O sapateiro e os anões

O Sapateiro e os Anões

Aprender com o MagalhãesProjecto de Trabalho – 1º AnoEB1 de Alto de Rodes – Faro

2008 / 2009Profª Fernanda Ferreira

Língua Portuguesa

Estudo do Meio Matemática Formação Cívica



Era uma vez um sapateiro que era muito pobre.

Um dia a mulher veio dizer-lhe que já não tinham comida nem dinheiro.

O sapateiro só tinha um bocadinho de cabedal. Cortou-o e…



… como era noite foi para casa, deixando tudo em cima da bancada.

Como não tinha que comer foi logo deitar-se para não sentir a fome.A mulher, que só sentia vontade de chorar, fez o mesmo.



Durante a noite, dois pequenos anões apareceram e coseram, colaram, martelaram…

fizeram um belo par de sapatos.Ao amanhecer, para não serem

vistos, desapareceram.



No dia seguinte o sapateiro acordou, foi para a sua oficina e…

Mal podia acreditar no que os seus olhos viam.

Ficou espantado até que finalmente chamou a sua mulher.



Não tardou a aparecer na oficina um senhor, muito bem vestido, que lhe comprou os sapatos, dando bom dinheiro por eles.



O sapateiro, todo contente, pegou no dinheiro e foi comprar cabedal para dois

pares de sapatos.Depois deu o resto à mulher

para ela ir comprar comida.



Na oficina cortou o cabedal para dois pares de sapatos e foi para casa para ver o que a mulher tinha feito para o jantar.

Comeram uma fatia de pão, uma sopa e duas fatias de carne.



No dia seguinte foi para a oficina e encontrou, já feitos, dois belos pares de sapatos.

Logo apareceu quem os comprasse.

O sapateiro foi logo comprar mais cabedal e a mulher mais comida.



Comprou cabedal para quatro pares de sapatos, cortou-os, amontoou tudo na bancada e foi para casa comer.

Jantaram uns bons nacos de galinha que a mulher, muito bem cozinhara.



• Ao terceiro dia, depois de vender os 4 pares de sapatos, comprou cabedal para oito pares de sapatos e…

• Foi para casa comer borrego guisado que a mulher cozinhara muito bem. Até havia sobremesa nesse dia, umas fatias de pão-de-ló e vinho fino.



O tempo foi passando e o sapateiro repetia tudo a cada dia.

Comprava sempre cabedal para o dobro dos sapatos.

Os sapatos sempre apareciam feitos e bem feitos!



Um dia, porém, já viviam bem.Já não passavam fome.Havia sempre dinheiro para

comprar cabedal e eles decidiram descobrir o que se passava.

Quem estaria a ajudá-los?



Nessa noite resolveram ficar escondidos na oficina.

Quando o relógio começou a dar as doze badaladas…

Ficaram surpresos!Não podiam acreditar!Dois pobres anões e despidos!


Ah!!! Ui!!!


Permaneceram escondidos a vê-los trabalhar.

Acabaram por adormecer, ali mesmo na oficina.

Os anões fizeram o seu trabalho.

Quando acordaram foram para casa e…



Decidiram que tinham de agradecer aos anões a ajuda que eles lhes deram.O sapateiro fez dois pares de sapatos bem pequeninos e a mulher fez calças e camisolas para os anões.



Quando tudo estava pronto, uma noite deixaram tudo sobre a bancada e esconderam-se na oficina.

Ao dar as doze badaladas eis que surgem os anões, despidos, encolhidos com o frio, prontos para trabalhar .



Ao verem toda aquela roupa, experimentaram vestir-se.

Parecia mesmo feita para eles.Ficaram muito contentes e logo

começaram a dançar muito felizes.



Desde esse dia nunca mais ninguém os viu.O sapateiro que entretanto ficou rico e famoso tinha muito trabalho e muito dinheiro.Ele e a sua mulher eram agora muito felizes.



Ainda hoje naquela oficina se fazem belos pares de sapatos.

O sapateiro já está muito cansado e velhinho mas não se cansa de trabalhar.

Os seus sapatos são os mais famosos de toda aquela região.


O Sapateiro e os AnõesO Sapateiro e os Anões

Os anões vivem agora juntos com os amigos numa linda casa, bem pequenina, no meio de uma grande floresta.

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