O gráfico das nossas alturas

Construindo o êxito em matemática “O gráfico das nossas alturas”

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“O gráfico das nossas alturas “

No primeiro período deste ano letivo os meus alunos já tiveram oportunidade

de aprender matemática, através da realização de gráficos. Por exemplo, em Estudo do

Meio, já realizámos um gráfico alusivo ao sexo dos alunos; um gráfico com as

profissões que ambicionam ter no futuro e ainda um gráfico sobre o seu animal

preferido.

Nestas atividades, o gráfico foi sem dúvida, uma representação visual de

informações e tornou-se mais fácil para os alunos compreenderem uma representação

numérica.

A realização do pictograma “Meninos e Meninas”, por exemplo, possibilitou

uma estrutura visual para ordenar os alunos, ajudando-os a interiorizar melhor o

conceito de quantidade numérica e permitindo-lhes perceber que o conhecimento

matemático encontra-se na realidade do seu dia a dia e pode ser utilizado nas diversas

situações das suas vidas.

Através de um gráfico os alunos têm oportunidade de comparar, contar,

subtrair, sequenciar e classificar dados.

A construção de gráficos com as crianças pode ser realizada em qualquer

momento e na sala de aula, sem que para isso seja preciso material específico, mas sim

as experiências, as preferências, as rotinas dos próprios alunos.


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Esta proposta deverá ter continuidade, no final deste ano letivo, ou início do

próximo ano, para que os alunos vejam como cresceram.

Desenvolvimento da atividade:

Material

- Papel cenário

- Tesoura

- Cores

- Cola

Esta proposta foi desenvolvida a partir de um diálogo entre as crianças sobre a

sua estatura e a partir de temas abordados nas aulas do Estudo do Meio, aquando da

abordagem do Corpo Humano.

Partindo das vivências das crianças, comecei por convidá-las a formarem uma

fila por ordem crescente de altura (do mais baixo para o mais alto).

Alguns alunos apresentaram dificuldade em visualizar as diferenças mínimas

nas estaturas, através do diálogo, e por isso foram medidos.

Para tal, utilizei uma folha grande de papel cenário colocada na parede, onde,

uma a uma, as crianças se posicionaram junto a ela para serem medidas.

Durante esta tarefa encorajei as crianças a levantar hipóteses e a perspetivar

resultados. Após a marcação da altura de cada criança numa tira de papel, assinalei o

respetivo comprimento. A tira foi cortada, decorada e identificada por cada um dos

alunos.

Os alunos desenharam e pintaram a tira com desenhos alusivos aos seus gostos

e preferências pessoais, por exemplo, desenharam o animal, a fruta, as brincadeiras

preferidas e aproveitaram a aproximação do Natal para desenhar imagens alusivas a

esta quadra.

Com as tiras de papel elaborámos um gráfico relativo à altura dos alunos da

turma (ordenadas por ordem crescente), e explorámo-lo à medida que este foi

surgindo.


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Encorajei os alunos a discutirem e a interpretarem o gráfico no sentido de

descobrirem relações, colocando algumas questões:

- Quem é o mais alto?

“Eu sou o mais alto.” (Diogo)

- Quem é o mais baixo?

“O mais baixo é o Pedrinho.” (Luísa)

- Quem é mais alto do que a Luísa e mais baixo do que ela?

“Eu sou mais baixa que a Luísa e o Diogo é mais alto que ela.” (Diana)

- Quantos meninos têm a mesma altura?

“Eu, o Simão, o João Francisco, o Guilherme Mendonça e o João guilherme temos a

mesma altura.” (Ana Luísa)

- Quantas meninas foram medidas?

“Foram sete meninas.” (Sara)

- Quantas meninas e quantos meninos existem na sala?

Para responderem os alunos recorreram ao gráfico (pictograma) alusivo ao sexo

realizado anteriormente em Estudo do Meio.

“São sete meninas e oito meninos.” (Francisca)


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O gráfico será mantido ao longo do ano, permitindo mais tempo de partilha

coletiva e, por consequência, mais tempo para discutir e comparar estes e outros

dados recolhidos relativos às alturas.

Anexos


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Trabalho realizado pelos alunos do 1ºano turma B e Professora Titular Ana Patrícia Jesus – grupo 2

Education

O gráfico das nossas alturas