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G5 – Aleandro Soares, Anna Beatriz, Guilherme Vieira, Jessika Paiva, Ramylle Peixoto, Sarah Ellen, Suelen Rocha Andreatti. O Reinado de Dom Pedro II

O reinado de dom pedro II

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G5 – Aleandro Soares, Anna Beatriz, Guilherme Vieira, Jessika Paiva, Ramylle Peixoto, Sarah Ellen,

Suelen Rocha Andreatti.

O Reinado de Dom Pedro II

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Quem foi Dom Pedro II ?

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O segundo imperador do Brasil nasceu no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1825, sendo o sétimo filho e terceiro varão do casal de imperadores D. Pedro 1° e D. Maria Leopoldina, que faleceu quando o príncipe tinha apenas um ano. Com a morte de seus irmãos mais velhos, Miguel e João Carlos, herdou o direito ao trono do Brasil. 

Após a abdicação do trono e a partida de D. Pedro 1° para Portugal, ascendeu ao poder com apenas 5 anos, em 7 de abril de 1831. Até assumir de fato o poder, ficou sob a tutela de José Bonifácio de Andrade e Silva e depois do marquês de Itanhaém, Manuel Inácio de Andrade Souto Maior. 

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Enquanto o Brasil era governado por uma regência, D. Pedro 2° iniciou os seus estudos com a sua camareira, D. Mariana Carlota Magalhães Coutinho, a condessa de Belmonte. Com diversos mestres do seu tempo, aprendeu outros idiomas, música, dança, geografia, literatura, ciências naturais, pintura e equitação.

Após nove anos de conflitos políticos internos no Brasil, D. Pedro 2° foi declarado maior de idade pela Assembléia Legislativa, atendendo a pressões do Partido Liberal, sendo sagrado e coroado um ano depois, em 18 de julho de 1841, na Capela Imperial do Rio de Janeiro. Dois anos após, no dia 30 de maio, casou-se com a princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon. Com ela, teve quatro filhos, mas somente dois sobreviveram: as princesas Isabel e Leopoldina. 

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Golpe da Maioridade

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Em 1834, o partido Liberal fez o Ato Adicional que dizia que as províncias tinham que fazer suas próprias leis e não obedecer à lei constituída pelo governo Brasileiro, ou seja, cada estado tinha poder legislativo, executivo e judiciário próprio.

Nessa época o Brasil estava envolvido em muitos conflitos regionais causados pelo mal governo na era regencial de D. Pedro I, como:

Farroupilha - Rio G. do SulSabinada - BahiaCabanagem – ParáBalaiada - Maranhão

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Aclamação do imperador Pedro II pelas tropas e pelo povo no largo do Paço, logo após ter sido declarada sua maioridade.

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Em 1835, surgiu a proposta do partido liberal de colocar D. Pedro II na maioridade para que resolvesse as guerras em algumas regiões do Brasil.

Em 23 de Julho de 1840, depois de muitas discussões e brigas entre o partido liberal e conservador, os liberais ganharam e a maioridade de D. Pedro II fez com que ele se tornasse governante do Brasil aos 15 anos não completados.

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Governo de Dom Pedro II

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O Primeiro Reinado e o Governo Regencial  foram repletos de rebeliões regionais por conta da repressão autoritária da Coroa e do conflito de interesses de algumas elites. Nesta época, criaram-se duas divisões ideológicas que teriam importante papel para a antecipação do Segundo Reinado: o Partido Liberal e o Partido Conservador.

Os liberais queriam maior participação política, enquanto os conservadores defendiam um governo centralizador para que não houvesse interferência nos interesses da classe dominante.

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Com D. Pedro II no poder, as revoltas populares foram contidas graças à moderação política que garantia aos liberais uma força política mais influente e, ao mesmo tempo, não interferia nos interesses econômicos dos conservadores. Em 1847, foi instituído o Parlamentarismo, que dava poder ao primeiro-ministro, nomeado pelo imperador, de indicar as demais cadeiras dos ministérios.

Neste momento, o Brasil também passava por uma profícua transição econômica, pois o plantio de café estava se expandindo principalmente pelos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o que estimulou a produção voltada para o comércio exterior. Esta crescente demanda trouxe força econômica (e consequentemente política) aos latifundiários e pequenos proprietários rurais.

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A Guerra do Paraguai

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Durante o período monárquico, o Brasil se envolveu em três conflitos internacionais com países fronteiriços. A Guerra do Paraguai foi o mais longo e violento. Começou em 1864 e terminou em 1870. No ano de 1862, Solano López chegou ao poder com o objetivo de dar continuidade às conquistas dos governos anteriores. Nessa época, um dos grandes problemas da economia paraguaia se encontrava na ausência de saídas marítimas que escoassem a sua produção industrial. Os produtos paraguaios tinham que atravessar a região da Bacia do Prata, que abrangia possessões territoriais do Brasil, Uruguai e Argentina.

Visando melhorar o desempenho de sua economia, Solano pretendia organizar um projeto de expansão territorial que lhe oferecesse uma saída para o mar. Em 1864, o Brasil estava envolvido num conflito armado com o Uruguai. Havia organizado tropas, invadido e deposto o governo uruguaio. O ditador paraguaio se opôs à invasão brasileira do Uruguai, porque contrariava seus interesses.

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Como retaliação, o governo paraguaio aprisionou um navio brasileiro no porto de Assunção, e em seguida atacou a província de Mato Grosso. Foi o estopim da guerra. Com esse episódio, o Brasil decidiu declarar guerra ao Paraguai. A Inglaterra, favorável ao conflito, concedeu empréstimos e defendeu a entrada da Argentina e do Uruguai na guerra. O Paraguai também fez várias incursões armadas em território argentino, com o objetivo de conquistar o Rio Grande do Sul. Contra as pretensões do governo paraguaio, o Brasil, a Argentina e o Uruguai reagiram, firmando o acordo militar chamado Tríplice Aliança.

No ínicio de 1869, o exército brasileiro tomou Assunção, capital do Paraguai. A guerra chegou ao fim em março de 1870, com a Campanha das Cordilheiras, ocasião em que o ditador Solano López foi perseguido e morto.

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O abolicionismo no Segundo Reinado

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O tráfico interno de escravos fazia com que muitas das lavouras do país fossem sustentadas pela força de trabalho do escravo. Contudo, o preço de um escravo se tornava cada vez mais elevado, inviabilizando economicamente a sustentação de tal prática. Com isso, a aprovação de outras leis abolicionistas ficaria facilitada na medida em que a própria elite econômica nacional passasse a não mais depender exclusivamente da exploração dos escravos.

No ano de 1871, a Lei do Ventre Livre estipulou que todos os filhos de escravos que nascessem após o ano de publicação daquela lei fossem considerados libertos. A partir daquele momento, integrantes das classes médias urbanas passaram a se organizar em favor do fim definitivo da escravidão. Em 1880, a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão estipulou um novo passo. Logo em seguida, a Confederação Abolicionista apareceu como outro movimento a favor da mesma causa.

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Ao longo desse período, as discussões sobre o abolicionismo ganharam maior intensidade. Alguns militantes – além de mostrarem a escravidão como um ato irracional e desumano – também argumentavam que a hegemonia do trabalho assalariado seria indispensável para que a economia do país se modernizasse. Outros abolicionistas mais exaltados defendiam a organização de fugas e rebeliões de escravos.

Muitos proprietários de terra e outras figuras envolvidas com a questão temiam que a escravidão fosse extinta de modo imediato no país. Segundo estes, a tomada de uma medida definitiva poderia abrir caminho para a ocorrência de rebeliões que poderiam desestabilizar gravemente a economia da época. Deste modo, vemos que a lentidão do governo imperial acabou legitimando uma abolição de tom gradual.

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Em 1885, a Lei dos Sexagenários determinou que os escravos maiores de sessenta anos fossem imediatamente libertados. Na época, a lei foi intensamente criticada, pois existiam poucos negros em idade avançada. Subordinados a condições de trabalho assoladoras, poucos escravos chegavam a viver tanto tempo. Além disso, a liberdade desses escravos representava um ganho para os proprietários, que não lucravam com a exploração da força de trabalho de um escravo idoso.

Somente no ano de 1888, quando a princesa Isabel assumiu o trono na condição de regente, os abolicionistas conseguiram aprovar o decreto que dava fim à escravidão no Brasil. Apesar de conceder a liberdade para milhares, a chamada “Lei Áurea” não tratou de pensar ou garantir a inserção dos negros libertos na sociedade brasileira. Deste modo, a abolição não trouxe transformações significativas na vida dessa parcela da população.

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A imigração européia

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A partir de década de 1870 a estrutura econômica brasileira passou por grandes mudanças, que refletiram nas relações sociais e políticas existentes. Progressivamente a mão-de-obra escrava negra foi perdendo espaço para o trabalho assalariado imigrante nas lavouras agrícolas brasileiras. O café foi se consolidando como principal produto brasileiro para a exportação, provocando uma onda de crescimento econômico como nunca havia aparecido no Brasil independente. A imigração européia colaborou com a urbanização da sociedade brasileira, e junto com o assalariamento da mão-de-obra, levou ao aparecimento de um incipiente mercado interno para bens de consumo popular no país, o que acabou por levar ao aparecimento das primeiras unidades industriais no Brasil. Em suma, o capitalismo se implantava nas estruturas sócio-econômicas brasileiras, superando o antigo sistema mercantil-escravista.

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Questão religiosa

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Choque do governo imperial com a Igreja Católica, em virtude do regime do padroado, ou seja, o poder do imperador de nomear bispos ficando a Igreja subordinada ao Estado. Em 1864, o Papa Pio IX, através da bula Sillabus proibiu a perman6encia de membros da maçonaria dentro da organização eclesiástica.

O imperador, membro da maçonaria, rejeitou a bula. Porém, dois bispos obedeceram o papa e expulsaram párocos ligados à maçonaria. Os bispos foram condenados à prisão com trabalhos forçados, sendo anistiados pouco depois. Os bispos eram D. Vidal de Oliveira da diocese de Olinda, e D. Antônio de Macedo da diocese de Belém.

O episódio deixou claro que, caso houvesse uma conspiração contra a Monarquia, esta não receberia o apoio da Igreja.

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Questão militar

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Desde o final da Guerra do Paraguai, o exército vinha exigindo uma maior participação nas decisões políticas do império. A insatisfação política, as idéias positivistas e os baixos soldos levaram os militares, através da imprensa, a criticarem a monarquia.

Em 1883, o tenente-coronel Sena Madureira criticou as reformas no sistema de aposentadoria militar, sendo punido. O governo proibiu qualquer tipo de declaração política dos militares na imprensa.

Em 1885, o coronel Cunha Matos do Piauí, utilizou-se da imprensa para defender-se da acusação de desonesto, sendo preso por 48 horas. A punição provocou um mal-estar na alta oficialidade, reclamando da interferência civil sobre os assuntos militares. Entre os oficiais descontentes com a Monarquia estava o marechal Deodoro da Fonseca.

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Proclamação da República

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A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia.

Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país.

Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático.

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Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo.

Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.

Nos fins de 1889, sob fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.

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Logo após a proclamação da república, Dom Pedro II recebeu um documento do novo governo, solicitando que se retirasse do Brasil, junto com a família real.

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Fim ...