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Raúl Manuel Santos Inácio n.º 19 6º C Contrato de Leitura

O Rei Vai Nu

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Page 1: O Rei Vai Nu

Raúl Manuel Santos Inácio

n.º 19

6º C

Contrato de Leitura

Page 2: O Rei Vai Nu

Título Original

Die Schönsten Märchen vonHans Christian Andersen

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OS MELHORES CONTOS DE ANDERSEN

Tradução:

Paula de Carvalho

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Título: Os Melhores Contos de Andersen

“O rei vai nu”

Autor: Hans Christian Andersen

Adaptado por: Arnica Esterl

Ilustrador: Anastassija Archipowa

Editora: Evareste Editora, Lda.

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Dados biobibliográficos do autor

Nome do autor:Hans Christian Andersen

Data de nascimento:2 de Abril de 1805

Local de nascimento:Ondense, condado de Fiónia, Dinamarca

Data de falecimento:4 de Agosto de 1875, em Copenhaga, Dinamarca

Profissão: Foi Escritor

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Algumas obras do autor:

O abeto de Natal

A princesa e a ervilha

O soldadinho de chumbo

Os sapatinhos vermelhos

O patinho feio

O improvisador (1835)

Nada como um menestrel (1837)

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Género literário da obra: Conto

Identificação do tema: A vaidade, a imodéstia e falta de sinceridade (falsidade) humanas.

Personagens Principais: Rei e Tecelões

Personagens Secundárias: Ministro, ConselheiroSéquito, Menino e Povo

Local onde se desenrola a acção: Palácio e ruas do reino

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Resumo

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Há muitos anos atrás vivia um rei que gostava tanto de roupas que gastava todo o seu dinheiro só para andar bem vestido.

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O Rei não se preocupava com o governo do reino e apenas gostava de sair para exibir as suas roupas novas. Tinha um casaco para cada hora do dia…

Como dos outros soberanos se dizia:-O Rei está reunido em conselho!..

Assim se dizia dele:

- O rei está no seu roupeiro!....

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Um dia, à cidade do reino onde vivia, chegaram dois impostores que se faziam passar por tecelões.

Espalharam a notícia de que conseguiam fabricar os mais belos tecidos e as mais belas roupas.

Diziam que não só as cores eram invulgares como os tecidos se tornavam invisíveis para as pessoas incompetentes e estúpidas.

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O rei pensou:”Isso é que são roupas valiosas!”Se eu pudesse dispor de trajes assim, poderia, na minha corte, distinguir os inteligentes dos estúpidos!

Contactou com os dois falsos tecelões e adiantou--lhes uma boa quantia de dinheiro para lhe fazerem um fato.

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Sentados em duas cadeiras diante de um tear, os falsos tecelões fingiam trabalhar, mas o certo é que o tear estava vazio.

Sem hesitar, exigiram as mais finas sedas de países distantes e o melhor fio de ouro. E assim iam enchendo os seus bolsos enquanto fingiam trabalhar no tear vazio.

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Chegou a hora de

saber como vai o meu

traje!

Algum tempo depois, pensou o Rei …

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O rei não duvidava da sua competência para o cargo mas preferia mandar primeiro outra pessoa para ver o estado em que estava o fato.

Assim, ordenou ao seu velho e honrado ministro que fosse visitar os dois falsos tecelões para ver como estava o suas novas vestes.

Porém, inquietava-o a ideia de que quem fosse incompetente ou pouco inteligente não poderia ver o traje.

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Quando o ministro chegou à sala onde estavam os dois falsos tecelões que fingiam que trabalhavam nos teares vazios e estes lhe perguntaram:

O velho ministro, de olhos arregalados para o tear vazio, pensou:

-O desenho não é lindo? As cores não são fantásticas?...

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Deus do Céu! Será que sou estúpido?Não é possível! Não posso dizer que não vejo o tecido!Ninguém pode saber disto!

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Oh, que delicado! É muito bonito!

Então disse…

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Depois o rei mandou o conselheiro ver o fato e aconteceu o mesmo que tinha acontecido com o ministro.

Como nada via o conselheiro pensou ….

Eu parvo não sou!...Será que não sou indicado para o cargo?Ninguém pode saber disto!

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O conselheiro respondeu...

Não é uma peça maravilhosa, Sr. Conselheiro ?...

É realmente maravilhosa!...

Os falsários perguntaram.

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Tanto o ministro como o conselheiro disseram ao Rei que as novas vestes eram maravilhosas.

Então o Rei quis ir ver o seu novo traje.

Assim, acompanhado do ministro, do conselheiro e séquito foi visitar os impostores que teciam sem fio ….

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V. Majestade quer ter a bondade de se aproximar ?…Que padrão e que cores!…Não é magnífica?

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Mas… o que é isto?Não Vejo nada! Serei estúpido? Serei incompetente como governante?Isso seria uma terrível decepção!

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Esplêndido!Os meus a parabéns

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Aconselharam o Rei a estrear as novas veste no cortejo que se iria realizar em breve e desfilaria por toda a cidade.

Oh! É extraordinário!

...

O séquito olhou e nada viu mas exclamou ….

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Perante a satisfação de toda a corte o Rei condecorou os falsários com o título de“honráveis tecelões reais”

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Na véspera do cortejo os falsários fingiram costurar toda a noite...

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Por fim correu a notícia:

O fato está pronto!

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Chegado o dia do cortejo, os falsário ofereceram-se para vestir o Rei.

O Alteza imperial que bem

que vos fica!Lá fora o

pálio esperara-

vos!

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Na rua o povo via o cortejo passar e exclamava

Que fato impressionant

e!Que cauda

maravilhosa!

Assenta-lhe que nem uma

luva!

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Ninguém via nada.

Mas……

Ninguém queria deixar perceber que não via coisa alguma e admitir que não tinha capacidade para desempenhar o seu ofício ou que era muito estúpido

Até que do meio da multidão soou a voz da Inocência…

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O Rei vai nu! …