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CURSO LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA - CAMPUS PACARAIMA GEOMORFOLOGIA PROFESSOR A MÁRCIA FALCÃO O PAPEL DO CLIMA NA ESCULTURAÇÃO DO RELEVO 1 Hionara Cavalcante Acadêmica: Lucélia Lima dos Santos Luciana Moreira da Silva

O papel do clima na esculturação do relevo

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CURSO LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA - CAMPUS PACARAIMA

GEOMORFOLOGIA

PROFESSOR A MÁRCIA FALCÃO

O PAPEL DO CLIMA NA ESCULTURAÇÃO DO RELEVO

1

Hionara Cavalcante

Acadêmica:

Lucélia Lima dos Santos

Luciana Moreira da Silva

FORMAÇÃO DO RELEVO

O relevo da Terra é influenciado pela ação de vários

agentes que são responsáveis pela sua formação,

desgaste e modelagem. Alguns agentes são internos, e

outros externos. Os principais são:

Agentes internos (Processos

endógenos): vulcanismo, tectonismo, abalos

sísmicos.

Agentes externos (Processos Exógenos):

intemperismos, erosões e ações dos seres vivos.

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AS PRINCIPAIS FORMAS DE RELEVO DA TERRA

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A ESCULTURAÇÃO DO RELEVO

As formas de relevos terrestres podem ser vistas como

uma vasta peça de escultura, cujo escultor é a atmosfera com

diversos tipos climáticos, e o subsolo é sua matéria-prima. Os

processo exógenos são de grande complexidade.

E os processos exógenos que tem sua origem na

energia externa da Terra: água, gelo, vento, diferença de

temperatura, ação de seres vivos, são modeladores do relevo

já que desgastam as rochas.

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CLIMA NA ESCULTURAÇÃO DO RELEVO

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Físico e

Químico

Enxurradas

Torrentes e

Rios

Seres Vivos

INTEMPERISMO

Processo de transformação e desgaste das rochas e

dos solos, através de processos químicos, físicos e

biológicos. Sua dinâmica acontece através da ação dos

chamados agentes exógenos ou externos de

transformação de relevo, como a água, o vento, a

temperatura e os seres vivos.

Os intemperismos podem ser:

Intemperismo Físico

Regiões de degelo

Regiões áridas e semiáridas

Intemperismo Químico

Manto de intemperismo

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• O Intemperismo Físico pode ocorrer emqualquer superfície continental, porém épredominante nas regiões áridas, semiáridas esujeitas a gelo e degelo.

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REGIÕES SUJEITAS A GELO OU

DEGELO: Água infiltra nos alvéolos

ou fendas das rochas,

fragmentando-as.

REGIÕES ÁRIDAS E

SEMIÁRIDAS: Devido a amplitude

térmica elevada, a sucessiva

expansão e contração vai

fragmentando as rochas.

Intemperismo Químicos: É a ação dos fenômenos

químicos da agua através da umidade atmosférica, agentes

biológicos sobre as rochas e minerais da superfície terrestre,

neste caso principal agente do intemperismo é a água.

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A rocha está virando argila (mancha mais avermelhada),

perdendo ferro para o solo e mudando de cor em sua volta

(oxidando). Com o tempo de milhares de anos, a rocha dará

lugar a solo.

Intemperismo Biológico - São produzidos pelas

bactérias, produzindo a decomposição biótica de

materiais orgânicos. São responsáveis por torna os solos

férteis.

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Manto Do Inteperismo - A camada superficial da crosta

que sofre a ação do intemperismo denomina-se manto de

intemperismo, regolito ou solo arável.

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Município: Castro (PR) - lavra em atividade de metacalcário. O manto de

intemperismo é muito profundo, mais de 30m.

Um dos principais fatores externos influenciado peloclima que atua na esculturação estão as águas correntes,que compreendem:

Enxurradas - São formadas durante e após as chuvas.

Pela sua ação, há a formação das ravinas nas encostas e

depósitos de sedimentos nas partes baixas.

Torrentes - São enxurradas em áreas montanhosas,

ocasionadas por chuvas torrenciais ou degelo, que podem

ser violentas e devastadoras.

Rios (Erosão Fluvial) – ocorre sobre tudo nas áreas com

maior queda d’água, maior declividade.

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ENXURRADAS

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TORRENTES

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RIOS ( Erosão Fluvial)

Podem ocorrer por meio da erosão, transporte e

sedimentação.

Erosão Fluvial pode ser:

Vertical – No próprio leito do rio, predominando no

curso superior e geralmente mais intensa na fase da

juventude.

Horizontal ou Laminar- É aquela verificada em suas

vertentes.

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Quanto a idade dos rios eles podem ser:

Rio Jovem: Nascentes em lugares altos e

produzem forte erosão vertical. Vales em

forma de V.

Rio Maduro: Traçado plano e velocidadedas águas constante, equilíbrio entresedimentação e erosão.

Rio Senil (Fase de Velhice): Traçado

definido pelo trabalho de sedimentação,

forma meandros que diminuem a velocidade

das águas.

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Os rios podem sofrer processo de rejuvenescimento, que

ocorre por um soerguimento do relevo ou, ainda, por um grande

aumento na precipitação na nascente.

VENTOS ( erosão eólica)

Os ventos atuam na transformação do relevo terrestre

levando areia e poeira de um lugar ao outro, sendo mais

intenso em climas áridos e semiáridos, pois ali a ação do

intemperismo é mais atuante e os ventos mais intensos.

Transformando o relevo quando as partículas de areia

e poeira carreadas no ar colidem contra as rochas,

esculpindo-as, dando origem a novas formas como arcos e

monotetos.

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http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/03/15/segredos-nos-lencois-maranheses/

AS GELEIRAS

Sofrem transformações por ser uma área friaonde a ação física da agua em estado sólido (gelo),esculturando as formas do relevo podendo ser demontanha ou continental.

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OS OCEANOS

São responsáveis pelo processo de esculturação das

porções limítrofes dos continentes pelo trabalho de erosão e

acumulação. Sendo realizada por meio das ondas que, ao se

chocarem com as rochas, destroem-nas.

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SERES VIVOS

Os animais e os vegetais também modificam o relevo.

Durante toda a história da humanidade, o ser humano

interfere na natureza, modificando o relevo de várias maneiras

assim com.

Assim como os demais agentes o seres vivos, atuam na

esculturação do relevo, variando seus hábitos conforme o clima

que predomina na região em que habitam.

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CONCLUSÃO

Como foi exposto, os processos de esculturação da

superfície terrestre têm extrema ligação com o tipo

climático que predomina em cada região, seja, ela

semiárida, e se manifesta tanto nos rios como no mares e

oceanos, com a ajuda de processos dos ventos.

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Muito Obrigada!

“ LEMBRE-SE QUE ATÉ UM GRÃO DE AREIA UM DIA JÁ FOI UMA ROCHA”

( Autor Desconhecido)

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REFERÊNCIAS

• COELHO, Marcos Amorim; TERRA, Lígia Geografia

Geral: o espaço natural e socioeconômico– 5ª ed. São

Paulo: Moderna , 2006

• PERES, Frank; SLEVER, Raymond e JORDAN, Thomas

H.; Para Entender a Terra, 4ª ed. –Porto Alegre,

Bookmam - 2006

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