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O IMPÉRIO DE DOM PEDRO I. Integrantes: Ana Elisa, Daiany, Leonardo, Letícia, Mariana, Raiane, Tayná.

O Império de Dom Pedro I

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Slides da Hstória do governo de Dom Pedro I

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O IMPÉRIO DE DOM PEDRO I.

•Integrantes: Ana Elisa, Daiany, Leonardo, Letícia, Mariana, Raiane, Tayná.

BIBLIOGRAFIA:D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal (nome completo: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon;

BIBLIOGRAFIA:

Pai: D. João VIMãe: D. Carlota JoaquinaData de Nascimento: 12 de Outubro de 1798.Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1798Dinastia: BragançaCônjuges: Maria Leopoldina de Áustria.Amélia de Leuchtenberg.Herdeiros: D. Pedro II (Brasil)D. Maria II (Portugal)

DIA DO FICO:O Dia do Fico ocorreu em 9 de janeiro de 1822. Esta data ficou conhecida por este nome, pois D. Pedro I, então príncipe regente do Brasil, não acatou ordens das Cortes Portuguesas para que deixasse imediatamente o Brasil, retornando para Portugal.

"Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

Este fato histórico foi importante, pois fortaleceu a posição brasileira de buscar a independência, distanciando cada vez mais da influência portuguesa.

AS RAZÕES DA INDEPENDÊNCIA:

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que

preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro

convocou uma Assembléia Constituinte.Determinou também

que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "

cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro

imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

AS RAZÕES DA INDEPENDÊNCIA:

Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro

pronunciou a famosa frase "Independência ou

Morte!", rompendo os laços de união política

com Portugal.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

GOVERNO:Bandeira do Primeiro Reinado do Brasil

Após a proclamação da independência, Dom Pedro I buscou conseguir o reconhecimento internacional da emancipação política do Brasil.

PÓS INDEPENDÊNCIA

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

CONSTITUIÇÃO DE 1824:O imperador resolveu nomear um Conselho de Estado composto por dez membros portugueses. Essa ação política sinalizava o predomínio da orientação absolutista e a aproximação do nosso governante junto os portugueses. Dessa maneira, no dia 25 de março de 1824, Dom Pedro I, sem consultar nenhum outro poder, outorgou a primeira constituição brasileira. Contraditoriamente, o texto constitucional abrigava características de orientação liberal e autoritária.

O governo foi dividido em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Através do Poder Moderador, exclusivamente exercido por Dom Pedro I, o rei poderia anular qualquer decisão tomada pelos outros poderes. As províncias não possuíam nenhum tipo de autonomia política, sendo o imperador responsável por nomear o presidente e o Conselho Geral de cada uma das províncias.

AS CRISES DO GOVERNO:

Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais.

O fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827).

Os constantes atritos com a assembléia.

O Seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo - a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos.

O constante declínio de seu prestígio.

A crise provocada pela dissolução do gabinete.

OPOSITORES DE DOM PEDRO I:

'Morre um liberal, mas não morre a liberdade'

Líbero Badaró: Em 1829 fundou o jornal periódico "Observador Constitucional" onde denunciava os desmandos e excessos cometidos pelos governantes. Já no primeiro dia de circulação, escreveu: "Não devia vegetar no Brasil a planta do despotismo".

Com sua morte, aumentaram o descontentamento e as manifestações de protesto contra o absolutismo de D. Pedro 1o, que abdicou em 7 de abril de 1831.

Segundo historiadores, a ordem para matar Badaró pode ter partido do próprio imperador dom Pedro 1o.

OPOSITORES DE DOM PEDRO I:A noite das garrafadas - como ficou conhecido o conflito envolvendo portugueses que apoiavam D. Pedro 1° e brasileiros que faziam oposição ao imperador - foi um dos principais acontecimentos do período imediatamente anterior à abdicação do monarca, em abril de 1831. O conflito, que ocorreu nas ruas do Rio de Janeiro no dia 13 de março de 1831, levou esse nome pelo fato de os brasileiros terem utilizado pedras e garrafas para atacar os portugueses.

GUERRA DA CISPLATINA:

Um dos mais graves problemas do primeiro reinado foi a Guerra da Cisplatina, quando uruguaios apoiados pelo governo argentino ocuparam toda a Província Cisplatina e um governo provisório uruguaio decidiu a incorporação da Cisplatina à República das Províncias Unidas do Rio da Prata. Por intervenção da Inglaterra, a Argentina e o Brasil assinaram, em agosto de 1828, um acordo de paz, pelo qual reconheciam a independência da República da Banda Oriental do Uruguai.

CRISE POLÍTICA E ECONÔMICA

Em 1826, D.Pedro I instalou a primeira Assembleia Geral Brasileira: o Senado, vitalício, e a Câmara dos Deputados, eletiva e temporária. Os deputados, eleitos em 1824, eram em sua maioria abertamente hostis ao autoritarismo do imperador.O país atravessava crise econômica e financeira. As lavouras tradicionais de exportação estavam em decadência. O açúcar,o algodão e o tabaco estavam perdendo mercado. Enquanto isso, cresciam as importações de manufaturados, principalmente ingleses, que levavam o país a gastar mais do que recebia com a exportação de seus produtos agrícolas.

Para agravar a situação, o governo imperial precisou contrair grandes empréstimos com bancos estrangeiros, sobretudo ingleses, a fim de financiar a guerra da Cisplatina e pagar as indenizações que devia a Portugal e à França. Em 1828, o Banco do Brasil foi à falência.

SUCESSÃO EM PORTUGAL:

Com a morte de D. João VI em 1826, D.Pedro I foi aclamado rei de Portugal com o título de D. Pedro IV. Pressionado pelos políticos brasileiros, que viam ressurgir a ameaça da recolonização, D. Pedro abdicou do trono de Portugal em favor de sua filha de sete anos, a princesa Maria da Glória, permitindo que se casasse com o seu irmão D. Miguel, representante das forças absolutistas portuguesas.

RENUNCIA DO IMPERADOR:"Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que tenho muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o Senhor D. Pedro de Alcântara.Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império." Pedro

RENUNCIA DO IMPERADOR:

Pedro I entrega a carta ao Major Frias.

"Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes! Retiro-me para a Europa e deixo um país que amei e que ainda amo."

Eram duas horas da madrugada do dia 7 de abril de 1831.