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4 histórias (três sobre animais e uma sobre limões) para nos darem pistas para prevenir a indisciplina A - PISTAS ? PORQUÊ A PALAVRA PISTAS? Porque temos que ir reunindo dados. Porque as soluções simples talvez não existam. Pistas. De que é que se lembra quando pensa em pistas? Que temos que ir recolhendo, que nem sempre estão claras. Mas que levam a algum lado! A algum tesouro... NOTA: O Problema da Indisciplina, ou melhor, das indisciplinas, é real, muito importante e muito complexo. A reflexão é necessária. E o esforço deve ser de todos. Não apenas dos professores. Claro! B - UM ACONTECIMENTO QUE ME INTRIGOU Um dia, numa das visitas que faço às escolas, encontrei um Folheto que dizia: " Formação sobre Indisciplina". Não pude _______________________________________ ___ Projeto Mundo Brilhante® - Desenvolvimento de Competências Alfredo Leite, Diretor Pedagógico (Psicólogo Educacional) I Tel. 91 250 92 34 [email protected] I Teresa Bernardo, Secretariado e Coordenação Tel. 910 686 756 I Tel. 21 395 16 59 I [email protected] www.mundobrilhante.com

Pistas sobre a prevenção da indisciplina

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Indisciplina, prevenção da indisciplina, indisciplina na sala de aula, o que fazer?

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Page 1: Pistas sobre a prevenção da indisciplina

4 histórias (três sobre animais e uma sobre limões) para nos darem pistas para prevenir a indisciplina

A - PISTAS ? PORQUÊ A PALAVRA PISTAS?

Porque temos que ir reunindo dados. Porque as soluções simples talvez não existam. Pistas. De que é que se lembra quando pensa em pistas? Que temos que ir recolhendo, que nem sempre estão claras. Mas que levam a algum lado! A algum tesouro...

NOTA: O Problema da Indisciplina, ou melhor, das indisciplinas, é real, muito importante e muito complexo. A reflexão é necessária. E o esforço deve ser de todos. Não apenas dos professores. Claro!

B - UM ACONTECIMENTO QUE ME INTRIGOU

Um dia, numa das visitas que faço às escolas, encontrei um Folheto que dizia: " Formação sobre Indisciplina". Não pude deixar de rir. Aquela psicóloga que assinava o Folheto, e que o distribuía, parecia ter poucos anos de experiência. Só com a teoria será que ela ia ser capaz de dar aos professores o que seria necessário? Mas não foi isso que me intrigou. O que me deixou intrigado foi a curta lista de presenças confirmadas. Se não pensarmos no tema, como lhe poderemos fazer frente? Não podemos mudar todos os pais. Não podemos mudar todos os alunos. Não podemos melhorar todos os políticos. Não podemos mudar o mundo. Mudamos um pouco do mundo, quando mudamos aquilo que podemos mudar. Por exemplo; A nossa atitude.

C-

1 - O RATO E O GATO

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O gato estava sempre a dizer: Voltas a passar aqui e vou-te comer! Dizia-o de forma quase instintiva. Nem reparava na cara que fazia ao dizê-lo. Ficava com o bigode arqueado e os olhos semicerrados. O gato guardava a casa do dono com brio. O rato não haveria de entrar por causa da ameaça. Mas um dia apareceu um rato surdo. Sim , também os há! Pelo menos ajuda a estória. Voltando ao rato. O rato surdo, não ouviu a ameaça e entrou. O gato correu para ele mas não lhe fez nada. Teve pena. Ou não tinha fome. Ou não lhe apeteceu. O certo é que em pouco tempo a casa estava cheia de ratos. Em pânico

o rato perguntou: Mas que mal eu fiz? Ouviu-se uma voz pequenina, de um rato mais atento: Prometeste e não cumpriste!

Quantas vezes não são os educadores a prometer castigos, a ameaçar e a não cumprir? Quantas vezes esses educadores nem sabem que castigos hão de aplicar. Prometem "da boca para fora". Dizem o que lhes vem à cabeça.

Assim não. Se diz a um aluno que algo vai acontecer, tem de acontecer.

2- A GAIVOTAAquelas gaivotas voavam. Era a sua natureza. Voavam todas menos uma. Uma que, por não conseguir voar, estava sempre a criticar as outras. Não voava e estava de mal com ela e com o mundo. As gaivotas mais velhas diziam: Não vales nada! Não voas. Não vais a lado nenhum.

E algumas até diziam: Voa caramba!

Mas nada. Assim não. Se uma gaivota não voa, há a possibilidade (como no conto!) dela não saber mesmo voar! Há que ensinar, antes de criticar. Há que tentar explicar, dar estratégias, antes de insultar. Há que explicar as estratégias de controlo aos alunos. Auto-controlo. Auto-disciplina. Muitos não se acalmam porque não sabem! Se até há educadores que não têm estratégias de auto-controlo, como hão-de as crianças ter? Onde irão aprender? Sei que não é fácil, sei que desgasta, mas vale a pena. Ensinar noções de auto-controlo, de auto-disciplina.

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3- A ROSINHA DOS LIMÕESPorque é que a Rosinha dos limões vendia limões? Porque devemos ter uma camisa branca no guarda-fato? Ou um vestido preto? Porque devemos beber água? Porque devemos dormir bem? Porque

lavamos a cara de manhã? Porque é básico! Mantenha a calma perante o rebelde, o desatento, o indisciplinado. Não. Não é "assobiar" para o lado. É manter a calma. Não lhe dar ainda mais poder. Ainda mais importância. Ainda mais atenção e foco. Mantenha a calma. É básico. Perde-a com facilidade? Faz mal. Está mal. Assim não.

4- LUTA DE GALOSEra uma vez um galo que ganhava todas as lutas. Era astuto, forte e determinado. Era mau. Zangava-se e lutava com facilidade. Lutava. Ganhava todas as disputas. Não levava desaforo para a gaiola. Morreu. Cortaram-lhe o pescoço e deu uma excelente cabidela.

Uma discussão não se ganha. Se discute com alunos, está mal. Não o faça. É importante que fale, mas que fale pouco. Seja breve, conciso. Não se deixe enrolar na sua própria conversa. Saiba o que vai dizer e diga.

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