44
OCUPAÇÃO DOS SOLOS E RISCOS AMBIENTAIS INTEGRANTES: SILVIO SOBRAL PAULO AUGUSTO IURI ABREU CLEITON ANDRÉ ROBSON DAYLOR RODRIGO DUARTE

Ocupação dos solos e riscos ambientais

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Slides sobre a ocupação dos solos e os riscos ambientais causados por essas ocupações. Formas corretas de agir nessas situações e projeções para a população futura da terra.

Citation preview

Page 1: Ocupação dos solos e riscos ambientais

OCUPAÇÃO DOS SOLOS E RISCOS AMBIENTAIS

INTEGRANTES:

•SILVIO SOBRAL•PAULO AUGUSTO•IURI ABREU•CLEITON ANDRÉ•ROBSON DAYLOR•RODRIGO DUARTE

Page 2: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•O Brasil sofreu um acelerado processo de ocupação do solo.

Page 3: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•Em apenas 40 anos passou de rural paraurbano.

Page 4: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•A partir de então, ocontraste se acentuou e generalizou por todo o país.

Page 5: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•Quais foram as conseqüências?

•Desequilíbrio demográfico;•Inchaço das cidades semacompanhamento da infra-estrutura necessária;•Desempregos;•Falta de moradias;•Violência urbana;•Impactos ambientais.

Page 6: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•Ao longo de nossa existência, nenhum período presenciou, nas cidades brasileiras, modificações tão abrangentes e rápidas, com conseqüências tão catastróficas quanto o último século.

Page 7: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•As alterações introduzidas pelo homem no ambiente foram procedidas de forma rápida e variada, não permitindo que houvesse a recuperação normal da natureza.

•Nas cidades, muitas vezes as alterações são irreversíveis.

Page 8: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•O relevo tem grande influência no processo de urbanização.

•Terrenos com grandes declividades são considerados não apropriados para a ocupação urbana.

•As áreas mais baixas estão mais sujeitas à inundações.

Page 9: Ocupação dos solos e riscos ambientais
Page 10: Ocupação dos solos e riscos ambientais

ErosãoDestruição do solo feito pela água da chuva e pelo vento.

Conseqüências:• Perda do solo;• Deslizamentos;• Acúmulo de sedimentos;• Danos à fauna;• Prejuízos sociais e econômicos.

Page 11: Ocupação dos solos e riscos ambientais
Page 12: Ocupação dos solos e riscos ambientais
Page 13: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Bem, mas afinal o que são riscos ambientais urbanos?

Page 14: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Podemos resumir em riscos decorrentes do uso e ocupação do solo urbano, com destaque para a ocupação desordenada, riscos industriais, contaminação química e orgânica.

Page 15: Ocupação dos solos e riscos ambientais

São incontáveis os casos de disposição irregular de lixo tóxico industrial, contaminando o solo e os mananciais. É necessário exigir, permanentemente, que as empresas destinem seu lixo tóxico para os aterros industriais, ao mesmo tempo em que a disposição irregular e ilegal deve ser severamente reprimida.

Page 16: Ocupação dos solos e riscos ambientais
Page 17: Ocupação dos solos e riscos ambientais
Page 18: Ocupação dos solos e riscos ambientais

O mau uso do solo e o impacto ambiental como respectivo resultado

Page 19: Ocupação dos solos e riscos ambientais

• Ocupação desordenada;• Riscos industriais; • Contaminação química e orgânica.

Page 20: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Lamentáveis exemplos:• Refinaria de Manguinhos no centro do Rio de Janeiro;• A contaminação química de origem industrial como ocorreu em Cataguases e em Paulínia;• A contaminação orgânica por falta de saneamento básico.

Page 21: Ocupação dos solos e riscos ambientais
Page 22: Ocupação dos solos e riscos ambientais

IMPACTO AMBIENTAL

Page 23: Ocupação dos solos e riscos ambientais

IMPACTO AMBIENTAL

Page 24: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Figura 1.2 - Distribuição dos tipos de desastres naturais no mundo, período 1900-2006 (Marcelino, 2007).Legenda: IN – inundação, ES – escorregamento, TE – tempestades (furacões, tornados e vendavais), SE – secas, TX – temperatura extrema, IF – incêndios florestais; TR – terremoto; VU - vulcanismo; RE - ressaca.

Page 25: Ocupação dos solos e riscos ambientais

O Brasil encontra-se entre os países do mundo mais atingidos por inundações e enchentes, tendo registrado 94 desastres cadastrados (segundo os critérios já comentados) no período de 1960 a 2008, com 5.720 mortes e mais de 15 milhões de pessoas afetadas (desabrigados/desalojados). Considerando somente os desastres hidrológicos que englobam inundações, enchentes e movimentos de massa, em 2008 o Brasil esteve em 10º lugar entre os países do mundo em número de vítimas de desastres naturais, com 1,8 milhões de pessoas afetadas (OFDA/CRED, 2009).

Page 26: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Figura 1.3 - Distribuição por região dos desastres atendidos pela Defesa Civil Nacional (SEDEC, 2009).

Page 27: Ocupação dos solos e riscos ambientais

OCUPAÇÃO DO SOLO E DEGRADAÇÃO DE TIBAU-RN

Page 28: Ocupação dos solos e riscos ambientais

LOCALIZAÇÃO TIBAU-RNLOCALIZAÇÃO TIBAU-RN

Page 29: Ocupação dos solos e riscos ambientais

CRESCIMENTO DA CIDADE SEM O DEVIDO CRESCIMENTO DA CIDADE SEM O DEVIDO PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

DESRESPEITO A LEGISLAÇÃO AMPLIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO

Page 30: Ocupação dos solos e riscos ambientais

AGRESSÕES AO MEIO AMBIENTEAGRESSÕES AO MEIO AMBIENTE

Destruição Vegetação

Page 31: Ocupação dos solos e riscos ambientais

AGRESSÕES AO MEIO AMBIENTEAGRESSÕES AO MEIO AMBIENTE

Descarga de efluentes na faixa de praia

Page 32: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Edificações nos topos de FalésiasEdificações nos topos de Falésias

Perspectiva Área de EstudoFalésias Vivas e Mortas

Page 33: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Remoção de AterrosRemoção de AterrosA remoção irregular de aterros pode acarretar problemas sérios unindo-se a erosão natural dos solos

Page 34: Ocupação dos solos e riscos ambientais

NormatizaçãoNormatização

• Plano Diretor•Leis municipais

Page 35: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Ter uma postura mais voltada para a prevenção do que para a correção. É bem mais fácil, econômico e menos doloroso, prevenir que remediar.

•A Prefeitura deve construir uma integração eficaz com a Defesa Civil e com o Órgão Ambiental Estadual, para que, diante de qualquer acidente, a reação à emergência seja eficaz. Não importa se estamos falando de ocupação desordenada, de riscos industriais ou de contaminação química e orgânica. Em qualquer caso a coordenação com Município com a Defesa Civil e o Órgão Ambiental Estadual é fundamental e deve ser efetivada, precisando apenas de boa vontade.

•A Prefeitura deve organizar o mapeamento dos riscos urbanos, quaisquer que sejam. Conhecer a localização exata dos riscos e seu impacto na região de entorno é importante para planejar a medidas de controle e de resposta às emergências.

Page 36: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•A Prefeitura deve identificar as encostas instáveis e os imóveis em área de riscos, além de cadastrar os moradores. Isto feito, em conjunto com a Defesa Civil, deve orientar os moradores sobre os cuidados para reconhecer os sinais de deslizamento ou escorregamento da encosta, para que possam abandonar os imóveis em segurança.

•Com o monitoramento das características da encosta e do índice pluviométrico, com o auxilio da Defesa Civil, a Prefeitura deve decidir o momento em que os imóveis serão interditados e os moradores evacuados, se preciso com auxilio de força policial. É claro que deve existir um plano municipal de emergência, no qual seja previsto como e para onde o morador evacuado será temporariamente alojado, com as melhores condições possíveis.

Page 37: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•Quanto aos riscos industriais, os procedimentos são um pouco diferentes, mas a lógica é a mesma. As Prefeituras, a Defesa Civil, os Bombeiros e a Polícia devem conhecer detalhadamente os planos de contingência das industrias em área urbana. As empresas devem ter a consciência e a responsabilidade de manter estes órgãos informados sobre os riscos e seus controles, bem como os procedimentos de resposta aos eventuais acidentes.

•No caso da contaminação química e orgânica, estamos diante de um grande drama nacional. São incontáveis os casos de disposição irregular de lixo tóxico industrial, contaminando o solo e os mananciais. É necessário exigir, permanentemente, que as empresas destinem seu lixo tóxico para os aterros industriais, ao mesmo tempo em que a disposição irregular e ilegal deve ser severamente reprimida.

Page 38: Ocupação dos solos e riscos ambientais

•A contaminação orgânica só pode ser minimizada com saneamento básico e com a adequada coleta e tratamento de lixo domiciliar. Não há outra alternativa.

•De qualquer forma, a Prefeitura deve, novamente, fazer o mapeamento das áreas potencialmente, química e/ou organicamente, contaminadas e avaliar as medicas de controle e descontaminação. Mais uma vez, isto exige integração e coordenação com Órgãos Estaduais e Federais, com destaque para a Defesa Civil, a Saúde Pública e a Autoridade Ambiental.

•Este drama nacional só terminará quando as Prefeituras agirem efetivamente no controle e minimização dos riscos ambientais urbanos.

Page 39: Ocupação dos solos e riscos ambientais

“O homem é parte da natureza e sua guerra contra a natureza é inevitavelmente uma guerra contra si mesmo... Temos pela frente um desafio como nunca a humanidade teve, de provar nossa maturidade e nosso domínio, não da natureza, mas de nós mesmos”(Rachel Carson – Prima – Vera Silenciosa)

Page 40: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Crescimento populacional mundial entre os anos de 1800 a 2054

•Os índices de mortalidade após a Segunda Guerra Mundial.

•Campanhas de saúde pública e de vacinação.

•Países desenvolvidos, mais urbanizada e menos dependente de grandes famílias. O declínio da mortalidade demorou mais, pois a sociedade foi gradualmente se transformando e se adaptando.

Page 41: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Crescimento populacional mundial entre os anos de 1800 a 2054

•Taxas de natalidade estão a diminuir em geral.

•Países desenvolvidos e países em desenvolvimento.

•taxas de mortalidade. doenças, guerras e catástrofes, ou avanços na medicina.

•A ONU publicou várias projeções da população mundial futura, baseadas nos diferentes pressupostos.

Page 42: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Crescimento populacional mundial entre os anos de 1800 a 2054

•Escassez de alimentos. Má distribuição mundial. (obesidade e problemas cardiovasculares).

•Aumento da poluição produzida. Degradação de muitos ecossistemas naturais.

•Propagação de epidemias. Avanços dos meios de transporte.

•Mais gente, para menos área habitável. Habitar áreas perigosas susceptíveis a catástrofes.

•Problemas associados à criação de empregos, meios de habitação, transportes, educação e saúde.

Page 43: Ocupação dos solos e riscos ambientais

Crescimento populacional mundial entre os anos de 1800 a 2054

•A expansão de serviços de alta qualidade de planejamento familiar e saúde reprodutiva. Evitar gestações indesejadas.

•Prioridades de vários governos de países em desenvolvimento oferecer aos casais e a pessoas individuais serviços e métodos anticoncepcionais apropriados para evitar tais gravidezes.

•Aumentar a escolaridade, especialmente entre as adolescentes. Melhorias na situação econômica, social e jurídica das jovens e das mulheres.

•Melhorar e utilizar recursos alternativos, evitando degradar ainda mais os recursos naturais.

Page 44: Ocupação dos solos e riscos ambientais

REFERÊNCIAS

Desastres naturais: conhecer para prevenir / Lídia Keiko Tominaga, Jair Santoro, Rosangela do Amaral (orgs.) –. São Paulo : Instituto Geológico, 2009.

Artigo: Riscos Ambientais Urbanos / Henrique Cortez, ambientalista. Publicado na Revista Mais Brasil, novembro/2003 .

Avaliação e análise de riscos ambientais, Planejamento e Gestão Ambiental / Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc. Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE , 2004.

Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_populacional , acesso em 22/11/2011

Site: http://ongmeam.blogspot.com/2010/11/conta-gota-pode-novo-vazamento-atinge-o.html ,acesso em 20/11/2011

Site: http://casoshell.blogspot.com/2010/07/enc-caso-shell-paulinia-cetesb-ja.html , acesso em 20/11/2011