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Comunicação e jornalismo:
Campus 1 – 01 – 2014Márcia Marques
organização, planejamento e controle
O que faz as notícias serem o que elas são
I - Pessoas:
As notícias são resultado das pessoas, das intenções e interações
dos autores
dos atores envolvidos no acontecimento.
dos leitores
dos parceiros/colaboradores
Campus 1 – 01 – 2014Márcia Marques
O que faz as notícias serem o que elas são
II – Relações sociais:
As notícias são fruto das dinâmicas e dos constrangimentos sociais (extra-organizacionais) e dos meios em que foram construídas e fabricadas (organizacionais).
Dependem de fatores sócio- organizacionais e de tempo.
Campus 1 – 01 – 2014Márcia Marques
O que faz as notícias serem o que elas são
III – Força ideológica:
As notícias são originadas por conjuntos de ideias que moldam os processos sociais, dão referentes comuns e coesão a grupos, mesmo quando os interesses não são conscientes ou assumidos.
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O que faz as notícias serem o que elas são
IV – Força Cultural:
As notícias são produto de sistema cultural que condiciona as perspectivas e/ou a significação que se tem do mundo.
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O que faz as notícias serem o que elas são
V – Meio Físico:
As notícias dependem do meio em que são fabricadas – o tratamento de texto é diferente no meio impresso e no eletrônico, por exemplo.
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O que faz as notícias serem o que elas são
VI – Dispositivos tecnológicos:
A tecnologia interfere na produção da notícia.
Telégrafo provocou surgimento do lead
O meio eletrônico trouxe o fetiche da velocidade
Campus 1 – 01 – 2014Márcia Marques
O que faz as notícias serem o que elas são
VII – Força Histórica:
As notícias são um produto da história e também sua referência.
(Crise de 2008 e crash de 29, Marcha da família 1 e 2, dia internacional da mulher e a greve de tecelãs em Nova York).
Campus 1 – 01 – 2014Márcia Marques
Organização?
Ato ou efeito de organizar.
Modo pelo qual se organiza um sistema.
Associação com objetivos definidos.
Estabelecimento das bases para o planejamento, preparo.
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Organização é:
Pessoal
Profissional
Social
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Depende de comprometimento e atitude coletivos.
Estabelecer metas e propósitos comuns.
Estabelecer boa comunicação.
Analisar constantemente as ações.
Identificar e resolver conflitos – não há culpa, há responsabilidades.
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Trabalho colaborativo
Trabalho colaborativo
Manter metas realistas ambiciosas.
Melhoria de desempenho precisa desafiar formas tradicionais.
Membros da equipe são polivalentes.
Há flexibilidade.
Depende de negociação, é forma de resolver conflitos. Busca conciliar o que é bom para cada um.
Também depende de reuniões e de rotinas que são partes importantes das comunicações organizacionais.
Trabalho colaborativo
Reuniões de trabalho
Devem ser bem planejadas e servir para informar, analisar e resolver problemas.
São utilizadas em consultas, debates e no processo decisório.
Também servem para discutir pontos de vista, motivar, reconciliar, resolver conflitos.
Rotinas: objetivos
Buscar a melhoria contínua para evitar a acomodação.
Qualidade se aplica a todos os processos.
Manter diário de problemas – e de soluções.
Avaliar os processos: o que não pode ser avaliado não pode ser melhorado.
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Rotinas e avaliação
Avaliação: individual, da equipe, do coordenador.
Deve contemplar: cumprimento da meta, dos prazos, de utilização de materiais.
Deve sugerir: mudanças e/ou aperfeiçoamentos.
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Rotinas e monitoramento
Monitoramento de todas as etapas e procedimentos:
Revisão regular do processo;
Agentes devem sugerir melhorias;
Conferência dos métodos;
Monitoramento de processos:
diagrama do gargalo.
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Rotina
1. Seqüência de atos ou procedimentos que se cumprem e obedecem pela força do hábito.
2. Nesta seqüência, os agentes desempenham papéis – também convencionados para o/pelo grupo.
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As rotinas
3. São processos mecânicos, para a realização de trabalho em grupo, sem excluir que as pessoas têm rotinas próprias;
4. Obedecem a fatores sócio-organizacionais;
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As rotinas
5. Servem para construir sentidos para o mundo e também para interpretar situações ambíguas;
6. São padrões estabelecidos de comportamento;
7. Permitem o controle do trabalho;
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Rotinas e jornalismo
No processo de fabricação da informação jornalística, as rotinas são procedimentos que asseguram, sob a pressão do tempo, um fluxo constante e seguro de notícias e a rápida transformação do acontecimento em notícia.
Rotinas e jornalismo
Defendem os jornalistas e as organizações jornalísticas de críticas e riscos – como os procedimentos de ouvir o outro lado e usar aspas para as declarações das fontes.
Rotinas e jornalismo
Têm vida e legitimidade próprias, muitas vezes transformam-se em procedimentos burocráticos.
São diferentes de uma organização para outra, mas mostram que a maior parte do trabalho jornalístico depende de procedimentos rotineiros.
Campus 1 – 01 – 2014Márcia Marques
Gerenciamento das atividades da operação produtiva para satisfazer de forma contínua à demanda dos consumidores
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Planejamento e controle
Controle
É o processo de lidar com o que acontece e que não era esperado.
Pode-se redesenhar plano ou fazer intervenção
Faz ajustes para que a operação atinja objetivos que o plano estabeleceu
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Tempo e natureza mudam
Longo prazo: ênfase no planejamento – o que quer fazer, que recursos tem, que metas quer atingir. Genérico
Médio prazo: planejamento com mais detalhes. Pode haver plano contingencial.
Curto prazo: mais difícil fazer grandes mudanças. É possível intervir
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Atividade é complexa
Diversos tipos de diferentes recursos
Máquinas com diferentes capacidades
Pessoal com diferentes habilidades.
Tudo pode ser usado a favor, ou favorecer a lei de Murphy.
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Formas de planejar
Um tipo apropriado é o planejamento para trás
Definir o volume de trabalho para cada parte da operação;
Prever ordem de execução do trabalho;
Fazer cronograma detalhado de atividades
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Planejar
Monitoramento e controle para:
Detectar o que acontece,
Poder replanejar,
Poder fazer intervenções pontuais
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Planejamento prazos - macro
Etapa 1 Planejamento 3 semanas
Etapa 2 Produção 12 semanas
Etapa 3 Avaliação final 1 semana
Referências
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988
MORAES Jr, Enio, MALULY, Luciano Victor Barros e OLIVEIRA, Dennis (organizadores). Antes da pauta: linhas para pensar o ensino do jornalismo no século XXI , São Paulo: ECA/USP, 2013.
MORETSZOHN, Sylvia. Jornalismo em “Tempo Real”- o fetiche da velocidade. Ed. Revan, Rio de Janeiro, 2002.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da produção. São Paulo, Editora Atlas, 2002
SOUSA, Jorge Pedro. As notícias e seus efeitos. Lisboa: Minerva-Coimbra, 2001.