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Aula de Geografia Professora: Simone Hilgert Nalin

Palestinos judeus revisado

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Aula de GeografiaProfessora: Simone Hilgert Nalin

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PALESTINA

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•Os judeus são descendentes dos hebreus,povos de Abraão.

• Durante muito tempo, parte do povo hebreu trabalhou como escravo para os faraós do Egito.Segundo os relatos bíblicos (Antigo Testamento)

• Os hebreus liderados por Moisés, teriam fugido do cativeiro em direção a Canaã, a Terra Prometida,região que passaria a ser conhecida como Palestina.

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• Na Palestina, os hebreus permaneceram dispersos em 12 tribos, unificadas apenas pela religião.

• Duas das 12 tribos fundaram o Reino de Judá, com capital em Jerusalém.

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O povo Judeu é originário do Oriente Médio, onde se localizam os lugares sagrados de sua religião.

No início da era cristã, quando parte dessa região estava sob o domínio dos romanos, foram expulsos da Palestina e se dispersaram por vários países (DIÁSPORA) atingindo a Europa. Após longa ocupação romana, no séc.VII a Palestina foi ocupada por árabes, que ficaram conhecidos como Palestinos por habitarem esse território.

Desde o Império Romano até 1948 os judeus não tinham um Estado, e moravam em quase todos os países da Europa, África e América.

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São de origem árabe. Ocuparam a região da Palestina posterior à Diáspara.

Professam o Islamismo. O islamita (a palavra que dizer “submetida a um Deus”) acredita em Alá, o único deus. Alá pedia aos homens que rezassem cinco vezes por dia voltados para a cidade sagrada de Meca (Arábia Saudita).

As verdades dessa religião foram escritas num livro chamado Corão, como a Bíblia cristã ou a Torá hebraica.

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• Século XIX Início do Movimento Sionista (movimento internacional dos judeus de “retorno à patria”)

• Pátria = Canaã = Palestina

Theodor Herzl – Líder do Movimento Sionista

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Desprovidos de pátria durante 20 séculos, os judeus viram crescer no século XIX o movimento sionista, que lutava para constituir um Estado Judeu.

Fatores que contribuíram para o movimento sionista:

- Nacionalismo europeu- Queda do Império Britânico – pós 1ª Guerra.- “Apoio” britânico através da Declaração de Balfour.(1917)

O governo de sua majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional parao povo Judeu e enviará os melhores esforços parafacilitar a realização desse objetivo ficando claramente entendido que não se fará nada possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas da Palestina e os direitos e a condição política desfrutadas pelos Judeus em quaisquer outros países.

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Aumento da Imigração Israelita, dirigida a partir de 1929 pela Agência Judaica (Instituição que coletava os recursos necessários para financiar a viagem e a instalação dos colonos judeus).

Graças aos capitais dos judeus espalhados pelo mundo, a Palestina, até então pobre, assistiu a um desenvolvimento agrícola extraordinário.

Em 1931, os Judeus já eram 174 mil, contra 780 mil Árabes.

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PALESTINA

Primeiros Kibutz judaicos.

“Estabelecimento coletivo”

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O Nazismo – cerca de 6 milhões de judeus foram mortos.

Com a ascensão do nazismo na Alemanha, na década de 30, intensificou-se a saída dos judeus da Europa.

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PÓS – 1ª GUERRA MUNDIAL

PALESTINA SOB DOMÍNIO BRITÂNICO

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"O Governo de Sua Majestade vê com simpatia o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu e envidará seus melhores esforços para facilitar a conquista desse objetivos, ficando claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos religiosos e civis das comunidades não judaicas existentes na Palestina ou os direitos e condições políticas usufruídas pelos judeus em qualquer outro país."

Agradeceria que o senhor levasse essa declaração ao conhecimento da Federação Sionista.

Atenciosamente,

Arthur James Balfour

DECLARAÇÃO BALFOUR (1918)

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DECLARAÇÃO BALFOUR (1918)

GRANDE AUMENTO DO MOVIMENTO SIONISTA

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INICIAM-SE OS CONFLITOS

JUDEUS ALEGAM DIREITOS HISTÓRICOS SOBRE A PALESTINA

PALESTINOS ALEGAM DIREITOS ADQUIRIDOS, POIS NUNCA SAÍRAM DA PALESTINA

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Jaffa, 1933 policiais ingleses reprimem manifestações de nacionalistas árabes contra presença de judeus na Palestina

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Ruínas do hotel King David em Jerusalém, onde funcionava o QG dos britânicos. O edifício foi destruído por um atentado terrorista de sionistas radicais em 1946.

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Judeus chegando na Palestina pós fim da 2ª Guerra Mundial

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1947 – ONU APROVA A PARTILHA DA PALESTINA

• Estado Judeu (Israel) 56,7% da áreas

• Estado Palestino 42,6% da área

• Jerusalém Área Internacional sob administração da ONU

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Guerra de Independência de Israel (1948-1949)

Cinco países árabes contra os Judeus:

• Egito

• Síria

• Líbano

• Iraque

• Transjordânia (atual Jordânia)

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1º CONFLITO GUERRA DE INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL (1948-49)

Países Árabes (Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque) e povo palestino atacam Israel.

Objetivos Impedir a formação do Estado de Israel e expulsar os judeus da Palestina.

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RESULTADO DO 1º CONFLITO

• Israel vence e ocupa parte do território dos Palestinos

• Egito ocupa a Faixa de Gaza

• Jordânia ocupa a Cisjordânia

• Jerusalém é dividida: Parte Ocidental (domínio dos Judeus) e Parte Oriental (ocupação da Jordânia)

• PALESTINOS FICAM SEM TERRITÓRIO (sem seu próprio Estado)

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QUESTÃO PALESTINA

LUTA DO POVO PALESTINO PARA RECONQUISTAR SEUS TERRITÓRIOS

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• 1959 – Criação da Al Fatah

• 1964 – Criação da OLP (Organização para Libertação da Palestina)

• Posição Histórica => CONTRA A EXISTÊNCIA DO ESTADO DE ISRAEL

ORGANIZAÇÃO DOS PALESTINOS

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2º CONFLITO GUERRA DOS SEIS DIAS

• Egito, Jordânia e Síria preparam um novo ataque a Israel

• Israel antecipa o ataque dos árabes e ataca primeiro

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RESULTADO DO 2º CONFLITO

Israel em apenas seis dias conquista:

• Toda Faixa de Gaza (antes sob domínio egípcio)

• Toda Península do Sinai (Território do Egito)

• Toda a Cisjordânia (antes sob domínio da Jordânia)

• Colinas de Golan (Território da Síria)

• Toda cidade de Jerusalém

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IMPORTÂNCIA DE CADA ÁREA CONQUISTADA NA GUERRA DOS SEIS DIAS

• Faixa de Gaza e Cisjordânia Controle total sob a Palestina (sionismo)

• Península do Sinai Segurança Nacional (Proteção de suas fronteiras com o Egito)

• Colinas de Golan Área de Nascentes (Recursos Hídricos)

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PÓS – GUERRA DOS SEIS DIAS: AUMENTO DO SIONISMO (ISRAEL INCENTIVA A CRIAÇÃO

DE ASSENTAMENTOS JUDAICOS NA FAIXA DE GAZA E NA CISJORDÂNIA

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3º CONFLITO GUERRA DO YOM KIPPUR

• Países árabes realizam um ataque surpresa.

• Resultado Mais uma vitória de Israel

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1975 – Israel expulsa militantes da OLP da

Cisjordânia e da Faixa de Gaza

Novo QG da OLP:

Beirute - Líbano

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1979 – ACORDO DE CAMP DAVID

Israel devolve a Península do Sinai para o Egito. Em troca o Egito se compromete nunca mais atacar Israel

Anuar Sadat (Egito) => Passa a ser considerado traidor pelos defensores da causa Palestina.

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Anuar Sadat (ao centro), presidindo um desfile militar, instantes antes de ser vitimado pelo atentado que lhe tiraria a vida.

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1982 – OPERAÇÃO PAZ NA GALILÉIA

• Israel invade o sul do Líbano (ocupação com objetivo de proteger o norte de Israel – Galiléia)

• Tropas especiais de Israel avançam até a capital do Líbano (Beirute) para atacar e expulsar a OLP.

• Nos arredores de Beirute dois assentamentos de palestinos Sabra e Chatila (sob controle de Israel) são atacados e massacrados por milícias Cristãs. Israel vê tudo, mas não protege os palestinos.

• Obs. General Israelense responsável ARIEL SHARON

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ATAQUE A BEIRUTE

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FUGA DA OLP

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NOVO QG DA OLP TUNÍSIA

Nova postura de Arafat Menos radical (CRIAÇÃO DE UM ESTADO PALESTINO QUE NÃO EXCLUA ISRAEL)

ONU reconhece a OLP como legítima representante do povo palestino

•Mais radicais consideram Arafat e a OLP como traidores

• Crescem grupos terroristas radicais

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PALESTINA

HAMAS

JIHAD

HEZBOLLAH

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HamasHamas

• Partido Político, Movimento De Assistência Social e Grupo Militar;

• Criado em 1987 por Ahmed Yassin;• Nacionalista e extremista religioso;• Tido como grupo terrorista pelos EUA, UE, Canadá,

Japão e Israel;• Prega o fim do estado de Israel e a substituição por um

governo palestino, que ocuparia a área de Israel, Faixa de Gaza e Cisjordânia;

• Não reconhece a existência do Estado de Israel;• Grande apoio da população pobre;

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Ahmed Yassin, fundador do Hamas.

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HAMAS

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HEZBOLLAH

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JIHAD

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FatahFatah

• Organização política e militar fundada em 1964 por Yasser Arafat. Maior facção da OLP, (Organização para Libertação da Palestina);

• Nacionalista e laico;

• Reconhece a existência do Estado de Israel;

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Yasser Arafat, fundador do Fatah.

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1987 – INÍCIO DA INTIFADA

Intifada Guerra das Pedras

Revolta popular palestina contra a ocupação israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia (Organizada pelo Hamas)

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ACORDO DE OSLO

(1993)

• Local EUA

• Intermediação Diplomatas da Noruega

• Partes OLP (Yasser Arafat) e Israel (Ytizak Rabin)

• Acordo Autonomia para os Palestinos por 5 anos na Faixa de Gaza e na cidade de Jericó (Cisjordânia). Após 5 anos forma-se o Estado Independente da Palestina.

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ACORDO DE OSLO II

(1995)

• Local EUA

• Partes ANP (Yasser Arafat) e Israel (Ytizak Rabin)

• Acordo Aumenta as áreas sob controle dos Palestinos:

• Seis cidades (Jenin, Naplouse, Tulkaren, Kalkiya, Rammallah e Belém;

• Nablus controle parcial

1995 – Assassinato de Rabin

- Responsável Radical Judeu

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1995 – 1996 => Ondas de atentados terroristas em Israel

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ELEIÇÕES EM ISRAEL

VITÓRIA DO LIKUD (DIREITA) – 1996

1º Ministro => Binyamin Netaneahu

FIM DAS NEGOCIAÇÕES

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VITÓRIA DO PARTIDO TRABALHISTA (ESQUERDA)

1º Ministro => Ehud Barak

RETOMADA DAS NEGOCIAÇÕES

(Devolução do Sul do Líbano)

NOVAS ELEIÇÕES EM 1999

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LEVANTE DE JERUSALÉMOU

NOVA INTIFADA - 2000

A crise começou no dia 28 de setembro, quando o político israelense Ariel Sharon visitou um local sagrado para os muçulmanos (Esplanada das Mesquitas). Os palestinos

ficaram irados com a visita, e responderam com a destruição de um local sagrado judeu.

Nas três semanas de conflito que se seguiram, mais de 100 pessoas foram mortas -a grande maioria palestinas.

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MESQUITA DE AL AQSA

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A CRUEL FACE DA VIOLÊNCIA

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2000 – Novo 1º ministro em Israel Ariel Sharon

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Ações de Sharon:

• Separação do território de Israel das áreas habitadas pelos palestinos MURO DA VERGONHA

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• Invasão de cidades palestinas => repressão ao terrorismo – “Guerra Contra o Terror”

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• Retirada das colônias judaicas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia

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2004 – Morre Yasser Arafat

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FATOS RECENTES

• Atual liderança da ANP Grupo Hamas

• 2006 Ataque israelense a bases militares dos grupos:

• Hezbollah – Sul do Líbano e Beirut

• Hamas – Faixa de Gaza

• Atual Primeiro Ministro de Israel => Binyamin Netaneahu

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ENTRAVES AO PROCESSO DE PAZ

• Destino de Jerusalém:

• Judeus consideram Jerusalém sua capital eterna e indivisível;

• Palestinos querem a parte oriental de Jerusalém como a capital de um futuro Estado Palestino.

• Grupos radicais (árabes e judeus);

• Refugiados Palestinos => Israel se recusa a aceitar o retorno de 3 milhões de palestinos refugiados;

• Água => Palestinos querem uma divisão eqüitativa dos lençóis freáticos; Israel quer ter controle sobre 80% dos lençóis freáticos.

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Religião: um elemento cultural de unificação e discórdia.

O Oriente Médio é berço de três grandes religiões:

ISLAMISMO, JUDAISMO, CRISTIANISMO

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Muro das lamentações – lugar sagrado para os Judeus

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Mesquita – lugar sagrado para os muçulmanos

Mesquita de Omar

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Igreja em Jerusalém

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Em 1964 foi criada a OLP(Organização para Libertação da Palestina), com a finalidade de lutar pela criação de um Estado Palestino, que abrangeria toda a região.

Em 1969 Yasser Arafat, assume a presidência da Organização

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Em 1993, palestinos e israelenses iniciaram um processo de paz que previa retirada gradual de Israel dos territórios em troca de reconhecimento palestino do Estado judeu. Israel passou a se retirar paulatinamente dos centros urbanos palestinos.

Mas Israel seguiu expandindo suas colônias em Gaza e Cisjordânia, enquanto palestinos seguiram cometendo atentados.

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Maioria dos israelenses apóia cercaA maioria dos israelensesapóia a cerca que o governo está construindo com o objetivo anunciado de evitar a entrada em Israel de suicidas palestinos vindos da Cisjordânia, de acordo com uma pesquisa divulgada ontem.

Publicada no diário israelense “Yediot Aharonot”, a pesquisa, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos, indica que 69% dos israelenses apóiam o projeto. Foram entrevistadas 590 pessoas para a pesquisa, que também mostra que o apoio ao primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, caiu de 59% para 51%.

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Bloqueios tolhem vida palestinaEntre cada palestino e uma necessidade há um bloqueio. Desde o início da intifada, em setembro de 2000, Israel parece ter se tornado um lugar onde só conseguem entrar os terroristas. Para a esmagadora maioria da população que não pensa em martírio e bombas, mas em comida e trabalho, os postos de controle são um torniquete a estorvar o cotidiano.

Há que se ter os documentos em ordem – não uma ordem muito lógica, mais uma que segue humor estável dos guardas de fronteira-, um rosto que não levante suspeitas e principalmente paciência para aguentar horas a fio sob o sol.

Quase tudo que os palestinos precisam está em Israel. Dos mantimentos que não são produzidos nas hortas caseiras aos empregos que trazem preciosos shekels. Estima-se que hoje que mais de 70% dos palestinos estejam desempregados.

Dados da Agência de Desenvolvimento Internacional do governo dos Estados Unidos mostram que hoje, depois de dois anos de

instabilidade, uma em cada 10 crianças com menos de 5 anos sofre de subnutrição aguda, colocando Gaza ao lado da Nigéria e do Chade. No ano 2000, a proporção era de uma para 40. Uma pesquisa conduzida pelo Birô Palestino de Estatísticas mostra que em 65% dos 5.228 lares pesquisados durante abril, maio e junho havia dificuldade em encontrar alimento – 85% puseram a culpa nos bloqueios israelenses que apelidam de “nosso Muro de Berlim”.

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ConclusãoConclusãoIsrael, um Estado criado artificialmente para abrigar milhões

de judeus espalhados pelo mundo todo, busca solidificar sua fé e sua autoridade na região suprimindo as revoltas e manifestações palestinas.

A Palestina por sua vez apenas quer manter o que é seu por direito, uma vez que seu povo já estava estabelecido naquela região faz séculos, tendo assim que resistir à autoridade israelense.

Israel não quer ceder às exigências palestinas na questão de concessão territorial e reconhecimento político, e a Palestina não vai se render facilmente, entregando o que é seu por direito. Dessa forma, a solução para as divergências na região ainda está longe de ser encontrada, contudo, guerras e conflitos não acabarão com o problema, mas sim com a população.

Mesmo a paz sendo almejada por ambos os lados, bem como pela comunidade internacional inteira, ela ainda está longe de ser concretizada na região.