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MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
PEDAGOGIA TRADICIONALX
PEDAGOGIA NOVA
Coordenadoria de Ensino
e Aprendizagem
Elma Paulista da Silva Teixeira
Formação: Pedagoga, pós graduação em
Alfabetização e Educação Infantil, Métodos
e técnicas em pesquisa- Universo. Grupo de
Estudo , Alfabetização- Linguística-UFG.
Atuação: Técnica da Secretaria Municipal de
Educação. Deptº Coordenadoria de Ensino e
Aprendizagem ( Acompanhamento e
intervenção pedagógica junto aos
profissionais de ensino), Professora de Pós
Graduação e atuação em programas de
formação de professores. PNAIC, PRA LER,
PRO LETRAMENTO...
Contato: [email protected]
Facebook: Elma Paulista
Formação: Pedagoga, pós graduação em
Psicopedagogia. MBA, Gestão de pessoas
por competências e Coaching-IPOG.
Master Mind- LOGOS, Pesquisa
comportamental.
Atuação: Técnica da Secretaria Municipal
de Educação. Deptº Coordenadoria de
Ensino e Aprendizagem
(Acompanhamento e intervenção
pedagógica junto aos profissionais de
ensino), Professora de Graduação e
atuação na Faculdade Albert Einsten,
Palestrante.
Mariluce L. Tavares Padilha
Contato: [email protected]
Facebook: Mariluce Padilha
Menina Moça Martinho Da Vila
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
SINTÉTICOS
Partem da letra , as
relação letra som. Ou
da sílaba, para chegar
à palavra.
Soletração = combinatória de letras
e som, a leitura propriamente dita
fica pra uma segunda etapa.
Silabação= ba- be- bi- bo- bu (apelo
excessivo à memória)
Separa os processos de
alfabetização e letramento.
Fônico= Método da abelhinha/
método “ A casinha Feliz”
DIANTE DESTE MÉTODO HÁ
SEMPRE UMA QUEIXA COMUM
DOS ALUNOS:
“eu conheço as letras, mas não sei ler”
o método baseia-se na associação de
estímulos visuais e auditivos, valendo-se
apenas da memorização como recurso
didático – o nome da letra é associado a
forma visual, as sílabas são aprendidas
de cor e com elas formam-se palavras
isoladas.
CA-CO-CU-CÃO:SILÁBICO
Uma professora recém-formada foi
trabalhar numa escolinha rural, multi
seriada, uma classe única de alunos
analfabetos e alfabetizados. Um pouco
insegura, cuidou primeiro dos que
sabiam ler. Uma semana depois, um dos
meninos que tinham sido deixados de
lado, analfabeto aos doze anos, chegou-
se a ela e perguntou:
-
Você não vai ensinar a ler?
-Vou, sim, disse a professora, constrangida.
-Você não sabe ensinar a ler?
-Sei, é claro! Eu sou professora, viu?
Não convencido o menino abriu a cartilha na
página da letra ”p” e disse
-Está vendo aqui o desenho do pato? Você lê: pato. Depois conta a historinha do pato ou canta a musiquinha do pato. Depois lê assim: pa-pe-pi-po-pu (apontava as sílabas)
Em resumo, o garoto, tantas vezes submetido
ao mesmo método, continuava analfabeto mas
achava que sabia ensinar a ler!
MÉTODO DAS CARTILHAS
AINDA HOJE É APRESENTADO
COMO ANTERIORMENTE PELAS
CARTILHAS:
Primeiro as cinco letras que representam as
vogais
Sílabas formadas com as letras –
v,p,b,f,t,d,l,j,m,n
As chamadas dificuldades ortográficas
aparecem do meio para o fim da cartilha
Dígrafos e sílabas travadas – g,c,z,s e x
MÉTODO FÔNICO
Ao aplicar o método fônico o
professor dirige a atenção da criança
para a dimensão sonora da língua,
neste caso são unidades mínimas de
sons da fala, representados na escrita
pelas letras do alfabeto.
Ex: CASINHA FELIZ/ABELHINHA
Os métodos antigos de
alfabetização baseavam-se:
No conhecimento das letras: decorar alfabeto
No reconhecimento das letras: categorização gráfica
Formação de unidades pequenas: sílabas
Leitura de palavras
Cópia como forma de escrita
Ditado como forma de avaliação
O texto era uma atividade depois da alfabetização
ANALÍTICOS
OU
GLOBAIS
Estabelece como
ponto de partida
unidades maiores
da língua ( conto,
oração ou frase)
Método de contos = Ensino da leitura a
partir de pequenas histórias
Palavração = Ocorre através de palavras
geradoras
Método de base linguística ou
psicolinguística = propõe ensinar a ler a
partir de orações.
TEORIA CONSTRUTIVISTA
(PIAGET)
Se expressa pela ação do
sujeito sobre o objeto do
conhecimento. A
organização do trabalho
pedagógico visa a relação
entre o sujeito e o objeto.
TEORIA SÓCIO-
INTERACIONISTA
(VIGOTSKY)
Se expressa pela
interação do aprendiz
com o objeto do
conhecimento
intermediado por outros
sujeitos.
FOCO: Conteúdo FOCO: Processo FOCO: Sujeito
TEORIA EMPIRISTA
(SKINNER)
Expressa em um modelo de
aprendizagem conhecido
como
“estímulo-resposta”. A
hipótese subjacente a essa
concepção é a de que o aluno
precisa memorizar e fixar
informações que vão se
acumulando com o tempo .
• Dá um modelo e evita
deixar o aluno pensar.
• Ideia errada do que é fácil
ou difícil.
• Não sabe o que fazer
quando o aluno erra.
Magda Soares,
de acordo com situação concreta da escola
brasileira, sugere as professoras aos escolher
um método de alfabetização, buscar
responder as seguintes questões:
Qual a concepção de leitura e de leitor que sustenta o
método?
Estão combinados os objetivos de alfabetizar e letrar,
isto é, a preocupação em ensinar código alfabético é
tão presente quanto o objetivo de desenvolver a
compreensão da leitura?
São previstas maneiras de sistematizar os
conhecimentos sobre as relações entre letras e sons?
Há interesse em motivar os aprendizes para gostar de
ler?
A fundamentação teórica do método é conhecida e
faz sentido?
As etapas ou procedimentos de aplicação são
coerentes com os fundamentos do método?
Há evidencias de que o método foi experimentado
com êxito em um número significativo de turmas, em
contextos escolares diferentes?
O que dizem professores e pesquisadores sobre
aplicação e os resultados
SÉCULO XX
excesso de alunos para serem alfabetizados
falta de professores
falta de escolas
falta de material adequado ao ensino e à
aprendizagem
Mudanças políticas e econômicas no mundo
Avanços das ciências
Guerras
Alfabetização como um problema mundial
O grande problema dos países subdesenvolvidos
Alfabetização: problemas desesperos
A reação ao desespero
Apelo aos métodos:
Experiências pessoais viram livros didáticos
Apelo aos livros didáticos (milhões)
Os livros didáticos substituem a ação
personalizada dos professores
Caminhos pré-determinados
Expectativas de resultados
Frustração
A educação sem rumo, porque fora do
controle do professor
REFLEXÕES
Dar explicações corretas (questão científica)
Dosar ensino / aprendizagem de acordo com as circunstâncias e os envolvidos
Analisar, entender os erros (hipóteses)
Propor soluções não repetitivas
Alfabetizar é ensinar a ler
Ler é decifrar
Compreender depende dos conhecimentos linguísticos dos falantes e de seus conhecimentos de mundo
Explicações imprescindíveis: • O que é a escrita • O que é a ortografia • Conhecimentos para se decifrar • Variação linguística
QUAL O MELHORMÉTODO?
REFRÊNCIAS
FERREIRO, EmÍlia, Ana Teberosky. Psicogênese da língua escrita.
Porto Alegre: Artemed, 1999.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem.2ª. ed. São
Paulo: Ática, 2009.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento.2ª.ed.-São Paulo:
contexto,2004.
TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da linguagem escrita.9ª ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
GAUTHIER, clermont; Maurice Tardif. org. A pedagogia: Teorias r
práticas da Antiguidade aos nossos dias. Petrópolis, GJ: Vozes, 2010.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização Linguística.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá, bé , bi, bó ,bu. São
Paulo: Scipione, 1998.
BRAGGIO, Silvia L. B., org. Contribuições da Linguística para a
alfabetização. Goiânia: Editora da UFG, 1995.
Ao mestre com carinho...
Leci BrandãoAnjos da guarda