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D D D E E E N N N G G G U U U E E E P P L L A A N N O O D D E E C C O O N N T T I I N N G G Ê Ê N N C C I I A A 2 2 0 0 1 1 0 0

Plano de contingencia dengue 2010 smsdc rio

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Plano de contingencia dengue 2010 smsdc rio

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DDDEEENNNGGGUUUEEE

PPPLLLAAANNNOOO DDDEEE CCCOOONNNTTTIIINNNGGGÊÊÊNNNCCCIIIAAA 222000111000

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PPPrrreeefffeeeiiitttuuurrraaa dddooo RRRiiiooo dddeee JJJaaannneeeiiirrrooo SSSeeecccrrreeetttaaarrriiiaaa MMMuuunnniiiccciiipppaaalll dddeee SSSaaaúúúdddeee eee DDDeeefffeeesssaaa CCCiiivvviiilll Eduardo Paes Prefeito Municipal Carlos Alberto Vieira Muniz Vice-Prefeito Hans Fernando Rocha Dohmann Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil Anamaria Carvalho Schneider Subsecretária Geral Sérgio Simões Subsecretário Municipal de Defesa Civil Daniel Ricardo Soranz Subsecretário de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde João Luiz Ferreira da Costa Subsecretário de Atenção Hospitalar Urgência e Emergência Arnaldo Lassance Subsecretário de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses Flávio Carneiro Guedes Alcoforado Subsecretário de Gestão

Organização das Informações Maria José Orioli Caramez Revisão Anamaria Carvalho Schneider Maria José Orioli Caramez

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Sumário Apresentação ____________________________________________________________ 4 Objetivos ________________________________________________________________ 5 Metas e Indicadores _______________________________________________________ 5 Componentes ____________________________________________________________ 5

Componente 1: Situação Epidemiológica ___________________________________ 6

Componente 2: Vigilância ________________________________________________ 7 1. Vigilância Epidemiológica – Informação Para a Ação ________________________ 7 2. Vigilância Laboratorial/Virológica - Importância do Isolamento Viral _____________ 7 3. Vigilância Entomológica – A Ecologia do Vetor _____________________________ 8

Componente 3: Combate ao Vetor _________________________________________ 9 Recursos Humanos ____________________________________________________ 9 Ações contra o Vetor __________________________________________________ 10

Componente 4: Plano de Trabalho ________________________________________ 11 Estratégias __________________________________________________________ 11

Componente 5: Assistência aos pacientes e Capacitaç ão de RH _______________ 14 Organização dos serviços assistenciais____________________________________ 14 Assistência adequada aos pacientes ______________________________________ 16 Dimensionamento das equipes __________________________________________ 18

Componente 6: Gestão do Plano _________________________________________ 20 Indicadores__________________________________________________________ 20

Bibliografia ___________________________________________________________ 21 ANEXOS

ANEXO I - MINUTA DE DECRETO MUNICIPAL___________________ ___________________________ 23

ANEXO II - MINUTA DE RESOLUÇÃO ________________________ _____________________________ 27

ANEXO III - GRÁFICOS E TABELAS _________________________ _____________________________ 28

ANEXO IV - PLANO DE AÇÃO – DENGUE 2010/2011 ______________ __________________________ 35

ANEXO V - CUSTOS ___________________________________________________________________ 44

ANEXO VI - CUSTOS ASSISTÊNCIA _____________________________ _________________________ 48

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AAAppprrreeessseeennntttaaaçççãããooo

Em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde (PNCD), são atribuições do município no combate à dengue:

1. Notificação de casos de dengue;

2. Investigação epidemiológica de casos notificados, surtos e óbitos por dengue;

3. Busca ativa de casos de dengue nas unidades de saúde;

4. Coleta e envio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública – LACEN, de material de suspeitos de dengue para diagnóstico e/ou isolamento viral, conforme Guia de Vigilância Epidemiologia da Dengue;

5. Levantamento de índice de infestação;

6. Execução de ações de controle mecânico, químico e biológico do mosquito;

7. Envio regular dos dados da dengue à instância estadual, dentro dos prazos estabelecidos pelo gestor estadual;

8. Análise e retroalimentação dos dados às unidades notificantes;

9. Divulgação de informações e análises epidemiológicas da dengue;

10. Gestão dos estoques municipais de inseticidas, biolarvicidas para combate ao vetor e meios de diagnóstico da dengue (kit diagnóstico);

11. Coordenação e execução das atividades de educação em saúde e mobilização social de abrangência municipal;

12. Capacitação de recursos humanos para execução do programa;

13. Estruturação dos núcleos de epidemiologia municipais agregando as ações de vigilância de casos, entomológica, laboratorial e as operações de campo;

14. Apresentação bimestral dos resultados do programa ao Conselho Municipal de Saúde e SES.

Com base nessas premissas, a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC) elaborou este Plano Municipal de Controle da Dengue, visando orientar todas as ações referentes a este agravo no Município do Rio de Janeiro, definindo objetivos e metas.

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OOObbbjjjeeetttiiivvvooosss O Plano Municipal de Controle da Dengue tem como principais objetivos:

• Evitar a ocorrência de óbitos por dengue; • Prevenir e controlar processos epidêmicos;

MMMeeetttaaasss eee IIInnndddiiicccaaadddooorrreeesss Visando o adequado acompanhamento das ações do Plano Municipal de Controle da Dengue, foram estabelecidas as seguintes metas e indicadores:

• Criar um Programa Municipal de Controle da Dengue para gerenciar todas as informações e coordenar as ações previstas no Plano Municipal;

• Manter a taxa de incidência da doença em níveis endêmicos (27/100.000 hab); • Reduzir a letalidade por febre hemorrágica do dengue a menos de 1%; • Reduzir a 10% a pendência no Município (casas fechadas ou recusadas); • Reduzir a menos de 1% a infestação predial;

CCCooommmpppooonnneeennnttteeesss

Seguindo as bases do PNCD, o plano municipal apresenta 06 componentes, cada um deles adaptado às características locais e voltado para a operacionalização das diretrizes.

São eles:

1. Situação Epidemiologia 2. Vigilância

• Epidemiológica • Laboratorial/Virológica

• Entomológica 3. Combate ao Vetor; 4. Plano de Trabalho; (Ações Integradas de Comunicação e Mobilização Social) 5. Assistência aos pacientes e Capacitação de Recursos Humanos 6. Gestão do Plano

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CCCooommmpppooonnneeennnttteee 111::: SSSiiitttuuuaaaçççãããooo EEEpppiiidddeeemmmiiiooolllóóógggiiicccaaa

Desde a reintrodução em 1986, o município do Rio de Janeiro convive com o vírus da Dengue de forma endêmico-epidêmica. Ele prevalece durante todo tempo em níveis endêmicos e tem rompido em intervalos de 3 a 5 anos sob a forma de epidemias.

Grandes epidemias ocorrem quando há o encontro de ao menos três condições: introdução de novo sorotipo do vírus ou de sorotipo que não circula há alguns anos; população susceptível; e índices de infestação pelo agente transmissor - o mosquito Aedes aegypti.

A intensa circulação de pessoas entre as diversas regiões do país, e entre países, determina a impossibilidade de bloquear a (re) entrada de um novo sorotipo do Dengue. Ao mesmo tempo, as mudanças climáticas e as condições de organização das cidades – abastecimento de água e recolhimento e processamento do lixo, entre outros, definem um contexto mais próprio para a proliferação do vetor.

No biênio 1986-1987, com a introdução do sorotipo 1(D1), ocorreram 49.695 casos. No ano de 1990 foi isolado pela primeira vez no Município o sorotipo 2(D2), ocasionando no biênio 1990-1991, 63.299 casos. No ano de 2001, teve início uma intensa circulação do sorotipo 3(D3) com registro de 173.452 casos no biênio 2001-2002, a maior epidemia sofrida na cidade. No biênio 2007-2008 ocorreu uma nova grande epidemia, com 146.266 casos notificados, e predominância do sorotipo 2(D2). Nesta última epidemia, a principal característica foi a ocorrência de formas graves da doença, principalmente entre as crianças.

A incidência da doença na faixa etária de 0 a 14 anos saltou de 15,4% na epidemia de 2002, para 31,8% em 2008. O anexo 1 apresenta a série histórica da distribuição dos três sorotipos circulantes na cidade nos diversos períodos. Ocorre claramente uma tendência de maior concentração de casos nas faixas etárias infanto-juvenis, na medida em que crianças e jovens adolescentes que não haviam nascido em 1990/1991 são expostos ao vírus em circulação na cidade.

A análise do número dos óbitos atende a proposta de evidenciar a gravidade do problema enfrentado. Na epidemia 1986-1987 ocorreram três óbitos devidos à dengue. Em 1990-1991 foram 13. Em 2001-2002 foram 75. Na última epidemia, nos anos 2007-2008, ocorreram no Município do Rio de Janeiro 187 óbitos por dengue. A letalidade é, portanto, um indicador que refletirá a capacidade de resposta efetiva à Dengue.

Neste momento, a preocupação na Cidade do Rio de Janeiro se concentra em três situações:

1. Reintrodução do D1, que tem causado epidemias em vários Estados e já foi identificado também no interior do Estado do Rio de Janeiro, região metropolitana e recentemente no mês de maio dois casos autóctones da cidade do Rio de Janeiro

2. Potencial para desencadear uma nova onda epidêmica de grandes proporções. 3. Ocorrência de formas graves da doença, independente do tipo de vírus circulante, e alta

letalidade.

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CCCooommmpppooonnneeennnttteee 222::: VVViiigggiiilllââânnnccciiiaaa

1. Vigilância Epidemiológica – identifica a distribuição dos casos da doença na população, 2. Vigilância Laboratorial/Virológica – voltada para a identificação dos sorotipos circulantes e

confirmação diagnóstica, principalmente voltada para os casos graves, atípicos e óbitos. 3. Vigilância Entomológica – voltada para a avaliação da ecologia do vetor - Aedes aegypti.

111... VVV IIIGGGIIILLLÂÂÂNNNCCCIIIAAA EEEPPPIIIDDDEEEMMMIIIOOOLLLÓÓÓGGGIIICCCAAA ––– IIINNNFFFOOORRRMMMAAAÇÇÇÃÃÃOOO PPPAAARRRAAA AAA AAAÇÇÇÃÃÃOOO

A vigilância epidemiológica tem como objeto o monitoramento dos casos da doença e a análise no tempo e no espaço, combinando outras camadas de dados e informações que permitam a identificação de fatores causais e determinantes para a ocorrência da doença. Este monitoramento é, essencialmente, um trabalho com informação – uma “rede de informantes e notificantes”.

Os casos de Dengue são considerados integralmente – inicialmente como suspeitos (sensibilidade) até serem descartados ou confirmados (especificidade). O processo de trabalho epidemiológico requer a capacidade de captar, conferir e depurar informações, a partir de profissionais capacitados, investigações oportunas, comunicação e transmissão de informações e dados eficientes.

Para a vigilância epidemiológica da Dengue não é diferente, comunicação e transmissão em tempo real fazem a diferença para a capacidade de resposta.

A vigilância pressupõe o desencadeamento de uma ação de controle/contenção.

A inteligência epidemiológica indica as necessidades de intervenção e magnitude das ações a serem desenvolvidas, mas requer recursos estruturais para que as intervenções necessárias sejam postas em prática em tempo adequado.

222... VVV IIIGGGIIILLLÂÂÂNNNCCCIIIAAA LLLAAABBBOOORRRAAATTTOOORRRIIIAAALLL///VVV IIIRRROOOLLLÓÓÓGGGIIICCCAAA --- IIIMMMPPPOOORRRTTTÂÂÂNNNCCCIIIAAA DDDOOO IIISSSOOOLLLAAAMMMEEENNNTTTOOO VVV IIIRRRAAALLL

O isolamento viral permite identificar a introdução e circulação de “novo” sorotipo do vírus na população e estimar o grau de susceptibilidade de determinados grupos. Conseqüentemente pode-se inferir sobre a magnitude de ocorrência na população.

Na realidade e em geral, o que ocorre a cada epidemia não é a introdução de um novo sorotipo, mas, a re-introdução de um tipo de vírus, que em algum momento circulou e que volta encontrando grupos populacionais que nunca tiveram contato com ele. Certamente, o novo virá com a introdução do sorotipo 4 (D4), mas também com o retorno do sorotipo 1 (D1).

O isolamento viral é estratégico para o planejamento das ações de controle vetorial e para organização das ações assistenciais.

Para o controle vetorial o isolamento viral indica a necessidade de desencadear ações de bloqueio como medida de diminuir a propagação da transmissão entre a população vulnerável.

Para que a vigilância laboratorial seja executada e o isolamento viral possa ser realizado, algumas condições devem ser garantidas: conformidade da coleta do acondicionamento e do encaminhamento do material/amostra(sangue) para realização do exame, existência de rede de referência e protocolos.

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333... VVV IIIGGGIIILLLÂÂÂNNNCCCIIIAAA EEENNNTTTOOOMMMOOOLLLÓÓÓGGGIIICCCAAA ––– AAA EEECCCOOOLLLOOOGGGIIIAAA DDDOOO VVVEEETTTOOORRR

A vigilância entomológica compreende o conhecimento da ecologia do vetor. As condições climáticas, processo de adaptação do mosquito e as características do ambiente urbano definirão formas mais eficientes de manutenção das situações favoráveis a multiplicação do vetor.

Conhecer e acompanhar as mudanças de hábitos e comportamentos do Aedes Aegypti é estratégico. A entomologia através de metodologias e procedimentos técnicos adequados possibilita identificar a necessidade de alternativas mais eficientes de controle do mosquito. Os indicadores entomológicos definem as melhores práticas nas ações de campo.

Alguns dos métodos utilizados são: a pesquisa larvária direta, armadilhas de larvas e ovos, captura de adultos.

Para a produção de indicadores ambientais, o primeiro serviço de combate ao Aedes, organizado e realizado pela SUCAM, trabalhava com a metodologia do Levantamento de Índice a 100% (LI a 100%) produzindo os indicadores ao longo do ciclo de dois meses de trabalho, tempo esse determinado pelo período de residualidade do larvicida utilizado.

Durante todas as visitas realizadas nas residências, quando o agente encontrava focos, eram coletadas amostras e enviadas para identificação, informando também o tipo de criadouro. Ao final de um ciclo de trabalho, tendo sido visitadas todas as residências, o Índice de Infestação (expresso em porcentagem) era calculado e identificado o criadouro predominante. Essa metodologia de produção de indicadores continuou a ser preconizada pelo “Programa de Erradicação do Aedes aegypti”, nos anos 90, e também pelo “Programa Nacional de Controle da Dengue”, logo após a municipalização dos serviços de controle.

Apesar do LI ser utilizado, em alguns municípios, com a municipalização ocorreram problemas que comprometeram seu uso (como a falta de cobertura ocasionada pela insuficiência de agentes). Sem a cobertura total, nas áreas não trabalhadas não havia a produção de indicadores, dificultando o planejamento das ações. Como forma de resolver o problema, o Ministério da Saúde desenvolveu uma metodologia em que os imóveis dos municípios são divididos em estratos contendo de 10.000 a 12.000 imóveis, preferencialmente contíguos. Nesses estratos, através de um programa próprio, são sorteados alguns quarteirões e visitadas um quinto das casas para pesquisa de ocorrência de focos de Aedes. O numero de casas amostrais é previsto para que esse levantamento sempre ocorra num período de uma semana, quando então os demais trabalhos são suspensos. Essa é a metodologia de Levantamento de Índice Rápido, ou LIRA.

O LIRA produz informações referentes à dispersão do vetor e predominância de tipos de criadouros. Devem ser realizados, no mínimo, quatro LIRAs por ano no município. Este parâmetro é definido na Programação das Ações de Vigilância em Saúde (PAVS).

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CCCooommmpppooonnneeennnttteee 333::: CCCooommmbbbaaattteee aaaooo VVVeeetttooorrr

O controle vetorial lida com questões ambientais, urbanas e sociais que só poderão ser tratadas através de ações inter-setoriais sustentáveis. Isso representa lidar com:

• aglomerados urbanos,

• inadequadas condições de habitação,

• irregularidade no abastecimento de água,

• destinação imprópria de resíduos,

• intensa circulação de pessoas e cargas,

• condições climáticas alteradas pelo aquecimento global.

Entende-se por controle vetorial o conjunto de medidas que visam prevenir ou eliminar a ocorrência do vetor em qualquer das suas formas (ovo, larva, pupa e mosquito adulto). Às medidas relacionadas ao controle das formas aquáticas (ovos, larvas e pupas ) são denominadas controle focal. À forma adulta alada, responsável direta pela transmissão da doença, utiliza-se a aspersão de inseticida como medida de controle, denominado espacial. Os diferentes recursos utilizados no controle vetorial podem ser assim caracterizados:

• biológicos e químicos – controle biológico (peixes), inseticidas, larvicidas

• legais/jurídicos – entrada em imóveis fechados/abandonados

• comunicação, informação e educação

• sócio-culturais

Para que o controle vetorial seja possível, esses diferentes recursos devem ser disponibilizados e utilizados de modo integrado.

A operacionalização destes recursos se dá através da capacidade de atuação em territórios definidos, porém com intensa diversidade.

Para atuar em um território necessita-se conhecer o território, recursos humanos suficientes e preparados, insumos, maquinário (UBV), meios de transporte, meios de comunicação, material educativo e o desenvolvimento de atividades de comunicação/informação que atinjam as pessoas, suas formas de organização, enfim suas formas de viver.

A discussão sobre a responsabilização da sociedade ou do estado é fundamental, mas não deve tirar o foco sobre o que deve ser feito, como, onde, quando e por quem.

RRREEECCCUUURRRSSSOOOSSS HHHUUUMMMAAANNNOOOSSS

Atualmente o trabalho de campo casa a casa para o controle vetorial, se realiza através de duas forças: os Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) e os militares do Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros atuam em 45 bairros, cobrindo aproximadamente 798.247 imóveis, correspondendo 37% do total de imóveis do Município (2.163.576). Segundo o Programa Nacional de Combate (PNCD) o número de imóveis trabalhados por cada agente é aproximadamente 800 por ciclo (cada ciclo de trabalho dura dois meses). Para cobertura total dos imóveis do município por AVS seriam necessários

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2704 agentes. Mesmo com a força de trabalho dos bombeiros, que depende da iniciativa do Governo Estadual, o número de agentes que desempenham atualmente as atividades de visita domiciliar é insuficiente para cobrir os 1.365.329 domicílios restantes. O déficit atual chega a 632 agentes não considerando as áreas trabalhadas pelos bombeiros e sem esta força a situação seria ainda mais crítica - 1630 agentes.

AAAÇÇÇÕÕÕEEESSS CCCOOONNNTTTRRRAAA OOO VVVEEETTTOOORRR

Nos períodos inter-epidêmicos, quando há indicativo de circulação viral, através de sorologias positivas, preconiza-se a aspersão de inseticida na área de ocorrência dos casos, como forma de atingir os mosquitos adultos, infectados ou não. São denominadas ações de bloqueio.

A estratégia utilizada atualmente pelo Município é suprir cada uma das dez Áreas de Planejamento da cidade, com em média duas máquinas de Ultra Baixo Volume costal e 2 bombas de Aero-system. Trata-se de uma quantidade de equipamentos extremamente insuficiente para as ações de bloqueio considerando as extensões territoriais.

Considerando o período inter-epidêmico e a característica de transmissão endêmico-epidêmica da Cidade, a simples passagem da máquina costal em um dia só dia, num raio de apenas 100 metros, é muito pouco para se conseguir qualquer resultado consistente. Caso haja mais de um caso ao mesmo tempo, em locais distantes na mesma área de planejamento, dificilmente essas ações poderão ser realizadas, não impactando na transmissão.

Quanto às ações de bloqueio por UBVs pesadas (carros fumacês) nossa vulnerabilidade é ainda maior. Quando se fala em “combate a dengue”, associa-se imediatamente à idéia do carro “fumacê”. Não sem razão, uma vez que as estratégias iniciais do controle da doença utilizaram demasiadamente essa ferramenta. Apesar do Ministério da Saúde sugerir a criação de uma central de UBV para municípios com mais de um milhão de habitantes, a cidade do Rio de Janeiro não dispõe desse recurso e organização.

A atividade de controle de formas aladas do vetor é atualmente no Município realizada pela central de UBVs da SESDC, sendo liberada a cada solicitação. Toda a logística e supervisão dessas ações estão sob gestão estadual. Portanto, muitas vezes a oportunidade, eficiência e continuidade das ações podem sofrer com entraves burocráticos.

Durante epidemias, quando há intensa dispersão vetorial e circulação viral, o uso técnico de UBV pesadas (fumacê) em todas as áreas necessárias, muito mais que a sensação de segurança dada à população, é uma estratégia que pode evitar mortes.

Dentro de uma situação de epidemia a contingência para o controle vetorial deve ser desencadeada quando os dados de incidência, índice de infestação e circulação viral caracterizam potencial desenvolvimento de epidemia. Ainda que não seja possível evitar a ocorrência de novas epidemias, as ações de controle da Dengue devem adquirir maior consistência, sustentabilidade e segurança, objetivando reduzir a magnitude e o impacto da ocorrência da Dengue na cidade do Rio de Janeiro.

A Dengue possibilita expor fragilidades da organização estatal e social nos seus mais diferentes aspectos – política habitacional e urbana, ocupação do solo, saneamento, coleta de lixo, organização da rede de serviços de saúde, hábitos e costumes, aspectos históricos e falta de informações. Todas essas fragilidades interagem na produção da Dengue e somente a partir delas pode-se, de forma integrada, encontrar soluções.

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CCCooommmpppooonnneeennnttteee 444::: PPPlllaaannnooo dddeee TTTrrraaabbbaaalllhhhooo

Este plano de trabalho contempla atividades que possibilitem a redução da magnitude das epidemias de Dengue na Cidade do Rio de Janeiro e impactos sobre as condições de saúde da população, através de uma série abrangente de medidas, quais sejam:

• Ampliar a cobertura da visitação domiciliar • Controlar a transmissão vetorial (circulação viral) oportunamente – Central de UBV • Integrar e potencializar os investimentos dos agentes públicos e privados para controle da

Dengue • Aprimorar a Vigilância Epidemiológica – estrutura/geoanálise • Otimizar e ampliar a Vigilância Laboratorial – unidades sentinelas • Otimizar e ampliar a Vigilância Entomológica – laboratórios • Ativar grupo de trabalho com os setores da SMSDC envolvendo a assistência, vigilância,

promoção e infra-estrutura para elaboração, implantação e acompanhamento do Plano Municipal de Contingência da Dengue

• Criar sala de situação municipal central e salas regionais conforme necessidade • Criar um Plano de Comunicação para Dengue na contingência

EEESSSTTTRRRAAATTTÉÉÉGGGIIIAAASSS Ampliação da cobertura de imóveis trabalhados/visitação domiciliar

Existem 1200 pessoas aguardando no cadastro de reserva do último concurso (2008). A solicitação para revalidação deste concurso foi encaminhada, tendo em vista que este perdia validade em junho de 2010. É fundamental a convocação destes profissionais para reduzir a carência de pessoal e fortalecer as ações de controle vetorial a fim de que se possa dispor da força de trabalho mais adequada às dimensões da cidade.

Estruturação de um Serviço Municipal de Controle (Vetorial) Espacial do Aedes Aegypti.

O controle espacial é a ação direcionada para eliminar as formas adultas do vetor, que são as infectantes. Essas ações consistem basicamente na aspersão de inseticida nos locais onde haja a possibilidade de transmissão da doença pelo vetor.

A criação de uma Central de UBV Municipal objetiva dar suporte as áreas de planejamento da cidade nas ações de bloqueio, que durante as epidemias devem ser amplas e constantes.

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A Central de UBV deve estar instalada em local amplo e ventilado, se possível em um descampado, longe de morros ou elevações, não sujeito a enchentes, distante de rios e córregos, preferencialmente longe de habitações e de outras construções.

O terreno deve ser murado e garantir espaço suficiente para circulação e garageamento. Um espaço coberto para cerca de 40 viaturas; construção de alvenaria para guardar insumos (inseticidas, diluentes e caldas), guardar equipamentos (maquinários, peças, etc); vestiários (banheiros, chuveiros, armários); lavanderia (ou local para recolhimento e recepção de uniformes); dispensário de EPI; escritório; copa. Vale ressaltar que todos os equipamentos, materiais, utensílios e insumos utilizados, por esse serviço, devem ter locais exclusivos para guarda e manuseio, requerendo cuidados especiais e diferenciados das demais atividades.

Ações Integradas de Comunicação e Mobilização Social

Intensificar todas as ações de comunicação, com ênfase na parte de divulgação, através de todos os veículos de imprensa, de mensagens informativas e educativas para a população. Definição do momento de comunicar e o que comunicar – alerta à população.

Roteiro

• Definição de um informativo/comunicado periódico, com dados atualizados do número de casos, infestação etc, a ser distribuído para a imprensa, por exemplo, no final de cada dia;

• Definição e treinamento de porta-vozes para entrevistas sobre as ações da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil:

• Definição de rotina para eventuais entrevistas coletivas com porta-vozes, como fixação de dia e local da entrevista e material a ser produzido e distribuído;

• Elaboração de releases, pautas e notas para a imprensa; • Elaboração de briefings e roteiros com dados atualizados e informações relevantes do combate

à dengue para os entrevistados • Discussão, com porta-vozes e gestores responsáveis pelo assunto, das principais notícias

publicadas no dia, para definição de estratégia de resposta, quando for pertinente; • Ampla divulgação do serviço do Telessaúde nos informativos e entrevistas para a imprensa, a

fim de difundir o serviço para a população; • Uso do site da SMSDC para divulgação dos dados e informações atualizadas, tanto de balanço

dos casos de dengue quanto das ações mais recentes da SMSDC; • Uso do Twitter da SMSDC para divulgação de dados e ações da SMSDC em tempo real. • Inserção do tema dengue na programação de TV, como telenovelas e programas de auditório. • Apoio na realização de eventos de mobilização popular e produção de material impresso para

distribuição. • Estabelecimento de parcerias com empresas de diversos setores para multiplicação de

mensagens educativas. • Apoio em eventos temáticos e específicos para treinamento e atualização dos profissionais da

área de assistência especializada e atenção básica. Meios de divulgação

• Emissoras de televisão, emissoras de rádio, sites e jornais impressos • Distribuição de comunicados diários com balanço, além de disponibilização de porta-voz para

participar de entrevistas gravadas e ao vivo.

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Mobilização Social

• Inserir os conselheiros nas ações de controle da dengue, através da elaboração de um plano de ação para cada Conselho Distrital.

• Promover mutirões para eliminação de focos • Eliminar possíveis focos do Aedes aegypti nas unidades de saúde • Buscar o envolvimento das crianças e das escolas no controle da dengue • Envolver as floriculturas na divulgação da necessidade de eliminação de água nos pratos dos

vasos de planta • Envolver as imobiliárias na eliminação de possíveis focos em imóveis fechados para venda ou

locação Vigilância Epidemiológica e Laboratorial

A captação e transmissão das informações sobre ocorrência de casos são as atividades primordiais da vigilância epidemiológica e que são desenvolvidas de modo continuado. A identificação do aumento progressivo do número de casos e a passagem para uma situação de epidemia são definidas pelo trabalho da vigilância epidemiológica (VE). Durante a epidemia as principais atividades da VE são garantir a entrada das notificações dos casos no Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), identificação e investigação de casos graves e dos óbitos e monitorar a vigilância laboratorial, acompanhando a dinâmica da circulação viral.

Na contingência de uma epidemia devem ser garantidos: meios de comunicação e transmissão de dados entre os serviços de vigilância em saúde, divisões de vigilância em saúde e nível central; estrutura de encaminhamento de material para realização da sorologia e isolamento viral; estrutura para manutenção da alimentação diária e atualizada do SINAN – como fonte oficial de dados para monitoramento da situação epidemiológica.

A definição e redefinição de estratégias para controle da situação epidêmica estão necessariamente atreladas a atividade de vigilância epidemiológica – é ela que define a situação de epidemia , fornece subsídios para definição de prioridades junto a rede de assistência e controle vetorial e avalia o impacto das intervenções.

Vigilância Entomológica

A vigilância entomológica representa o caráter mais preventivo das ações que podem ser desenvolvidas em relação ao controle do Dengue. Os reduzidos investimentos nas atividades de vigilância entomológica repercutem na indefinição de estratégias que poderiam ser mais eficientes no controle do Dengue. Neste sentido, considera-se pertinente, que mesmo não sendo atividade de contingência que a vigilância entomológica seja enfim estruturada na cidade. Isso significa investir em prevenção de ocorrência de grandes epidemias.

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CCCooommmpppooonnneeennnttteee 555::: AAAssssssiiissstttêêênnnccciiiaaa aaaooosss pppaaaccciiieeennnttteeesss eee CCCaaapppaaaccciiitttaaaçççãããooo dddeee RRRHHH A garantia da assistência adequada aos pacientes, com conseqüente redução da letalidade das formas graves da doença, pressupõe ações específicas de amplo impacto, abrangendo a capacidade instalada, a organização dos serviços e o contingente de recursos humanos.

A identificação precoce dos casos de dengue, estruturada em ações de acolhimento, assistência e vigilância à saúde para os casos suspeitos são de vital importância para o controle da doença. Quando há o aumento do número de casos de qualquer doença, existe concomitantemente, um aumento da demanda à assistência à saúde. A organização dos serviços de saúde é prioritária no sentido de propiciar a redução da letalidade das formas graves e conhecer o comportamento da dengue, sobretudo em períodos de epidemia, como ocorreu em 2008 na Cidade.

A existência de rede básica bem estruturada e Programa de Saúde da Família abrangente são fundamentais para o enfrentamento de uma epidemia, uma vez que são os profissionais de saúde deste nível de atenção que primeiro observam o aumento da incidência das doenças na população e dão o alarme que desencadeia todas as ações de saúdes subseqüentes. Quando este é o cenário real, a rede básica cumpre seu papel, absorve os pacientes e os acompanha, só encaminhando à assistência secundária ou terciária os casos de agravo que realmente precisam de cuidados mais específicos, estando preparados para recebê-los de volta.

Com o início da ampliação da atenção básica no município, esta volta a assumir sua responsabilidade sanitária sobre a população dos territórios pelos quais é responsável, constituindo, portanto, a porta de entrada preferencial do usuário ao sistema de saúde. O que se pretende é maximizar o uso dos recursos disponíveis, garantindo o atendimento nas unidades básicas de saúde e reduzindo a demanda dos pacientes para as unidades hospitalares.

OOORRRGGGAAANNNIIIZZZAAAÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOOSSS SSSEEERRRVVVIIIÇÇÇOOOSSS AAASSSSSSIIISSSTTTEEENNNCCCIIIAAAIIISSS A proposta assistencial da SMSDC considera a implantação de duas estruturas assistenciais além dos demais pontos de cuidados hoje existentes, a saber: Pólos Primários e Pólos Secundários de acolhimento, assistência e vigilância à dengue. Serão criados Pólos Primários que funcionarão como centros de acolhimento, atendimento, vigilância e hidratação durante 24h, pelo menos 01 por AP, cada um com 30 poltronas, totalizando inicialmente 300 poltronas de hidratação.

As unidades básicas funcionarão como Pólos Secundários de acolhimento, assistência e vigilância à dengue, e atenderão todos os casos classificados como “azuis” do protocolo de Manejo Clínico do Ministério da Saúde além de dar seguimento a todos os outros pacientes de maior gravidade que obtiverem alta das unidades de observação ou internação para seguimento ambulatorial.

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Será ampliado o horário de atendimento das Unidades Básicas em pelo menos 02 unidades por Área Programática. A definição das unidades terá como base o número de casos das áreas de abrangência e a malha viária, no caso de apoio a mais de uma área.

O programa de saúde da família atuará também no processo assistencial, priorizando a visita domiciliar aos pacientes que estejam em tratamento domiciliar, orientando quanto à observância dos sinais de alarme e aos pacientes que foram internados e obtiveram alta hospitalar, acompanhando a fase de convalescência.

Todas as ações assistenciais serão desencadeadas e norteadas pela vigilância epidemiológica e pela sala de situação em saúde, considerando:

• A realização visita técnica de supervisão semanal as portas de entrada da rede e diárias aos Pólos.

• A necessidade eventual de redirecionar a demanda de dengue para os pólos.

• A observância do protocolo de Manejo Clínico do Ministério da Saúde

• A realização de acolhimento e classificação de risco.

• A utilização dos indicadores semanais para readequações do serviço à realidade epidemiológica

• A possibilidade de ampliação do número de Pólos Primários de acordo com os informes epidemiológicos da vigilância epidemiológica, da sala de situação e das estatísticas dos atendimentos e perfil de gravidade dos pacientes.

• O oportuno fechamento dos Pólos Primários, o retorno ao horário inicial das unidades da rede básica e a desmobilização dos leitos de internação da central de regulação do Estado.

Quadro I – Unidades que funcionarão como Pólos Primários de Acolhimento, Assistência e Vigilância à Dengue.

AP UNIDADES AP UNIDADES

1.0 HMSA 3.3 Hospital Municipal Ronaldo Gazola/ Acari

2.1 HMMC 4.0 Hospital Lourenço Jorge

2.2 Policlínica Piquet Carneiro 5.1 PAM Bangu

3.1 UPA Manguinhos 5.2 UPA Campo Grande I

3.2 PAM Rodolfo Rocco

5.3 Policlínica Lincoln de Freitas

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Quadro II - Unidades Básicas com ampliação de horário de funcionamento, para abrigar os Pólos Secundários de Acolhimento, Assistência e Vigilância à Dengue.

AP UNIDADE UNIDADE

1.0 CMS Oswaldo Cruz - Centro CMS Zeferino T. Junior – São Cristovão

2.1 CMS Manoel José Ferreira – Catete CMS João Barros Barreto - Copacabana

2.2 PAM Helio Pelegrino – Praça da Bandeira CMS Maria Augusta Estrella – Vila Isabel

3.1 Policlínica José P. Fontenelle – Penha CSEGSF/ENSP/Fiocruz - Manguinhos

3.2 Policlínica Rodolpho Rocco PAM César Perneta - Méier

3.3 Policlínica Carmela Dutra – Rocha Miranda Policlínica A. Amaral Peixoto - Guadalupe

4.0 PAM Nilton Betlen CMS Harvey Ribeiro de S. Filho - Recreio

5.1 CMS Waldyr Franco – Bangu PS Prof Mazzao Goto - Sulacap

5.2 CMS Belizário Pena PS Alvimar de Carvalho – P. de Guaratiba

5.3 Policlínica Lincoln de F. Cruz – Santa Cruz US Waldemar Berardinelli – Sepetiba

AAASSSSSSIIISSSTTTÊÊÊNNNCCCIIIAAA AAADDDEEEQQQUUUAAADDDAAA AAAOOOSSS PPPAAACCCIIIEEENNNTTTEEESSS Apoio diagnóstico

Cada Pólo Primário deverá contar com laboratório próprio para realização de hemograma e contagem de plaquetas. Protocolarmente o hemograma será sem o diferencial, que poderá ser feitos nos casos indicados e solicitados a critério do médico assistente, devendo ter a garantia de funcionamento 24h.

No sentido de agilizar o envio de amostras de sangue dos Pólos Primários para os Secundários observando o tempo “ótimo” de espera para o resultado dos exames de 2 (duas) horas – conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde, foi previsto a contratação de 10 (dez) motocicletas específicas para o transporte de hemoderivados, a serem alocadas uma em cada AP.

Neste período de tempo, enquanto aguarda o retorno do resultado da coleta de sangue, o paciente fica em observação no Pólo, sob hidratação venosa ou oral.

Logística e Transporte sanitário

As Áreas Programáticas deverão contar com veículo de apoio para auxilio nas ações de supervisão e de suporte aos pólos de acolhimento, assistência e vigilância primários e secundários que funcionem em sua área de abrangência.

Todos os pacientes na porta de entrada dos Pólos de Dengue terão garantia de atendimento, sendo o acolhimento o instrumento essencial para todo o processo da assistência à saúde nas unidades e Pólos de dengue. Todos os casos seguirão o protocolo de Manejo Clínico do Ministério da Saúde risco acolhimento, classificação de risco.

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Procurando garantir o atendimento organizado e o mais precoce possível, a todos os pacientes com suspeita de dengue, não os submetendo a uma espera prolongada, a oferta de transporte sanitário (tipo Van ou Kombi), mantendo um veículo por AP, torna-se uma estratégia de suporte neste processo, à medida que transporta pacientes de unidades muito sobrecarregadas, para os Pólos Primários e Secundários, de acordo com o número destes em funcionamento na Área de Planejamento e orientados pelos informes da Vigilância Epidemiológica nas “salas de situação” em cada área.

Para garantir o transporte de pacientes em quadros mais agudos que necessitem ser encaminhados as unidades de internação, é necessária a disponibilização, em cada Pólo Primário, de 01 (uma) Ambulância de Suporte Avançado – Tipo D (Portaria GMS/MS nº 2.048/02), dando suporte também ao Centro de Acolhimento Secundário da Área de Planejamento.

Capacitação de Recursos Humanos

A capacitação em diagnóstico e manejo clínico tem como objetivo minimizar o impacto da doença sobre a população da Cidade do Rio de Janeiro.

As atividades tiveram início ainda no período não epidêmico, para que todos estivessem adequadamente preparados para o período epidêmico da doença, caso este viesse a acontecer.

O público alvo da capacitação foram os profissionais de saúde atuantes na rede assistencial pública e privada. Até julho já foram treinados 35 multiplicadores médicos e enfermeiros, das 10 AP acrescidos de 19 enfermeiros das UPA estaduais.

O curso foi dividido em duas etapas, uma primeira etapa de formação de tutores e uma segunda etapa de capacitação de todos os profissionais das quatro áreas de atuação, incluindo profissionais dos diversos níveis de assistência. O treinamento foi baseado em problematização, partindo de um grupo de no máximo 40 pessoas, divididas em 04 pequenos grupos de 10 pessoas para discussão de casos clínicos. O curso de formação de tutores tem a duração de 16 horas e o de capacitação duração de 8h. As turmas multiprofissionais foram divididas em dois grupos de conteúdos focados no profissional a ser treinado: assistência clínica ou vigilância epidemiológica e entomológica/agentes de endemia.

Distribuição de material informativo

O Ministério da Saúde disponibilizará ao município 400.000 cartões de dengue além dos formulários do SINAN, solicitados no final de julho p.p..

O município solicitará à SESDEC a solicitação dos protocolos clínicos impressos.

Redução da letalidade dos casos graves - Referência Hospitalar

A solicitação de internação hospitalar deverá ter claramente registrada a suspeita ou confirmação do caso, para efeito da gestão da solicitação pela Central de Internação.

Serão encaminhados, de acordo com a gravidade, para hospitais de grande porte, com clareza do quadro clínico e perfil do leito demandado.

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Todos os pedidos serão notificados como caso suspeito de dengue.

Os três entes governamentais – Federal, Estadual e Municipal – responsáveis pela assistência hospitalar na cidade do Rio de Janeiro, deverão se reunir, pactuar e disponibilizar leitos de internação de média e alta complexidade, incluindo terapia intensiva nas especialidades adulto e infantil.

Caso seja necessária, haverá contratação de leitos na rede suplementar de saúde.

Os pacientes que forem atendidos nos Pólos Primários ou Secundários e que evoluírem para quadro agudo grave que necessite de suporte hospitalar urgente, deverão ser transferido para o hospital de referência de urgência e emergência da área, obedecendo o conceito de vaga zero do Ministério da Saúde. Esta internação não será regulada pela Central de Internações.

A organização assistencial dos leitos da rede com a suspensão de cirurgias eletivas e outras medidas de otimização de recursos poderá ser pactuada em decorrência dos informes a partir da sala de situação.

DDD IIIMMMEEENNNSSSIIIOOONNNAAAMMMEEENNNTTTOOO DDDAAASSS EEEQQQUUUIIIPPPEEESSS Quadro III – Dimensionamento de Equipe por Pólo Primário de Acolhimento, Assistência e Vigilância à Dengue. QT PROFISSIONAL TURNO DETALHES

06 Médico 12h diurnas 12h noturnas

02 clínicos para o dia; 01 clínico para noite; 02 pediatras para o dia 01 pediatra para noite

07 Enfermeiros 12h diurnas 12h noturnas

04 para o dia: 02 no acolhimento e consulta inicial de enfermagem; 02 na assistência direta aos pacientes em hidratação venosa e em hidratação oral na fila de espera. 03 para a noite: 02 no acolhimento e consulta inicial de enfermagem; 01 na assistência direta aos pacientes em hidratação venosa e em hidratação oral na fila de espera.

13 Técnicos de Enfermagem

12h diurnas 12h noturnas

07 por Pólo Primário para o dia e 06 por centro de hidratação para noite.

01 Profissional de vigilância epidemiológica

12h diurnas 01 para notificação e coleta dos dados

01 Porteiro 12h diurnas 12h noturnas

-

02 Profissionais de limpeza

12h diurnas 12h noturnas

-

01 Recepcionista 12h diurnas 12h noturnas

-

19

Quadro IV – Dimensionamento de Equipe por Pólos Secundários Acolhimento, Assistência e Vigilância à Dengue, para 100 atendimentos/dia

Qt Profissional Turno Detalhes

Turnos de 12 horas – 08 às 20h - segunda á domingo

03 Enfermeiros 12h Setor: Acolhimento

02 Médico 12h diurnas

04 Técnicos de Enfermagem 12h

01 Porteiro 12h

01 Profissional de Limpeza 12h

20

CCCooommmpppooonnneeennnttteee 666::: GGGeeessstttãããooo dddooo PPPlllaaannnooo

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES DO COMPONENTE 6 (GESTÃO DO PLANO)

1 Assegurar a promulgação e o cumprimento do decreto e da portaria cujas minutas constam dos ANEXOS deste plano.

2 Acompanhar a aplicação da Resolução CONAMA n° 258/1999 que dispõe sobre a destinação de pneus inservíveis e estabelece o recolhimento de pneus produzidos:

2002- 25%; 2003- 50%: 2004- 100%; 2005- 125%.

3 Estimular a aprovação de leis que estabeleçam normas para destinação final de garrafas plástica tipo PET.

4 Apresentar e discutir o PMCD no conselho municipal de saúde e em outros fóruns de participação social.

5 Criar o comitê executivo intersetorial, com participação de todos os secretários municipais, para discussão e planejamento das ações de controle fora da área de atuação da SMSDC.

6 Criar o comitê executivo da SMSDC, com reuniões semanais para avaliação da implantação do plano municipal, discussão de ações com parceiros estratégicos e acompanhamento dos indicadores selecionados.

Para permitir o acompanhamento das ações propostas neste Plano, estabeleceram-se os seguintes indicadores: IIINNNDDDIIICCCAAADDDOOORRREEESSS

• Índice de infestação predial por bairro e AP;

• Proporção de depósitos predominantes por bairro e AP;

• Número de casos por bairro e AP por semana epidemiológica;

• Número de casos no município por semana epidemiológica;

• Proporção de casos de dengue por tipo de classificação (dengue clássica, hemorrágica, síndrome de choque) por bairro e AP;

• Proporção de casos de dengue segundo critério de confirmação por bairro e AP;

• Proporção de casos de dengue segundo a evolução (cura ou óbito) por bairro e AP;

• Taxa de incidência por bairro e AP (anual);

• Taxa de incidência por faixa etária e sexo do município (anual);

• Tempo de coleta para diagnóstico laboratorial do município;

• Proporção de exames (sorologia e isolamento) realizados;

• Taxa de positividade de exame sorológico do município;

• Taxa de isolamento viral do município.

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BBBiiibbbllliiiooogggrrraaafffiiiaaa

1. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2008. Proposta de Plano de Ações de Prevenção e Controle da Dengue no Município do Rio de Janeiro.

2. Ministério da Saúde, FUNASA, 2002. Programa Nacional de Controle da Dengue.

3. Secretaria Municipal e Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, 2009. Plano de Ação para Prevenção e Controle da Dengue na Cidade do Rio de Janeiro.

4. Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, 2005. Plano Municipal de Controle da Dengue.

5. Reunião de discussão de estratégias de combate ao Aedes aegypti para o município do Rio de Janeiro; 04/3/2009

6. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2003. Nota Técnica 41/03 – Vigilância laboratorial e papel do laboratório no diagnóstico de dengue.

7. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Nota Técnica 41/06 – Fornece Informações sobre a aplicação de inseticidas a Ultra Baixo Volume.

8. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Nota Técnica 74/06 – Uso de Pulverizador Costal para aplicações residuais em Pontos Estratégicos.

9. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Nota Técnica 24/06 – Incorporação do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti – LIRAa na rotina dos programas de controle de dengue dos municípios prioritários.

10. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006. Amparo legal à execução das ações de campo – imóveis fechados, abandonados ou com acesso não permitido pelo morador.

11. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 2009. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue.

22

AAANNNEEEXXXOOOSSS

23

ANEXO I - MINUTA DE DECRETO MUNICIPAL DECRETO MUNICIPAL N.º

Dispõe sobre os procedimentos a serem tomados para a adoção de medidas de vigilância sanitária e epidemiológica, voltadas à contenção da dengue e ao controle de seu vetor, com potencial de crescimento ou de disseminação que represente risco ou ameaça à saúde pública, no que concerne a indivíduos, grupos populacionais e ambiente.

O Prefeito do Município do Rio de Janeiro Considerando o dever do Estado de garantir a saúde da população. Considerando que a Dengue é um dos maiores problemas de saúde pública do Município do Rio de Janeiro. Considerando a grande capacidade dispersiva do mosquito transmissor da dengue. Considerando que aproximadamente 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências. Considerando que quando os Agentes de Saúde encontram imóveis fechados ou são impedidos pelos proprietários de penetrar nos recintos, todo o esforço de controle da doença pode ser comprometido. Considerando os artigos 221, I, III, IV, e V, 222, 225 §2º, 230, IV, 235, I, 242 e 257, c do Decreto 6235 de 30/10/1996. Decreta: Art. 1° Sempre que se verificar a presença de mosquito transmissor/vetor da Dengue (Aedes aegypti) em 1% ou mais de imóveis de um bairro ou aglomerado de imóveis, o Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro deverá determinar e executar as medidas necessárias para o controle da doença e combate ao seu vetor, nos termos dos arts. 11, 12 e 13 da Lei 6.259, de 30 de outubro de 1975, e dos arts. 6.º, I, “a” e “b”, II e 18, IV, “a” e “b”, da Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, sem prejuízo das demais normas pertinentes. Art. 2.º Dentre as medidas que podem ser determinadas para a contenção da doença e o controle de seu vetor quando apresentem potencial de crescimento ou de disseminação, de forma a representar risco ou ameaça à saúde pública, no que concerne a indivíduos, grupos populacionais e ambiente, destacam-se: I – o ingresso forçado em imóveis particulares e públicos, nos casos de recusa ou de ausência de alguém que possa abrir a porta para o Agente Sanitário quando isso se mostrar fundamental para a contenção da doença ou do agravo à saúde; II – a inviabilização, apreensão e destinação de materiais que possam se constituir em potenciais criadouros de vetores que representem risco à Saúde Pública; III – a obrigatoriedade das imobiliárias permitirem acesso aos agentes sanitários para vistorias nos imóveis sob sua responsabilidade; IV – a obrigatoriedade da manutenção de terrenos particulares limpos; V – outras medidas que auxiliem, de qualquer forma, na contenção da doença.

24

§ 1º. Todas as medidas que impliquem a redução da liberdade do indivíduo deverão observar os procedimentos estabelecidos neste Decreto, em especial os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e legalidade. § 2º. Sempre que necessário, a autoridade do SUS no Município poderá solicitar a atuação complementar do Estado e da União, nos termos da Lei 8.080/90, visando ampliar a eficácia das medidas a serem tomadas, garantir a saúde pública e evitar o alastramento da doença à outras regiões do Estado ou do Brasil. § 3º. Os produtos apreendidos de que trata o inciso II terão destinação a critério da autoridade sanitária, cabendo desde a inutilização até a doação às cooperativas de reciclagem estabelecidas no município sem custos para a municipalidade. Art. 3º. A determinação de que trata o Art. 2º será dada pela autoridade máxima do SUS no Município, através de Portaria a ser publicada no Diário Oficial do Município e em jornal de grande circulação da região, e deverá conter: I – a declaração de que a doença e/ou os índices de infestação pelo vetor transmissor atingiu níveis que caracterizam perigo público iminente e necessitam de medidas imediatas de vigilância sanitária e epidemiológica; II – os elementos fáticos que demonstrem a necessidade da adoção das medidas indicadas; III – as medidas a serem tomadas para a contenção da doença; IV – os indivíduos, grupos, áreas ou ambientes que estarão sujeitos às medidas sanitárias e epidemiológicas determinadas; V – os fundamentos teóricos que justificam a escolha das medidas de vigilância sanitária e epidemiológica; VI – o dia, os dias ou o período em que as medidas sanitárias e epidemiológicas estarão sendo adotadas, o tipo de ação que poderá ser realizada pelo agente público; VII – as condições de realização da ação de vigilância sanitária e epidemiológica, com detalhamento sobre os procedimentos que deverão ser tomados pelo agente, desde o início até o término da ação. Parágrafo único. A publicação a que se refere o caput deverá conter, obrigatoriamente, os dados indicados nos incisos I, III, IV, VI e VII deste artigo. Art. 4.º A recusa no atendimento das determinações sanitárias estabelecidas pela autoridade do Sistema Único de Saúde constitui crime de desobediência e infração sanitária, puníveis, respectivamente, na forma do Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940, e na forma do Decreto Municipal nº 6235 de 30 de outubro de 1986, sem prejuízo da possibilidade da execução forçada da determinação, bem como as demais sanções administrativas, civis e penais cabíveis. Parágrafo único. Na apuração da infração sanitária serão adotados os procedimentos estabelecidos pela Lei 6.437, de 20 de agosto de 1977 e do Decreto Municipal nº 6235 de 30 de outubro de 1986, sem prejuízo das demais medidas procedimentais estabelecidas neste Decreto. Art. 5° Sempre que for verificada a impossibilidade, por motivos de abandono, do ingresso em domicílios suspeitos de terem focos de vetores, será deixada notificação no imóvel para que o responsável entre em contato com o órgão de controle de vetores no prazo de 15 dias, assim como será enviada a notificação pelo correio, com Aviso de Recebimento para este ou outro endereço do proprietário, informando sobre a necessidade de ingresso dos Agentes de Saúde no imóvel para aplicação de medidas de controle do mosquito transmissor da Dengue. Parágrafo único – Não havendo qualquer resposta, a SMSDC poderá proceder ao ingresso forçado no imóvel. O Agente Sanitário e o Agente de Saúde, acompanhados de força policial, entrarão na casa para efetivação das medidas determinadas de prevenção e controle do vetor da Dengue.Esta iniciativa

25

será acompanhada por um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação. Art. 6º No caso de ausência de moradores no domicílio suspeito de ter focos de Aedes aegypti, o Agente de Saúde fará três tentativas de entrada, incluindo visitas em horários noturnos e finais de semana, deixando na casa notificação sobre o dia e a hora que retornará para novas vistorias. Parágrafo único – Havendo insucesso após três tentativas a SMSDC poderá proceder ao ingresso forçado no imóvel. O Agente Sanitário e o Agente de Saúde, acompanhados de força policial, entrarão na casa para efetivação das medidas determinadas de prevenção e controle do vetor da Dengue.Essa iniciativa será acompanhada por um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação. Art. 7º No caso de recusa do morador em permitir o ingresso do Agente de Saúde na residência suspeita de ter algum foco de Aedes aegypti. § 1º - O morador deverá assinar o recebimento da notificação de recusa da visita. § 2º - Em caso de recusa de receber a notificação mencionada no § 1º, o Agente de Saúde e uma testemunha deverão assinar a notificação. § 3º - A notificação mencionada no § 1º será encaminhada à SMSDC que poderá proceder ao ingresso forçado no imóvel. O Agente Sanitário e o Agente de Saúde, acompanhados de força policial, entrarão na casa para efetivação das medidas determinadas de prevenção e controle do vetor da Dengue. Essa ação será acompanhada por um técnico habilitado em abertura de portas e cadeados, que deverá recolocar as fechaduras depois de realizada a ação. Art. 8.º Sempre que houver a necessidade de ingresso forçado em domicílios particulares, a autoridade sanitária, no exercício da ação de vigilância, lavrará, no local em que for verificada a recusa do morador ou a impossibilidade do ingresso por motivos de abandono ou ausência de pessoas que possam abrir a porta, um Auto de Infração e Ingresso Forçado, no local da infração ou na sede da repartição sanitária, que conterá: I - o nome do infrator e/ou seu domicílio, residência e os demais elementos necessários à sua qualificação civil, quando houver; II - o local, a data e a hora da lavratura do auto de infração e ingresso forçado; III - a descrição do ocorrido, a menção do dispositivo legal ou regulamentar transgredido e os dizeres: PARA A PROTEÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA REALIZA-SE O INGRESSO FORÇADO; IV - a pena a que está sujeito o infrator; V - a declaração do autuado de que está ciente e de que responderá pelo fato administrativa e penalmente; VI - a assinatura do autuado ou, no caso de ausência ou recusa, a de duas testemunhas e a do autuante; VII - o prazo para defesa ou impugnação do Auto de Infração e Ingresso Forçado, quando cabível. § 1.º - Havendo recusa do infrator em assinar o auto, será feita, neste, a menção do fato. § 2.º - O Agente de Sanitário é responsável pelas declarações que fizer no Auto de Infração e Ingresso Forçado, sendo passível de punição, por falta grave, em caso de falsidade ou de omissão dolosa. § 3.º - Sempre que se mostrar necessário, o Agente de Sanitário poderá requerer o auxílio à autoridade policial que tiver jurisdição sobre o local. § 4.º - A autoridade policial auxiliará o Agente de Sanitário no exercício de suas atribuições, devendo, ainda, serem tomadas as medidas necessárias para a instauração do competente inquérito penal para apurar o crime cometido, quando cabível.

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§ 5.º - Nas hipóteses de ausência do morador, o uso da força deverá ser acompanhado por um técnico habilitado em abertura de portas, que deverá recolocar as fechaduras após realizada a ação de vigilância sanitária e epidemiológica. Art. 9.º Os procedimentos estabelecidos neste Decreto aplicam-se, no que couber, às demais medidas que envolvam a restrição forçada da liberdade individual, em consonância com os procedimentos estabelecidos pela Lei 6.437, de 1977 e do Decreto Municipal nº 6235 de 30 de outubro de 1986. Art. 10.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO II - MINUTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO SMSDC N.º

Define parâmetro que caracteriza situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor da dengue.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas, resolve: Art. 1.º Caracterizar como situação de iminente perigo à saúde pública, quando a presença do mosquito transmissor da Dengue – o Aedes aegypti – for constatada em 1% (um por cento) ou mais dos imóveis do município. Parágrafo único. A situação de que trata o caput deste artigo será caracterizada pela aferição do índice de infestação predial, realizada pelo Agente de Saúde por meio de levantamento amostral, pesquisa dos criadouros e coleta de larvas. Art. 2.º O gestor do Sistema Único de Saúde responsável pela execução das ações de campo de combate ao vetor transmissor da Dengue deverá, quando constatada a situação de que trata o artigo anterior, intensificar as ações preconizadas pelo no Programa Nacional de Controle da Dengue, em especial a realização das visitas domiciliares para eliminação do mosquito e de seus criadouros em todos os imóveis da área aferida, bem como a mobilização social para as ações preventivas. Art. 3.º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO III – GRÁFICOS E TABELAS

Gráfico 1- Série Histórica da Incidência Mensal da D engueMunicípio do Rio de Janeiro no período de 1986 a 20 10*

fonte: s/subpav/superintendência de vigilância em s aúde *atualizado em 16/03/2010

171717171717171717171717171717171717171717171717186 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 0910

0

200

400

600

800

1000D3

D2

D1

D2

Gráfico 1- Série Histórica da Incidência Mensal da D engueMunicípio do Rio de Janeiro no período de 1986 a 20 10*

fonte: s/subpav/superintendência de vigilância em s aúde *atualizado em 16/03/2010

171717171717171717171717171717171717171717171717186 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 0910

0

200

400

600

800

1000D3

D2

D1

D2

Dengue - Média Anual de Casos e Tendência, MRJ-1986-2010*

0

5000

10000

15000

20000

25000

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

Ano

Méd

ia d

e C

asos

Media Anual Linear (Media Anual)

29

Dengue: Proporção de Bairros que Excederam Média de Casos por Semana Epidemiológica de Inicio dos Sinto mas,

MRJ-2002 a 2010*

0

20

40

60

80

100

1 27 1 27 53 26 52 25 51 25 51 25 51 25 51 24 50

PR

OP

OR

ÇÃ

O(%

)

2002 2003 2004 2006 2007 2008 20092005

EPIDEMIA EPIDEMIA

Dengue: Proporção de Bairros que Excederam Média de Casos por Semana Epidemiológica de Inicio dos Sinto mas,

MRJ-2002 a 2010*

0

20

40

60

80

100

1 27 1 27 53 26 52 25 51 25 51 25 51 25 51 24 50

PR

OP

OR

ÇÃ

O(%

)

2002 2003 2004 2006 2007 2008 20092005

EPIDEMIA EPIDEMIA

Letalidade FHD/SCD, MRJ, 2007-2010

Ano FHD SCD Óbitos dengue

Letalidade (%)

2007 142 4 31 21,2

2008 883 26 156 17,2

2009 11 0 2 18,2

2010 21 0 2 9,5

Ano FHD SCD Óbitos dengue

Letalidade (%)

2007 142 4 31 21,2

2008 883 26 156 17,2

2009 11 0 2 18,2

2010 21 0 2 9,5

Fonte: S/SUBPAV/SVS *ATUALIZADO EM 01/07/2010

30

Letalidade formas graves do dengue, MRJ, 2007-2010

Ano Dengue complicado

FHD SCD Óbitos dengue

Letalidade (%)

2007 603 142 4 31 4,12008 8.281 883 26 156 1,72009 83 11 0 2 2,12010 189 21 0 3 1,4

Ano Dengue complicado

FHD SCD Óbitos dengue

Letalidade (%)

2007 603 142 4 31 4,12008 8.281 883 26 156 1,72009 83 11 0 2 2,12010 189 21 0 3 1,4

Fonte: S/SUBPAV/SVS *ATUALIZADO EM 01/07/2010

Distribuição dos sorotipos do dengue, MRJ, 2000-2010

Fonte: S/SUBPAV/SVS *ATUALIZADO EM 01/07/2010

31

32

33

34

35

ANEXO IV – PLANO DE AÇÃO – DENGUE 2010/2011 Componente Vigilância Epidemiológica

AÇÃO ATIVIDADES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL SITUAÇÃO

1.1 – Investigação Epidemiológica de casos conforme diretriz nacional

EM ATIVIDADE

CVE / GVDA / DVS (Regionais) Equipes locais.

EM ATIVIDADE

1- Investigação Epidemiológica

1.2 – Investigação de todos os óbitos, utilizando-se instrumento padrão do MS. Capacitação na investigação de óbitos por dengue.

Capacitação - 25 de agosto – 70 participantes

GVDA

EM ATIVIDADE

2.1 – Confirmação laboratorial conforme diretriz nacional

EM ATIVIDADE CVE/GVDA EM ATIVIDADE

2.2 – Descentralização do diagnóstico, para as Unidades eleitas (HMLJ e HMSF)

Depende da chegada de equipamentos, em processo de compra pelo LACEN.

LACENN

Em fase de pregão – prazo mínimo setembro de 2010.

2- Vigilância Laboratorial

2.3 – Acompanhar a dinâmica da circulação viral através da rede sentinela

EM ATIVIDADE Formalizar a incorporação da FIOCRUZ – julho 2010

CVE / GVDA

EM ATIVIDADE

3.1 – Analisar e avaliar o sistema de informação em caráter permanente.

Acompanhamento diário e disponibilização das informações

CVE / GVDA / GT SINAN

EM ATIVIDADE

3- Fortalecer a utilização do SINAN como sistema de informação da VE. 3.2 – Ampliar capacidade

de processamento de fichas do SINAN

Conforme aumento da demanda: mobilização de digitadores de outras áreas e contratação emergencial

CVE / GVDA / GT SINAN

EM ATIVIDADE

4- Atualizar diariamente, na página da prefeitura, tabelas e mapas de incidência

Análise de dados elaboração de tabelas e gráficos para mapeamento de risco

EM ATIVIDADE GT SINAN / CVE / GVDA EM ATIVIDADE

5- Relatórios gestores com frequência definida conforme situação

Elaborar relatório gestor consolidado, com informações relevantes.

EM ATIVIDADE CVE / GVDA / GT SINAN

EM ATIVIDADE

6- Manter fluxo de informações em tempo real com as equipes responsáveis

Repasse permanente das notificações de casos suspeitos de dengue, tanto nas áreas quanto em nível central.

Caso a caso (equipes locais de VE e Controle de vetores). Planilha s semanais com os casos mais recentes.

CVE / GVDA / GT SINAN E EQUIPES LOCAIS EM ATIVIDADE

7- Participação na sala de situação de dengue da SESDEC

Elaboração de consolidado periódico e participação na reunião da SS

EM ATIVIDADE

2 TÉCNICOS DA CVE / GVDA , CIEVS E CVA

EM ATIVIDADE

8- Implantação da Sala de situação municipal e regional

Fóruns (Assistência, Vigilância e Controle de Vetores)

AGOSTO DE 2010

CVE / CIEVS e áreas técnicas

EM IMPLANTAÇÂO AGOSTO DE 2010

9- Implantar comitê Municipal de Análise de Óbitos por dengue

Formalizar a análise conjunta de óbitos por dengue, com base na investigação, usando como modelo os comitês de óbito materno e de menores de 1 ano.

AGOSTO DE 2010 SVS / CVE EM IMPLANTAÇÃO PUBLICAÇÃO

36

Componente Controle Vetorial

AÇÃO ATIVIDADES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL SITUAÇÃO

1.1. A partir da análise da situação epidemiológica

1.1 IMEDIATO 1.1 SVS/CVAS/CVE/DVS

1.2. Ações imediatas nas áreas prioritárias – deslocamento de turmas.

1.2 CVAS/DVS

1.3 Vedação de depósitos (capas e etc.)

1.3 DVS

1.Reordenar semanalmente as operações de controle vetorial

1.4. Reforço operacional com bombeiros militares

1.4 SESDC

1.1. A visitação domiciliar está ocorrendo em ciclos direcionada a áreas de risco. A INICIAR

2.1 Analisar Mapas de Riscos

2.1 IMEDIATO 2.1. CVAS/DVS 2.1 A INICIAR (Setembro)

2.2 Monitoramento e controle dos PE e locais identificados como de maior risco para amplificar a transmissão (tendas de hidratação, hospitais, postos de saúde, entre outros)

2.2 CVAS/DVS

2.3 Disponibilizar para cada regional duas viaturas (uma para transporte de pessoal e outra para pessoal e equipamentos) para uso exclusivo da equipe de PE.

2.3 -SMSDC/SVS/CAPS

2. Intensificar as ações nos Pontos Estratégicos (PE).

2.4 Planejar os roteiros de visitas

2.4 DVS

3.1. Controle espacial com equipamento pesado e UBV portátil nas áreas de difícil acesso - operações complementares

3.1 IMEDIATO 3.1 MS; SESDC-SMSDC/CVAS/DVS

3.1 EM ANDAMENTO

3.2Garantir a disponibilidade de RH treinado

3.2 SESDC-SMSDC/CVAS

3.3 Garantir reposição e manutenção dos equipamentos .

3.3 SESDC-SMSDC/CVAS

3.4 Garantir o fornecimento insumos.

3.4 MS-SESDC

3.5 Garantir o suporte e abastecimento de viaturas e equipamentos.

3.5 SMSDC

3.6 Garantir o fornecimento de EPIs indicados.

3.6 MS-SESDC-SMSDC

3. Realizar tratamento espacial (UBV) programado e sistemático conforme Normas Técnicas (transmissão sustentada) e com base nas informações entomo-epidemiológicas

3.7 Garantir o fornecimento de informações para referências geográficas e orientação das ações de campo

3.7 SVS/ASS. GEO

4.Realizar tratamento espacial Intradomiciliar em imóveis visitados onde hajam casos notificados ou suspeitos

4.1 Utilizar equipamento portátil de aspersão de inseticida.

4.1 IMEDIATO 4.1 CVAS/DVS 4.1 EM ANDAMENTO

37

AÇÃO ATIVIDADES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL SITUAÇÃO

5.1 Identificar as fragilidades no fluxo atual

5.1 IMEDIATO

5.1 SMSDC/SVS/ Ouvidoria/DVS

5. Utilizar o serviço do Telessaúde p/ recebimento e atendimento de demandas da população.

5.2 Estabelecer novos fluxos

5.2 SMSDC/SVS/ Ouvidoria/DVS

6. Criar equipe para atendimento as reclamações.

6.1 Disponibilizar RH e viaturas para atendimento

6.1 IMEDIATO

6.1 CAPS/DVS 6.1 A INICIAR (Setembro)

7-Avaliar se necessário a suspensão da atividade de levantamento de índice, em caso de surtos e epidemias

7.1 Utilizar o período de realização do LIRA para continuidade do trabalho de contingenciamento

7.1 A partir do início da contingência.

7.1 SVS/CVAS 7.1 Está programada a realização periódica de LIRA.

8.1 - Realizar treinamento de supervisão

8.1 - IMEDIATO 8.1- SMSDC/CRH/ SVS/PROMOÇÃO EM SAÚDE

8.2- Produzir relatórios gerenciais mensais das atividades

8.2 - CVAS/DVS

8. EM ANDAMENTO 8 - Supervisão e Avaliação do plano de contingência

8.3 - Acompanhamento dos indicadores epidemiológicos

8.3 - SVS/CVE/CVAS/DVS

9.1 Identificar e sensibilizar os parceiros

9.1 Setembro 9.1 SVS/PROMOÇÃO/ CVAS/DVS

9.2 capacitar os parceiros

9.2 SMSDC/CRH/ PROMOÇÃO EM SAUDE

9 - Apoiar a criação de equipes de controle de vetores em instituições e empresas publicas e privadas 9.3 acompanhar e avaliar

a ação

9.3 SMSDC/CRH/ PROMOÇÃO EM SAUDE/CVAS/DVS

9. A INICIAR

10 - Intensificar a realização dos mutirões intersetoriais com base nos indicadores entomo-epidemiológico

10.1 ampliar as atividades em horários e dias alternativos

10.1 Agosto 10.1 SMSDC - COMLURB -SME - SMO - RA 10. A INICIAR

38

Componente Mobilização Social e Comunicação Mobilização Social

AÇÕES ATIVIDADES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL SITUAÇÃO

Mobilização dos Conselhos de Saúde

Encontros nos 10 conselhos distritais Acompanhamento das ações propostas pelos conselheiros

A partir de setembro Sub-Geral COMS

Início das atividades Dia 2/09

Mutirão

Nas comunidades com índices de infestação acima de 5 promover mutirões com separação de material reciclável com venda revertida para o conselho local

A partir de outubro Gabinete do Prefeito

Casa Premiada

Nas localidades onde forem ocorrer os mutirões, estabelecer concurso entre os moradores.

O Dever começa em Casa

Através de voluntariado ou indicação identificar no mínimo um monitor/multiplicador em cada unidade de saúde para monitoramento de possíveis focos nos espaços de trabalho

A partir de setembro Controle de Zoonozes

Prevenir é melhor que remédio dar

Oficinas com professores: como agentes multiplicadores Concurso de redação e desenho Quizz- Jogo de perguntas entre equipes sobre a dengue Teatro Peça educativa Circuito da Dengue: jogos educativos Mapa falado para estabelecer estratégias de ações coletivas para eliminação de possíveis focos na escola e em seu entorno

A partir de setembro (com planejamento maior para 2011)

Programa Saúde na Escola

Campanha de prevenção da dengue nas floriculturas

Fazer chegar a todas as floriculturas filipeta informativa, alertando aos compradores a necessidade de colocar areia no prato do vaso de planta.

A partir de outubro Com foco no dia de finados

ASCOM e Agentes de Controle de Endemias

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Comunicação AÇÕES ATIVIDADES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL SITUAÇÃO

1. Intensificar as relações intersetoriais entre a CVAS, Promoção de Saúde e Núcleo da Ciência, Cultura e Saúde.

1.1 definir cronograma e ações emergenciais

1.1 IMEDIATO 1.1 CVAS em parceria com a Promoção da Saúde e Núcleo de Ciência, Cultura e Saúde

1.1 Reuniões para o estabelecimento das interlocuções EWM ANDAMENTO

2. Mobilizar instituições públicas e privadas, representação da sociedade civil organizada, instituições religiosas e controle social, de âmbito municipal.

2.1 formar multiplicadores através de eventos para capacitação, no âmbito destas instituições

1.1 IMEDIATO 2.1 CVAS em parceria com a Promoção da Saúde e Núcleo de Ciência, Cultura e Saúde

2.1 Realização de eventos semanais nas CAPs A INICIAR

3. Assessorar as equipes emergentes de Educação em Saúde, visando à mobilização e engajamento das instituições públicas e privadas nas ações de prevenção e controle da dengue

3.1 Contribuir para o planejamento e execução das ações

1.1 IMEDIATO 3.1 CVAS em parceria com a Promoção da Saúde e Núcleo de Ciência, Cultura e Saúde

3.1 Capacitação dos atuais Educadores para atender o Plano de Contingência A INICIAR

4. Promover capacitação de multiplicadores em âmbito regional nas áreas de assistência, controle de vetores, educação e comunicação em saúde

4.1 qualificar através de oficinas e encontros as equipes municipais

1.1 IMEDIATO 4.1 CVAS A INICIAR

5. Elaborar, confeccionar e distribuir material informativo para as áreas

5.1 Reuniões com os Educadores para a elaboração e divulgação do material. 5.2 Acompanhar processo de prestação de serviço para confecção de material informativo. 5.3 Abrir processo para confecção de material informativo.

1.1 IMEDIATO 5.1 CVAS/SPS e ASCOM

5.1 Reuniões com os Educadores EM ANDAMENTO

6. Divulgar as ações de mobilização social através dos principais veículos de comunicação.

6.2 Articular parcerias com instituições com grande acesso à população Elaboração de Plano de Comunicação Divulgação de cronograma de eventos Elaboração de comunicados para a mídia mantendo-a atualizada

6.1 Permanente 6.1 ASCOM 6.1 Articulação permanente com os veículos de comunicação

7. Ações de Assessoria de Comunicação

7.1 Produção de folhetaria voltada para população sobre prevenção e hidratação e para profissionais de saúde sobre protocolos e outros.

7.1 IMEDIATO 7.1 ASCOM A INICIAR

8. Fomentar o website como ferramenta de divulgação das ações da campanha no website

8.1 Manter as informações atualizadas

8.1 Permanente 8.1 ASCOM e áreas técnicas

EM ANDAMENTO

40

Componente Ações Estratégicas/Gestão

AÇÕES ATIVIDADES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL SITUAÇÃO

1. Estruturar as ações de controle vetorial

Medidas de controle Focal – adquirir equipamentos, treinar RH, definir parâmetros para ações de campo; Medidas de controle Espacial – criação de UBV pesada municipal

Imediato SVSCVAS Apesar do déficit de equipamentos e RH em andamento – Projeto de Estruturação

2. Instituir a “Sala de Situação Municipal”

Ativar Grupo Técnico da Dengue – SUBPAV – SVS/SAP e SPS – SUBHUE

Imediato SVS Em andamento

3. Instituir “Fórum de Ação contra Dengue”

Ativar representações regionais para desenvolvimento das ações contra Dengue

Imediato Grupo Técnico da Dengue

A iniciar

4. Estruturar as ações de vigilância entomológica

Equipar o núcleo de vigilância entomológica, instituir novas práticas de vigilância entomológica – armadilhas

Imediato SVS A iniciar

5. Análise de informações geográficas sobre a Dengue

Construir mapas de risco a partir da convergência de indicadores sócio-ambientais, incidência mortalidade/letalidade, entomológicos

Elaborar diagnóstico situacional dos bairros/Ras/APs com maior risco para ocorrência de epidemia. Julho/Agosto

SVS/AIG/CVE/CVA GT SINAN

Em andamento

6. Estruturar a Vigilância Laboratorial

Estabelecer rotinas de coleta nas unidades sentinelas; Equipar as unidades; Estabelecer parcerias com instituições colaboradoras (FIOCRUZ)

Imediato SVS Em andamento

7. Estruturar a Vigilância Epidemiológica

Estruturar os serviços de vigilância em saúde e DVS – RH, capacitação, transporte e comunicação

Imediato SVS Em andamento

8. Ordenação da assistência

Definição dos pólos primários, secundários e rede terciária de atenção à saúde e fluxos de atendimento

Imediato SUBPAV/SUBHUE REALIZADA

41

Componente Assistência

Organização dos serviços assistenciais

AAÇÇÃÃOO AATTIIVVIIDDAADDEESS CCRROONNOOGGRRAAMMAA RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL SSIITTUUAAÇÇÃÃOO

OOrrggaanniizzaarr aa rreeddee.. EEiixxoo PPoorrttaa ddee eennttrraaddaa ee llooccaaiiss ddee aatteennddiimmeennttoo..

Criar 10 Pólos primários de acolhimento. Ampliar o horário de 20 Unidades básicas (pólos secundários de acolhimento) Redirecionar a demanda de dengue para os pólos. Acolhimento, classificação de risco. Distribuir material informativo. Visita técnica de supervisão semanal as portas de entrada da rede e diárias aos Pólos. Alerta a rede de aumento dos casos.

Agosto/10 = locais já adequados (tenda ou fixos). Projeto básico: tendas, insumos, equipamentos, pessoal , programação visual e logística pronto. Visitas técnicas as portas de entrada de acordo com informe da Sala de situação e diária aos pólos no início do seu funcionamento. Material informativo SESDEC 50.000

SUBHUE/SUE: Projeto básico, Coordenação geral das ações assistenciais. Alerta a rede. SUBPAV: Visitas técnicas aos pólos. AEO: Adequações estruturais para os pólos e instalação de tendas SUBG Operacionalização das aquisições e contratos de bens e serviços

Projeto básico em fase de finalização para aquisição e contratação de bens e serviços

Assistência adequada aos pacientes – Acolhimento, Diagnóstico e Transporte

AAÇÇÃÃOO AATTIIVVIIDDAADDEESS CCRROONNOOGGRRAAMMAA RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL SSIITTUUAAÇÇÃÃOO

EEiixxoo AAssssiissttêênncciiaa iinniicciiaall aaoo ppaacciieennttee.. AAccoollhhiimmeennttoo ee ccllaassssiiffiiccaaççããoo ddee rriissccoo.. AAtteennddiimmeennttoo mmééddiiccoo.. EExxaammeess iinneessppeeccííffiiccooss ((HHttcc,, CCoonnttaaggeemm ddee ppllaaqquueettaass ee lleeuuccoommeettrriiaa)) IInnssttiittuuiirr pprroottooccoollooss ddee aatteennddiimmeennttoo,, rreeffeerrêênncciiaa ee ttrraannssppoorrttee.. CCaappaacciittaarr RRHH ddaa rreeddee ppúúbblliiccaa ee ssuupplleemmeennttaarr ((pprroottooccoollooss OOMMSS//MMSS//SSEESSDDEECC//SSMMSSDDCC)).. DDiissppoonniibbiilliizzaarr ccaarrttaazzeess ccoomm oo mmaanneejjoo ccllíínniiccoo

Disponibilizar e garantir laboratório no local ou referenciado, com resultado de exames no máximo em 2h. Providenciar formulários (atendimento, regulação, notificação, referencia e transporte). Mobiliar de RH médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem Disponibilizar hidratação oral, HV e local de observação. Notificar os casos.

Agosto de 2010 Capacitação da rede hospitalar. Solicitação do Cartão Dengue e dos protocolos impressos à SESDEC. Solicitação ao MS dos formulários do SINAN. Capacitação em serviço após a instalação dos pólos. Agosto cartazes prontos para impressão

SUBHUE/SUE: Revisão dos protocolos de avaliação inicial Capacitação em serviço e dos multiplicadores para a rede. SUBG: Operacionalização dos contratos de serviço e da confecção de 50 cartazes . Ministério da Saúde disponibilizará a 400.000 cartões dengue e os formulários do SINAN, solicitados no final de julho.

Já treinados 35 multiplicadores médicos e enfermeiros, das 10 AP + 19 enfermeiros das UPA estaduais. julho de 2010 finalização da revisão dos protocolos.

AAÇÇÃÃOO AATTIIVVIIDDAADDEESS CCRROONNOOGGRRAAMMAA RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL SSIITTUUAAÇÇÃÃOO

CCoonnffeeccççããoo ddoo PPllaannoo CCoommpplleemmeennttaarr ddaa AAssssiissttêênncciiaa.. GGaarraannttiirr aa aassssiissttêênncciiaa aaddeeqquuaaddaa aaooss ppaacciieenntteess..

Base epidemia de 2008 – Fonte SESDEC: Atendimentos: 72.067 Média: 200 – 300/dia HV: 10% Internação: 3%

Pronto, ajustes em finalização.

SUBHUE/SUE: Coordenação do Plano SUBG: Apoio.

Em ajustes até 15 de julho de 2010. Aprovado pelo GT dengue SMSDC Secretário Municipal. Validado MS: Encaminhamento a CIB.

42

Redução da letalidade dos casos graves – Referência Hospitalar AAÇÇÃÃOO AATTIIVVIIDDAADDEESS CCRROONNOOGGRRAAMMAA RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL SSIITTUUAAÇÇÃÃOO

EEiixxoo RReegguullaaççããoo,, TTrraannssppoorrttee ee ddeessttiinnoo ddoo ppaacciieennttee.. AAllooccaarr lleeiittooss ee aammbbuullâânncciiaass nnaa rreegguullaaççããoo.. IInnssttiittuuiirr pprroottooccoollooss ddee rreegguullaaççããoo ee ttrraannssppoorrttee..

Alocar 1 viatura de transporte tipo D/Pólo primário. Pactuar e contratar leitos (base epidemia 2008 – Fonte SESDEC: Federais (143): 44 enfermaria pediatria; 06 UTI pediatria & 76 enfermaria adulto; 13 UTI; 4 UI. Estadual (515 = 286 próprios+229 contratados) => 95+4 enfermaria pediatria; 14+6UTI pediatria & 24+208 enfermaria adulto; 2+11 enfermaria adulto Municipal (112) => 93 enfermaria pediatria; 04 UTI pediatria& 14 clínico adulto; 12 UTI adulto.

Agosto de 2010 pactuação entre os 3 entes (Federal, Estadual e Municipal) e previsão de contratação de leitos na rede suplementar de saúde. Previsão de contratação de ambulância tipo D.

SUBHUE/SUE: Projeto básico das ambulâncias e acompanhamento do projeto para contratação de leitos e disponibilização dos protocolos. SUBGE:Contratação dos leitos. Pactuação entre as 3 esferas Definição das ações da central de regulação de leitos e de transporte – SUBGE: Operacionalização da contratação dos leitos e das ambulâncias tipo D.

Projeto básico finalizado. Até final de julho leitos já pactuados e protocolos revisados.

Redução da letalidade dos casos graves – Referência Hospitalar

AAÇÇÃÃOO AATTIIVVIIDDAADDEESS CCRROONNOOGGRRAAMMAA RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL SSIITTUUAAÇÇÃÃOO

EEiixxoo iinntteerrnnaaççããoo HHoossppiittaallaarr ((EEnnffeerrmmaarriiaa ee UUTTII)).. 22..44..11 CCaappaacciittaarr aa rreeddee ddee iinntteerrnnaaççããoo –– eennffeerrmmaarriiaa,, nnoo mmaanneejjoo ccllíínniiccoo.. 22..44..22 CCaappaacciittaarr aa rreeddee aassssiisstteenncciiaall eessppeecciiaalliizzaaddaa UUTTII ((aadduullttoo,, ggeessttaannttee ee ppeeddiiaattrriiaa))..

Organização assistencial dos leitos da rede com a suspensão de cirurgias eletivas e outras medidas de otimização de recursos.

Final de julho Finalização pelas áreas específicas dos protocolos de atendimento aos pacientes internados. Setembro início da capacitação dos protocolos de manejo clínico dos pacientes internados e distribuição dos protocolos 10.000 cópias SESDEC.

SUBPAV revisão dos protocolos clínicos assistenciais para pacientes internados pela área técnica dos programas. SUBHUE/SUE: Revisão dos protocolos assistenciais para pacientes internados (câmara técnicas). Disponibilização do público alvo para capacitações. SUBG: Operacionalização dos contratos de serviço para confecção dos protocolos. ASCOM: Revisão gráfica dos cartazes e "lay out“ da programação visual.

Em atividade a revisão dos protocolos assistenciais para pacientes internados Colocação dos leitos na regulação, de acordo com informe da sala de situação.

GGaarraannttiirr aa aassssiissttêênncciiaa aaddeeqquuaaddaa aaooss ppaacciieenntteess ccoomm ccoonnsseeqqüüeennttee rreedduuççããoo ddaa lleettaalliiddaaddee ddaass ffoorrmmaass ggrraavveess ddaa ddooeennççaa..22..55 EEiixxoo aappooiioo aa rreeddee aassssiisstteenncciiaall..

Apoiar e interagir com o 0800 Disque Dengue e com o site Rio Contra a Dengue SESDEC para consulta pelos profissionais de saúde da rede de dúvidas sobre diagnóstico e gravidade da dengue.

Depende do informe da sala de situação, em situação de aumento do número de casos ou de epidemia

SUBGE ouvidoria e contato de colaboração e apoio a SESDEC. SUBHUE apoio SUBGE e a ouvidoria.

Aguardando cronograma da SESDEC que está na fase de levantamento de custo de ampliação do sistema 0800.

43

Integração AAÇÇÃÃOO AATTIIVVIIDDAADDEESS CCRROONNOOGGRRAAMMAA RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL SSIITTUUAAÇÇÃÃOO

AAppooiioo aa AAssssiissttêênncciiaa ,, ggeessttããoo ee iinntteeggrraaççããoo ddaa aassssiissttêênncciiaa,, vviiggiillâânncciiaa,, ccoonnttrroollee ddee vveettoorreess ee mmoobbiilliizzaaççããoo ssoocciiaall ee ddooss ddeemmaaiiss eenntteess eennvvoollvviiddooss nnoo eennffrreennttaammeennttoo aa ssiittuuaaççããoo aaddvveerrssaa..

Disponibilização dos telefones de contato e do nome dos contatos. Confecção do organograma operacional e de comando das operações – Sistema de Comando de Incidente. Divulgação do Plano para toda a população.

Depende na dependência do aumento do número de casos ou de epidemia.

SUBDEC: Confecção do organograma do Sistema de Comando de Incidente ASCON: Divulgação do plano para a população.

Em fase de confecção

DDeessttiinnaarr oo rreeccuurrssoo ppaarraa ccuusstteeiioo ddaass aaççõõeess ccoonnssttaanntteess ddoo ppllaannoo.. EEssttiimmaarr oo ccuussttoo ddoo ppllaannoo

DDeeffiinniirr aa ffoonnttee ddooss rreeccuurrssooss ffiinnaanncceeiirrooss.. EE ooss mmeeccaanniissmmooss ddee ggaarraannttiiaa ddooss rreeppaasssseess qquuaannddoo iinnddiiccaaddoo..

Em atividade Gabinete do Secretário. SUBGE SUBG SUBHUE SUBPAV

Em andamento. Conclusão até agosto de 2010

44

ANEXO V - CUSTOS

AÇÂO OBJETIVO METODOLOGIA RECURSOS CUSTO

CENTRAL DE UBVs MUNICIPAL

Diminuir a força da transmissão vetorial da doença através da aspersão de inseticida nos locais onde haja circulação viral.

Aspersão de inseticida em áreas onde haja transmissão da doença, com capacidade para pulverizar 1.200 Km por dia.

20 (vinte) máquinas de produção de partículas de ultra baixo volume (UBV) pesadas. 30 (trinta) máquinas de produção de partículas de ultra baixo volume portáteis (costais). 150 (cento e cinqüenta) bombas de Aero-system Viaturas: 16 (onze) pick-ups pequenas 16 (onze) utilitários (Kombis) Manutenções: Serviço de manutenção geral das viaturas Serviço de manutenção dos equipamentos Serviço de reboque Pessoal: 176 (cento e setenta e seis) operadores de máquinas 88 (oitenta e oito) motoristas 11 (onze) supervisores 1 (um) supervisor geral

20 UBVs pesadas* x R$37.000,00 = R$740.000,00 30 UBVs costais* x R$4.000,00 = R$120.000,00 150 Aero System* x R$1.200,00 = R$180.000,00 20 Viaturas pick up x R$60.000,00 = R$1.200.000,00 ( Manutenção mensal desses equipamentos : R$100.000,00 ) *Garantia 1 ano

ESTRUTURAÇÃO DA VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA

Produzir novos indicadores ambientais que permitam planejamentos mais direcionados e oportunos, além de avaliar os indicadores tradicionalmente utilizados por força das pactuações.

Coleta de dados no nível local e alimentação em tempo real de um sistema geo-referenciado que permita oportunidade e direcionamento adequado das ações, realizadas pelas equipes das DVSs, educação em saúde,mobilização comunitárias e meios de comunicação. Monitoramento indicado para áreas de difícil acesso como os grandes centros comerciais, grandes conglomerados de prédios verticais e áreas de conflito onde a presença constante do agente não seja possível.

12 ( doze ) termômetros digitais tipo espeto 3 ( três ) destiladores de água 1 ( um ) freezer vertical 2 ( duas ) pipetas automáticas 3 ( três ) centrífugas 1 ( um ) pHmetro portátil 1 ( uma ) balança de precisão digital 3 ( três ) refrigeradores 3 ( três ) estufas 1 ( uma ) capela para exaustão de gases 3 ( três ) computadores completos 1 ( uma ) impressora 1 ( um ) notebook 1 ( um ) projetor de vídeo data show 7 ( sete ) microscópios bacteriológicos 2 ( dois ) microscópios biológicos trinocular com captura de imagens, conexões e monitor a cores

R$600,00 R4.600,00 R$1.700,00 R$1.500,00 R$24.000,00 R$950,00 R$80,00 R$3.600,00 R$1.500,00 R$3.100,00 R$4.600,00 R$800,00 R$1.900,00 R$1.500,00 R$10.500,00 R$3.000,00

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AÇÂO OBJETIVO METODOLOGIA RECURSOS CUSTO

Consolidar e ampliar a Vigilância Laboratorial – unidades sentinelas

Estruturar as unidades sentinelas para vigilância laboratorial da DENGUE

Propiciar coleta e encaminhamentos oportunos e em conformidade com os parâmetros técnicos preconizados

Centrífugas Botijão de Nitrogênio (3) – para acondicionamento do material/amostras criotubos para transporte Recarga Nitrogênio Liquido Botiujão Serviço de transporte por motocicletas/ motociclistas

Receberemos do LACEN R$ 3.500,00 (cada um) – Total R$ 10.500,00 R$ 4.000,00 (1.000 criotubos) R$ 390,00 (por recarga – 30 em 30 dias, por botijao) – Total ano R$ 14.040,00 Locação – (03) motoboys mensais semana de 44hs seg a sexta por 06 meses – R$ 2.470,00 / motoboy – Total mensal – R$ 44.460,00

Aprimorar a Vigilância Epidemiológica

Aumentar a velocidade de transmissão de dados, otimizar a captação das notificações e a realização de investigações epidemiológicas

Otimizar as formas de captação das notificações – meios de comunicação e transmissão de dados – email, telefone, sistema de notificação online; Busca ativa – investigação epidemiológica/domiciliar

1- Comunicação – telefone móvel, 2- Conectividade – aumentar velocidade para transmissão de dados e sustentabilidade da rede 3- Transporte – locação de 1 veículo para cada um dos 24 serviços de vigilância em saúde da cidade

1 - Custo unitário aproximado – 70,00 ---50 unidades * 70,00= 3500*12 meses = 42.000,00 2 - 50 unidades* 120,00 = 6.000,00 * 12 = 72.000,00 3- Locação de 24 veículos de 12 meses de segunda a sexta-feira – Diaria de cada veiculo R$ 80,00 durante 23 dias (média semana de segunda a sexta) – R$ 80,00 X 24 Veic x 23 dias x 12 meses – TOTAL - R$ 529.920,00 Custo Motorista – Valor mensal (incluindo tributos/férias e décimo terceiro) – R$ 1791,66 x 12 meses x 24 motoristas – TOTAL - R$ 516.000,00

Aprimorar a Análise de informações Geográficas sobre a Dengue

Georeferenciar as informações sobre focos e casos de Dengue

Captar e transmitir os dados necessários para o georeferenciamento; Reconhecimento Geográfico –atualização da base cartográfica

Montagem de uma estação de territorialização: 1-Softwares de GIS 2-GPS 3-Ploter dimensão A1 4-Impressora laser colorida 5-Máquina fotográfica digital 6-Arquivo mapoteca

1- 430.000,00 ( incluindo 6 atualizações) 2- 46.000,00 ( 20 unidades) 3- 11.500,00 4- 17.300,00 5– 83.90,00 (10 unidades) 6- 2.700,00

Ampliar a cobertura da visitação domiciliar

Complementar a força de trabalho necessária para cobertura preconizada pelo MS e garantia da proporção de 800 a 1000 imóveis/AVS

Territorializar (fixar no território) o trabalho de controle vetorial, através de integração do trabalho entre AVS e ACS e definição do território de atuação

1200 agentes de controle de endemias – banco de concurso.

Ver nota ao final **

46

AÇÂO OBJETIVO METODOLOGIA RECURSOS CUSTO

Ações Integradas de Educação Em Saúde, Comunicação e Mobilização Social

Intensificar as ações educativas, de comunicação e mobilização social com vias a Promoção da Saúde, envolvendo uma maior participação da população

As ações realizadas serão pensadas a partir de uma lógica de integração com a promoção da saúde e com o núcleo de ciência e cultura, norteadas por indicadores ambientais, epidemiológicos e sociais, e pelo “conhecimento sensível” dos diferentes territórios. Ações nos bairros contra Dengue deverão ser executadas de modo cíclico e direcionada a partir dos dados levantados através do LIRA e dos registros administrativos de rotina, e seguindo recomendações das Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue do Ministério da Saúde, atuaremos em duas frentes: Período não epidêmico onde a meta é fomentar a divulgação de medidas de prevenção de dengue, através de mensagens de comunicação que envolvam conteúdos educacionais e informativos sobre: a eliminação dos criadouros dos mosquitos da dengue; a biologia e os hábitos do Aedes aegypti; os locais de concentração do agente transmissor; os principais sintomas da doença; e recomendações para que a população, em caso da doença, recorra aos serviços de atenção primária à saúde. Período epidêmico: que tem como alvo principal é evitar óbitos. Para tal serão adotadas as seguintes ações de comunicação e mobilização: divulgação dos sinais e sintomas da complicação da doença;alerta sobre os perigos da automedicação;orientação à população para procurar atenção médica na unidade de saúde mais próxima ou informação sobre as unidades de referência indicadas pelos gestores, para que o cidadão tenha atendimento médico logo nos primeiros sintomas; medidas de autocuidado, especialmente sobre a hidratação oral; e reforço às ações realizadas no período não epidêmico, especialmente quanto à remoção de depósitos, com a participação intersetorial e da sociedade.

Equipamentos 04 computadores 04 no-break 04 impressora 01 viatura (Kombi) 01 motorista mobiliário (cadeira, mesa e armário) 01 linha telefônica 02 telefones móvel (rádio) insumos gerais (papelaria e informática) 01 maquina fotográfica digital 01 filmadora fitas para filmadora 01 video cassete 01 televisão 01 gravador digital 01 tenda para trabalho de campo 02 suporte para álbum seriado 01 data show 01 lap top 01 microscopio biológico binocular 02 microscopio esterioscopio 2 ( dois ) microscópios biológicos trinocular com captura de imagens, conexões e monitor a cores laminas e lamínulas 01 unidade móvel (ônibus) produtos portáteis (curveline, light box, porta banners giratórios, porta banners articulados e treliças estruturais) COMPONENTE ASSISTÊNCIA

PREÇO UNITÁRIO R$ 3.000,00

R$ 800,00

R$ 600,00

R$35.000,00

R$700,00

R$3.000,00

R$ 200,00

R$400,00

R$ 1.000,00

R$ 1.900,00

R$ 2.500,00

R$ 200,00

R$ 1.200,00

R$ 1.500,00

R$ 800,00

R$ 1.500,00

R$ 800,00

R$ 3.000,00

R$ 1.500,00

R$ 12.000,00

R$ 13.000,00

R$ 25.000,00

R$ 150,00

R$ 120.000,00

R$ 20.000,00

47

AÇÂO OBJETIVO METODOLOGIA RECURSOS CUSTO

Capacitação dos Agentes de Controle de Endemias – Vínculos Diversos e construção de uma identidade: Agentes de Vigilância em Saúde

Ações de capacitação, acompanhamento pedagógico e educação continuada, junto aos agentes de saúde e parceiros, Fortalecer a área de educação em saúde nas divisões de vigilância em saúde das áreas programáticas; Realizar o PROFORMAR

Atividades Educativas que serão desenvolvidas junto com a Promoção da Saúde visando a produção de materiais educativos; Cursos de que serão oferecidos através de demanda direta oui indireta Metodologia de módulos utilizada pela ESPJV/FIOCRUZ

Em desenvolvimento pela FIOTEC.

REFORMA E ESTRUTURAÇÃO DOS P.A.S (postos de abastecimento dos AVS)

R$ 1.500.000,00

VALOR TOTAL (exceto agentes de vigilância em saúde) R$ 6.277.050,00

Agentes de Vigilância em Saúde

Custo individual Forma de contratação

mensal anual Custo total

(1.200 agentes)

Estatutário (concurso) 1.031,17 12.374,04 14.848.848,00

CLT (ACS) 1.278,00 15.336,00 18.403.200,00

Bombeiro (carga horária) 1.143,00 13.716,00 16.459.200,00

48

ANEXO VI - CUSTOS ASSISTÊNCIA Recursos Humanos 1.1 Médico

Pólo Primário / Função

Nº Total horas por plantão/dia

Dias Trabalho (semana)

Total de Horas por semana

Semanas no Mês Total de horas

no mês Valor da hora

profissional (R$) Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês para 10 pólos

Médico Clínico (2 diurno/1 noturno)

36 7 252 4 1008 58,33 58.796,64 587.966,40

Médico Pediatra (2 diurno/ 1noturno)

36 7 252 4 1008 58,33 58.796,64 587.966,40

Sub total Pólo Primário 117.593,28 1.175.932,80

Pólo Secundário / Função

Nº Total horas por plantão/dia

Dias Trabalho (semana)

Total de Horas por semana

Semanas no Mês

Total de horas no mês

Valor da hora profissional

(R$)

Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês para 20

pólos

Médico (2 - outras especialidades)

24 7 168 4 672 58,33 39.197,76 783.955,20

Sub total Pólo Secundário 39.197,76 783.955,20

CUSTO TOTAL (R$) DE RH MÉDICO / Mês (10 Pólos Primários + 20 Pólos Secundários) 1.959.888,00

1.2 Sanitarista

Pólo Primário / Função

Nº Total horas por plantão/dia

Dias Trabalho (semana)

Total de Horas por semana

Semanas no Mês

Total de horas no mês

Valor da hora profissional

(R$)

Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês para

10 pólos

2 Sanitarista (diurno)

24 7 168 4 672 58,33 39.197,76 391.977,60

CUSTO TOTAL (R$) DE RH SANITARISTA / Mês (10 Pólos Primários) 391.977,60

1.3 Enfermeiro

Pólo Primário / Função

Nº Total horas por plantão/dia

Nº Equipes por semana

Total de Horas por semana

Semanas no Mês

Total de horas no mês

Valor da hora profissional

(R$)

Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês para

10 pólos

4 Enfermeiros / diurno

48 3 144 4 576 20,83 11.998,08 119.980,80

3 Enfermeiros / noturno

36 3 108 4 432 20,83 8.998,56 89.985,60

Sub total Pólo Primário 20.996,64 209.966,40

Pólo Secundário / Função

Nº Total horas por plantão/dia

Nº Equipes por semana

Total de Horas por semana

Semanas no Mês

Total de horas no mês

Valor da hora profissional

(R$)

Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês para

20 pólos

3 Enfermeiros / diurno

36 3 108 4 432 20,83 8.998,56 179.971,20

Sub total Pólo Secundário 8.998,56 179.971,20

CUSTO TOTAL (R$) DE RH ENFERMEIRO / Mês (10 Pólos Primários + 20 Pólos Secundários) 389.937,60

49

1.4 Técnico de Enfermagem

Pólo Primário / Função

Nº Total horas por

plantão/dia

Nº Equipes por semana

Total de Horas por semana

Semanas no Mês

Total de horas no

mês

Valor da hora

profissional (R$)

Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês

para 10 pólos

7 Enfermeiros / diurno

84 3 252 4 1008 11,00 11.088,00 110.880,00

5 Enfermeiros / noturno

60 3 180 4 720 11,00 7.920,00 79.200,00

Sub total Pólo Primário 19.008,00 190.080,00

Pólo Secundário / Função

Nº Total horas por

plantão/dia

Nº Equipes por semana

Total de Horas por semana

Semanas no Mês

Total de horas no

mês

Valor da hora

profissional (R$)

Custo (R$) total / mês por pólo

Custo (R$) total / mês

para 20 pólos

4 Enfermeiros / diurno

48 3 144 4 576 11,00 6.336,00 126.720,00

Sub total Pólo Secundário 6.336,00 126.720,00

CUSTO TOTAL (R$) DE RH TÉCNICO ENFERMAGEM / Mês (10 Pólos Primários + 20 Pólos Secundários) 316.800,00

Estimativa de Custo (R$) Total com RH/mês (10 Pólos Primários e 20 Pólos Secundários

R$ 3.058.603,20

2. Apoio Diagnóstico

Estimativa do nº exames/dia por Pólo Primário

Estimativa do nº exames/mês por Pólo Primário

Estimativa do nº exames/mês para 10 Pólos Primários

Custo (R$) exames (hemograma + cont. plaquetas)

Estimativa de custo (R$) mensal de exames para 10 Pólos Primários

300 9.000 90.000 R$ 6,84 R$ 615.600,00

Estimativa do nº exames/dia por Pólo Secundário

Estimativa do nº exames/mês por Pólo Secundário

Estimativa do nº exames/mês para 20 Pólos Secundários

Custo* (R$) exames (hemograma + cont. plaquetas) * Tabela SIA/SUS

Estimativa de custo (R$) mensal de exames para 20 Pólos Secundários

100 3.000 60.000 R$ 6,84 R$ 410.400,00

Estimativa de Custo (R$) Mensal com Apoio Diagnóstico para atender a 10 Pólos Primários e 20 Pólos Secundários R$ 1.026.000,00

3. Transporte Inter-hospitalar Estimativa de custo (R$) para a contratação do serviço, 24 horas/dia nos sete dias da semana, durante o período estimado:

Custo (R$) por Ambulância Tipo D nas 24h/dia por Pólo Primário

Custo (R$) por Ambulância Tipo D nas 24h/dia para 10 Pólos Primários

Custo (R$) Mensal de Ambulâncias Tipo D nas 24h/dia para 10 Pólos Primários

R$ 2.176,73 R$ 21.767,30 R$ 653.019,00

4. Transporte Sanitário, Veículos de Passeio e Motos (transporte exames) 4.1 Transporte Sanitário (Transporte Pacientes) O planejamento inicial estima o quantitativo de 01 (um) veículo por Área de Planejamento, nas 24 horas/dia/semana. Estimativa de custo (R$) para a contratação do serviço:

Custo (R$) por 01 Veículo nas 24h / dia Custo (R$) por 01 Veículo 24h / dia / mês para 01 AP

Custo (R$) Mensal por 01 Veículo 24h / dia para 10 AP

R$ 167,13 R$ 5.104,00 R$ 51.040,00

50

4.2 Veículos Passeio Veículos Passeio Integra o planejamento da Assistência à Saúde, a coordenação e supervisão diária pela área técnica da Subsecretaria de Atenção Hospitalar, Urgência e Emergência (S/SUBHUE) e Coordenações de Área de Planejamento (CAP), nos sete dias da semana, pelo mesmo período de funcionamento dos Pólos. Foram estimadas as seguintes necessidades: Disponibilidade por 12 horas/dia nos 07 (sete) dias da semana; 01 (um) veículo de passeio por cada Coordenação de Área de Planejamento; 02 (dois) veículos de passeio para a S/SUBHUE. Estimativa de custo (R$) com 01 (um) veículo de passeio para atender as CAP:

Custo (R$) por 01 Veículo nas 12h / dia Custo (R$) por 01 Veículo 12h / dia / mês para 01 AP

Custo (R$) Mensal por 01 Veículo 12h / dia / mês para 10 AP

R$ 121,80 R$ 3.654,06 R$ 36.540,60

Estimativa de custo (R$) com 02 (dois) veículos de passeio para atender a S/SUBHUE:

Custo (R$) por 01 Veículo nas 12h / dia para SUBHUE

Custo (R$) por 02 Veículos nas 12h / dia para SUBHUE

Custo (R$) Mensal por 02 Veículos 12h para SUBHUE

R$ 121,80 R$ 243,60 R$ 7.308,00

Estimativa de Custo (R$) Mensal com Veículos de Passeio (SUBHUE e CAP)

R$43.848,60

4.3 Moto (transporte de amostras de sangue e resultados) Estimativa de custo (R$) com 10 (dez) motos para transporte de hemoderivados:

Custo (R$) por 01 Moto nas 24h / dia Custo (R$) por 01 Moto nas 24h / dia para 10 AP Custo (R$) Mensal por 01 Moto 24h / dia para 10 AP

R$ 160,00 R$ 320,00 R$ 9.600,00

5. Aquisição de Refeições para os pacientes São servidos lanches (refeição fria) para os pacientes em hidratação há mais de 4 (quatro) horas. Cada um destes pode consumir mais de duas refeições por dia, dependendo do tempo de permanência em hidratação. O número de refeições frias deve ser considerado para alguns acompanhantes, como ocorre nos casos de crianças e idosos. Não está contemplada a refeição dos profissionais, o que deve ser pactuado com a Unidade que hospeda o Pólo de Hidratação.

Estimativa do número de refeições/dia por Pólo

Estimativa do número de refeições/mês por Pólo

Estimativa do número de refeições/mês para 10 Pólos

Estimativa de custo (R$) unitário por refeição

Estimativa de custo (R$) mensal de refeições para 10 Pólos

300 3.000 30.000 R$ 9,70 R$ 291.000,00

6. Aquisição de Mobiliário Hospitalar / Equipamentos, Aquisição de Insumos e Aquisição de Medicamentos e Saneantes Segue abaixo a descrição dos itens necessários ao funcionamento e retaguarda dos Pólos de Dengue, especificados de acordo com os padrões de referência utilizados pela SMSDC, por item e quantidade. Todas as aquisições feitas pela Contratada com a utilização dos recursos da Contratante são consideradas patrimônio da SMSDC, incluindo os materiais permanentes e de consumo. Consideram-se materiais permanentes aqueles que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem durabilidade superior a dois anos. 6.1 Mobiliário Hospitalar e Equipamentos Item 01 Código SMA 6515.95.066-08 - Esfigmomanômetro com pedestal, de ferro esmaltado, com rodízios, manômetro retangular, bulbo contendo mercúrio, com escala de 0 à 300mmHg, braçadeira de nylon com fixação por velcro, nos tamanhos lactente, pré-escolar, escolar e adulto; manguito e tubo de borracha com bomba insufladora (pêra) e válvula para descarga de ar. Provido de cesto metálico resistente para guarda de braçadeira e pêra insufladora. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

05 50 50

Item 02 Código SMA 6530.95.004-80 – Armário vitrine, metal Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

02 20 20

Item 03 Código SMA 6530.95.039-00 – Suporte de soro com base em ferro fundido em forma de X, pintada em esmalte sintético na cor branca, com quatro rodas tipo bola. Coluna receptora da haste em tubo de aço inoxidável com mínimo de 1” de diâmetro, com dispositivo de regulagem de altura e acabamento polido. Haste em tubo de aço inoxidável com mínimo de ¾” de diâmetro com quatro ganchos na extremidade superior e acabamento polido. Dimensões aproximadas: altura mínima de 1,75m e altura máxima de 2,45m.

51

Unidade de compra: UN (unidade).

Item 04 Código SMA 4110.01.066-65 – Bebedouro garrafão, para água natural e gelada, reservatório de 1,3 litros, medindo aproximadamente 40cm de altura, 30cm de largura e 29cm de profundidade, podendo receber garrafão de 20 (vinte) litros, elétrico, 110 / 220 Volts. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

04 40 40

Item 05 Código SMA 7105.95.018-97 – Cadeira empilhável, com assento e encosto conjugado na forma de concha, em polipropileno na cor preta, estrutura tubular em aço pintado em epóxi na cor preta, formada por duplo “U” lateral, unidos por duas hastes que permitem o encaixe do assento por sistema de pressão, peso mínimo de 1.500g. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

50 500 500

Item 06 Código SMA 7105.95.001-49 – Poltrona reclinável, com mecanismo de aço de alta reistê4ncia e fácil manuseio. Estrutura de madeira e tratamento anti-cupim. Assento fixo, com posições sentado e inclinado, com apoio para os pés. Pés em plástico com acabamento em pintura epóxi. Revestimento em kourino na cor marrom. Medidas aproximadas: altura 1,10m, largura 75cm, profundidade 78cm. Peso aproximado de 30 Kg. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

25 250 250

Estimativa de Custo (R$) com investimento de material permanente para os 10 Pólos Primários 180.000,00

6.2 Material Médico-Cirúrgico / Rouparia / Diversos Item 01 Código SMA 6515.00.004-26 - Abaixador, língua espátula de madeira descartável, com extremidades arredondadas, com no mínimo de 1,5cm de largura e 13,5cm de comprimento, embalagem contendo dados de identificação e procedência. Acondicionado em embalagem com 100 unidades. Unidade de compra: CT (cento).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

30 300 1.800

Item 02 Código SMA 6515.03.078-23 - Agulha hipodérmica descartável, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel trifacetado, perfeita fixação do canhão a cânula, com protetor plástico de encaixe rígido, estéril, identificação do calibre segundo padrão de cores universal, calibre 25x8. Embalagem individual em papel grau cirúrgico e/ou com filme termoplástico, com dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

30.000 300.000 1.800.000

Item 03 Código SMA 6515.03.074-08 - Agulha hipodérmica, descartável, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel trifacetado, perfeita fixação do canhão a cânula, com protetor plástico de encaixe rígido, estéril, identificação do calibre segundo padrão de cores universal, calibre 30x7. Embalagem individual em papel grau cirúrgico e/ou com filme termoplástico, com dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

30.000 300.000 1.800.000

Item 04 Código SMA 6510.03.002-48 - Algodão hidrófilo em manta fina, de espessura uniforme, camadas sobrepostas, regularmente compacto, de aspecto homogêneo e macio, cor branca, boa absorvência, inodoro, enrolado em papel apropriado em toda a sua extensão, embalagem com dados de identificação e procedência. Acondicionado em pacote com 250g. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês

Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

15 150 150

52

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês

Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

90 900 5.400

Item 05 Código SMA 6510.01.030-94 - Atadura, crepom contendo 13 fios/cm2, confeccionado em fios de algodão cru ou componentes sintéticos, com as bordas delimitadas, trama fechada, elasticidade adequada, enrolada uniformemente em forma cilíndrica, isenta de defeitos, medindo 8cm de largura por 1,8m de comprimento (repouso), embalagem individual com dados de identificação e procedência. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

900 9.000 54.000

Item 06 Código SMA 6515.14.024-39 - Cateter intravenoso confeccionado em poliuretano flexível, sistema de segurança, câmara de refluxo transparente com filtro hidrófogo, aleta que indica o posicionamento do bisel, radiopaco, agulha em aço inox eletropolida, ponta atraumática, bisel curto trifacetado com proteção, estéril e descartável, padronização de cores, número 16. Embalado individualmente segundo Portaria do MS. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 07 Código SMA 6515.14.025-10 - Cateter intravenoso confeccionado em poliuretano flexível, sistema de segurança, câmara de refluxo transparente com filtro hidrófogo, aleta que indica o posicionamento do bisel, radiopaco, agulha em aço inox eletropolida, ponta atraumática, bisel curto trifacetado com proteção, estéril e descartável, padronização de cores, número 18. Embalado individualmente segundo Portaria do MS. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 08 Código SMA 6515.14.026-09 - Cateter intravenoso confeccionado em poliuretano flexível, sistema de segurança, câmara de refluxo transparente com filtro hidrófogo, aleta que indica o posicionamento do bisel, radiopaco, agulha em aço inox eletropolida, ponta atraumática, bisel curto trifacetado com proteção, estéril e descartável, padronização de cores, número 20. Embalado individualmente segundo Portaria do MS. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 09 Código SMA 6515.14.027-81 - Cateter intravenoso confeccionado em poliuretano flexível, sistema de segurança, câmara de refluxo transparente com filtro hidrófogo, aleta que indica o posicionamento do bisel, radiopaco, agulha em aço inox eletropolida, ponta atraumática, bisel curto trifacetado com proteção, estéril e descartável, padronização de cores, número 22. Embalado individualmente segundo Portaria do MS. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 10 Código SMA 6515.14.028-62 - Cateter intravenoso confeccionado em poliuretano flexível, sistema de segurança, câmara de refluxo transparente com filtro hidrófogo, aleta que indica o posicionamento do bisel, radiopaco, agulha em aço inox eletropolida, ponta atraumática, bisel curto trifacetado com proteção, estéril e descartável, padronização de cores, número 24. Embalado individualmente segundo Portaria do MS. Unidade de compra: UN (unidade).

Item 11 Código SMA 6510.05.017-31 - Compressa, gaze hidrófila 100% algodão medindo 7,5 x 7,5cm, com 13 fios/cm2, cinco dobras, cor branca (alvejada), macias, boa capacidade de absorção isenta de impurezas, dobras para dentro da compressa, não deixando fios soltos, estéril. Acondicionada em pacote com 10 unidades. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

53

Item 12 Código SMA 6510.05.013-08 - Compressa, gaze hidrófila 100% algodão medindo 7,5 x 7,5cm, com 13 fios/cm2, cinco dobras, cor branca (alvejada), macias, boa capacidade de absorção isenta de impurezas, dobras para dentro da compressa, não deixando fios soltos. Acondicionada em pacote com 500 unidades. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

Item 13 Código SMA 6515.18.004-00 - Equipo, soro macrogotas com injetor lateral em "y" com penetrador trifacetado, com filtro hidrofugo e adaptação segura para as ampolas plásticas e frascos, câmara flexível cristal,com entrada de ar, tubo em PVC cristal, atóxico, comprimento mínimo de 1,20m, pinça rolete com corta fluxo, conector luer-lock reversível, estéril, descartável, apirogênico, embalagem conforme portaria do ministério da saúde. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

900 9.000 54.000

Item 14 Código SMA 6510.02.002-94 - Esparadrapo tamanho 10cm por 4,5 metros, dorso em tecido 100% algodão, impermeabilizado em uma das faces, de cor branca, massa adesiva a base de óxido de zinco, isento de substâncias alergenas, resistente, com boa aderência, enrolado em carretel com resina acrílica, com bordas serrilhadas favorecendo o corte em ambos os sentidos, sem desfiamento, embalagem contendo dados de identificação e procedência. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

120 1.200 7.200

Item 15 Código SMA 6510.02.005-37 - Fita cirúrgica para fixação de curativo, cor branca, hipoalergênica, composta com dorso de rayon de viscose não tecido, recoberto com adesivo de base acrílica, medindo 50mm de largura e 10m de comprimento. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

30 300 1.800

Item 16 Código SMA 6515.55.078-63 - Glicosímetro, digital portátil para determinação de glicose no sangue em tira de teste, equipado com chip de codificação, bateria, estojo e manual em português. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

5 50 50

Item 17 Código SMA 6532.03.126-01 – Lençol descartável, para uso em maca hospitalar, confeccionado em papel 100% celulose macio, medindo aproximadamente 70cm x 50m de comprimento. Acondicionado em rolos com 50 metros. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

10 100 600

Item 18 Código SMA 6532.00.074-85 - Luva, procedimentos não estéril, confeccionada em látex natural, textura uniforme, ambidestra, com alta sensibilidade táctil, boa elasticidade e resistente a tração, comprimento mínimo de 25cm, lubrificada com material atóxico, acondicionada em caixa contendo externamente dados de identificação, procedência e registro em órgãos competentes, tamanho pequeno. Acondicionada em caixa com 100 unidades. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

Item 19 Código SMA 6532.00.013-63 - Luva, procedimentos não estéril, confeccionada em látex natural, textura uniforme, ambidestra, com alta sensibilidade táctil, boa elasticidade e resistente a tração, comprimento mínimo de 25cm, lubrificada com material atóxico, acondicionada em caixa contendo externamente dados de identificação, procedência e registro em órgãos competentes, tamanho médio. Acondicionada em caixa com 100 unidades. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

54

Item 20 Código SMA 6532.00.031-45 - Luva, procedimentos não estéril, confeccionada em látex natural, textura uniforme, ambidestra, com alta sensibilidade táctil, boa elasticidade e resistente a tração, comprimento mínimo de 25cm, lubrificada com material atóxico, acondicionada em caixa contendo externamente dados de identificação, procedência e registro em órgãos competentes, tamanho grande. Acondicionada em caixa com 100 unidades. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

Item 21 Código SMA 6515.37.001-00 - Scalp calibre 19, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel biangulado e trifacetado, c/protetor firme, asa lisa, flexível, tubo transparente, flexível c/conector luer lock universal, c/protetor enroscado, estéril, atóxico, apirogênico, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade e registro. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 22 Código SMA 6515.37.002-83 - Scalp calibre 21, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel biangulado e trifacetado, c/protetor firme, asa lisa, flexível, tubo transparente, flexível c/conector luer lock universal, c/protetor enroscado, estéril, atóxico, apirogênico, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade e registro.

Unidade de compra: UN (unidade).Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês

Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês

Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 23 Código SMA 6515.37.003-64 - Scalp calibre 23, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel biangulado e trifacetado, c/protetor firme, asa lisa, flexível, tubo transparente, flexível c/conector luer lock universal, c/protetor enroscado, estéril, atóxico, apirogênico, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade e registro. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 24 Código SMA 6515.37.004-45 - Scalp calibre 25, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel biangulado e trifacetado, c/protetor firme, asa lisa, flexível, tubo transparente, flexível c/conector luer lock universal, c/protetor enroscado, estéril, atóxico, apirogênico, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade e registro. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 25 Código SMA 6515.37005-26 - Scalp calibre 27, cânula de aço inoxidável, parede fina, siliconizada, bisel biangulado e trifacetado, c/protetor firme, asa lisa, flexível, tubo transparente, flexível c/conector luer lock universal, c/protetor enroscado, estéril, atóxico, apirogênico, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, tempo de validade e registro. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 26 Código SMA 6515.38.019-85 - Seringa descartável 10 ml, em plástico transparente, atóxico, apirogênico, cilíndrico c / escala de graduação visível, c/anel de retenção, flange c/formato adequado, êmbolo c/piston lubrificado, s/agulha, estéril, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou c/filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente os dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, prazo de validade e registro em órgão competente. Unidade de compra: UN (unidade).

55

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

3.000 30.000 180.000

Item 27 Código SMA 6515.38.020-19 - Seringa descartável 20 ml, em plástico transparente, atóxico, apirogênico, cilíndrico c / escala de graduação visível, c/anel de retenção, flange c/formato adequado, êmbolo c/piston lubrificado, s/agulha, estéril, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou c/filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente os dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, prazo de validade e registro em órgão competente. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

600 6.000 36.000

Item 28 Código SMA 6515.38.018-02 - Seringa descartável 5 ml, em plástico transparente, atóxico, apirogênico, cilíndrico c / escala de graduação visível, c/anel de retenção, flange c/formato adequado, êmbolo c/piston lubrificado, s/agulha, estéril, embalagem individual de papel grau cirúrgico e/ou c/filme termoplástico, c/abertura em pétala, constando externamente os dados de identificação e procedência, data e tipo de esterilização, prazo de validade e registro em órgão competente. Unidade de compra: UN (unidade).

Item 29 Código SMA 6515.42.001-79 - Termômetro clínico para uso hospitalar, com graduação no corpo de 35 a 42ºc, coluna de mercúrio de dilatação uniforme e fácil leitura, embalagem protetora individual com dados de identificação e procedência. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

400 4.000 4.000

Item 30 Código SMA 6515.55.031-08 - Tubo de borracha látex, nº 200, em rolo com no mínimo 15 metros. Unidade de compra: RL (rolo).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

01 06 06

Item 31 Código SMA 6532.03.092-28 - Cobertor, adulto confeccionado em tecido 100% poliéster, estrutura em manta agulhada não tecida, na cor marrom, medidas 210x150xm (C X L), bordas acabadas com vier de 35mm de largura. Unidade de compra: UN (unidade)

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

30 300 300

Item 32 Código SMA 6515.90.017-51 - Tesoura de Mayo reta, em aço inoxidável, com aproximadamente 18cm. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

05 50 50

Item 33 Código SMA 6515.95.066-08 - Esfigmomanômetro aneróide, com escala de 0 à 300mmHg, braçadeira de nylon com fixação por velcro, para uso em adulto. Manguito e tubo de borracha com bomba infusora (pêra) e válvula para descarga de ar. Acompanha bolsa de nylon ou similar para guarda do aparelho. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

25 250 250

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

3.000 30.000 180.000

56

Item 34 Código SMA 6515.95.066-08 - Esfigmomanômetro aneróide, com escala de 0 à 30mmHg, braçadeira em nylon cm fixação por velcro nos tamanhos: lactente, pré-escolar e escolar. Manguito e tubo de borracha com bomba insufladora (pêra) e válvula para descarga de ar. Acompanha bolsa de nylon ou similar para guarda do aparelho. Unidade de compra: UN (unidade).

Item 35 Código SMA 6515.95.068-70 - Estetoscópio para uso em adulto, composto de corpo auscultador de metal, modelo som simples, conector fixo, base e anel fixador termoplástico, diafragma de fibra de vidro, tubo confeccionado em tygon na cor preta, mola de aço, hastes metálicas e olivas na cor preta. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

25 250 250

Item 36 Código SMA 6515.95.068-70 - Estetoscópio para uso pediátrico, composto de corpo auscultador de metal, diafragma de fibra de vidro, com dupla campânula, movimento de rotação de haste, tubo confeccionado em tygon na cor preta, mola de aço, hastes metálicas e olivas na cor preta. Unidade de compra: UN (unidade).

Item 37 Código SMA 6515.90.041-81 - Cuba rim, em aço inoxidável, com aproximadamente 26 x 12 x 6cm. Unidade de compra: UN (unidade).

Item 38 Código SMA 6515.55.044-14 - Caixa descartável confeccionada em papelão, para dispensa de material contaminado, com capacidade útil de aproximadamente 5 litros e capacidade total de aproximadamente 7 litros. Acompanha saco de polietileno. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

20 200 1.200

Item 39 Código SMA 6640.95.027-18 - Dispensador automático para refil de álcool gel, em plástico (polipropileno) na cor branca. Dimensões: suporte 13,7 x 12 x 27cm e caixa 15 x 14 x 28cm. Acompanha: parafusos e buchas para fixação e sistema de fechamento de trava com chave. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

5 50 50

Item 40 Código SMA 4510.16. 371-01 - Dispensador de papel, fabricado em plástico ABS, anti-chamas e anti-choque com capacidade para 1.200 folhas intercaladas, medindo aproximadamente 40cm altura x 28cm de largura x 0,5cm de profundidade. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

2 20 20

Item 41 Código SMA 4510.16. 163-76 - Saboneteira de parede, em plástico (polipropileno), na cor branca, com válvula micro-spray, e refil para sabonete líquido, de parede. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

2 20 20

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

10 100 100

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

10 100 100

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

05 50 50

57

Item 42 Código SMA 8540.02. 017-11 - Toalha, papel interfolha de 1ª qualidade, na cor branca, medindo 23x27cm cada uma, para ser utilizada em toalheiro comum. Acondicionada em saco com 1.250 folhas. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

20 200 1.200

Item 43 Código SMA 8540.02. 005-88 - Papel higiênico na cor branca, folha dupla, de 1ª qualidade, em rolo, medindo 10cm de largura por 30 metros de comprimento. Acondicionada em rolo medindo 30 metros. Unidade de compra: UN (unidade).

Item 44 Código SMA 7350.03. 010-05 - Copo descartável em plástico maleável, capacidade de 300ml aproximadamente. Acondicionado em embalagem com 100 unidades. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

12.000 120.000 720.000

Item 45 Código SMA 6515.073. 001-69 - Almotolia plástica, com capacidade mínima para 250ml, transparente, com tampa de rosca, bico longo. Unidade de compra: UN (unidade).

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

10 100 100

6.3 Medicamentos e Saneantes Item 01 Código SMA 6505.42.001-42 - Água destilada, injetáveis - água destilada para injetáveis ampola 10ml. Unidade de compra (UC): ampola

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

Item 02 Código SMA 6505.13.004-05 - Bromoprida 5mg/ml - solução injetável ampola 2ml. Unidade de compra (UC): ampola

Item 03 Código SMA 650542.004-95 - Potássio, Cloreto - Cloreto de Potássio - solução injetável 10% ampola 10ml. Unidade de compra (UC): ampola

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

20 200 1.200

Item 04 Código SMA 6505.42.071-55 - Cloreto, Sódio - Cloreto de Sódio 0,9%- solução injetável, frasco 500ml, sistema fechado, com diafragma/membrana autocicatrizante e com ponto para administração de medicamentos e outro para conexão de equipo. Unidade de compra (UC): frasco

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

3.600 36.000 216.000

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.000 10.000 60.000

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

58

Item 05 Código SMA 6505.42.005-76 - Sódio, Cloreto - Cloreto de Sódio - solução injetável 20% ampola 10ml. Unidade de compra (UC): ampola

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

20 200 1.200

Item 06 Código SMA 6505.01.003-72 - Dipirona (Metamizol) comprimido 500mg - cartela plástico/alumínio. Unidade de compra (UC): comprimido

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

Item 07 Código SMA 6505.01.103-35 - Dipirona (Metamizol) 500mg/ml - solução injetável ampola 2ml. Unidade de compra (UC): ampola

Item 08 Código SMA 6505.01.104-16 - Dipirona (Metamizol) 500mg/ml - solução oral frasco conta-gotas mínimo 10ml. Unidade de compra (UC): frasco

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

3.000 30.000 180.000

Item 09 Código SMA 6505.4.2072-36 - Glicose 5% - solução injetável isotônica, frasco 500ml, sistema fechado, com diafragma/membrana autocicatrizante e com ponto para administração de medicamentos. Unidade de compra (UC): frasco

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

Item 10 Código SMA 6505.42.009-08 - Glicose solução injetável hipertônica 25% ampola 10ml. Unidade de compra (UC): ampola

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

4.000 40.000 240.000

Item 11 Código SMA 6505.11.009-09 - Insulina Humana Regular 100u/ml - frasco ampola 10ml. Unidade de compra (UC): frasco/ampola

Item 12 Código SMA 6505.13.001-62 - Metoclopramida, Cloridrato - Cloridrato de Metoclopramida 5mg/ml - solução injetável ampola 2ml. Unidade de compra (UC): ampola

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

2.000 20.000 120.000

Item 13 Código SMA 6505.01.013-44 - Paracetamol 500mg comprimido - cartela plástico/alumínio. Unidade de compra (UC): comprimido

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

5 50 300

59

Item 14 Código SMA 6505.01.216-12 - Paracetamol 200mg/ml - solução oral frasco conta-gotas mínimo 15ml. Unidade de compra (UC): frasco

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

300 3.000 18.000

Item 15 Código SMA 6505.04.002-52 - Ranitidina, Cloridrato - Cloridrato de Ranitidina solução injetável 25mg/ml ampola 2ml. Unidade de compra (UC): ampola

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

1.500 15.000 90.000

Item 16 Código SMA 6505.42.076-60 - Ringer + Lactato Sódico, solução injetável, frasco 500ml, sistema fechado, com diafragma/membrana autocicatrizante e com ponto para administração de medicamentos. Unidade de compra (UC): frasco

Item 17 Código SMA 6505.82.019-50 - Tiras para determinação de glicose no sangue. Único parâmetro com capacidade para detectar no mínimo concentração na faixa mínima de 20 a 500mg/dl, para leitura em aparelho. Frasco com tampa lacrada contendo no máximo 25 tiras. Obs. Compatível com o equipamento de leitura (glicosímetro). Unidade de compra (UC): frasco

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

03 30 180

Item 18 Código SMA 6505.17.076-02 - Álcool etílico 70%, para desinfecção da pele, a 70%, para uso antisséptico na pele (desinfecção), frasco 1.000ml, acondicionado em embalagem plástica de 1.000ml de capacidade. Unidade de compra (UC): unidade

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

60 600 3.600

Item 19 Código SMA 6810.10.500-37 - Álcool gel. Unidade de compra (UC): unidade

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

50 500 3.000

Item 206 Código SMA 8510.00.042-36 – Sabonete líquido, refil, acondicionado em bolsa plástica de 800ml. Unidade de compra (UC): unidade

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

50 500 3.000

Estimativa de Custo (R$) Mensal com Aquisição de Insumos e Medicamentos para os 10 Pólos Primários

R$ 2.000.000,00

Quantitativo para 01 Pólo de DENGUE /mês Quantitativo para 10 Pólos de DENGUE/mês Quantitativo Total para 10 Pólos de DENGUE por 06 (seis) meses

3.000 30.000 180.000

60