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Rita Marisa Ribes Pereira

O menino, os barcos

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Page 1: O menino, os barcos

Rita Marisa Ribes Pereira

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Para Bakhtin, vida, ciência e arte são três campos diferentes da cultura humana;

Questão de como aplicar um determinado conteúdo que dominamos em nossas vidas;

Compartimentalização da vida;

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“ A tese de Benjamin é a de que, mais do que na generalização do singular ao todo, ou, ao seu contrário, na redução do universal ao singular, a fertilidade da possibilidade de construção de conhecimento está na tensão que estes mantêm entre si.”;

Proposta do texto: analisar a relação da infância contemporânea com as tecnologias digitais;

O ambiente escolar e a tecnologia;

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O menino e os aparatos técnicos

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O menino vai se apropriando, aos poucos, do uso do computador: das imagens que gostava de ver no Google à sua lista de sites favoritos;

Descoberta do teclado: mais desenvoltura na escrita pelo computador do que manualmente;

Através da internet começam a surgir interesses que foram levados para vida do menino, como livros, por exemplo;

A criança estabelece com os aparatos técnicos uma relação de brincadeira;

Diferenças na relação das crianças e dos adultos com os aparatos técnicos;

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O menino e os barcos

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A partir de um passeio, em que viu barcos ancorados, o menino vai à internet para dar continuidade ao interesse despertado;

Com interesse na perspectiva em que os barcos foram vistos e fotografados foi ao Google Earth, programa que já estava habituado a usar;

Para estimular o interesse do menino, os pais o levaram para ver uma regata que tinha como objetivo dar a volta ao mundo;

Nesta regata, o menino ganha o “livro de barcos”, apelido dado pelo próprio menino, que faz com que a sua curiosidade aumente e passe a acompanhar a regata através do site oficial;

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Os barcos e o mundo

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Com o trajeto dos barcos, o menino teve seu interesse aguçado e começa a pesquisar sobre os aspectos políticos e geográficos dos países e continentes em que os barcos passavam;

Mais uma vez, os pais do menino incentivam seu interesse dando a ele um atlas;

O menino continua visitando o site da regata com assiduidade e, por isso, aprendeu a ligar o computador e a buscar as informações que queria sozinho, além de passar a argumentar com seus pais pelo direito de mais horas no computador;

Após analisar durante algum tempo as estratégias de cada navegador, o menino passa a pesquisar as condições do vento para também criar sua rota, isto demonstra que houve a construção de um conhecimento;

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O interesse também apareceu nas brincadeiras do menino, assim como a influência da tecnologia, que parecia dar lógica à brincadeira;

Conforme os barcos e as condições climáticas da regata real iam se modificando, o menino também atualizava sua própria brincadeira ;

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Navegar, viver, criar: o que se faz preciso?

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“ ...navegar na internet é uma aventura que busca tornar visível um outro novo mundo, virtual, com dimensões ainda por conhecer.”

Surgem muitas dúvidas e questões no menino enquanto busca por mais informações;

Ao fim da regata, as visitas ao site reduziram, porém o interesse suscitado tomou outras formas;

Pode-se observar que o uso da tecnologia facilitou a busca do menino, mas não interferiu na busca por outros meios e, consequentemente, enriqueceu seus conhecimentos;