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PATÓGENOS ENTÉRICOS EMERGENTES ANÁLISE DE ÁGUAS E ALIMENTOS (2012/2013)

Patogénios entéricos emergentes

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Page 1: Patogénios entéricos emergentes

PATÓGENOS ENTÉRICOS

EMERGENTES

ANÁLISE DE ÁGUAS E ALIMENTOS (2012/2013)

Page 2: Patogénios entéricos emergentes

PATÓGENOS EMERGENTES – são aqueles que surgiram na população humana pela primeira vez ou já haviam ocorrido anteriormente, cuja incidência está a aumentar ou estão a expandir-se para áreas onde não haviam sido reportados anteriormente, nos últimos 20 anos (WHO, 1997)

PATÓGENOS REEMERGENTES - são aqueles cuja incidência está a aumentar como resultado de alterações a longo prazo na sua epidemiologia subjacente. (WOOLHOUSE, 2002)

ZOONOSE - qualquer doença ou infeção que é naturalmente transmissível entre animais e humanos. Podem ser bacterianas, virais, parasitárias ou até envolver agentes não convencionais. (WHO)

DEFINIÇÃO

Page 3: Patogénios entéricos emergentes

O desenvolvimento humano e populacional depende grandemente da qualidade e quantidade dos recursos hídricos e da sua acessibilidade.

A interface água-saúde

humana é muito importante.

Infeções e doenças relacionadas com a água são mundialmente a maior causa de morbilidade e mortalidade.

Apesar de uma grande proporção das doenças serem causadas por patogénios relacionados com a água ditos clássicos ( como tifóide ou cólera), patogénios recém reconhecidos e assim como novas estirpes de patogénios estabelecidos estão a ser descobertas representando desafios adicionais aos sectores hídricos e de saúde pública.

O PAPEL DA ÁGUA

FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003

Page 4: Patogénios entéricos emergentes

Entre a década de 70 e 90, 35 novos agentes de doença foram descobertos e muitos mais reemergiram após longos períodos de inatividade ou começaram a expandir-se para áreas para onde não tinham sido previamente reportados.

Neste grupo estão aqueles que podem ser transmitidos pela água.

O PAPEL DA ÁGUA

FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003

Page 5: Patogénios entéricos emergentes

Compreender como os patógenos emergem ou reemergem é fundamental para a manutenção eficaz dos recursos hídricos, tratamento e distribuição de água potável tornando-se uma prioridade para muitas organizações nacionais e internacionais .

Doenças infeciosas relacionadas com a água, como a cólera, influenciaram o desenvolvimento politico e social tendo um impacto direto em politicas ou reformas do sistema de saúde pública assim como nos avanços na área da microbiologia.

PATÓGENOS EMERGENTES

FONTE: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO - 2003

Page 6: Patogénios entéricos emergentes

175 espécies de agentes infeciosos de 96 géneros diferentes são classificadas como novos agentes patogénicos.

Deste grupo, 75% são espécies zoonóticas.

REFERÊNCIA: EMERGING ISSUES IN WATER AND INFECTIOUS DISEASE. WHO- 2003

DISTRIBUIÇÃO DE PATÓGENOS EMERGENTES POR GRUPO

Page 7: Patogénios entéricos emergentes

Contribuem para uma taxa elevada de mortes em países de baixo e médio rendimentos em todas as regiões do mundo.

Em países desenvolvidos a grande maioria desses episódios são leves e mais um incómodo que uma doença grave. Já nos países em desenvolvimento o cenário não é o mesmo, a falta de água potável, saneamento eficaz e higiene contribuem para múltiplos episódios de doença mais graves especialmente em crianças mais pequenas.

As infeções entéricas são importantes contribuintes do declínio nutricional (causam extrema desnutrição) e são antecedentes frequentes das causas de morte.

DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS

REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012

Page 8: Patogénios entéricos emergentes

Distribuição de mortes devido a diarreia em países de baixo e médio rendimentos em 5 regiões da OMS.

DOENÇAS E INFEÇÕES ENTÉRICAS NO MUNDO

A mortalidade global devido a todas as infeções entéricas em recém-nascidos e crianças menores de 5 anos de idade é de 1,9 milhões por ano.

A proporção de mortes é maior no Sudeste Asiático e regiões da África (da OMS)

REFERÊNCIA: RESEARCH PRIORITIES FOR ZOONOSES AND MARGINALIZED INFECTIONS. OMS- 2012

DISTRIBUIÇÃO DE MORTES DEVIDO A DIARREIA EM PAÍSES DE BAIXO E MÉDIO RENDIMENTOS EM 5 REGIÕES DA OMS.

Page 9: Patogénios entéricos emergentes

Aeromonas hydrophila

mycobacterium

Bactérias Escherichia

coli O157:H7 Helycobacter

pylori

Giardia lamblia Cryptosporidiu

m parvum Cyclospora

cayetanensis

Protozoários Toxoplasma gondii

Microsporidia Fungos

PATÓGENOS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA EMERGENTES E REEMERGENTES

Page 10: Patogénios entéricos emergentes

B

A

C

T

É

R

I

A

S

Aeromonas hydrophila

Escherichia coli O157:H7

Helycobacter pylori

Page 11: Patogénios entéricos emergentes

AEROMONAS HYDROPHYLA

Bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa. Presente em solos e ambientes de água doce e salgada. Potencial de crescimento nos sistemas de distribuição de água – biofilmes - resistente à cloração.

Características Patogénicas

Período Incubação

Alimentos envolvidos em

surtos Doenças causadas

Vários fatores de virulência: endotoxina, hemolisina, enterotoxina, proteases, sideróforos, factores de aderência, seu papel nas infeções não é conhecido.

Variável, de horas a dias.

Peixes e moluscos. Amostras de carnes vermelhas (carne de boi, carne de porco, carneiro) e frango.

Doença sistémica oportunista em imunocomprometidos. Doença diarreica em indivíduos saudáveis. Infeções de feridas. Gastroenterite grave assemelha-se à shigelose pela presença de sangue e leucócitos nas fezes.

Page 12: Patogénios entéricos emergentes

Diagnóstico através de:

Cultura de fezes ou de sangue em agar

que contenha sangue e ampicilina (inibe o crescimento de competidores)

Em águas para consumo: cultura em ampicilina-dextrina agar

Pré-enriquecimento em água peptonada alcalina

AEROMONAS HYDROPHYLA

Columbia horse blood Agar

PCA

Page 13: Patogénios entéricos emergentes

Enterobactéria gram negativa em forma de bastonetes recto, anaeróbia facultativa Reservatório natural: intestino de humanos e animais de sangue quente.

Características Patogénicas

T crescimento Período

Incubação

Alimentos envolvidos em

surtos

Doenças causadas

Verotoxinas ( VT1 e VT2)

toxinas Shiga ( Stx-1 e Stx-2)

adquiridas através de bacteriófagos

lisogênicos

7ºC a 50ºC (ótima de 37ºC)

Destruída por cozedura de

alimentos a 70ºC

3-8 dias com média de 3-4 dias, em que a maioria recupera-

se dentro de 10 dias

frutas e hortaliças (couve, alface,

espinafres) hambúrgueres mal

cozidas, salame curado seco,

iogurte, queijo feito de leite cru e

cidra de maçã pressionado fresco não pasteurizado.

Cólicas abdominais, diarreias, em alguns casos

sanguinolenta, febre e vómitos Em casos raros

pode conduzir a síndrome urémica hemolítica (pela

Stx-2

ESCHERICHIA COLI O157:H7

Page 14: Patogénios entéricos emergentes

Diagnóstico através de: Cultura e deteção de verotoxinas livres:

Cultura de fezes através de coprocultura em agar-MacConkey com D-Sorbitol, sendo que esta bactéria não fermenta este açúcar. O isolamento no alimento complementa o diagnóstico.

PCR múltiplos: deteção rápida dos genes que decodificam as Stx.

Técnica imunoenzimática (ELISA): deteção das cepas produtoras das citotoxinas, util izando anticorpos específicos. Os resultados não são confiáveis quando se trabalha diretamente com fezes.

ESCHERICHIA COLI O157:H7

Agar MacConkey

ELISA

Page 15: Patogénios entéricos emergentes

HELICOBACTER PYLORI

Bactéria gram-negativa em forma de bastonete espiral e possui entre 4 a 6 flagelos unipolares

Características Patogénicas

T crescimento Período

Incubação Dispersão

Doenças causadas

Produz urease, que converte ureia do ácido gástrico em

amônia e CO2 , que é convertido a bicarbonato,

neutraliza parcialmente o

ambiente ácido do estômago,

prejudicial as células epiteliais.

37ºC e a um pH de 5.5 e 8.0

Transmissão:

Gastro-oral e/ou fecal-oral através

de alimentos contaminados ou

de resíduos de água

3 a 7 dias

Reservatório natural: Estômago

humano e duodeno, têm sido isoladas de fezes,

saliva e placa dentária de

pacientes infetados

100% da população adulta da América do Sul e da África está infetada. Em

países desenvolvidos

ronda os 30 – 40%. Em cerca de 70% a

infeção é assintomática.

2/3 da população mundial são

afetados pela bactéria.

Dor no estômago e duodeno, náuseas,

vômitos Em alguns casos a

infeção causa cancro gástrico, linfoma MALT,

úlceras pépticas.

Page 16: Patogénios entéricos emergentes

Diagnóstico através de: Testes respiratórios da ureia : ingestão

de uma cápsula contendo uréia marcada com C14, amostra do ar expirado coletado é analisada num contador Beta que deteta a presença do C14 no paciente H. Pylori positivo.

HELICOBACTER PYLORI

Exame histológico de espécimes de biópsia gástrica: amostras coradas com hematoxil ina-eosina, e coloração de prata de Warthin-starry é a mais sensível. A sensibil idade\especificidade da análise histológica é próxima a 100% - teste "gold standard".

Exames de sangue: pesquisa de anticorpos que aderem a H.pylori . Se positivo tem a infeção ou teve nos últimos 3 anos.

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P

R

O

T

O

Z

O

Á

R

I

O

S

Giardia Lamblia

Cryptoesporidium parvum

Cyclospora cayetanensis

Toxoplasma gondii

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GIARDIA LAMBLIA G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS

Protozoário flagelado Reservatório natural: intestino delgado

(duodeno e jejuno) dos mamíferos, inclusive nos seres humanos, e trato biliar

Doenças causadas

Período Incubação

Incidência

Giardíase, doença

diarreica, pode causar a falta

de absorção de gordura, lactose,

vitamina A e B12.

1 a 3 semanas, pode prolongar

a 6 semanas

Infeta cerca de 2% de adultos e de 6 a 8% de crianças de até 10 a 12 anos nos países desenvolvidos. Em países em desenvolvimento é de 20% a 30%.

Page 19: Patogénios entéricos emergentes

Sintomas: diarreia, flatulência, fezes gordurosas que tendem a flutuar, dores no estômago e náuseas/vômitos, desidratação, perda de peso.

Transmissão: fecal-oral através do contato com superfícies, alimentos( frutas e hortaliças mal lavadas) ou água que contém fezes de animais contaminados e oral-anal durante o sexo.

Ciclo de Vida

GIARDIA LAMBLIA G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS

Page 20: Patogénios entéricos emergentes

Diagnóstico através de:

Exame parasitológico das fezes: Método de Faust: consiste na centrífugo-flutuação em sulfato de

zinco. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película superficial, é colhida com alça de platina e confecionado a lâmina, tratada com lugol, para observação ao microscópio.

Técnica ELISA: confirma a giardíase em 95% dos casos, mas por

outro lado 2% têm um resultado falso positivo. Tendo um alto grau de sensibilidade (de 85 % a 95%) e de especificidade ( 90% a 100%).

GIARDIA LAMBLIA G. INTESTINALIS OU G. DUODENALIS

Page 21: Patogénios entéricos emergentes

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM

Protozoário coccídio intracelular extracitoplasmático, encontrado no trato gastrointestinal e respiratório dos mamíferos sob a forma de oócitos

esporulados( contendo 4 esporozoítos) e/ou esporozoítos.

Sintomas Período

Incubação Transmissão

Doenças causadas

Diarreia aquosa, dores de

estômago, desidratação,

náuseas, vômitos, febre, a perda de

peso

2 a 10 dias (média de 7 dias)

Ingestão ou inalação de oócitos

esporulados via oral-fecal através do contato com a

água contaminada, excreções

respiratórias, vegetais e outros

alimentos contaminados;

Criptosporidiose, doença diarreica

Page 22: Patogénios entéricos emergentes

Diagnóstico através de:

Exames de fezes: flutuação centrífuga, e solução saturada de sacarose, solução de Sheather ou sedimentação pelo formol-éter ou métodos especiais de coloração.

Técnicas serológicas: teste de anticorpos policlonais fluorescentes, reação de imunofluorescência indireta, ELISA e PCR.

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM

Ciclo de Vida

Page 23: Patogénios entéricos emergentes

CYCLOSPORA CAYETANENSIS

Parasita intracelular obrigatório, tem autofluorescência (azul-verde)

Sintomas Período

Incubação Transmissão Dispersão

Diarreia Náusea

Anorexia Perda de peso

Flatulência Fadiga

Uma semana após a ingestão

de água ou alimento

contaminado

Consumo de alimentos ou

água contaminados

(frutas rasteiras e verduras)

As ciclosporíases são relatadas em todo o mundo e

ocorrem em regiões tropicais e subtropicais.

Page 24: Patogénios entéricos emergentes

Os oocistos libertam no trato gastrointestinal os esporozoítos que invadem as células epiteliais do intestino delgado.

Dentro das células vão sofrer multiplicação assexuada e desenvolvimento sexual para formar oocistos maduros que depois serão eliminados nas fezes.

CYCLOSPORA CAYETANENSIS

Page 25: Patogénios entéricos emergentes

Diagnóstico através de:

Pesquisa dos oocistos em fezes frescas no microscópio de contraste em colorações de ácido - resistente.

CYCLOPOSRA CAYETANENSIS

Page 26: Patogénios entéricos emergentes

TOXOPLASMA GONDII

É um protozoário intracelular obrigatório que infecta a maioria das espécies de animais de sangue quente.Tem como habitat os vários tecidos, líquidos orgânicos e nas

células exceto nos eritrócitos.

Sintomas Período

Incubação Transmissão Dispersão

São difíceis de reconhecer, no entanto,

pode causar: Dor de cabeça, Febre

Dor muscular

10-23 dias após a

ingestão de alimentos ou de 5-20 dias

nos gatos

Transmissão ocorre de

animais para o homem,

transplacentária ou por

consumo de alimentos ou

água contaminados

A infecção é mais elevadas

em locais quentes e húmidos.

Page 27: Patogénios entéricos emergentes

Ciclo de Vida

Os oocistos são eliminados nas fezes e podem sofrer esporulação e tornarem-se infetantes. Após a ingestão, penetram no epitélio intestinal e transformam em taquizoítos e quando esses microrganismos estão contidos nos cistos são chamados bradizoítos.

Diagnóstico através de:

Testes sorológicos, por observação direta do parasita (biópsia) e por técnicas moleculares.

TOXOPLASMA GONDII

Page 28: Patogénios entéricos emergentes

F

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G

O

S

Microsporidia

Page 29: Patogénios entéricos emergentes

Filo de fungos parasitas unicelulares, possui esporos resistentes.

Antes era considerado um protozoário mas atualmente é incluído no reino dos fungos após estudos genéticos .

Infeta principalmente os indivíduos imunocomprometidos. As taxas de microsporidiose nesses indivíduos nos países em desenvolvimento indicam índices preocupantes e atualmente aumenta cada vez o número de casos.

A contaminação dá-se através da ingestão de alimentos ou água contaminados com esporos.

Diagnóstico através de: ELISA e Western Blot são os métodos sorológicos utilizados para o diagnóstico de microsporidiose em humanos imunocompetentes como também a microscopia eletrónica de transmissão.

MICROSPORIDIA

Page 30: Patogénios entéricos emergentes

Existem duas formas desse parasita invadir a célula do hospedeiro. Pode desenvolver na célula hospedeira em contacto direto com o citoplasma (Enterocytozoon bieneusi) ou dentro de vacúolos (Encephalitozoon intestinalis).

M

I

C

R

O

S

P

O

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D

I

A

Page 31: Patogénios entéricos emergentes

Nos últimos anos, surgiram novos desafios no campo do controle de doenças de veiculação hídrica associadas ao tratamento e ao abastecimento de água.

Agentes patogénicos como protozoários – Cryptosporidium e Giardia – enterovírus, cianobactérias, além das bactérias heterotróficas, estão associados, direta ou indiretamente, a inúmeras doenças de veiculação hídrica.

Estes patogénios são exemplos de microrganismos que não têm sido eficientemente eliminados das águas de abastecimento por meio do tratamento convencional da água de abastecimento ou, ainda, que têm provocado a contaminação do sistema de distribuição, principalmente por meio de biofilmes.

DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 32: Patogénios entéricos emergentes

Biofilmes – um problema crescente Comunidades bio lógicas com um elevado grau de organização, onde as bactérias formam comunidades estruturadas, coordenadas e funcionais. Encontram-se embebidas em matrizes poliméricas produzidas por elas próprias.

Fatores que afetam o crescimento dos biof ilmes nas redes de distribuição de água: temperatura da água, velocidade da água, tempo de residência da água nos condutos e tipo de tratamento da água.

DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 33: Patogénios entéricos emergentes

Como prevenir a formação de biofilmes?

Desenho correto das superfícies dos equipamentos em contacto com os alimentos.

O tipo de material usado nos equipamentos deve ser de fácil l impeza e resistência à corrosão.

É difícil erradicar um biofilme utilizando um único tipo de tratamento ou um único desinfetante ou detergente.

Os equipamentos devem ser desmontáveis facilmente para a l impeza ou que possam ser limpos sem ter que desmonta-los.

DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 34: Patogénios entéricos emergentes

Boas Práticas e Sistema HCCP

A implantação de sistemas de qualidade como:

• Boas Práticas de Fabricação (BPF)

• Sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HCCP)

São ferramentas eficazes para garantir a produção de alimentos

seguros, simplificando as acções de segurança dos alimentos,

indicando operações críticas e chaves do processo e oferecendo

formas eficientes para controlá-las e monitorá-las.

Possibilitando, portanto, também prevenir a formação de biofilmes.

DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 35: Patogénios entéricos emergentes

Apostar fortemente na informação e educação em saúde

De manipuladores de alimentos

Na confeção de alimentos

A populações de risco

Higiene pessoal

Higiene na preparação e confeção

Reservatórios de águas e consumo de água

Identificação e tratamento das fontes de infeção

Os serviços de saúde devem ter por objetivo prioritário a identificação e o tratamento de indivíduos cujas atividades impliquem maior risco para a disseminação dos parasitas: Exames periódicos a fezes

DESAFIOS NO CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 36: Patogénios entéricos emergentes

E. coli Práticas apropriadas de controle de infecções são usadas para

reduzir o risco de infecções nosocomiais ( ex: restringir antibióticos, evitar o uso de cateteres urinários).

Cozinhar apropriadamente os alimentos para reduzir o risco de infecções por EHEC.

Aeromonas

controlo dos alimentos ou água contaminados, educação da população para consumo de alimentos bem cozidos e outras medidas de ordem geral para a prevenção de doenças veiculadas por água e alimentos

MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 37: Patogénios entéricos emergentes

Protozoários Propagam-se, principalmente, por meio de oocistos e cistos de

Cryptosporidium e Giardia, respectivamente, sobrevivem no meio ambiente por extensos períodos de tempo, onde permanecem infecciosos, e resistem aos químicos usados para purificar a água.

Uma remoção eficiente de cistos de protozoários pode ser atingida desde que os filtros convencionais estejam a funcionar apropriadamente quando a água é tratada por coagulação, floculação e sedimentação antes da filtração de um modo eficiente.

MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 38: Patogénios entéricos emergentes

Ferver a água de beber de córregos e lagos ou em países com

alta incidência de doença endémica .

A manutenção adequada de sistemas de filtração no

abastecimento municipal de água também é necessária, pois os

cistos são resistentes ao procedimento padrão de cloração .

Devem ser feitos esforços de saúde pública para identificar o

reservatório da infeção para evitar a disseminação da doença.

Evitar comportamento sexual de alto risco.

MEDIDAS CONTROLO E PREVENÇÃO

Page 39: Patogénios entéricos emergentes

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