação aos pobres, o anúncio da liberação aos cativos, arecuperação da vista aos cegos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor (Is61.1). Jesus proclama o cumprimento desta profecia em si mesmo (Lc 4.21). Em Mt12.18 uma citação de Is 42.1-3 é feita em conexão com o trabalho de cura milagrosade Jesus. É uma passagem de rara beleza e descreve o Messias como um tranquilo ediscreto ministro das necessidades humanas, dotado de poder irresistível e paciênciainfinita. Assim, os ideais do Antigo Testamento sobre as operações do Espírito deDeus se realizam, especialmente no ministério público de Jesus. Os termos globaisda descrição tornam incontestavelmente claros em que os escritores do NovoTestamento encaravam toda a vida pública de Jesus como sendo dirigida peloEspírito de Deus.

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