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os anos jk

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O PSD e o PTB uniram-se e

lançaram JK a presidência e Jango

à vice

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Café Filho deixava claro em seus

discursos que um golpe militar se

articulava vetando a candidatura de JK

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Era uma tentativa de assustar JK e dissuadi-lo da idéia de disputar as eleições

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JK e Jango venceram

Juarez Távora e Milton

Campos os candidatos

da UDN

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A identificação com o espírito getulista

lhe garantiu a vitória nas eleições

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A vitória de JK(36%dos votos)

foi a resposta além túmulo do ex-presidente

Vargas aos seus opositores.

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Esta vitória incomodou profundamente à direita conservadora. Conspirações passaram a fazer parte

das reuniões dos derrotados

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O ministro da Guerra Lott depôs Carlos Luz e empossou

um interventor, o senador

Nereu Ramos

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Carlos Luz refugia-se no comando do 1º Distrito Naval e junto com Carlos Lacerda e outros políticos e militares embarcam no cruzador Tamandaré, zarpando para o porto de Santos.

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Apesar de receberem ordens de não deixarem que este saia da baía, as Fortalezas da Lage, de S.Cruz e de S.João não abrem fogo contra o Tamandaré. Já os Fortes Duque de

Caxias (Leme) e o de Copacabana atiraram contra o navio, mas não causaram nenhum estrago

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Café Filho depois de sair do hospital tentou reassumir o poder mas foi impedido pelo general Lott. Este colocou

diversos blindados junto ao Palácio do Catete e no bairro de Copacabana, onde morava Café Filho, garantindo assim a

continuidade do interventor e a posse de JK, em janeiro de 1956.

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A UDN ainda afirmava a necessidade de maioria absoluta e que por isso JK não deveria tomar posse

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Nenhum presidente, até então,

havia assumido o Governo,

enfrentando tantos

problemas políticos

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O otimismo reinava, a economia mundial recuperava-se completamente depois de

terminada a II Guerra

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Plano de Metas

tinha como objetivo "crescer

cinqüenta anos em cinco “

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O Brasil vinha passando por um

processo de substituição de

importações não-planejado, e a

falta de planejamento

seria a causa dos constantes

desequilíbrios no balanço de

pagamentos

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A 31ª meta era a construção de

Brasília

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visando criar um pólo dinâmico para permitir a ocupação efetiva do interior do país

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A vanguarda do pensamento urbanístico

estabelecia que uma cidade

moderna deveria ter seus usos setorizados

e separação entre veículos e pedestres

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Mas o mais importante era viabilizar a

habitação coletiva . Surgiu então a superquadra

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O térreo é público. Os edifícios são elevados e qualquer um pode atravessar

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O número de andares é limitado a seis

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4 SQ juntas dividem rua de comércio local, igreja , cinema, clube, escola secundária e escola

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Entretanto, somente a unidade formada pela 107,108,307 e 308 sul possui todos os

equipamentos

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Entradas de serviço, quartos de empregada e o fato dos prédios serem ocupados só pela classe média

revelam a divisão de classe

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Dois meses antes da inauguração de Brasília a indústria automobilística organizou a Caravana da

Integração Nacional

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O governo criou a noção de um país integrado pela construção de estradas, pela ampliação de aeroportos

e por uma marcha para o interior

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Ao mesmo tempo a indústria orgulhosamente começava a produzir automóveis no Brasil

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A caravana era constituída de carros de fabricação nacional, rodando com pneus nacionais, queimando

petróleo nacional e sobre asfalto nacional

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JK criou um instrumento legal para viabilizar a

produção de automóveis no Brasil

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Garantia a importação de

máquinas e equipamentos

no exterior, sem impostos, desde que os empresários estrangeiros

tivessem sócio nacional.

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JK criou o grupo executivo da indústria automobilística - GEIA

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A indústria automobilística

no país tinha como objetivo a

redução planejada da

importação de veículos.

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Aos poucos grandes empresas internacionais transferiram para o Brasil parte de sua tecnologia

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A Romi começou a fabricar a Romi–isetta em 5 de setembro de 1956. Marco inicial da nossa indústria.

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Lançado em 5 de setembro de

1956, este pequeno carro

consistiu no primeiro

automóvel de fato fabricado em território

brasileiro.

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Foi em 19 de novembro de 1956 que saíram da linha de montagem da Vemag no Ipiranga as primeiras camionetas DKW-Vemag, modelo

Universal derivado do alemão

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recebeu a denominação de Belcar, de "beautiful car", em 1961.

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Alcançou pouco mais de 50% de nacionalização

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Em 1959, o então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, orgulhosamente apresenta ao povo brasileiro os 4 primeiros VW Sedan

não apenas montados, mas fabricados no país.

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Chevrolet Belair 1956

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O Produto Interno Bruto aumentou

de R$ 114 bilhões de 1956 a 1960

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O alinhamento político-ideológico e militar aos EUA, era visto como natural e se constituía na principal

pedra de toque da política externa brasileira

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Visita do presidente Eisenhower - Rio , fev 1960

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buscou o diálogo, inclusive em relação à ruptura entre o Brasil e o FMI

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JK defendia a criação da chamada OPA – Operação Pan-

Americana

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O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou

significativamente.

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Como o país não tinha caixa, a empreitada foi financiada com empréstimos externos e impressão de

papel-moeda.

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O custo da capital foi de US$ 1,6 bilhão da época, algo em torno de 20 bilhões de hoje.

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O endividamento no exterior passou de US$ 2,5 bilhões em 1956 para US$ 3,5 bilhões no ano da

inauguração.

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Para conseguir tamanho

desenvolvimento em pouco tempo, no

entanto, era preciso investir. Com mais

dinheiro em circulação, sem

aumento da produção, os preços passaram a

subir

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O processo inflacionário era alimentado pelas despesas governamentais, aumentadas

principalmente pela construção de Brasília

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A forte demanda por material de construção e mão de obra pressionou os preços em todo país

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Ao final do governo, a inflação chegava a

25% ao ano

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Mas os efeitos foram de longo prazo. Um ano após a inauguração, a inflação já estava em 47,78%. Em

1963, estava em 79,92%.

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A industrialização do período JK

representou um elevado índice de

desnacionalização do nosso parque

industrial

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Fortunas se formaram do nada durante as obras na capital. Semi-analfabetos levantaram impérios entregando várias vezes o mesmo

caminhão de terra num só canteiro de obras.

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Com JK a penetração do capital estrangeiro o correu de forma maciça.

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A oposição denunciava que as empresas instaladas continuavam importando equipamentos e máquinas e

remetendo lucros.

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A dependência econômica acentuava a dependência política

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Entre 1955 e 1959, enquanto os lucros

aumentavam 76% os salários elevavam-se

apenas 15%

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Fiz uma poesia, em 1959 que ironizava a

modernização da internacionalização da

economia nacional

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OS MATERIAIS DA VIDA

Drls? Faço meu amor em vidrotilnossos coitos são de modernfoldaté que a lança de interflexvipax nos separe em claviluxcamabel camabel o vale ecoasobre o vazio de ondalita noite asfáltica plkx

Carlos Drummond de Andrade

OS MATERIAIS DA VIDA

Drls? Faço meu amor em vidrotilnossos coitos são de modernfoldaté que a lança de interflexvipax nos separe em claviluxcamabel camabel o vale ecoasobre o vazio de ondalita noite asfáltica plkx

Carlos Drummond de Andrade

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Chiclete com bananaEu só ponho bip-bopNo meu sambaQuando Tio Sam pegar o tamborimQuando ele pegar no pandeiroE no zabumbaQuando ele aprenderQue o samba não é rumbaAí eu vou misturarMiami com CopacabanaChicletes eu misturo com bananaE o meu samba vai ficar assim(...)GORDURINHA E ALMIRA CASTILHO

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Sua força eleitoral era

enorme. Entretanto a

reeleição era proibida

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Se a política econômica de JK

gerou inflação e dívida externa, isto seria

problema do próximo governo. O slogan era

JK-65.

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