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Outros elementos do jornal
CHARGES
A charge é um gênero jornalístico quese utiliza da imagem para expressar àcoletividade o posicionamento editorialdo veículo.
É uma crítica carregada de ironia e quereflete situações do cotidiano.
O termo charge é oriundo do francês“charger” e que significa carga, exageroe ataque violento. As charges retratamsituações da atualidade.
Retrata a atualidade;
É usada em uma notícia que retrata um fato social ou político de relevância;
Se origina na notícia jornalística;
Reflete na imagem o posicionamento editorial do veículo;
CLASSIFICADOS
A principal característicadeste gênero textual é ocaráter persuasivo.
Muito encontrado emjornais, revistas ou sites.
O objetivo é vender, alugar umdeterminado produto ou anunciar algo.
Quanto à nomenclatura, recebemo nome de classificados porquesão separados por categorias:compra, venda, aluguel, serviços
etc.
Por tratar-se de um textoconciso, sua estrutura perfaz-se dos seguintes itens:
* Título - Deverá ser chamativo, claro eobjetivo.
* Corpo do anúncio - A prioridade destaparte é retratar as características doproduto anunciado.
* Meio de contato - É o canal estabelecidoentre os interlocutores, sendo que oanunciante poderá ou não se identificar.
ENTREVISTA
TIPOS DE ENTREVISTA
ENTREVISTA ESTRUTURADANesse tipo de entrevista, o entrevistadorsegue um roteiro de perguntaspreviamente estabelecido, que não deveser alterado ou adaptado.
Como no questionário, a entrevistaestruturada poderá conter perguntasabertas e fechadas.
1. Como você é avaliado pelo seu professor?
2. Quando o professor faz a avaliação?
3. O que é avaliado pelo professor?
4. O que significa, para você, ser avaliado?
5. O que o professor costuma avaliar?
6. Para que servem as avaliações dos professores?
7. Qual é o papel do professor na avaliação?
8. Qual é o papel do aluno na avaliação?
9. O que acontece quando você tira notas baixas?
10. E quando tira notas altas?
11. Por que você acha que tira notas baixas?
ENTREVISTA NÃO-ESTRUTURADA
Corresponde ao modelo mais flexívelde entrevista, caracterizando-se pelaliberdade que o entrevistador tem paradesenvolver cada situação em qualquerdireção que considere adequada.Geralmente, nesse tipo de entrevista,as perguntas são abertas e sãorespondidas no âmbito de umaconversação.
Papos
- Me disseram...- Disseram-me.- Hein?- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"?- O quê?- Digo-te que você...- O "te"e o "você"não combinam.
- Lhe digo?- Também não. O que você ia me dizer?- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?- Partir-te a cara.- Pois é. Parti-la hei , se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.- É para o seu bem.- Dispenso suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...- O quê?- O mato.- Que mato?- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
- Eu só estava querendo...- Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo!- Se você prefere falar errado...- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?- No caso... não sei.- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece"ou "esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.- Depende.- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.- Por quê?- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Luis Fernando Veríssimo