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Parábola do Amor. A Árvore e o Menino

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Erauma vez

uma árvore

que amava

um menino...

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Todos os diaso menino vinha estar com ela...

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Colhia

suas

folhas...

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...E com elas tecia uma coroa e brincava de rei da floresta.

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Subia

por

seu

tronco...

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Balançava-se

em

seus galhos...

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Comia

suas

frutas...

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Depoisos dois

brincavamde esconde-esconde...

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E quando estava cansado, dormia à sua sombra...

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O menino amava a árvore de todo o coração...

E a árvore era feliz...

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Nessegrande amor correspondido eles eram felizes!

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Mas o tempo foi passando...

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E o meninofoi crescendo e,

ao crescer, conheceu outros

amores...

abandonandoa árvore...

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que sentiaa dorda solidão...

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Depois de um

longo tempo,

o “menino”

à árvore volta.

E ela, farfalhando

de alegria, disse:

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“Venha, menino querido,

venha e suba

pelo meu tronco,

balance em meus galhos,

coma as minhas frutas,

brinque à minha sombra,

e seja feliz!”

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“Eu sou muito grande

para subir em árvores

e brincar.

Eu quero comprar coisas e

divertir-me.

Você poderá me dar algum

dinheiro?”

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“Sinto muito!”Disse triste a árvore.

“Pois eu não tenho dinheiro.

Eu só tenho folhas e frutos.

Pegue minhas frutas,

querido jovem,

e venda-as na cidade.

Então você terá dinheiro,

e será feliz!”

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Rápidoo rapaz subiu na árvore.

Colheu suas frutase as levou embora.

E a árvore se sentiu feliz!

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Depois disso,o rapaz sumiu por longo e longo tempo. E a árvore, inquieta, sentiu a dor do abandono e da solidão...

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Certo dia, porém, a árvore estremeceu de felicidade:

o seu ‘menino’ estava de volta!“Venha, meu menino,suba pelo meu tronco,

venha balançar-seem meus galhos, e seja feliz!”

disse a árvore,cheia de emoção.

Certo dia, porém, a árvore estremeceu de felicidade:

o seu ‘menino’ estava de volta!“Venha, meu menino,suba pelo meu tronco,

venha balançar-seem meus galhos, e seja feliz!”

disse a árvore,cheia de emoção.

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“Eu sou muito ocupadopara subir em árvores”,

- disse o ‘menino’.“Eu quero um lar para me aquecer.

Eu quero uma esposa para me amar. Eu quero filhos para me

alegrar. Para isso, necessito de uma casa.

Poderia você me dar uma casa?”

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“Eu não tenho casa”,

disse a árvore

desapontada.

“A floresta é minha casa.

Se quiser, corte

os meus galhos,

construa uma casa,

e então será feliz!”

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Imediatamente cortou os galhos sem piedade, levou-os embora, e construiu

sua casa.

Mesmo sangrando, a árvore era feliz!

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Por muito tempoa árvore ficou só.

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E quandoo amigo voltou,ela ficou tão felizque mal podiafalar:

“Venha, menino- murmurou - venha e brinque!”

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“Eu estou muito velho e triste para brincar”- respondeu ele.“Eu quero um barco que me leve para longe daqui.Poderá você dar-me um barco?”

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“Corte meu tronco e

faça um barco”, disse a

árvore num sussurro.

“Então você poderá

navegar para longe

daqui e será feliz!”

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Ao ouvir tal oferta, o ‘menino’, sem lembrar os momentos felizes que juntos passaram,cortou oseu tronco,impiedosamente...

E semdescanso,

foi cavandoem seu regaço,

cortando o seu ventre, até fazer deleum barco. E navegou para longe!

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A árvore ainda era feliz, mas não totalmente,

pois a dor da solidãoe do abandono

aumentava cada vez

mais

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Depois de um longo tempo o

menino voltou novamente.“Sinto muito, meu menino”, disse

tristemente a árvore, “mas não me

resta mais nada para lhe dar.

Minhas frutas

foram levadas”.

“Meus dentes estão muito fracos para

comer suas frutas!”

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“Eu estou muito velho para

balançar-me em galhos!”

“Meus galhos também se

foram e você não

poderá

balançar-se

neles”.

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“Eu estou muito cansado

para subir em árvores”

“Meu tronco

igualmente foi

levado e você não

poderá

subir

por ele”.

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“Sinto muito”, disse a árvore soluçando.

“Eu gostaria delhe dar alguma coisa.

Mas não me restamais nada.

Eu sousomente

um velho cepo.Eu sinto muito!”.

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“Eu não preciso de muita coisa

agora. Eu só preciso de um lugar

tranqüilo para me sentar e

repousar. Eu estou

realmente muito cansado”.

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“Pois bem”, disse aárvore, ajeitando-se o melhor

que pode.“Um velho cepo

poderá ser muito bompara sentar e

descansar...

Venha,meu menino,

venha, sente-se e descanse!”.

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E o velho menino

sentou-se

e descansou.

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E a árvore sentiu-se

novamente feliz!

E parecia que ela

murmurava,

sorrindo,

aquelas

palavras misteriosas:

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“A caridade é paciente,a caridade é benigna,

não é invejosa.A caridade não é descortês,

não é interesseira, não seirrita, não guarda rancor.A caridade tudo desculpa,

tudo crê, tudo espera,tudo tolera.

...A caridade não acabará jamais”.(1

Cor

13,

4-8)