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Trabalho realizado por: Inês Batista Origem da CEE

Origem da CEE

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Page 1: Origem da CEE

Trabalho realizado por:

Inês Batista

Origem da CEE

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Antecedentes

Após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945),

a Europa encontrava-se arruinada, todos os países e as suas

economias estavam gravemente prejudicados. Depois da

guerra a Alemanha foi considerada culpada e o seu

território foi dividido e ocupado (uma parte pela Europa

Ocidental e outra pela União Soviética). Apesar de a guerra

ter acabado ainda vivíamos num clima de inimizades

(Guerra Fria).

Para tentar estabelecer uma paz duradoura era necessário

voltar a unir a Europa.

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Proposta de Schuman

No dia 9 de maio de 1950, Robert Schuman lança um apelo

à Alemanha Ocidental e aos países europeus para que

instituíssem uma única autoridade transnacional comum

para administração das respetivas produções

de aço e carvão.

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CECA

Na primavera de 1951, foi firmado o Tratado de Paris que

criava a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço

(CECA), concretizando a proposta de Schuman, onde

alcançaram um entendimento que favoreceu o intercâmbio

de matérias-primas necessárias para a siderurgia, de forma

dotar a Europa de autonomia na produção, este uniu os

países do Benelux (uma área de livre comércio já existente

formada por Bélgica, Holanda e Luxemburgo) juntamente

com a França, a Itália e a Alemanha.

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A partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do

Aço começa a unir económica e politicamente os países

europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura.

Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a

França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos, tendo

mais tarde outros membros a aderir.

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Tratado de Roma

O mais importante impulso para unir os países tem lugar

em 1957 com a assinatura do Tratado de Roma. Os países

constituintes da Europa dos Seis decidem avançar na

cooperação nos domínios económico, social e político. Os

acordos tinham como objetivo implantar um mercado

comum que permitisse a livre circulação de pessoas, bens e

capitais.

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Artigo 2º

A Comunidade tem como missão, através da criação de um

Mercado Comum e de uma União Económica e Monetária e

da aplicação das políticas ou ações comuns a que se referem

os artigos 3º e 3º-A, promover, em toda a Comunidade, o

desenvolvimento harmonioso e equilibrado das atividades

económicas, um crescimento sustentável e não inflacionista

que respeite o ambiente, um alto grau de convergência dos

comportamentos das economias, um elevado nível de

emprego e de proteção social, o aumento do nível e da

qualidade de vida, a coesão económica e social e a

solidariedade entre os Estados-membros.

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Artigo 3º

a) A eliminação, entre os Estados-membros, dos direitos

aduaneiros e das restrições quantitativas à entrada e à saída

de mercadorias, bem como de quaisquer outras medidas de

efeito equivalente;

b) Uma politica comercial comum;

c) Um mercado interno caracterizado pela abolição, entre os

Estados-membros, dos obstáculos à livre circulação de

mercadorias, de pessoas, de serviços e de capitais;

d) Uma política comum no domínio da agricultura e das

pescas;

e) Uma política comum no domínio dos transportes;

f) A aproximação das legislações dos Estados-membros na

medida do necessário para o funcionamento do mercado

comum;

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CEE

Deste tratado surgiu A Comunidade Económica

Europeia (CEE) dotada de capacidade autónoma de

financiamento. Este documento formou ainda uma terceira

comunidade de duração indeterminada, a Comunidade

Europeia da Energia Atómica (CEEA) ou (EURATOM).

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Bibliografia

http://europa.eu/about-eu/eu-history/index_pt.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia#

Antecedentes

http://web-uniao-europeia.tripod.com/formacao.htm