Perfil profissional ufscar

Universidade Federal de São CarlosPró-Reitoria de Graduação

Perfil do

profissionala ser formado na UFSCar

2ª EDIÇÃO 2008

Universidade Federal de São Carlos – UFSCar

Perfil Profissional a ser formado na UFSCarParecer CEPE/UFSCar nº 776/2001de 30 de Março de 2001

Primeira edição - Ano 2000

Reitor:José Rubens Rebellato

Vice- Reitor:Oswaldo Baptista Duarte Filho

Pró-Reitora de Graduação: Nancy Vinagre Fonseca de Almeida

Segunda edição - 2008

Reitor: Oswaldo Baptista Duarte Filho

Vice- Reitora: Maria Stella Coutinho de Alcântara Gil

Pró-Reitor de Graduação: Roberto Tomasi

São Carlos

Fevereiro/2008

Perfil do


No segundo semestre de 1998, a Pró-Reitoria deGraduação iniciou uma série de atividades visandoa inovação curricular dos cursos de graduaçãodaUniversidade.Nessa oportunidade, um número significativo decursos já havia concluído seu processo de auto-avaliação e se submetido à avaliação externa,dentro do Programa de Avaliação Institucionaldas Universidades Brasileiras (PAIUB).Caracterizava-se a necessidade, ao lado de intro-duzir outras alterações nos cursos, de incorporarneles as sugestões julgadas pertinentes advindasdos processos de avaliação supra-referidos.Além disso, estavam em discussão, sob a coorde-nação das Comissões de Especialistas daSESu/Mec, as novas diretrizes curriculares para oscursos de graduação, em substituição aos antigoscurrículos mínimos, conforme estabelecido pelanova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

As atividades iniciais propostas tiveram por obje-tivo fornecer subsídios às equipes encarregadasda revisão dos currículos, na perspectiva da suainovação. Entendia-se ser necessário compartilharcom os integrantes dessas comissões um conceitode currículo suficientemente abrangente, queincorporasse as atividades realizadas dentro efora da sala de aula e que permitisse aos futurosprofissionais a aquisição das competênciasnecessárias à atuação, com qualidade, nummundo em constante transformação.Nesse sentido, foram realizadas duas mesasredondas e uma palestra sobre os seguintestemas: novas concepções de currículo para oscursos de graduação, experiências em inovaçãocurricular, reestruturação curricular.A etapa seguinte colocou-se o objetivo de estabele-cero perfil geral dos profissionais a serem forma-dos pela UFSCAR.

Apresentação da 1 ª edição

Perfil do profissional a ser formado pela UFSCar 01

Decidiu-se optar pela realização de oficinas detrabalho, envolvendo os coordenadores e represen-tantes das comissões de reformulação dos cursosde graduação. Nessas oficinas* foi utilizada, pre-ferencialmente, a técnica de visualização móvel,que possibilita um processo de construção coleti-va, com grande envolvimento dos participantes efocalização das questões fundamentais. Elas tiveraminício no mês de novembro de 1998 e estenderam-seaté o início do corrente ano.

Nas oficinas procurou-se dar respostas àsseguintes questões:

a) Quais são as mudanças já ocorridas (ouque vêm ocorrendo) na sociedade quetêm (ou podem ter) impacto, nos próxi-mos anos, nos profissionais de nívelsuperior?

b) Que impactos algumas dessas mudan-ças podem provocar nos perfis dosprofissionais de nível superior?

c) Que competências básicas devem teros profissionais formados pela UFSCar?

Desse processo de construção coletiva resultou aproposta que ora está sendo encaminhada, naqual estão indicados o perfil geral e respectivascompetências para todos os profissionais a seremformados pela UFSCar. Espera-se que este produto,após devidamente discutido pela comunidadeuniversitária, sirva de subsídio ao estabelecimentodo perfil do profissional específico de cada cursoe das condições que precisam ser criadas noâmbito desse curso para que sejam atingidas ascompetências julgadas essenciais ao profissionalpor ele formado.

Não se pretendeu com este produto esgotar oconjunto de competências a serem adquiridaspelos alunos da UFSCar mas sim definir as dire-trizes, consideradas essenciais, orientadoras dotrabalho dos docentes responsáveis pelo processode formação.

02 Perfil do profissional a ser formado pela UFSCar

*Essas oficinas foram coordenadas pelos seguintes docentes: AlceuGomes Alves Filho (DEP), Emilia Freitas de Lima (DME), Maria HelenaAntunes de Oliveira e Souza (ProGrad), Nancy Vinagre Fonseca deAlmeida (ProGrad).

O documento Perfil do profissional a ser formadona UFSCar foi aprovado pelo Parecer n. 7762001do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, emreunião ordinária realizada no dia 30 de marçode 2001. Por sua primeira edição encontrar-se esgotada,surgiu a idéia de reedição, a partir da iniciativade, no II Seminário de Inovações Pedagógicas (26a 28 de fevereiro de 2008), organizar grupos detrabalho com docentes de diferentes áreas deconhecimento, a fim de trocar experiências eaprofundar a discussão sobre as formas de pro-mover condições de ensino coerentes com o per-fil proposto para os egressos da Instituição. Nessa discussão, o documento caracteriza-secomo principal referência. Assim, tê-lo à dis-posição para a comunidade, em particular paraseus novos integrantes, docentes, técnico-adminis-trativose discentes, justifica uma nova edição.Como esclarecido na Apresentação da primeiraedição, nas oficinas realizadas com coorde-nadores e representantes de comissões de refor-mulação dos cursos de graduação, partiu-se de

um levantamento das mudanças já ocorridas, ouque vêm ocorrendo, na sociedade, as quais têmou podem ter impacto, nos próximos anos, nosprofissionais de nível superior. As mudanças apresentadas foram, no decorrer doprocesso, hierarquizadas e classificadas como:tecnológicas, sócio-político-econômicas, biológico-ambientais e humanas. Suas exigências emrelação ao processo educativo foram enumeradasesintetizadas, em construção coletiva, utilizando atécnica de visualização móvel, o que resultou nosaspectos definidores do perfil do profissional a serformado na UFSCar, com as respectivas com-petências, conforme apresentadas na primeiraedição.Nesta 2ª edição, cada um desses aspectosdefinidores do perfil do profissional vem acom-panhado de um texto que sintetiza os pontos prin-cipais da discussão que os originou. Sem aintenção de reproduzir as discussões, cada textofoi elaborado a partir de bibliografia, a fim deincentivar sua análise crítica.

Apresentação da 2 ª edição



No que se refere às mudanças sócio-político-econômicas, destacou-se, nas discussões, o fenô-meno da globalização. Deixam de existir ilhas cul-turais ou econômicas; internacionaliza-se omundo do trabalho e a questão social. Em âmbitoglobal, a cooperação, a união e a solidariedadeassumem a forma de um conjunto de aliançaseconômicas estratégicas. A produção pode serfeita em qualquer espaço, bem como os produtospodem ser vendidos em qualquer lugar. Abre-secaminho para pequenas empresas com acessofácil aos mercados. As unidades de negócio estãose tornando cada vez menores e mais diversifi-cadas. O futuro das economias depende dacapacidade de transformar o progresso dosconhecimentos em inovações geradoras denovas empresas e de novos empregos.As polarizações também foram discutidas no quetange às grandes diferenças quanto à renda e àescolaridade.Foi mencionado, ainda, o aumento da complexi-

dade dos processos democráticos e de poder,com a mudança do exercício do poder do Estadopara o indivíduo, de vertical para horizontal, dahierarquia para as redes.Os egressos dos cursos de graduação, prepara-dos para trabalhar o conhecimento com autono-mia, aprendendo permanentemente, podemempreender formas diversificadas de atuaçãoprofissional e adequação à mobilidade entre osempregos existentes. Na educação de nível superior, torna-se essencialformar indivíduos capazes de identificar, caracterizare analisar necessidades de atuação profissional,bem como os determinantes dessas necessidadese as possibilidades de construção de soluçõespara elas, comprometendo-se com os resultadosda atuação profissional.A educação, dessa forma, tem a possibilidade deinfluir de forma determinante no desenvolvimentoe na democratização da sociedade.

Empreender



Especial destaque foi dado à influência do pro-gresso científico-tecnológico no mundo do trabalho.O conhecimento passa a ocupar papel central nasociedade, transformando-se em fator decisivopara a produção, inclusive de bens e serviços. Oconhecimento passa a ser o principal meio deprodução, e o desafio para as instituições, na for-mação de profissionais, passa a ser formar "tra-balhadores do conhecimento".As formas de organização do trabalho mudaramprofundamente; ele se tornou mais intelectualiza-do e mais complexo.O aumento da produtividade com a automaçãoteve como conseqüência a redução da mão-de-obra, excluindo contingentes de trabalhadores domercado formal e ampliando o trabalho pre-carizado e informal. Paradoxalmente, o mesmo

processo determina a emergência de um trabalhorevalorizado, no qual o trabalhador multiqualifi-cado, polivalente, exerce funções muito maisabstratas e intelectuais. Desse trabalhador sãoexigidas capacidades de diagnóstico, solução deproblemas, interferência no processo de trabalho,atuação em equipe, auto-organização, enfrenta-mento de mudanças constantes. O trabalhorepetitivo, prescrito, é substituído por outro, dearbitragem, no qual é preciso diagnosticar, pre-venir, antecipar, decidir e interferir em relação auma situação concreta.Aprender a atuar profissionalmente, aprendera fazer , levando os conhecimentos à prática, vaimuito além do aprender como se faz. Énecessário aprender a construir os modos einstrumentos do fazer.

Produzir



No que se refere às mudanças sócio-político-econômicas, destacou-se, nas discussões, o fenô-meno da globalização. Deixam de existir ilhas cul-turais ou econômicas; internacionaliza-se omundo do trabalho e a questão social. Em âmbitoglobal, a cooperação, a união e a solidariedadeassumem a forma de um conjunto de aliançaseconômicas estratégicas. A produção pode serfeita em qualquer espaço, bem como os produtospodem ser vendidos em qualquer lugar. Abre-secaminho para pequenas empresas com acessofácil aos mercados. As unidades de negócio estãose tornando cada vez menores e mais diversifi-cadas. O futuro das economias depende dacapacidade de transformar o progresso dosconhecimentos em inovações geradoras denovas empresas e de novos empregos.As polarizações também foram discutidas no quetange às grandes diferenças quanto à renda e àescolaridade.Foi mencionado, ainda, o aumento da complexi-

dade dos processos democráticos e de poder,com a mudança do exercício do poder do Estadopara o indivíduo, de vertical para horizontal, dahierarquia para as redes.Os egressos dos cursos de graduação, prepara-dos para trabalhar o conhecimento com autono-mia, aprendendo permanentemente, podemempreender formas diversificadas de atuaçãoprofissional e adequação à mobilidade entre osempregos existentes. Na educação de nível superior, torna-se essencialformar indivíduos capazes de identificar, caracterizare analisar necessidades de atuação profissional,bem como os determinantes dessas necessidadese as possibilidades de construção de soluçõespara elas, comprometendo-se com os resultadosda atuação profissional.A educação, dessa forma, tem a possibilidade deinfluir de forma determinante no desenvolvimentoe na democratização da sociedade.

Empreender



A partir da segunda metade do século XIX e notranscorrer do século XX até os dias atuais, aespecialização foi cedendo lugar, no desenvolvi-mento das ciências, à hiperespecialização, e ummovimento paralelo, em sentido oposto, foi gradual-mente sendo construído para consolidar amulti/inter/transdisciplinaridade, a fim de resgatara integração das ciências. Esse movimento torna-se necessário, uma vez que a grande maioria dasquestões candentes na sociedade e na ciênciatranscende os limites disciplinares.As revoluções tecnológicas sucessivas vêm deter-minando, no mundo contemporâneo, grandesavanços em todas as áreas de conhecimento e naintegração entre elas. O próprio conceito de áreade conhecimento vem sendo substituído pelo con-ceito de campo do saber, pequena totalidadeinter/multidisciplinar.Diante disso, na formação de profissionais ecidadãos para o enfrentamento de problemas darealidade dinâmica e concreta, de forma crítica e

transformadora, é essencial partir da constataçãode que grande parte deles é de naturezamulti/inter/transdisciplinar. O engessamento curricular em disciplinas precisaser superado para que professores e alunos pos-sam efetivamente enfrentar os desafios que omundo contemporâneo determina para a ciênciae o ensino. Não se trata de eliminar disciplinas,mas de criar movimentos que propiciem estabele-cer relações entre elas, tendo como ponto deconvergência a ação em que se desenvolve umtrabalho reflexivo e cooperativo, de redescobertae construção coletiva do conhecimento. Ao final do curso, a expectativa é de que os estu-dantes dominem conhecimentos e habilidades deuma área específica e conhecimentos e habili-dades gerais e básicas de outras áreas; rela-cionem conhecimentos e habilidades de diferentesáreas; extrapolem conhecimentos e habilidadespara diferentes situações dentro de seu campo deatuação.

Atuar


Comprometer


A acelerada destruição da natureza determina oacúmulo de uma série de evidências sobre exis-tirem limites para os estresses que os ecossistemaspodem suportar, permanecendo viáveis no que serefere ao fornecimento de bens ou serviços. Intensificam-se as preocupações quanto à preser-vação, conservação e recuperação dessesecossistemas, mas, apesar desse movimento, asestratégias e práticas de manejo continuam amaximizar a produção e o ganho imediatos. Alémdisso, há a constatação de que os problemasecológicos/biológicos são muito mais complexose difíceis de serem enfrentados de forma sustenta-da do que foi considerado quando foram criadasas agências governamentais com esse intuito ouquando é estabelecida a forma de trabalho decertos órgãos governamentais até hoje.Foram pontos destacados como importantes paraorientação do processo formativo: respeitar avida; adquirir consciência do valor da biodiversi-dade; inserir o homem no ambiente; compreen-der as exigências para a sua sobrevivência, junto

aos demais seres vivos e o ambiente físico; com-preender a relação homem-ambiente-sociedade,incluindo a reflexão sobre impactos ambientaisdo desenvolvimento tecnológico e sobre as con-seqüências dos avanços biotecnológicos; enten-der as relações entre os tipos de organizaçãosocial e o ambiente; identificar problemas ambien-tais;propor soluções viáveis e desenvolver hábitosde preservação; avaliar o impacto de suas açõesno ambiente e ter clareza da responsabilidade doser humano em sua interferência na natureza; terética na aplicação da engenharia genética;conhecer e respeitar a legislação ambiental. Alguns aspectos mereceram aprofundamento,como: a necessidade da articulação entre conheci-mentos de diferentes naturezas para compreendera complexidade dos problemas; a relação íntimaentre qualidade ambiental e cidadania; a exigên-cia cada vez maior de uma ação informada naadministração e no gerenciamento dos proble-mas ambientais, pelas questões complexas e con-flituosas que envolvem.



O enfrentamento dos complexos problemas daatualidade está provocando mudanças nas for-mas de organização da sociedade, abrindoespaços para a negociação de parcerias e a elabo-raçãode consensos. Isso torna a criação de idéiase a solução de problemas cada dia mais coleti-vas, descentralizadas e participativas. Dessaforma, o ideal de democracia da sociedade,gradualmente, estende-se para as organizaçõespúblicas e privadas, bem como para as empresas.Nesse cenário, as redes de organização e comu-nicação estão substituindo as hierarquias, deter-minando a transição de uma estrutura verticalpara outra horizontal.Os egressos de cursos superiores têm papel diferen-ciado nessa sociedade. Por um lado, cabe a eles

o papel especial de disponibilizar os recursos desua formação para resolver problemas, bemcomo para orientar pessoas a fim de multiplicarsuas capacidades e interferir nas equipes dasquais participam de modo a ampliar suas possi-bilidades de atuação. Por outro lado, serão designadasa eles, freqüentemente, atividades de coorde-nação de grupos e gerenciamento de projetos.A atuação em grupos como profissional de nívelsuperior requer saber gerenciar processos partici-pativos de organização pública e/ou privadae/ou incluir-se neles. Isso pressupõe dominar ashabilidades básicas de comunicação, negociaçãoe cooperação; conhecer os processos envolvidosnas relações inter-pessoais e de grupos, bemcomo coordenar ações de diversas pessoas ou grupos.

Gerenciar



Em uma sociedade em que a atuação em gruposos mais diversos é indispensável, aprender aconviver é essencial. Esse aprendizado não sereduz ao conhecimento das convivências, geral-mente marcadas pela competição e pelos confli-tos; estende-se à busca do conhecimento dasdiversidades, bem como das estratégias de cons-trução da convivência na diferença. Aprender a reconhecer as diversidades étnicas,econômicas, políticas, sociais, religiosas e culturaise enxergá-las como legítimas manifestações dooutro são traduções do primeiro passo para aeliminação de conflitos. Enxergar as diversidadescomo uma riqueza é outro avanço significativo noaprendizado dessa convivência na diferença.

A descoberta progressiva do outro e o envolvi-mento em projetos comuns certamente são funda-mentais para a eliminação dos conflitos tão típi-cos de nossa sociedade. A ética e a solidariedadesubstituem a competição e a cooperação substituia rivalidade.O saber conviver exige pautar-se na ética e nasolidariedade enquanto ser humano, cidadão eprofissional. Para tanto, será necessário conhe-cer/respeitar a si próprio e aos outros; conhe-cer/respeitar os direitos individuais e coletivos;conhecer/respeitar e contribuir para a preser-vação da vida em suas múltiplas manifestações;respeitar as diferenças culturais, políticas e reli-giosas, além de cumprir deveres.

Pautar



Foram destacadas outras marcas da sociedadeatual e a influência desta nos processos educa-tivos, no que se refere aos aspectos humanos,como a desvalorização da cultura geral e humanista,a ideologia única, a influência da mídia, a exacer-bação de preconceitos, a mudança e a indi-vidualização dos valores éticos e morais.A condição que será enfrentada pelos egressosdos cursos foi objeto de particular atenção, empontos como o desemprego, a escolha prematu-ra da profissão, a queda do tempo livre, de umlado, e a busca por qualidade de vida e equi-líbrio, de outro.A discussão levou à enumeração de um grandeconjunto de resultados indispensáveis ao processoeducativo. As aprendizagens mencionadas foram:senso crítico; capacidade de filtrar informações,de usar e criticar a mídia; rapidez no processo deação-decisão; maturidade para comandar eaceitar comando; preparo para empreender;fidelidade a si mesmo; honestidade intelectual;sensibilidade; ética; equilíbrio; solidariedade;

percepção do senso comum; respeito ao direitodos outros e às diferenças individuais; conheci-mento de diferentes ideologias; conheci-mento/valorização/contribuição para preser-vação de diferentes culturas.Nessa perspectiva, o espaço educativo terá neces-sariamente que contribuir para a adequação dosestudantes à sociedade e precisará também consti-tuir-seem um locus que os estimule à resistência,a fim de que se desenvolvam plenamente comopessoas preparadas para o exercício da cidada-nia e qualificadas para o trabalho. Isso implicacriar situações para que os alunos possam,gradativamente, promover/aprofundar o conheci-mentode si e dos outros; tomar decisões e desen-cadear ações, considerando, simultaneamente,potencialidades e limites dos envolvidos e exigên-cias da atuação profissional; identificar situaçõesgeradoras de estresse; preparar-se para agir emsituações estressantes, contrabalançando-as comsituações relaxadoras; identificar a reciprocidadede influência entre vida pessoal e profissional.

Buscar



ALONSO, Myrtes. Repensando o ensino na Universidadeem nossos dias. Reflexões e Proposições n. 1- NovasPerspectivas para o Ensino de Graduação - São Carlos (SP):2-23, janeiro de 1998. (Boletim da Pró-Reitoria deGraduação da Universidade Federal de São Carlos.)

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Bibliografia

Perfil do


Trabalho elaborado por Coordenadores e representantes das Comissões de ReformulaçaoCurricular dos Cursos de Graduação ePró-Reitoria de Graduação.

Trabalho elaborado em 2000, acompanhadode texto construído pela equipe pedagógica daPró-Reitoria de Graduação.

Primeira ediçãoAno 2000

Projeto GráficoA+A Branding

Tiragem800 exemplares

Segunda edição

Ano 2008

Projeto Gráfico:Silvio Oliveira - CCS

UFSCar

Tiragem: 2000 exemplares

Universidade Federal de São CarlosPró-Reitoria de Graduação

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