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MENINGITE ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU PREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇU SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Palestra meningite atualizada 07.08.2012

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palestra realizada por Alzeli n a capacitação CVENI 2012

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Page 1: Palestra meningite atualizada 07.08.2012

MENINGITE

    

ESTADO DO RIO DE JANEIROESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇUPREFEITURA DA CIDADE DE NOVA IGUAÇUSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDESECRETARIA ADJUNTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDECOORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDEDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

    

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MENINGITESMENINGITES

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MENINGITE

Características clínicas e epidemiológicas

Descrição

É um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro.

Agente etiológico A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não-infecciosos (exemplo: traumatismo).

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As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos. Dentre elas, destacam-se:

Meningites bacterianas:

Neisseria meningitidis Mycobacterium tuberculosis Haemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae

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ReservatórioO principal reservatório é o homem.

Modo de transmissãoEm geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo (residentes na mesma casa, colega de dormitório ou alojamento, namorado) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente.

Período de incubaçãoEm geral, de 2 a 10 dias.

Período de transmissibilidadeNo caso da doença meningocócica, a transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. O que geralmente ocorre após 24 horas de antibioticoterapia.Aproximadamente, 10% da população pode apresentar-se como portador assintomático.

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Susceptibilidade e imunidadeO grupo de menores de 5 anos é o mais vulnerável.Os neonatos raramente adoecem, em virtude da proteção conferida pelos anticorpos maternos.

Manifestações ClínicasA meningite é uma síndrome que se caracteriza por febre, cefaléia intensa, vômitos e sinais de irritação meníngea, acompanhadas de alterações do líquido cefalorraquidiano.

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Reconhecendo a Síndrome

Adaptado de: Dr Alfredo Botbol. Especial Meningitis. Boletín electrónico. CEPEM - Centro Médico. Octubre, 2002. Disponível em  http://www.cepem.com.ar/newsletter/meningitis.htm, acessado em junho de 2004.

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Meningites bacterianasEm geral, o quadro clínico da meningite bacteriana é grave e caracteriza-se por febre, cefaléia intensa, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão mental.

No curso da doença podem surgir delírio e coma. Dependendo do grau de comprometimento encefálico, o paciente poderá também apresentar convulsões, paralisias, tremores, transtornos pupilares. Casos fulminantes com sinais de choque também podem ocorrer.

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As principais complicações das meningites bacterianas são perda da audição, distúrbio de linguagem, retardo mental, anormalidade motora e distúrbios visuais.

A vigilância da doença meningocócica é de grande importância para a saúde pública em virtude de sua magnitude e gravidade, bem como do potencial de causar epidemias.

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Meningites virais

A duração do quadro é geralmente inferior a uma semana. Em geral, as meningites virais não estão associadas a complicações.

Os sinais e sintomas são: manifestações gastrointestinais (vômitos, anorexia e diarréia), respiratórias (tosse, faringite), mialgia e erupção cutânea.

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Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico laboratorial das meningites é realizado através do estudo do líquor, podendo também ser utilizada a hemocultura, o raspado de lesões petequiais, urina e fezes.

O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”.

Tratamento

Em se tratando de meningite bacteriana, o tratamento com antibiótico deve ser instituído tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura.

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De modo geral, a antibioticoterapia é administrada por via venosa por um período de 7 a 14 dias ou até mais, dependendo da evolução clínica e do agente etiológico.

Notificação A meningite faz parte da Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória, de acordo com a Portaria GM nº 104, de 25 de janeiro de 2011.

É de responsabilidade do serviço de saúde notificar todo caso suspeito às autoridades municipais de saúde, no prazo de 24 horas, que deverão providenciar, de forma imediata, a investigação epidemiológica e avaliar a necessidade de adoção das medidas de controle pertinentes.

Todos os profissionais de saúde de unidades de saúde públicas e privadas, bem como de laboratórios públicos e privados, são responsáveis pela notificação.

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Roteiro da investigação epidemiológica

Identificação do caso Coleta de dados clínicos e epidemiológicos Coleta e remessa de material para exames Análise de dados Encerramento de casos Quimioprofilaxia para as doenças meningocócicas

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Quimioprofilaxia

Principal medida para prevenção de casos secundários

Deve ser ministrada simultaneamente a todos os

contatos .

A administração da medicação de quimioprofilaxia é

realizada pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica.

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Prevenção

Informação

Manter a população informada e utilizar

espaços na mídia

Escolas e Creches (palestra de educação e

saúde)

Sinais mais comuns da doença o que fazer?

Visitas domiciliares durante e após a internação

Busca ativa de prontuários

Investigação dos óbitos

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Ações de educação em saúde

A população deve ser orientada sobre os sinais e sintomas da doença, bem como os hábitos, condições de higiene e disponibilidade de outras medidas de controle e prevenção, tais como quimioprofilaxia e vacinas, alertando para a procura imediata do serviço de saúde frente a suspeita da doença.

A divulgação de informações é fundamental para diminuir a ansiedade e evitar o pânico.

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Reconhecendo Petéquias

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Doença Meningocócica

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Doença Meningocócica

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Reconhecendo Petéquias

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Reconhecendo Petéquias

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Como NotificarComo NotificarNotificar imediatamente o caso, através do telefone ao Serviço de Epidemiologia Vigilância em Saúde – SEMUS – NI:

(21) 2668 - 4516

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EQUIPE:EQUIPE:

ALZELI BARREIRAJORGE CHARLESJORGEANY SANTOSROBERTO BARROSO

Nos colocamos a disposição sempre que necessário...

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OBRIGADO!!!OBRIGADO!!!