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Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 Estratégias ilustradas

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  1. 1. Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo Lei n 16.050, de 31 de julho de 2014 Estratgias ilustradas
  2. 2. 3 O Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo (PDE), Lei 16.050/2014, vai fazer da cidade um lugar mais humano e mais moderno. Com o amplo processo de reviso participativa do Plano Diretor, foi dado um importante passo para reequilibrar So Paulo, aproximando emprego e moradia. Para ampliar e facilitar o acesso da populao aos contedos da nova lei, a Prefeitura de So Paulo desenvolveu esta publicao que apresenta, de for- ma ilustrada, as 10 estratgias do Plano, bem como perguntas e respostas para entender como o PDE vai mudar nossa cidade. Processo de Reviso Participativa do Plano Diretor Foi realizado, durante aproximadamente 1 ano e meio, um amplo processo de reviso participativa do PDE. No total foram 114 encontros, mais de 10.000 con- tribuies e de 25.000 participantes. O Conselho Municipal de Poltica Urbana e o Conselho da Cidade acompanharam o processo em todos os momentos. Inicialmente foi realizada, em reunies temticas e com segmentos da so- ciedade civil, a avaliao do PDE de 2002. A 6 Conferncia da Cidade de So Paulo, com mais de 9.000 pessoas, consolidou esta etapa. Em seguida, foram realizados dilogos participativos com a sociedade, nas 32 Subprefeituras, para a elaborao de propostas, que foram sistematizadas para a construo da Minuta de Projeto de Lei do PDE. Paralelamente, foi criado um Mapa Colaborativo, no site Gesto Urbana, para a indicao de potencialidades e conflitos nos espaos da cidade. Reunies macrorregionais, audincias pblicas e novos encontros com segmentos da sociedade civil foram realizados para a discusso da Minuta, alm de ferramentas disponibilizadas no Gesto Urbana para o envio de con- tribuies. Com isso, foi consolidado o Projeto de Lei do PDE (PL 688/2013), encaminhado Cmara Municipal em 26 de setembro de 2013. No processo legislativo foi realizado um novo ciclo de audincias pblicas em todas as Subprefeituras, alm de discusses temticas e macrorregio- nais. Em seguida, foi apresentado um Substitutivo ao Projeto de Lei e novas audincias realizadas. Este documento foi aprovado, por unanimidade, no plenrio da Cmara Municipal. Mas o processo legislativo no se encerrou neste momento. Em seguida, foram protocoladas 363 emendas, novas audincias foram realizadas, dando forma ao segundo Substitutivo do Projeto de Lei. Uma vez publicado este l- timo foi objeto de outras 117 emendas. Em 30 de junho de 2014, o novo Plano Diretor foi aprovado pela ampla maio- ria do plenrio da Cmara Municipal e, em 31 de julho de 2014, sancionado pelo prefeito Fernando Haddad. Firmando, assim, um pacto pelo desenvol- vimento de nossa cidade para os prximos 16 anos. Conhea o PDE e ajude a Prefeitura a transformar esta lei em realidade! APRESENTAO
  3. 3. SUMRIO APRESENTAO SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA MELHORAR A MOBILIDADE URBANA QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONMICO DA CIDADE INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE PRESERVAR O PATRIMNIO E VALORIZAR AS INICIATIVAS CULTURAIS FORTALECER A PARTICIPAO POPULAR NAS DECISES DOS RUMOS DA CIDADE CRDITOS P.03 P.10 P.16 P.22 P.28 P.34 P.40 P.46 P.52 P.58 P.64 P.70
  4. 4. 5 O que um Plano Diretor Estratgico (PDE)? O Plano Diretor Estratgico uma lei municipal que orienta o crescimento e o desenvolvimento urbano de todo o Municpio. Elaborado com a participao da sociedade, um pacto social que define os instrumentos de planejamento urbano para reorganizar os espaos da cidade e deve garantir a melhoria da qualidade de vida da populao. Para que serve o PDE? O PDE serve para garantir que o desenvolvimento da cidade seja feito de for- ma planejada, direcionando as aes do poder pblico e da iniciativa privada para o desenvolvimento do Municpio e atendendo as necessidades coletivas de toda a populao. Qual o contexto da reviso do PDE? A elaborao do Plano Diretor Estratgico foi o primeiro passo dado pela Prefeitura no processo de reviso do conjunto de leis que fazem parte da po- ltica urbana do Municpio, constituda pelo Zoneamento, Cdigo de Obras e Edificaes, Planos Regionais das Subprefeituras e Planos de Bairro. Qual o grande objetivo do novo PDE? O novo PDE tem como seu principal objetivo garantir a melhoria da qualidade de vida em todos os bairros. Nas reas consolidadas, ele diminui o potencial construtivo e impe um gabarito mximo garantindo um limite para a produo imobiliria e a preservao da qualidade de vida, ao mesmo tempo em que esta- belece um aumento do potencial construtivo junto aos corredores de transporte pblico coletivo que chegam agora s periferias tendo grande estmulo ao uso misto e gerao de empregos, alm de garantias de socializao do espao pblico. um plano para reequilibrar e humanizar So Paulo. Qual o tempo para que o PDE vire realidade? No imediato, como o Plano Diretor orienta o desenvolvimento da cidade pelos prximos 16 anos, o impacto na vida das pessoas se dar progressivamente ao longo desse perodo, a mdio e longo prazo. Ou seja, vamos comear a perceber os efeitos do PDE daqui a 5 ou 6 anos, principalmente as mudanas no padro construtivo da cidade. Estima-se que j existem projetos de empreendimentos imobilirios protocolados na Prefeitura para os prximos 2 ou 3 anos. E como garantir sua implementao? Somente o controle social e a participao da populao pode garantir a imple- mentao do novo Plano Diretor. E, para isto, est prevista a estruturao de um Sistema de Informaes, Monitoramento e Avaliao do PDE. PLANO DIRETOR ESTRATGICO DO MUNICPIO DE SO PAULO
  5. 5. 6 O Plano Diretor Estratgico do Municpio de So Paulo (PDE), aprovado e sancionado em 31 de julho de 2014, traz um amplo conjunto de diretrizes, estratgias e medidas para ordenar a transformao da cidade. Representa um pacto da sociedade em direo justia social, ao uso mais racional dos recursos ambientais, melhoria da qualidade de vida e intensa participao social nas decises sobre o futuro de So Paulo. O impacto do PDE para a cidade, no dia a dia das pessoas, grande e ser cada vez maior. Por isso, trazer o seu contedo para uma linguagem que facilite a compreenso de todos o objetivo da presente publicao. Quanto mais co- nhecido for e mais o cidado se apropriar dele, mais perto estaremos de sua efetiva implementao ao longo dos prximos 16 anos de sua vigncia. Assim, cada vez mais, caminharemos em direo a um novo paradigma de governo e de poltica urbana: de governar para o cidado a governar com o cidado. Um processo participativo para mobilizar a sociedade A construo de uma estratgia de desenvolvimento para So Paulo deve en- volver, sob pena de se transformar num instrumento sem legitimidade social e sem efetividade prtica, um amplo processo de mobilizao da sociedade. No caso do PDE, esse processo teve que lidar com diversas condicionantes. Por um lado, o sentido de urgncia: a reviso do Plano em vigor, naquele momento, estava atrasada em 7 anos e, portanto, no havia tempo a perder. Ao mesmo tempo, era claro o sentimento de insatisfao em relao s dinmicas da cidade, sobretudo a partir da forte produo imobiliria na dcada a maior em pelo menos 30 anos. Ainda, era grande a demanda para a realizao de um processo verdadeiramente participativo e mobilizador, que desse espao e voz a todos os segmentos da sociedade e a todas as regies da cidade. A complexidade dos desafios imps uma sinalizao inequvoca da necessidade de um processo que fortalecesse a participao popular na construo do PDE. Nesse sentido, trabalhamos desde o incio na direo da transparncia e da valorizao dos conselhos existentes, aumentando a frequncia de reunies do Conselho Municipal de Poltica Urbana e construindo conjuntamente o planejamento de todas as atividades participativas. A plataforma digital Gesto Urbana, centralizando os arquivos e ferramentas em um site, foi criada com o objetivo de garantir o acesso s informaes e ampliar as possibilidades de contribuio para todo o processo. O fortalecimento do processo participativo resultou em distintas rodadas de discusso, oficinas e audincias pblicas, reunies com os mais diversos seg- mentos. Todo esse esforo foi recompensado: mais de 25 mil participantes e 10 mil contribuies, impactando significativamente a proposta que vinha sendo construda pelo Executivo. Enviado o Projeto de Lei, a continuidade do processo foi marcada pela sinergia entre os trabalhos do Executivo e do Legislativo, seja na abertura democrtica do processo, seja na interao e no apoio tcnico entre Executivo e Legislativo. UM PLANO PARA QUALIFICAR A VIDA EM SO PAULO Prefeitura de So Paulo
  6. 6. 7 O processo na Cmara Municipal contou com 60 audincias pblicas (com ampla divulgao nos meios de comunicao), consultas pela internet, direito palavra assegurado a todos e transparncia dos documentos, por meio de sua publicao no site da Cmara. Da mesma forma, os substitutivos e as emendas apresentadas pelos Vereadores foram publicadas antecipadamente s votaes. Com isso, alm de marcar inovaes nas prticas do Legislativo, o processo resultou em contribuies na formulao de contedos de extrema importn- cia para o Plano e na construo de um pacto social que motiva e ampara a aprovao do plano, legitimando-o como tal. Uma viso de cidade que conduza a sua transformao O PDE estabelece a defesa de um projeto de cidade democrtica, inclusiva, ambientalmente responsvel, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida. Persegue uma viso estratgica que paute as aes de planejamento, ciente dos limites de uma viso totalizante. As grandes questes da cidade, como mobilida- de, meio ambiente, moradia e trabalho, extrapolam os limites administrativos do municpio. So Paulo cidade e metrpole exige uma viso sistmica que reconhea os vnculos estratgicos entre as aes estruturantes e as polticas de qualificao da escala local e cotidiana da vida na cidade. So Paulo extremamente desigual. Os investimentos, as oportunidades de em- prego e a oferta de bens e servios urbanos so concentrados em uma pequena parcela central do territrio, enquanto a vulnerabilidade predomina nas reas perifricas. A taxa de crescimento populacional se estabiliza, porm o dficit por moradias ainda da ordem de centenas de milhares e gera presso pela urbanizao extensiva sobre reas ambientalmente sensveis do municpio. So Paulo s pode se desenvolver e se transformar por dentro. A questo , portan- to, como reequilibrar as dinmicas urbanas, acolhendo a todos dignamente e aproximando as oportunidades de emprego e moradia por toda a cidade. A busca por esse equilbrio exige da regulao urbana a adoo de uma inteli- gncia na interveno pblica, amparada em uma concepo do planejamento como um processo dinmico. Nesse sentido, o PDE confere autoaplicabilidade aos seus principais instrumentos e diretrizes estruturantes. O modelo de cidade que se adensa de forma concomitante e articulada expanso das redes de mo- bilidade, demarcao das Zonas Especiais de Interesse Social e aos incentivos urbansticos para a doao de caladas e promoo de fachada ativa e de fruio pblica so alguns dos exemplos desse princpio que estrutura o Plano Diretor. O PDE reconhece o papel do Municpio no contexto regional, identificando um territrio estratgico para a estruturao das dinmicas metropolitanas de So Paulo ao longo das margens dos seus principais rios Tiet, Pinheiros e Tamanduate e da orla ferroviria, que concentra atividades econmicas e espaos produtivos em processo de transformao. Estas reas devero ser objeto de projetos urbanos que orientem propostas de alterao do padro de urbanizao para equilibrar a distribuio de moradia e emprego, renovar os
  7. 7. 8 usos do seu parque fabril, integrar a cidade com seus rios almejando, assim, melhores condies de vida urbana. A conexo entre a poltica urbana e o fortalecimento da economia busca a gerao de emprego e renda em reas populosas da cidade, que contam com importantes eixos virios e de transporte pblico coletivo, por meio de incen- tivos para usos no residenciais. Alm disso, o PDE refora o papel das Zonas Predominantemente Industriais (ZPI) como reas em que se pretende fortalecer as indstrias em funcionamento e, para estimular a modernizao e a expanso de atividades compatveis com as novas condies territoriais e produtivas do municpio, cria as Zonas de Desenvolvimento Econmico (ZDE). A cidade industrial do sculo XX, neste novo sculo, precisa se renovar e garantir as dinmicas produtivas para sua populao. Os princpios, estratgias e instrumentos para operacionalizar as aes No centro da estratgia de transformao de So Paulo, o PDE trabalha com um conjunto de instrumentos que buscam racionalizar as dinmicas e o apro- veitamento do solo urbano, no sentido de socializar os ganhos da produo da cidade. A adoo do coeficiente de aproveitamento bsico 1 para todo o terri- trio municipal significa que o proprietrio de um lote urbano tem inerente ao seu direito de propriedade a possibilidade de construir uma vez a rea de seu terreno. Sendo assim, o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence sociedade paulistana. Seu ganho deve ser revertido para a coletividade e os recursos arrecadados sero investidos em melhorias urbanas: equipamentos pblicos, praas, transporte, drenagem, habitao. O plano avana, tambm, com a destinao mnima de 30% do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) para aquisio de imveis bem locali- zados (onde h empregos e infraestrutura) e para subsdios aos programas de produo habitacional, que se soma, para o mesmo fim, a, no mnimo, 25% dos recursos arrecadados em Operaes Urbanas Consorciadas (OUC), de forma a garantir fontes de financiamento perenes para habitao de interesse social. Isto, combinado com uma ampliao significativa das zonas especiais de interesse social (o dobro da superfcie demarcada no plano anterior, no caso das ZEIS 2 e 3, destinadas s novas unidades), marca um claro compromisso de assegurar o direito moradia digna para quem precisa. Uma maior racionalidade comprometida com o sentido de justia social na cida- de significa tambm efetivar o princpio da funo social da propriedade urbana. O PDE traz, nesse sentido, instrumentos de combate ociosidade e reteno especulativa dos imveis, que no cumprem sua funo social: o Parcelamento, Edificao e Utilizao Compulsrios (PEUC) e o IPTU Progressivo no Tempo. A orientao do crescimento da cidade nas reas com boa infraestrutura e, em especial, ao longo dos eixos de transporte pblico a principal proposta para compatibilizar o crescimento urbano com um novo padro de mobilidade. Nas
  8. 8. 9 reas de influncia, definidas em funo da proximidade com corredores de nibus, estaes de metr e trem, ser permitido otimizar o uso dos terrenos, permitindo a construo de quatro vezes a sua rea. Ao mesmo tempo, sero desestimuladas as vagas de garagem, com o fim da obrigatoriedade de um nmero mnimo para os novos empreendimentos. H, ainda, o incentivo para que as novas construes melhorem a sua insero urbana: com uso misto, fachada ativa, espao para fruio pblica e caladas maiores. Com isso, criamos instrumentos para qualificar os espaos pblicos e conferir maior qualidade urbana e ambiental para as regies de maior adensamento. Acompanhado do maior adensamento ao longo dos eixos de transporte pblico, buscamos preservar a qualidade urbana e ambiental e a dinmica de vida nos miolos dos bairros, seja pela definio de altura e nmero de andares mximos das edificaes e de limites ao adensamento construtivo, seja pelo estmulo ao uso misto (comrcio, servio e usos institucionais) no trreo das edificaes, com incentivos urbansticos. O PDE ainda busca reforar o compromisso com a agenda ambiental, essencial para a melhoria da qualidade de vida na cidade. A demarcao da Zona Rural traz uma nova concepo, multifuncional, do meio rural: a rea de produo dos alimentos e da gua para o abastecimento; de manuteno da biodiversidade e de servios ambientais; e das unidades de conservao, mas tambm, a rea do lazer, do ecoturismo, da agroecologia, da produo orgnica e da gerao de empregos. Os 167 parques propostos, somados aos 105 j existentes, ampliam os espaos verdes e livres da cidade, tornando-a mais humana e equilibrada ambientalmente. Destaca-se tambm a criao de mecanismo indito de cofi- nanciamento entre sociedade civil e poder pblico em que, para aquisio de parques planejados no PDE, a cada real dos cidados, a Prefeitura contribui com o mesmo valor. Valorizar as paisagens da cidade, a partir do seu reconhecimento como bem ambiental e elemento de bem-estar e conforto individual e social, a premissa para a definio de diretrizes para a elaborao do Plano de Ordenamento e Proteo Paisagem. Na mesma direo, atualizamos a forma de clculo da Transferncia do Potencial Construtivo Adicional para estimular a preservao de bens de interesse histrico, paisagstico, ambiental, social ou cultural. Mais fundamental, porm, e como resultado concreto da ampla participao na elaborao desse plano, fortalecer a gesto democrtica da cidade: com- posio do Conselho Municipal de Poltica Urbana com maioria da sociedade civil e ampliao de suas atribuies; estruturao de conselho paritrio para gerir o FUNDURB; e regulamentao do Sistema de Monitoramento do PDE. Tais mecanismos permitiro o aprimoramento da aplicao dos instrumentos de poltica urbana, trazendo melhorias reais cidade de So Paulo. Mais do que os avanos tcnicos e polticos, o maior engajamento da sociedade no debate sobre as questes relevantes da cidade emerge como a grande conquista do novo Plano Diretor.
  9. 9. SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE ESSE O NOSSO PLANO
  10. 10. 11 Coeciente Bsico = 1 Os benefcios gerados pelos recursos arrecadados por se construir mais que 1x a rea do terreno pertencem sociedade paulistana e devem ser revertidos para a coletividade por meio de investimentos em melhorias urbanas, como equipamentos pblicos, praas, transporte, drenagem e habitao em toda a cidade. Clculo para construir conforme valor de mercado Atualizao do clculo da contrapartida financeira para se construir acima do limite bsico estabelecido para toda a cidade de acordo com valores mais prximos do preo de mercado dos terrenos por meio da criao do Cadastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa. Instrumentos da funo social da propriedade Combate ociosidade dos imveis que no cumpre sua funo social por meio da aplicao de instrumentos como Parcelamento, Edificao e Utilizao Compulsrios (PEUC) e IPTU Progressivo no Tempo. reas estratgicas para aplicao da funo social da propriedade Definio de reas estratgicas para aplicao dos instrumentos da funo social da propriedade: rea Central, ZEIS 2, 3 e 5, reas ao longo dos eixos de transporte pblico, Operaes Urbanas Consorciadas, reas consolidadas da cidade e grandes terrenos nas reas de vulnerabilidade. $ $ IPTU PEUC IPTU PEUC VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  11. 11. Observao: os parmetros construtivos nas Operaes Urbanas Consorciadas so denidos por legislao especca vigente. COMBATER A TERRA OCIOSA QUE NO CUMPRE A FUNO SOCIAL ARRECADAR IMVEIS ABANDONADOS E DAR DESTINAO SOCIAL IMPLEMENTAR A COTA DE SOLIDARIEDADE APLICAR A OUTORGA ONEROSA SOBRE O VALOR DE MERCADO, COM ATUALIZAO ANUAL PERMITIDA A CONSTRUO DE A REA DO LOTE EM TODA A CIDADE 1 X 2004 2014 SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE COEFICIENTE BSICO = 1 PARA TODA CIDADE OS RECURSOS SO INVESTIDOS EM MELHORIAS URBANAS COM CARTER DISTRIBUTIVO: Habitao de Interesse Social Equipamentos Sociais Espaos Pblicos reas Verdes Patrimnio Cultural Unidades de Conservao Ambiental Planos de Bairro Transporte Pblico, Ciclovias e Caladas A adoo do Coeciente de Aproveitamento Bsico = 1 para toda cidade dene que o potencial construtivo adicional dos terrenos pertence sociedade e seu ganho deve ser revertido para a coletividade. Assim, os recursos arrecadados com a venda de potencial construtivo aos empreendimentos que construam acima do Coeciente Bsico sero investidos em melhorias urbanas em toda cidade. O Plano Diretor dene ainda instrumentos urbansticos para combater propriedades ociosas, que causam grande prejuzo populao, aumentando o custo por habitante dos equipamentos e servios pblicos oferecidos. O QUE ACONTECE COM CONSTRUES ACIMA DO C.A. BSICO = 1? Caso o empreendedor queira construir alm do Coeficiente de Aproveitamento Bsico, at o limite mximo estabelecido, ter que pagar uma contrapartida financeira chamada Outorga Onerosa, que destinada ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) Para reequilibrar os ganhos relativos produo construtiva realizada na cidade, o PDE estabeleceu o Coeficiente de Aproveitamento (C.A.) Bsico = 1 para toda a cidade POTENCIAL CONSTRUTIVO ADICIONAL (COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MXIMO) 1X A REA DO TERRENO (COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BSICO = 1) REA DO TERRENO ANTES DO PDE DEPOIS DO PDE $ ENTENDA O QUE SIGNIFICA O C.A. BSICO = 1: C.A. Bsico > 1 C.A. Bsico = 1 C.A. Bsico < 1
  12. 12. IMVEIS NO UTILIZADOS Edifcios e outros imveis que tenham no mnimo 60% de sua rea construda desocupada h mais de um ano PARCELAR E/OU EDIFICAR PARCELAR E/OU EDIFICAR UTILIZAR PARA CUMPRIR SUA FUNO SOCIAL Caso o proprietrio no cumpra os prazos e obrigaes, a Prefeitura passar a cobrar IPTU Progressivo no Tempo e, aps 5 anos de cobrana, a Prefeitura poder realizar Desapropriao Mediante Pagamento em Ttulos de Dvida Pblica FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE Imvel com rea superior a 500 m cujo coeciente de aproveitamento utilizado igual a zero IMVEIS NO EDIFICADOS Imvel com rea superior a 500 m cujo coeciente de aproveitamento utilizado inferior ao mnimo denido IMVEIS SUBUTILIZADOS 1 ANO 2 ANOS 5 ANOS EM AT: APRESENTAR PROJETO INICIAR OBRAS CONCLUIR OBRAS 1 ANO EM AT: DAR USO AO IMVEL DEVEM DEVEM
  13. 13. 14 Quais os principais mecanismos para efetivar a dimenso social da produ- o da cidade? Com a definio do Coeficiente Bsico = 1, os recursos arrecadados nos empre- endimentos em que seja construdo mais de 1x a rea do terreno sero investidos em melhorias urbanas, como habitao social, transporte e equipamentos, revertendo assim os ganhos sociedade. Alm dessa medida, o Plano Diretor define os instrumentos urbansticos de induo da funo social da proprieda- de, que tm como objetivo combater a especulao feita sobre a terra ociosa. O que e para que serve a Outorga Onerosa? A Outorga Onerosa1 a contrapartida financeira paga para que um empreendi- mento possa construir alm do Coeficiente Bsico at o limite mximo. A nova frmula para o clculo de contrapartida est vinculada ao valor de mercado do terreno e s diretrizes de aproximao entre oferta de emprego e moradia na cidade, de estimular o aproveitamento mximo dos terrenos e induzir a produo de moradias populares, para isso existem fatores sociais e de planejamento. O que funo social da propriedade? Um bem imvel, rural ou urbano, cumpre sua funo social quando utiliza- do de acordo com as necessidades coletivas e no apenas com o interesse de seu proprietrio. Para isso, o Plano Diretor define parmetros de ocupao e utilizao mnimos para os imveis. Deste modo, possvel afirmar que as propriedades urbanas devem ter destinao compatvel com a infraestrutura, equipamentos e servios pblicos disponveis, colaborando tanto para o bem estar da populao quanto para o desenvolvimento da cidade como um todo. A aplicao de tal princpio necessria uma vez que imveis situados em reas com boa infraestrutura esto ociosos enquanto aumenta a ocupao em reas de vulnerabilidade urbana e ambiental. O que considerado um imvel no edificado? Terrenos com rea maior que 500m e que no possua nenhuma rea construda. O que considerado um imvel subutilizado? Terrenos com rea maior que 500m e rea construda abaixo do valor mnimo definido para o local. O que considerado um imvel no utilizado? Imveis que tenham, no mnimo, 60% de sua rea construda ou de suas uni- dades condominiais desocupadas h mais de 1 ano. Como combater quem especula com a terra ociosa? O Plano Diretor define instrumentos de controle da funo social da propriedade que induzem o especulador a utilizar seu imvel, bem como estabelece meca- nismos para a sua efetivao, definindo procedimentos, prazos e ferramentas de monitoramento e controle social, como a listagem dos imveis ociosos. SOCIALIZAR OS GANHOS DA PRODUO DA CIDADE ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas
  14. 14. 15 1 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383. 2 Art. 96, 102. 3 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117, 118, 119, 125, 127, 128, 140, 145, 179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383. 4 Art. 39, 27, 32, 44, 45, 48, 50 a 58, 60, 76, 91, 112, 116, 145, 149, 164, 292, 239, 340, 346, 348, 352, 368, 370, 378, 383, 389. 5 Art. 9, 11, 13, 14, 15, 18, 22, 23, 75, 83, 84, 91, 116, 117, 180, 364, 368, 369, 383. 6 Art. 10, 13, 340. 7 Art. 10, 14, 340. 8 Art. 10, 11, 15, 23, 91, 96, 112, 289. 9 Art. 89, 90, 99, 100. 10 Art. 99. 11 Art. 102. 12 Art. 103 a 107. 13 Art. 108 a 111. Como funciona o Parcelamento, Edificao e Utilizao Compulsrios (PEUC)? Os proprietrios dos imveis no edificados ou subutilizados que forem no- tificados pela Prefeitura tero o prazo de 1 ano para apresentar projeto de edificao ou parcelamento, conforme o caso. As obras devero comear em, no mximo, 2 anos a partir da data do alvar de execuo do projeto e devem terminar em at 5 anos. J os proprietrios de imveis no utilizados que rece- berem a notificao da Prefeitura tero o prazo de 1 ano para ocupar o imvel. Em que reas da cidade o PEUC aplicvel? As reas definidas para aplicao do PEUC2 so os permetros das Operaes Urbanas3 existentes Centro e gua Branca, as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)4 2, 3 e 5, as reas de influncia dos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana5 , as Subprefeituras da S e da Mooca, os permetros das novas Operaes Urbanas3 , a Macrorea de Urbanizao Consolidada6 , a Macrorea de Qualificao da Urbanizao7 e glebas ou lotes com rea superior a 20.000 m na Macrorea de Reduo de Vulnerabilidade Urbana8 . O que IPTU Progressivo no Tempo? Se as exigncias e prazos do PEUC no forem cumpridos pelo proprietrio, a Prefeitura aplicar o IPTU Progressivo no Tempo9 , que consiste em aumentar ano a ano a alquota desse imposto, que incide sobre o imvel, at o limite de 15%. Se em at 5 anos no forem atendidas as exigncias, a Prefeitura pode desapropriar o imvel mediante pagamento em ttulos da dvida pblica10 . O que Consrcio Imobilirio? O Consrcio Imobilirio11 um acordo entre a Prefeitura e o proprietrio de um imvel notificado no qual a Prefeitura recebe o imvel e executa o parcela- mento ou a edificao. Em troca, o proprietrio recebe parte das benfeitorias realizadas, como apartamentos ou lotes. Alm desses, existem outros instrumentos da funo social da propriedade? Sim, o Direito de Preempo12 , que a delimitao de reas nas quais a Prefeitura tem preferncia na aquisio dos imveis para cumprir os objetivos do PDE; e a Arrecadao de Bens Abandonados13 , em que a Prefeitura pode incorporar ao seu patrimnio imveis que no cumpram suas obrigaes fiscais e de conservao por 3 anos. ARTIGOS RELACIONADOS
  15. 15. ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA ESSE O NOSSO PLANO
  16. 16. 17 Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) Duplicao das reas de ZEIS destinadas produo de habitao de interesse social, incluindo regies bem localizadas ao longo dos eixos de transporte pblico e no Centro da cidade. Atendimento prioritrio at 3 salrios mnimos nfase no atendimento populao com rendimento de at 3 salrios mnimos (HIS 1), que representa a maior parte do dficit habitacional da cidade, nas ZEIS 1, 2, 3 e 4, por meio da destinao de, no mnimo, 60% da rea construda total para essa faixa. Cota de Solidariedade Criao da Cota de Solidariedade, que destina o equivalente a 10% da rea computvel de novos empreendimentos de grande porte para a produo de Habitao de Interesse Social. Verba do FUNDURB e de Projetos Urbanos para habitao de interesse social Destinao mnima de 30% dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) e 25% dos recursos arrecadados em Operaes Urbanas Consorciadas (OUC) e reas de Interveno Urbana (AIU) para aquisio de terra bem localizada e subsdios aos programas de produo habitacional. Regularizao Fundiria Ampliao dos instrumentos de regularizao fundiria de forma a garantir o pleno acesso cidade para as comunidades que vivem em loteamentos irregulares e favelas. Plano Municipal de Habitao (PMH) Definio de diretrizes para o Plano, que dever prever anlise do dficit habitacional, da disponibilidade de terra, custos e fontes de financiamento, alm de programas e critrios para produo, reabilitao de unidades habitacionais, regularizao e urbanizao de assentamentos precrios. VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  17. 17. FONTE DE RECURSOS FUNDURB Mnimo de 30% dos recursos destinados aquisio de terrenos bem localizados para promoo de moradia social e subsdio para programas habitacionais OPERAES URBANAS CONSORCIADAS (OUC) e REA DE INTERVENO URBANA (AIU) Mnimo de 25% dos recursos destinados promoo de habitao de interesse social, especialmente para aquisio de glebas e lotes no mnim o d os recu rsos no mnim o d os recu rsos 25 COTA DE SOLIDARIEDADE Todo empreendimento maior que 20.000m deve doar o correspondente a 10% de sua rea construda para produo de HIS ou aquisio de terrenos Como contrapartida, estes 10% no sero considerados rea computvel ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA IMPLEMENTAR A POLTICA HABITACIONAL REDUZIR O DFICIT HABITACIONAL COM A DUPLICAO DA REA DEMARCADA COMO ZEIS PARA PRODUO DE MORADIA POPULAR PRIORIZAR A POPULAO COM RENDA DE AT 3 SALRIOS MNIMOS PROMOVER A REGULARIZAO FUNDIRIA DOS ASSENTAMENTOS PRECRIOS GARANTIR FONTES DE RECURSOS PERMANENTES DEFINIR DIRETRIZES PARA O PLANO MUNICIPAL DE HABITAO - PMH Para enfrentar a falta de moradia adequada e bem localizada na cidade, o Plano Diretor duplicou a rea demarcada como Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), voltada produo de moradia social, com foco no atendimento populao com renda familiar de at 3 salrios mnimos. Alm de denir fonte mnima e permanente de recursos para investimento em Habitao de Interesse Social, o Plano Diretor tambm criou a Cota de Solidariedade, mecanismo de contrapartida construo de grandes empreendimentos que dene a destinao do correspondente 10% de sua rea para promoo de moradia social, com objetivo de construir uma cidade mais equilibrada e plural. ZEIS 1 reas caracterizadas pela presena de favelas e loteamentos irregulares, habitadas predominantemente por populao de baixa renda
  18. 18. ZEIS 2 reas caracterizadas por glebas ou lotes no edicados ou subutilizados, adequados urbanizao ZEIS 3 reas com ocorrncia de imveis ociosos, subutilizados, no utilizados, encortiados ou deteriorados em regies dotadas de servios, equipamentos e infraestrutura ZEIS 4 reas caracterizadas por glebas ou lotes no edicados e adequados urbanizao e edicao situadas nas reas de Proteo aos Mananciais ZEIS 5 Lotes ou conjunto de lotes, preferencialmente vazios ou subutilizados, situados em reas dotadas de servios, equipamentos e infraestruturas urbanas
  19. 19. 20 Qual o desafio habitacional que o PDE deve enfrentar? Para enfrentar a crise habitacional, o Plano Diretor estabelece diretrizes para a poltica habitacional da cidade, priorizando o atendimento populao de baixa renda, reconhecendo o direito moradia digna e a necessidade de promoo de moradia adequada e bem localizada, como de qualificao de assentamentos em reas de vulnerabilidade urbana e ambiental. Quais as principais estratgias para enfrentar esse desafio? O PDE duplica as reas de ZEIS1 1, 2, 3 e 4, zonas destinadas predominantemente produo de Habitao de Interesse Social2 , e define que ao menos 60% da rea construda seja destinada s famlias com renda de at 3 salrios mnimos que representam a maior parte do dficit habitacional. Alm disso, o Plano estabelece fontes de recursos permanentes para aquisio de terrenos bem localizados para a produo de HIS2 e subsdios para programas habitacionais Outras estratgias so a criao da Cota de Solidariedade3 , os instrumentos de induo da funo social da propriedade, aes e programas de regularizao fundiria, urbanstica e ambiental e o Plano Municipal de Habitao4 . Qual o papel do Plano Municipal de Habitao (PMH)? Elaborado de forma participativa, o PMH4 define a poltica habitacional do Municpio a partir da anlise do dficit habitacional, da disponibilidade de terras para produo de moradias, bem como dos custos e fontes de recursos para as intervenes, para ento realizar propostas de programas e estratgias que priorizem o enfrentamento das situaes mais urgentes, como os assen- tamentos em reas de risco e o acesso moradia adequada para a populao de baixa renda. Existe mais de um tipo de ZEIS? Sim, o PDE define 5 tipos distintos de ZEIS1 em funo das caractersticas de uso e ocupao do solo e das aes necessrias para o enfrentamento dos problemas habitacionais em cada contexto. Quais so as destinaes de uso nos diferentes tipos de ZEIS? As ZEIS1 destinam-se prioritariamente promoo de moradia digna para a populao de baixa renda. Por isso, nas ZEIS1 1, 2, 3 e 4, no mnimo, 60% da rea construda deve ser destinada para HIS 1 (para famlias com renda de at 3 salrios mnimos). J na ZEIS1 5, no mnimo, 40% da rea construda dever ser destinada Habitao de Interesse Social2 . Nas ZEIS1 tambm ser permitida a construo de Habitao de Mercado Popular5 (para famlias com renda entre 6 e 10 salrios mnimos) e usos no residenciais, como comrcio e servios, desde que respeitadas as porcentagens de rea construda destinada para HIS2 . ASSEGURAR O DIREITO MORADIA DIGNA PARA QUEM PRECISA ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas
  20. 20. 21 1 Art. 39, 27, 32, 44, 45, 48, 50 a 58, 60, 76, 91, 112, 116, 145, 149, 164, 292, 239, 340, 346, 348, 352, 368, 370, 378, 383, 389. 2 Art. 6, 12, 15, 18, 23, 27, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 55, 56, 57, 58, 60, 83, 84, 111, 112, 113, 126, 127, 135, 142, 143, 145, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 288, 292, 340, 368, 293, 294. 3 Art. 111, 116. 4 Art. 201, 293, 294, 300, 346 5 Art. 12, 44, 46, 55, 57, 60. 6 Art. 48. 7 Art. 112,124,145, 329, 337, 338, 339, 340, 341. 8 Art. 58, 76, 91, 116, 117, 130, 134, 137, 138, 139, 140, 143, 151, 330, 382, 389. 9 Art. 76, 116, 134, 145, 151. 10 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383. 10 Art. 12, 14, 15, 18, 19, 44, 45, 50, 51, 52, 103, 109, 123, 126, 127, 164, 169, 170, 171, 190, 206, 211, 270, 281, 288, 292, 293, 294, 339 Como o PDE estimula o uso misto nas ZEIS? Com objetivo de contribuir para a aproximao de emprego e moradia, o Plano Diretor incentiva o uso misto nas ZEIS, permitindo que comrcio, servios e equipamentos sejam considerados no computveis at 20% da rea construda de um determinado empreendimento. O que o Conselho Gestor das ZEIS? Qual seu papel? Para garantir a participao popular no processo de promoo de Habitao de Interesse Social2 nas ZEIS1 1 e 3, devero ser constitudos Conselhos Gestores6 , formados por representantes dos moradores, do Executivo e da sociedade civil, que participaro da formulao, aprovao e implementao dos planos de urbanizao, no caso das ZEIS1 1, e dos projetos de interveno, no caso das ZEIS1 3. Como incentivada a produo de HIS? No mnimo 30% dos recursos arrecadados pelo FUNDURB7 sero destinados aquisio de reas bem localizadas para produo de HIS2 e a subsdios de pro- gramas habitacionais. Sero destinados tambm, no mnimo, 25% dos recursos arrecadados nas Operaes Urbanas Consorciadas8 ou reas de Interveno Urbana9 para a promoo de Habitao de Interesse Social2 . Alm disso, o PDE define que ser gratuita a cobrana de Outorga Onerosa10 para HIS2 e haver desconto para HMP5 . O que a regularizao fundiria? Para que serve? A regularizao fundiria11 uma ao fundamental da poltica urbana e ha- bitacional que tem por objetivo garantir o direito posse e permanncia dos moradores de reas ocupadas informalmente. O processo prev a integrao entre medidas administrativas, jurdicas, urbansticas e sociais, visando titu- lao de seus ocupantes, ao reassentamento e s adequaes para incorporar os assentamentos precrios e irregulares cidade formal. Qual o papel da Cota de Solidariedade? A Cota de Solidariedade3 estabelece que todos os empreendimentos imobi- lirios com mais de 20 mil m de rea construda so obrigados a destinar o equivalente a 10% de sua rea para HIS2 , que pode ser promovida no prprio empreendimento, em terrenos bem localizados ou atravs de repasse de re- cursos ao FUNDURB7 para fins de produo de Habitao de Interesse Social2 . ARTIGOS RELACIONADOS
  21. 21. MELHORAR A MOBILIDADE URBANA ESSE O NOSSO PLANO
  22. 22. 23 Transporte pblico incentivado Ampliao e qualificao do sistema de transporte pblico coletivo, como os corredores de nibus, a fim de promover acessibilidade s diferentes regies da cidade e diminuir o tempo de deslocamentos cotidianos. Verba do FUNDURB para mobilidade Destinao mnima de 30% dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) para implantao de transporte pblico coletivo, sistema ciclovirio e de circulao de pedestres. Caladas largas Previso de caladas largas nas proximidades dos eixos de transporte, com largura mnima de 5 metros nos corredores de nibus e de 3 metros nas reas de influncia. Plano Municipal de Mobilidade Urbana Definio de diretrizes e prazo para elaborao participativa do Plano, que contempla a anlise das condies existentes, aes para ampliao, qualificao e integrao dos sistemas de transporte, mecanismos de monitoramento e incentivo a aes de reduo de impacto ambiental. Novos sistemas de mobilidade Reconhecimento de novos componentes do Sistema de Mobilidade, tais como logstica e cargas, hidrovirio e de compartilhamento de automveis, para estruturao de uma matriz de deslocamentos articulada e eficiente. PMM VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  23. 23. PRIORIZAR O TRANSPORTE PBLICO, CICLOVIRIO E A CIRCULAO DE PEDESTRES: NO MNIMO DOS RECURSOS FUNDURB QUALIFICAR AS CONDIES DE MOBILIDADE E A INTEGRAO ENTRE OS MEIOS DE TRANSPORTE DESESTIMULAR O USO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL MOTORIZADO REDUZIR O TEMPO DE VIAGEM DA POPULAO ELABORAR O PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE E DE INFRAESTRUTURA AEROVIRIA ESTIMULAR O COMPARTILHAMENTO DE AUTOMVEIS PARA REDUZIR O NMERO DE VECULOS EM CIRCULAO PMM AMPLIAO DA REDE DE MOBILIDADE URBANA NA CIDADE Previstos Existentes Municpio Existentes Municpio Rede de corredores de nibus, metr e trem PRIORIDADE AO TRANSPORTE PBLICO = 1 nibus 30 automveis MELHORAR A MOBILIDADE URBANA A construo de uma cidade mais equilibrada passa pela reverso do atual modelo de mobilidade, no qual o uso do automvel individual tem grande destaque. O Plano Diretor trata a mobilidade urbana a partir da integrao e articulao entre diferentes meios de transporte. Estabelece recursos mnimos e permanentes para ampliar a rede e qualicar o transporte pblico e os meios de transporte no-motorizados (sistema ciclovirio e de circulao de pedestres), menos poluentes. Reconhece, ainda, novos componentes do sistema de mobilidade urbana (sistema de logstica, hidrovirio e compartilhamento de automveis) para estruturao de uma matriz de deslocamentos mais abrangente, eciente e ambientalmente equilibrada.
  24. 24. INFRAESTRUTURA AEROVIRIA Helipontos Heliportos Aerdromos Aeroportos CICLOVIRIO Ciclovias Ciclofaixas Ciclorrotas Bicicletrios Sinalizao PEDESTRE Caladas Calades Faixas e lombofaixas Transposies e passarelas Sinalizao LOGSTICA Vias, dutovias e ferrovias segregadas Plataformas e terminais Centros de armazenamento e distribuio HIDROVIRIO Rios, represas, canais e lagos navegveis Barragens mveis e eclusas Portos, terminais, embarcaes Orla dos canais Vias estruturais Vias no estruturais (coletoras, locais ciclovias e circulao pedestres) VIRIO TRANSPORTE PBLICO Estaes, pontos e terminais Vias
  25. 25. 26 Quais desafios o PDE deve enfrentar para melhorar a mobilidade urbana? Um dos principais desafios da mobilidade urbana em So Paulo a ampliao e a qualificao do conjunto articulado de sistemas de mobilidade urbana1 (transporte coletivo2 , circulao de pedestres3 e ciclistas4 , sistema virio5 , hi- drovirio6 , aerovirio7 e de logstica e cargas8 ), constituindo assim uma rede de transportes mais equilibrada. Outro desafio a reduo da necessidade de longos deslocamentos dirios da populao por meio da aproximao entre emprego e moradia. Alm disso, devem-se criar mecanismos que garantam a acessibilidade a todos e minimizem os impactos ambientais, como a emisso de gases poluentes na atmosfera. Quais as principais estratgias para enfrentar este desafio? O PDE prioriza o transporte pblico coletivo e modos no motorizados de deslocamento, como a circulao de pedestres e ciclistas; vincula a poltica de desenvolvimento urbano poltica de mobilidade, buscando orientar o cresci- mento da cidade nas proximidades do transporte pblico; prev a ampliao, qualificao e integrao dos sistemas de mobilidade1 ; estabelece fontes de financiamento permanente; alm de definir diretrizes e prazo para a elaborao participativa do Plano Municipal de Mobilidade9 . O que o Sistema de Transporte Pblico Coletivo? Como tratado no PDE? O Sistema de Transporte Pblico Coletivo10 o conjunto de meios de transporte, infraestrutura e equipamentos que realizam o servio de deslocamento de pas- sageiros de modo acessvel a toda a populao. O PDE define aes prioritrias para esse sistema, tais como: implantao de novos corredores de nibus, terminais, estaes de transferncia e conexes em reas estratgicas, requali- ficao da rede existente, garantia de acessibilidade a pessoas com deficincia e mobilidade reduzida, atualizao das formas de operao, incluindo a aplica- o de novas tecnologias, e adoo de solues ambientalmente sustentveis. Quais aes prioritrias para a circulao de pedestres e ciclistas? A qualificao dos modos de transporte no motorizados, como a circulao de pedestres3 e ciclistas4 , fundamental para fazer de So Paulo uma cidade mais humana. Para tanto, esto previstas aes prioritrias de ampliao e melhoria de caladas, calades, faixas de pedestres, lombofaixas, passarelas e espaos de convivncia, para pedestres; e, ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas, bicicletrios e mecanismos de compartilhamento de bicicletas, para os ciclistas. Para atingir esses objetivos, foram definidas fontes de recursos permanentes do FUNDURB11 . Quais outros meios de transporte compem o sistema de mobilidade? A articulao entre os diferentes meios de transporte um dos aspectos funda- mentais para a constituio de uma rede de transportes equilibrada. Para isso, o PDE tambm reconhece os seguintes sistemas: logstica e cargas8 , hidrovirio6 e de infraestrutura aeroviria7 , alm do compartilhamento de automveis12 . O Sistema de Logstica e Cargas8 prev ampliar a eficincia e reduzir os impactos MELHORAR A MOBILIDADE URBANA ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas
  26. 26. 27 1 Art. 14, 15, 18, 19, 26, 174, 225, 226, 227, 228, 229, 234, 248, 275. 2 Art. 243. 3 Art. 226, 230, 231, 232, 233, 339. 4 Art. 226, 228, 229, 245, 248, 249, 250, 251, 252, 339, 351. 5 Art. 6, 14, 27, 43, 138, 226, 228, 237, 238, 241, 242, 259, 272, 346, 35, 383. 6 Art. 226, 228, 225, 256, 257. 7 Art. 261, 262. 8 Art. 228, 258, 259, 260. 9 Art. 229, 253. 10 Art. 228, 229, 232, 233, 243, 244, 245, 246. 11 Art. 112, 124,145, 329, 337, 338, 339, 340, 341. 12 Art. 227, 228, 229, 240, 245, 254. urbanos e ambientais do fluxo de cargas produzidas no Municpio e tambm daquelas com origem em outras localidades, destinadas ao abastecimento de So Paulo. O Sistema Hidrovirio6 realiza o transporte de cargas e passageiros em rios e represas, de forma a vincular o desenvolvimento urbano s suas margens. Para a melhoria da circulao de aeronaves, o Sistema de Infraestrutura Aeroviria7 define a elaborao participativa de um plano para o conjunto de reas, instalaes e equipamentos urbanos, como helipontos, aerdromos e aeroportos. O compartilhamento de automveis12 o servio de locao de veculos por curto espao de tempo, com objetivo de reduzir o nmero de automveis em circulao. Quais as estratgias do PDE para financiar a poltica de mobilidade? O PDE destina 30% dos recursos do FUNDURB11 para financiar exclusivamente a implantao do Sistema de Transporte Pblico Coletivo10 , Ciclovirio4 e de Circulao de Pedestres3 . Por se tratar de um financiamento contnuo, esse recurso contribui para que as metas de curto, mdio e longo prazo da poltica municipal de mobilidade urbana possam ser atingidas. Qual o papel do Plano Municipal de Mobilidade Urbana? Elaborado de forma participativa, o Plano9 deve orientar a poltica de mobilida- de a partir da anlise das condies de acessibilidade e mobilidade existentes, de aes para ampliao e aprimoramento do Sistema de Transporte Pblico Coletivo10 , de programa para o gerenciamento das vias, de aes para imple- mentao de estacionamentos em reas estratgicas da cidade, de diretrizes tarifrias, em especial para populao de baixa renda, de aes para garantir a acessibilidade universal e a reduo dos impactos ambientais, alm de medidas para cada um dos sistemas de mobilidade urbana1 . ARTIGOS RELACIONADOS
  27. 27. QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS ESSE O NOSSO PLANO
  28. 28. 29 Miolos de bairro preservados Preservao da qualidade urbana e ambiental e da dinmica de vida nos miolos dos bairros por meio da limitao de altura e nmero de andares mximos das edificaes e de limites ao adensamento construtivo. Uso misto Estmulo ao uso misto no trreo das edificaes (comrcio, servio e equipamentos). Com isso, pretende-se aproximar emprego e moradia alm de qualificar e dinamizar a vida urbana nos espaos pblicos, especialmente nas caladas. Planos Regionais das Subprefeituras Elaborao de Planos para cada Subprefeitura em conjunto com a sociedade com o objetivo de articular, nos territrios locais, as polticas setoriais, como habitao, mobilidade urbana, meio ambiente, sade, educao e cultura, por meio de projetos de interveno urbana. Planos de Bairro Qualificao do espao e de servios pblicos por meio de projetos locais, elaborados de forma participativa, que promovam melhorias na circulao de pedestres e ciclistas, mobilirio urbano, arborizao, iluminao pblica e equipamentos urbanos, bem como o fortalecimento da economia local. Rede de Equipamentos Sociais Articulao da rede de equipamentos existentes de cultura, sade, educao, esporte, lazer e assistncia social, alm de prever a sua expanso, atravs de planos e aes discutidos junto sociedade, de modo a garantir uma distribuio equilibrada destes equipamentos no territrio. VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  29. 29. INCENTIVAR A FACHADA ATIVA AMPLIAR A REDE DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS: EDUCAO, SADE, ESPORTES, CULTURA, ASSISTNCIA SOCIAL E SEGURANA ALIMENTAR ELABORAR OS PLANOS REGIONAIS DAS SUBPREFEITURAS E PLANOS DE BAIRRO DE FORMA PARTICIPATIVA AMPLIAR A QUANTIDADE DE PARQUES NA CIDADE: 167 PARQUES PROPOSTOS ACABAR COM A EXIGNCIA DO NMERO MNIMO DE VAGAS DE AUTOMVEIS FACHADA ATIVA Instrumento urbanstico: edifcios com comrcio, servios e equipamentos no trreo, com acesso aberto populao QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS PRESERVAO DAS CARACTERSTICAS DE BAIRRO 28m (Trreo + 8 andares) Nessas reas, tambm h um limite de altura para edicaes de at 28 metros: REA DO TERRENO 2x A REA DO TERRENO No miolo dos bairros, permitido construir, no mximo, duas vezes a rea do terreno: Para garantir a preservao da qualidade de vida nos miolos de bairros, o Plano Diretor dene limites mximos de altura e adensamento construtivo nessas reas, controlando a verticalizao dispersa e a pulverizao de grandes empreendimentos. Para promover a melhoria da qualidade de vida, o Plano Diretor dene a estruturao de uma rede de centralidades, com oferta de equipamentos urbanos e sociais, prev a ampliao das reas verdes e espaos livres da cidade, alm de denir instrumentos de planejamento e projeto urbano de escala local, a serem formulados em conjunto com a sociedade.
  30. 30. REAS VERDES E ESPAOS LIVRES Parques urbanos, praas, espaos livres, arborizao REDE DE EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS Educao, Sade, Esportes, Cultura, Assistncia Social
  31. 31. 32 Quais os desafios para qualificar a vida urbana dos bairros? Para a melhoria da qualidade de vida urbana dos bairros importante considerar os contextos socioeconmicos e ambientais especficos de cada regio da cida- de, preservar as especificidades locais e enfrentar o processo de verticalizao dispersa e os exaustivos deslocamentos pendulares da populao paulistana. Quais as principais estratgias para enfrentar esse desafio? O PDE estabelece, nos miolos de bairro, limite de altura para edificaes, limite de rea construda mxima para cada terreno, condies especficas para a aplicao da Outorga Onerosa1 , estmulo edificaes com uso misto2 e fim da exigncia do nmero mnimo de vagas para automveis3 em novos empreendimentos. Promove a ampliao da rede de Equipamentos Urbanos e Sociais4 , de espaos pblicos e reas verdes5 e estabelece instrumentos de planejamento participativo local, como os Planos Regionais das Subprefeituras6 e os Planos de Bairro7 . Com isso, pretende-se contribuir para fazer de So Paulo uma cidade mais humana. Como se aplica limite de gabarito e rea construda mxima dos miolos? Como regra geral estabelecido limite de altura para as edificaes de at 28m (Trreo + 8 andares). No entanto, so permitidos gabaritos maiores para novos empreendimentos em quadras onde as edificaes existentes com gabarito acima do estabelecido ocupem mais que 50% da rea da quadra. Alm disso, o PDE define nos miolos o limite mximo para rea construda de 2x a rea do terreno, com exceo das quadras localizadas na Macrozona de Proteo e Recuperao Ambiental8 , que possuem valores menores a fim de restringir o adensamento construtivo. Como a Outorga Onerosa contribui para a preservao dos bairros? Como parte da estratgia de preservao dos miolos de bairros, o PDE define outras reas da cidade como prioritrias transformao urbana. Nessas reas, que se localizam ao longo dos eixos de transporte de mdia e alta capacidade, pode-se construir at 4x a rea do terreno. Pela frmula de clculo da Outorga Onerosa1 , quanto mais se constri, mais barato se torna o custo do m2 . Ou seja, nos miolos o custo unitrio da Outorga Onerosa1 relativamente mais caro do que nas reas em que se pode construir mais. Dessa forma, pretende-se induzir o adensamento construtivo e habitacional ao longo dos eixos de transporte, preservando os miolos. Como o Sistema de Equipamentos Urbanos e Sociais est organizado? Para romper com a histrica concentrao dos equipamentos pblicos nas reas mais valorizadas da cidade e tornar efetivos os direitos sociais de toda a populao, o PDE prev aes prioritrias para a ampliao e qualificao do Sistema de Equipamentos Urbanos e Sociais4 de educao, sade, espor- tes, cultura, assistncia social, abastecimento e segurana alimentar. Para a QUALIFICAR A VIDA URBANA DOS BAIRROS ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas
  32. 32. 33 1 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383. 2 Art. 27, 75, 78, 79, 80, 181, 362, 363. 3 Art. 27, 29, 30, 78, 80, 82, 94, 181, 228, 229, 232, 240, 241, 368, 369. 4 Art. 26, 174, 301, 302, 303, 304, 305, 383. 5 Art. 9, 24, 25, 26, 63, 72, 74, 123, 126, 127, 145, 214, 218, 222, 223, 265, 266, 268, 270, 272, 273, 274, 284, 288, 289, 290, 305, 339, 346, 351, 375, 376. 6 Art. 3, 64, 104, 139, 253, 313, 320, 244, 345, 346, 347. 7 Art. 3, 27, 64, 149, 253, 312, 313, 320, 325, 329, 339, 346, 347, 348, 350, 352. 8 Art. 9, 16, 17, 27, 71, 160, 288. 9 Art. 305, 307. 10 Art. 305, 306. 11 Art. 320, 323, 324, 329, 339, 343, 346, 319, 323, 324, 329, 339, 343, 346. 12 Art. 134, 136, 149, 181. 13 Art. 12, 23, 25, 76, 134, 135, 148, 149, 313, 325. 14 Art. 278, 327, 329, 330, 341, 342, 348. 15 Art. 3, 27, 28, 29, 30, 41, 42, 75, 77, 78, 79, 120, 123, 141, 189, 273, 320, 368, 369, 371, 372, 374. implementao destas aes foram definidos Planos Setoriais, de Gesto das reas Pblicas9 e de Articulao e Integrao das Redes de Equipamentos10 , que devero ser elaborados de forma participativa. Como os estmulos ao uso misto beneficiam a qualidade de vida urbana? O uso misto2 uma das principais estratgias para tornar a cidade mais humana, pois contribui para a aproximao entre a moradia e a oferta de comrcio, servios e equipamentos, promovendo assim espaos urbanos dinmicos e equilibrados. O que so os Planos de Regionais das Subprefeituras e para que servem? Os Planos Regionais das Subprefeituras6 , a serem elaborados de forma par- ticipativa, realizam a articulao local das polticas setoriais de habitao, mobilidade, sade, educao, cultura, meio ambiente e assistncia social, por meio da definio de reas prioritrias para o desenvolvimento de projetos locais. Alm disso, devero ser atualizados, a cada quatro anos por meio de Planos de Ao das Subprefeituras, considerando as transformaes sociais, econmicas, territoriais e ambientais desejveis e as demandas locais e sua articulao com o Programa de Metas11 . Qual o papel das reas de Estruturao Local? As reas de Estruturao Local (AEL)12 so pores do territrio destinadas transformao urbana local mediante a integrao de polticas pblicas setoriais. Localizadas preferencialmente em reas de maior vulnerabilidade social e ambiental, as AELs devero ser implantadas por meio de Projetos de Interveno Urbana (PIU)13 , cujas diretrizes e demarcao sero definidas nos Planos Regionais das Subprefeituras. O que so os Planos de Bairro e para que servem? Os Planos de Bairro7 devero estabelecer propostas de qualificao do espao e de servios pblicos por meio de projetos locais, elaborados de forma par- ticipativa, que promovam melhorias na circulao de pedestres e ciclistas, mobilirio urbano, arborizao, iluminao pblica e equipamentos urbanos, assim como o fortalecimento de centralidades e da economia local, de acordo com as definies do Plano Diretor, do Zoneamento15 e dos Planos Regionais das Subprefeituras6 . Eles podero ser elaborados por associaes de moradores ou pelas Subprefeituras, sendo aprovados pelo Conselho de Representantes das Subprefeituras e debatidos pelo Conselho Municipal de Poltica Urbana14 . Existem outras estratgias para qualificar a vida urbana dos bairros? Sim, o PDE prev ainda a demarcao de 167 novos parques para ampliar as reas verdes5 e espaos livres da cidade e a criao de mecanismos de financiamento como o Fundo Municipal de Parques, alm de instrumentos de preservao do patrimnio cultural. ARTIGOS RELACIONADOS
  33. 33. ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO ESSE O NOSSO PLANO
  34. 34. 35 Eixos de Estruturao da Transformao Urbana Demarcao de reas estratgicas para orientao do desenvolvimento urbano ao longo dos eixos de transporte pblico, como corredores de nibus, metr e trem, nas quais so aplicados parmetros urbansticos que promovem a otimizao e humanizao desses espaos da cidade. Novos Eixos Definio de novos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana vinculados expanso da rede de transporte pblico, nos quais sero aplicadas as mesmas regras de desenho urbano que nos Eixos existentes. Espaos pblicos humanizados Qualificao dos espaos pblicos por meio de incentivos urbansticos e fiscais para implantao de edifcios de uso misto, fachadas ativas e espaos para fruio pblica, alm da definio de largura mnima de calada. Vagas de garagem Desestmulo ao uso do automvel em empreendimentos prximos aos eixos de mobilidade com a criao de um limite mximo para o nmero de vagas que no so consideradas rea construda. Cota Parte Mxima de Terreno por Unidade Adensamento habitacional ao longo dos eixos de transporte pblico por meio da definio de nmero mnimo de unidades residenciais a serem construdas em novos empreendimentos. Tal medida visa otimizar o uso da terra em reas bem localizadas. VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  35. 35. ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO REAS DE INFLUNCIA Trem Metr Monotrilho Veculos leves sobre trilhos (VLT) Veculos leves sobre pneus (VLP) em vias elevadas Corredor de nibus Municipal e Intermunicipal Veculos leves sobre pneus (VLP) em vias no elevadas PROMOVER ADENSAMENTO HABITACIONAL E DE ATIVIDADES URBANAS AO LONGO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PBLICO QUALIFICAR CENTRALIDADES EXISTENTES E ESTIMULAR A CRIAO DE NOVAS CENTRALIDADES AMPLIAR A OFERTA DE HABITAO DE INTERESSE SOCIAL E EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS NAS PROXIMIDADES DO SISTEMA DE TRANSPORTE PBLICO QUALIFICAR A VIDA URBANA COM AMPLIAO DAS CALADAS E ESTMULO AO COMRCIO, SERVIOS E EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS VOLTADOS PARA A RUA DESESTIMULAR VAGAS DE GARAGEM: MAIS QUE 1 VAGA DE GARAGEM POR UNIDADE HABITACIONAL E 1 VAGA PARA 70M DE USOS NO RESIDENCIAIS SERO CONSIDERADAS COMPUTVEIS Para reduzir a necessidade de grandes deslocamentos dirios e aproximar emprego e moradia, o Plano Diretor organiza a ocupao da cidade atravs dos Eixos de Estruturao da Transformao Urbana, otimizando o aproveitamento do solo nas reas prximas rede de transporte coletivo de mdia e alta capacidade (metr, trem, corredores de nibus). Instrumentos foram criados para vincular o adensamento habitacional e construtivo ao longo destes eixos qualicao e ampliao dos espaos pblicos e da oferta de servios e equipamentos urbanos e sociais, de modo a fazer de So Paulo uma cidade mais humana. = Acessos s estaes 400 m 600 m = Eixo da via 150 m 300 m 300 m 150 m RESIDENCIAL COMRCIO, SERVIOS E EQUIPAMENTOS INCENTIVO AO USO MISTO Comrcio, servios e equipamentos no sero computveis at 20% da rea total construda
  36. 36. CALADAS LARGAS Largura mnima 5 metros nos eixos de mobilidade e 3 metros na rea de inuncia dos Eixos FACHADA ATIVA Incentivo urbanstico para edifcios com comrcio, servios e equipamentos no trreo, com acesso aberto populao FRUIO PBLICA Incentivo urbanstico para empreendimentos que destinarem reas para uso pblico AUMENTO DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO Permite adensamento construtivo, promovendo melhor aproveitamento da infraestrutura existente COTA PARTE Estabelece o nmero mnimo de unidades habitacionais
  37. 37. 38 O que so os Eixos de Estruturao da Transformao Urbana? So quadras localizadas nas reas de influncia1 demarcadas ao longo dos sistemas de transporte coletivo de mdia e alta capacidade, como metr, trem e corredores de nibus, que tm como princpio o melhor aproveitamento de reas bem localizadas, prximas infraestrutura de mobilidade. Quais so seus objetivos? Os Eixos de Estruturao da Transformao Urbana2 so reas estratgicas para a organizao da cidade na medida em que articulam mobilidade e de- senvolvimento urbano, buscando a aproximao entre emprego e moradia. Para tanto, passam a valer parmetros urbansticos especficos que induzem o adensamento construtivo e habitacional de forma vinculada qualificao e dinamizao de seus espaos pblicos. Quais parmetros urbansticos esto previstos para os Eixos? Nas reas de influncia1 dos Eixos pode-se construir at 4x a rea do terreno e nos edifcios com usos residenciais deve ser atendido um nmero mnimo de unidades habitacionais3 . Alm disso, para qualificar a transformao desses espaos foram definidos instrumentos como fachada ativa4 , fruio pblica5 , incentivo ao uso misto6 , largura mnima de calada e estabelecido limite m- ximo para o nmero de vagas de automvel7 que no so consideradas rea construda. Para empreendimentos de grande porte foram estabelecidos limites para o fechamento do lote por muros, conferindo assim maior interao visual entre o trreo dos edifcios e a rua. O que fachada ativa e para que serve? Fachada4 ativa aquela ocupada com comrcio, servios ou equipamentos com abertura direta para rua, que humaniza o passeio pblico pelo contato do trreo das edificaes com usos como padarias, farmcias e creches. Para estimular sua aplicao os usos no residenciais no contam como rea construda e so isentas de outorga onerosa at o limite de 50% da rea do lote quando abertas ao passeio pblico. O que fruio pblica e para que serve? Fruio pblica5 a rea no trreo aberta circulao de pedestres para o desenvolvimento de atividades sociais, culturais e econmicas, o que amplia a oferta de espaos de uso pblico adequados ao encontro das pessoas. Para estimular sua aplicao tambm foram previstos incentivos urbansticos. Quais os incentivos ao uso misto? Usos no residenciais, como comrcio, servios e equipamento, em edifcios de uso misto6 no sero considerados rea construda quando ocuparem at 20% do total construdo. ORIENTAR O CRESCIMENTO DA CIDADE NAS PROXIMIDADES DO TRANSPORTE PBLICO ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas
  38. 38. 39 Quais so as larguras mnimas de caladas nos Eixos? Para favorecer a circulao de pessoas foi definida a largura mnima de 5m nas caladas dos lotes com frente para os Eixos2 , e de 3m nas caladas localizadas nas suas reas de influncia1 . Como melhor aproveitar essas reas bem localizadas? O instrumento previsto a Cota Parte Mxima de Terreno por Unidade3 , que determina o nmero mnimo de unidades habitacionais que devero ser cons- trudas em empreendimentos com uso residencial ou misto. Com isso, mais pessoas devero morar nas proximidades dos eixos de transporte pblico coletivo. Importante destacar que este instrumento no limita o tamanho das habitaes, mas permite que unidades maiores se mesclem a unidades menores nas edificaes, o que favorece a diversificao de tipologias em um mesmo edifcio. Existe agora restrio s vagas de garagem? No h restrio s vagas de garagem7 , no entanto os incentivos urbansticos incidentes sobre elas foram limitados. Nos novos empreendimentos existem limites mximos de vagas no computveis. Isso significa que, nos empreendi- mentos residenciais, as garagens com benefcio urbanstico se limitam a 1 vaga por unidade habitacional e nos empreendimentos no residenciais se limitam a 1 vaga para cada 70m2 de rea computvel. Vagas adicionais podero ser construdas, sem limites, mas sobre a rea delas ser necessrio o pagamento de outorga onerosa. prevista a expanso dos Eixos? Sim, na medida em que for ampliado o sistema de transporte coletivo de mdia e alta capacidade sero aplicveis os ndices e parmetros urbansticos dos Eixos2 conforme definido no Mapa 3A do PDE. Caso o traado planejado seja alterado, dever ser aprovada uma lei especfica. Quando os incentivos passam a valer nos Eixos previstos? Os incentivos urbansticos definidos para as reas de influncia1 dos Eixos previstos passam a valer aps publicao de decreto posterior emisso da Ordem de Servio das obras e de todas as autorizaes e licenas pelos rgos competentes. 1 Art. 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 91, 116, 150, 364, 368, 369, 383, 389. 2 Art. 9, 11, 13, 14, 15, 18, 22, 23, 75, 83, 84, 91, 116, 117, 180, 364, 368, 369, 383. 3 Art. 79, 117. 4 Art. 23, 27, 176. 5 Art. 13, 23, 27, 43, 79, 82, 382. 6 Art. 27, 75, 78, 79, 80, 181, 362, 363. 7 Art. 27, 29, 30, 78, 80, 82, 94, 181, 228, 229, 232, 240, 241, 368, 369. ARTIGOS RELACIONADOS
  39. 39. REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS ESSE O NOSSO PLANO
  40. 40. 41 Setor Orla Fluvial e Ferroviria Reconhecimento como territrio estratgico para o desenvolvimento metropolitano das reas ao longo das margens dos principais rios e da orla ferroviria, que concentram espaos produtivos em processo de transformao. Essas reas devero ser objeto de projetos urbanos que orientem melhorias na qualidade de vida da populao. Setor Eixos de Desenvolvimento Estmulo ao desenvolvimento econmico, por meio de incentivos urbansticos e fiscais, para gerao de emprego e renda ao longo dos principais eixos virios que cruzam regies com grande concentrao de moradia e pouca oferta de emprego. Setor rea Central Consolidao do centro como rea de abrangncia metropolitana, garantindo meios para sua dinamizao e ampliao do nmero de moradias, especialmente as voltadas populao de baixa renda. Projetos de Ordenamento e Reestruturao Urbana Elaborao de Projetos de Interveno Urbana (PIU), em conjunto sociedade, com o objetivo de orientar transformaes estruturais em reas especficas da cidade, ampliando o aproveitamento da terra e garantindo melhorias urbansticas e ambientais. VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  41. 41. Rio Tiet Rio Tam anduate RioPinheiros SETOR ORLA FERROVIRIA E FLUVIAL rea no entorno dos rios Tiet, Pinheiros e Tamanduate, onde existem grandes terrenos ociosos ou subutilizados. REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS ARTICULAR OS MUNICPIOS DA METRPOLE COM ARCOS, TERRITRIOS ESTRATGICOS PARA REEQUILIBRAR AS DINMICAS MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA COM PROJETOS URBANOS INDICAR ESTRATGIAS PARA ENFRENTAR REAS SUBUTILIZADAS DEFINIR INCENTIVOS URBANSTICOS E FISCAIS PARA LEVAR EMPREGO AOS PERMETROS DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO ECONMICO Virio estrutural Trilhos Rios ARCO TIET CENTRO EIXO FERNO DIAS EIXO NOROESTE EIXO CUPEC ARCO PINHEIROS ARCO JURUBATUBA FARIA LIMA- GUA ESPRAIADA Para melhorar a distribuio da oferta de trabalho e moradia pelo territrio e articular os polos de emprego localizados nos diversos municpios que compem a Regio Metropolitana de So Paulo, o Plano Diretor reconhece como estratgico o territrio que conecta essas centralidades, denindo a Macrorea de Estruturao Metropolitana. Nessas reas, justamente onde se localizam os sistemas de infraestruturas que permitem o deslocamento de pessoas e produtos, como ferrovias, avenidas estruturais e rodovias e tambm os rios o Plano Diretor prope que sejam implementados Projetos de Interveno Urbana para promover as transformaes urbanas necessrias e reorganizar as dinmicas metropolitanas.
  42. 42. ARCO LESTE ARCO TAMANDUATE ARCO JACU-PSSEGO GERAO DE EMPREGOS PRXIMOS MORADIA Para ampliar a oferta de empregos nos permetros JACU-PSSEGO e CUPEC, foram denidos incentivos para instalao de usos no residenciais: Coeciente de Aproveitamento Mximo = 4 Iseno de cobrana de Outorga Onerosa GRANDES TRANSFORMAES DEVERO SER ORIENTADAS POR PROJETOS Na Macrorea de Estruturao Metropolitana, melhorias urbansticas podero ser realizadas por meio de Operaes Urbanas Consorciadas (OUC), reas de Interveno Urbana (AIU), Concesses Urbansticas e reas de Estruturao Local (AEL) de modo participativo, com objetivo de qualicar determinadas reas da cidade. Para isso, dever ser elaborada um Projeto de Interveno Urbana (PIU), com propostas: PRAZOS Devero ser encaminhados projetos de lei para implementar Projetos de Interveno Urbana (PIU) nas seguintes regies da cidade at: 2015 ARCO TAMANDUATE $ URBANSTICAS Elaborao de Projeto de Interveno Urbana (PIU) com etapas e fases Denio de parmetros de uso e ocupao do solo (quando aplicveis) SOCIAIS Atendimento das necessidades habitacionais Instalao de Equipamentos Urbanos e Sociais AMBIENTAIS Solues para reas de risco e com solos contaminados Intervenes para melhorar as condies ambientais e paisagsticas ECONMICO-FINANCEIRAS Estudo de viabilidade econmica das intervenes urbanas Estratgias de nanciamento GESTO PARTICIPATIVA Mecanismos de participao e controle social Instrumentos para monitoramento e avaliao das aes 2016 ARCO TIET 2017 ARCO JURUBATUBA 2018 ARCO PINHEIROS SETOR CENTRAL Regio central da cidade, onde est o centro histrico, com grande oferta de emprego, comrcio e servios. SETOR EIXOS DE DESENVOLVIMENTO reas carentes de emprego e muito povoadas, localizadas ao longo de importantes eixos de transporte.
  43. 43. 44 Qual o desafio para o Municpio perante Regio Metropolitana? O principal desafio a ser enfrentado pelo PDE na reorganizao da metrpole de So Paulo, onde vivem mais de 20 milhes de pessoas, melhorar a distribuio da oferta de trabalho e moradia pelo territrio e articular os polos de emprego localizados nos diversos municpios que compem a Regio Metropolitana de So Paulo. Para isso, o PDE reconhece como estratgico o territrio onde se localizam as infraestruturas que do suporte ao deslocamento de pessoas e produtos, como as ferrovias, avenidas estruturais e rodovias, alm dos rios que devero ser requalificados. Quais as principais estratgias para enfrentar este desafio? O PDE estabelece uma macrorea especfica: a Macrorea de Estruturao Metropolitana1 . Esta dever receber Projetos de Interveno Urbana2 , nos quais sero compatibilizados os objetivos de transformao na escala da metrpole com as especificidades e demandas na escala local. Alm disso, define estmulos ao desenvolvimento econmico, por meio de incentivos urbansticos e fiscais, para gerao de emprego e renda ao longo dos principais eixos virios que cru- zam regies com grande concentrao de moradia e pouca oferta de emprego. Como se organiza a Macrorea de Estruturao Metropolitana? A Macrorea de Estruturao Metropolitana1 dividida em setores com caracte- rsticas e objetivos especficos. So eles: Setor Orla Ferroviria e Fluvial3 , Setor Eixos de Desenvolvimento4 e Setor Central5 . Nessas reas, em que processos de transformao econmica e de padres de uso e ocupao do solo esto em curso, os legados industriais herdados do passado, as novas atividades produ- tivas, os polos de atividades tercirias, e as grandes avenidas e infraestruturas que fazem parte dos sistemas de transporte coletivo de massa oferecem opor- tunidades para ampliao da oferta de trabalho e emprego. O que o Setor Orla Ferroviria e Fluvial e quais seus objetivos? O Setor Orla Ferroviria e Fluvial3 , est localizado ao longo dos trilhos de trem e dos principais rios da metrpole, Tiet, Pinheiros e Tamanduate, onde se concentram terrenos industriais subutilizados. Est dividido em subsetores para os quais devero ser desenvolvidos Projetos de Interveno Urbana2 que orientaro as transformaes urbansticas, sociais, econmicas e ambientais pretendidas. O que o Setor Eixos de Desenvolvimento e quais seus objetivos? O Setor Eixos de Desenvolvimento4 , so reas carentes de emprego, localizadas no entorno de grandes vias estruturais e rodovias, e com grande concentrao habitacional. Est dividido em subsetores, para os quais esto previstos incen- tivos urbansticos e fiscais para ampliao da oferta de emprego. REORGANIZAR AS DINMICAS METROPOLITANAS ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas
  44. 44. 45 1 Art. 9, 10, 11, 12, 76, 96, 112, 134, 137, 142, 177, 188, 257, 340, 365, 38. 2 Art. 12, 23, 25, 76, 134, 135, 148, 149, 313, 325. 3 Art. 12, 96, 257. 4 Art. 12. 5 Art. 12. 6 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117, 118, 119, 125, 127, 128, 140, 145, 179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383. 7 Art. 76, 116, 134, 145, 151. 8 Art. 134, 136, 149, 181. 9 Art. 134, 136, 144. 10 Art. 52, 134, 135. 11 Art. 6, 12, 15, 18, 23, 27, 38, 43, 44, 45, 46, 47, 55, 56, 57, 58, 60, 83, 84, 111, 112, 113, 126, 127, 135, 142, 143, 145, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 146, 149, 165, 167, 171, 245, 288, 292, 340, 368, 293, 294. 12 Art. 12, 76, 137. 13 Art. 12, 76, 137. 14 Art. 12, 76, 137, 177. 15 Art. 12, 76, 137, 188. O que o Setor Central e quais seus objetivos? O Setor Central3 , onde est o centro histrico da cidade, caracteriza-se pela con- centrao de comrcio e servios especializados e tem como objetivo aumentar a densidade demogrfica e a oferta habitacional, respeitando o patrimnio histrico, fortalecendo, ainda, a base econmica local. O que so os Projetos de Interveno Urbana (PIU) e para que servem? Os Projetos de Interveno Urbana2 , elaborados pelo Poder Pblico, objetivam apresentar propostas de transformaes urbansticas, habitacionais, ambien- tais e econmicas nos permetros onde forem aplicados os instrumentos de ordenamento e reestruturao urbana, como Operaes Urbanas Consorciadas (OUC)6 , reas de Interveno Urbana (AIU)7 , reas de Estruturao Local (AEL)8 , Concesso Urbanstica9 e Reordenamento Urbanstico Integrado10 . O que so as Operaes Urbanas Consorciadas (OUC)? So permetros delimitados por lei especfica com o objetivo de promover trans- formaes urbansticas estruturais, melhorias sociais e valorizao ambiental de acordo com as diretrizes de um Projeto de Interveno Urbana2 . O PDE exige que, para o controle e gesto de cada Operao Urbana6 , seja institudo um Conselho Gestor paritrio formado por representantes da Prefeitura e da sociedade civil, e que, no mnimo, 25% dos recursos arrecadados com a venda de potencial construtivo devero ser aplicados em Habitao de Interesse Social11 no permetro de abrangncia ou no permetro expandido da Operao Urbana6 , preferencialmente na aquisio de glebas e lotes. O PDE define tambm que todas as OUCs6 devero estar localizadas na Macrorea de Estruturao Metropolitana1 (MEM), sendo as reas prioritrias para o desenvolvimento de projetos os sub- setores: Arco Tamanduate12 , Arco Tiet13 , Arco Jurubatuba14 e Arco Pinheiros15 . Quais os objetivos dos demais instrumentos de ordenamento e reestrutu- rao urbana? As reas de Interveno Urbana7 , definidas em lei, so pores de territrio destinadas reestruturao, transformao, recuperao e melhoria ambiental. No mnimo, 25% dos recursos arrecadados nessas reas devero ser aplicados em HIS11 . Sero geridas com a participao dos proprietrios, moradores, usurios permanentes e investidores pblicos e privados. A Concesso Urbanstica9 uma autorizao legislativa especfica que permite ao Poder Pblico delegar a implantao de Projeto de Interveno Urbana2 empresas pblicas ou priva- das. Para exercer o controle social, as Concesses sero geridas por Conselho Gestor paritrio formado por representantes da Prefeitura e da sociedade civil. O Reordenamento Urbanstico Integrado10 um processo de reorganizao fundiria atravs do qual os registros imobilirios de um conjunto de terrenos podero ser objeto de unificao para posterior reparcelamento. Esse processo deve ser promovido pela Prefeitura, por iniciativa prpria, ou a pedido dos proprietrios dos terrenos. ARTIGOS RELACIONADOS
  45. 45. PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONMICO DA CIDADE ESSE O NOSSO PLANO
  46. 46. 47 Permetros de Incentivo ao Desenvolvimento Econmico Gerao de emprego e renda em reas populosas da cidade que contam com importantes eixos de acesso virio e de transporte pblico coletivo por meio de incentivos urbansticos e fiscais para usos no residenciais. Polos Estratgicos de Desenvolvimento Econmico Criao de Polos Estratgicos de Desenvolvimento Econmico em regies com baixo nvel de emprego e grande concentrao populacional que apresentam potencial para a implantao de atividades econmicas. Redes de Centralidades Polares e Lineares Fortalecimento da rede de centralidades polares existentes, tais como centro histrico, centros de bairro, polos de comrcio, e centralidades lineares, como eixos de transporte. Parques Tecnolgicos Definio de Parques Tecnolgicos com o objetivo de ampliar as oportunidades de desenvolvimento urbano por meio de incentivo aos usos voltados produo de conhecimento e da instalao de complexos empresariais de desenvolvimento econmico e tecnolgico. Zonas Industriais e de Desenvolvimento Econmico Estabelecimento de reas para proteo das reas industriais em funcionamen- to, Zona Predominantemente Industrial (ZPI), e para estmulo modernizao e expanso de atividades compatveis com as novas condies territoriais e produtivas do Municpio, Zona de Desenvolvimento Econmico (ZDE). VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  47. 47. PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONMICO DA CIDADE DISTRIBUIR EQUITATIVAMENTE A OFERTA DE EMPREGO NA CIDADE, COM POLOS ESTRATGICOS DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO PROTEGER REAS INDUSTRIAIS EXISTENTES E CRIAR NOVAS REAS APTAS A ATRAIR INVESTIMENTO EM ATIVIDADES PRODUTIVAS POTENCIALIZAR A CAPACIDADE CRIATIVA E O CONHECIMENTO CIENTFICO E TECNOLGICO, COM POLOS DE ECONOMIA CRIATIVA E PARQUES TECNOLGICOS PROMOVER A INFRAESTRUTURA NECESSRIA AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL Para reduzir as desigualdades socioterritoriais, o Plano Diretor defende o fortalecimento de centralidades urbanas polares e lineares, desconcentrando e multiplicando a oferta de emprego por toda a cidade. Para isso, so criadas zonas, parques tecnolgicos, permetros e polos de incentivo ao desenvolvimento econmico em diferentes regies da cidade, cada qual com estratgias especcas, como incentivos urbansticos e scais ou ampliao e qualicao de redes de infraestrutura. O objetivo principal promover uma distribuio das atividades produtivas na cidade. Centralidade polar Centralidade linear Rios
  48. 48. APROXIMAR EMPREGO E MORADIA Situao atual: Emprego concentrado na rea central Situao proposta: Distribuio dos empregos de forma mais homognea DESENVOLVIMENTO ECONMICO Permetros de Incentivo ao Desenvolvimento Econmico Parques Tecnolgicos Polos de Economia Criativa Polos Estratgicos de Desenvolvimento Econmico Centralidades Polares e Lineares Polo de Desenvolvimento Rural Zona Predominantemente Industrial (ZPI) Zona de Desenvolvimento Econmico (ZDE) O Plano Diretor define a criao de reas estratgicas para ampliar a oferta de emprego de forma descentralizada na cidade: E tambm define o estabelecimento de zonas para proteo das reas industriais em funcionamento, e estmulo modernizao e expanso de atividades compatveis com as novas condies territoriais e produtivas do Municpio:
  49. 49. 50 PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONMICO DA CIDADE ESSE O NOSSO PLANO Perguntas e Respostas Quais os desafios para promover o desenvolvimento econmico? Para promover o desenvolvimento econmico preciso reforar o papel do Municpio como centro produtivo plural, com desenvolvimento de atividades industriais, comerciais, de servio, conhecimento, criao e inovao, pro- movendo a distribuio das atividades produtivas de forma equilibrada nas diferentes regies de So Paulo, em especial nas reas mais populosas com menos oferta de emprego. Alm disso, necessrio estimular o desenvolvi- mento sustentvel dessas atividades de modo compatvel com a conservao dos recursos hdricos e ambientais da cidade. Quais as principais estratgias para enfrentar esse desafio? Para ampliar e melhor distribuir a oferta de empregos na cidade, uma srie de instrumentos foram criados, como: Permetro de Incentivo ao Desenvolvimento Econmico1 , Polo Estratgicos de Desenvolvimento Econmico2 , Centralidade Polar e Linear3 , Parque Tecnolgico4 , Polo de Economia Criativa5 , Polo de Desenvolvimento Rural Sustentvel6 e as Zonas Predominantemente Industrial (ZPI)7 e de Desenvolvimento Econmico (ZDE)8 . Alm disso, para dinamizar o fluxo de pessoas e cargas, o Plano Diretor prev investimentos em infraestru- tura, criando assim novas reas aptas a atrarem investimentos em atividades econmicas, o que contribui para a reduo das desigualdades socioespaciais na cidade. O que so os Permetros de Incentivo ao Desenvolvimento Econmico? Para que servem? So reas localizadas em regies com predominncia de uso residencial, servi- das por importantes eixos virios e de transporte coletivo, nas quais aplicam- -se incentivos urbansticos e fiscais para estimular a instalao de usos no residenciais, como comrcio, servios e equipamentos. O Plano Diretor define 5 Permetros de Incentivo ao Desenvolvimento Econmico1 . So eles: Jacu- Pssego, Cupec, Ferno Dias, Raimundo Pereira de Magalhes e Sezefredo Fagundes. Nos permetros Jacu-Pssego e Cupec, usos no residenciais esto isentos da cobrana de Outorga Onerosa9 e podero construir 4x a rea do ter- reno. Nos demais, devero ser elaborados projetos de lei especficos. O que so os Polos Estratgicos de Desenvolvimento Econmico? Para que servem? So setores demarcados em regies da cidade com reduzida oferta de emprego e grande concentrao populacional que, para estimular a instalao de empre- sas, so previstos incentivos fiscais e tributrios, como descontos ou iseno de IPTU e ISS. Foram estabelecidos 5 Polos de Desenvolvimento Econmico2 , para os quais dever ser realizado Programa de Incentivos Fiscais, a ser insti- tudo por lei especfica.
  50. 50. 51 1Art 2 Art. 176, 177. 3 Art. 180, 181. 4 Art. 176, 186, 187. 5 Art. 176, 182, 183, 184, 185, 346. 6 Art. 176. 7 Art. 27, 32, 38, 176, 368. 8 Art. 32, 37. 9 Art. 65, 79, 81, 102, 112, 115, 117 a 119, 125, 127, 128, 140, 145,179, 181, 337, 362, 363, 367, 382, 383. 10 Art. 26, 174, 175, 176. 11 Art. 16, 20, 21, 175, 176, 189, 190, 191, 207, 383. ARTIGOS RELACIONADOS O que so os Parques Tecnolgicos? Para que servem? So permetros demarcados para estimular o desenvolvimento de atividades voltadas produo de conhecimento, podendo abrigar centros de pesquisa cientfica, centros de desenvolvimento tecnolgico, inovao e incubao, treinamento e prospeco, como tambm infraestrutura para feiras, exposi- es e desenvolvimento mercadolgico. O Plano Diretor estabelece 2 Parques Tecnolgicos4 , o do Jaguar e o Leste, sendo possvel a criao de novos par- ques no futuro. O que so os Polos de Economia Criativa? Para que servem? So reas destinadas a estimular o desenvolvimento de atividades econmicas relacionadas ao patrimnio cultural, s artes, s mdias e s criaes funcionais, em que podero ser aplicados incentivos fiscais e urbansticos. O Plano Diretor definiu o primeiro Polo de Economia Criativa5 : o Distrito Criativo S/Repblica. Qual papel das Zonas Predominantemente Industrial e de Desenvolvimento Econmico em So Paulo? Quais so as diretrizes do PDE para esse tema? As atividades industriais no Municpio passaram por intensas transforma- es nas ltimas dcadas, mas ainda possuem participao significativa na estrutura produtiva paulistana. A Zona Predominantemente Industrial (ZPI)7 prev a manuteno das atividades industriais, importantes para a gerao de empregos, assim como a Zona de Desenvolvimento Econmico (ZDE)8 , que prev a manuteno, incentivo e modernizao de atividades produtivas de alta intensidade em conhecimento e tecnologia, de baixo impacto ambiental. Que outros instrumentos do PDE se relacionam com o desenvolvimento econmico da cidade? O Plano Diretor reconhece o desenvolvimento econmico como uma de suas dimenses fundamentais. Assim, para reforar o papel da cidade como cen- tro industrial, comercial e de servios, produtora de bens e conhecimento, a Poltica de Desenvolvimento Econmico Sustentvel10 prev, alm dos instru- mentos j citados, a criao do Polo de Desenvolvimento Econmico Rural Sustentvel6 , que tem o objetivo de promover atividades econmicas na Zona Rural11 de modo compatvel com a conservao ambiental e o uso sustentvel, e o fortalecimento da rede de centralidades polares e lineares3 que concentram atividades de comrcio e servios.
  51. 51. INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE ESSE O NOSSO PLANO
  52. 52. 53 Zona Rural Demarcao da Zona Rural com nova concepo, multifuncional. Ou seja, alm de ser uma rea de produo de alimento e de gua do abastecimento, de manuteno da biodiversidade e de servios ambientais, da localizao de unidades de conservao tambm rea de lazer, ecoturismo, agroecologia, produo orgnica e gerao de empregos. 167 parques propostos Demarcao de 167 novos parques para ampliar os espaos verdes e livres da cidade tornando-a mais humana e equilibrada ambientalmente. Os novos parques sero somados aos 105 parques j existentes. Todos os parques tornam-se ZEPAM. Fundo Municipal de Parques Criao de mecanismo indito de co-financiamento entre sociedade civil e Poder Pblico para aquisio de parques planejados no PDE. A cada real doado por cidados a Prefeitura contribui com o mesmo valor. Pagamento por Prestao de Servios Ambientais (PSA) Implementao de novo instrumento para recompensar os proprietrios ou possuidores de imveis que reconhecidamente preservam reas que prestam relevantes servios ambientais para a sustentabilidade da cidade, como produo de gua, agricultura orgnica, preservao de remanescentes da Mata Atlntica e da biodiversidade. Polticas setoriais de gesto ambiental Conformao de uma poltica articulada entre os sistemas de abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, drenagem e gesto integrada de resduos slidos, permitindo assim a universalizao do acesso aos servios de saneamento bsico. PARQUES LINEARES reas verdes associadas aos cursos d'gua VEJA COMO O PLANO DIRETOR VIABILIZA ESSA ESTRATGIA:
  53. 53. INCORPORAR A AGENDA AMBIENTAL AO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE AMPLIAR AS REAS VERDES, COM 167 PARQUES PROPOSTOS CONSERVAR E RECUPERAR O MEIO AMBIENTE E A PAISAGEM, COM A PROIBIO DE NOVOS PARCELAMENTOS PARA USOS URBANOS NA MACROREA DE CONTENO URBANA E USO SUSTENTVEL CRIAR O POLO DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTVEL DEFINIR DIRETRIZES PARA O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL INTEGRADO PRESTAO DE SERVIOS AMBIENTAIS Mecanismo que viabiliza a conservao de reas que contribuem para manuteno da qualidade ambiental da cidade, remunerando os proprietrios dessas reas. CONSERVAO PAGAMENTO PELA CONSERVAO BENEFCIOS SOCIEDADE PREFEITURA PROPRIETRIO para implantao dos sistemas: pblico coletivo ciclovirio circulao de pesdestres FUNDO MUNICIPAL DE PARQUES PREFEITURAINICIATIVA PRIVADA CIDADO ou FUNDO MUNICIPAL DE PARQUES Mecanismo para nanciar a construo de parques em reas denidas no Plano Diretor. Para cada real doado por cidado ou empresa, a Prefeitura obrigada a contribuir com a mesma quantia. DEFINIO DE REAS PARA PROTEO AMBIENTAL O Plano Diretor demarcou regies da cidade que devem ser protegidas por prestarem importantes servios ambientais de: Todo parque existente e planejado passa a ser uma Zona Especial de Proteo Ambiental (ZEPAM). Assim, impede-se que reas particulares destinadas implantao de futuros parques sejam apropriadas pelo mercado imobilirio. CONSERVAO DA BIODIVERSIDADE CONTROLE DE EROSO CONTROLE DE INUNDAO PRODUO DE GUA ATENUAO DE ILHAS DE CALOR REAS DE PRESERVAO PERMANENTE Pores do territrio, protegidas nos termos da legislao federal especca, com funo ambiental de preservar os recursos hdricos, a paisagem, a biodiversi- dade e assegurar o bem estar da populao. PMS PARQUES URBANOS reas verdes na zona urbana com estruturas e equipamentos voltados ao lazer e fruio A dimenso ambiental desempenha papel fundamental na estruturao e ordenao territorial do Plano Diretor, e tema transversal aos sistemas e polticas setoriais da cidade. O Plano Diretor dene uma rea da cidade como Zona Rural com mecanismos efetivos para sua dinamizao e proteo atrelados a fontes mnimas e permanentes de nanciamento, alm de promover a ampliao de zonas de proteo e preservao ambiental. Novos parques so propostos atrelados a um novo fundo municipal, criado especialmente com a nalidade de garantir a ampliao de reas verdes e espaos livres na cidade.
  54. 54. para implantao dos sistemas: pblico coletivo ciclovirio circulao de pesdestres ZONA RURAL Retorno da Zona Rural no Municpio de So Paulo, com nova concepo, multifuncional: rea de produo do alimento e da gua do abastecimento, do lazer e do ecoturismo. A Zona Rural tem os seguintes objetivos: CONTENO DA EXPANSO URBANA INCENTIVO A USOS SUSTENTVEIS E AGRICULTURA ORGNICA PRESERVAO DOS ECOSSISTEMAS NATURAIS STIOS, CHCARAS E PROPRIEDADES AGRCOLAS Propriedades localizadas na zona rural UNIDADES DE CONSERVAO DE PROTEO INTEGRAL Institudas pelo poder pblico, tm a nalidade de conservar o patrim- nio natural permitindo apenas o uso indireto de seus recursos naturais por atividades humanas. PRAAS Espaos livres voltados convivncia e atividades de lazer PARQUES LINEARES reas verdes associadas aos cursos d'gua ESPAOS LIVRES E REAS VERDES Sistema de espaos fundamentais para vida urbana, desempenhan- do importante papel para biodiversidade, paisagem e prticas de lazer e sociabilidade
  55. 55. 56 Qual o desafio ambiental que o PDE deve enfrentar? O processo histrico de ocupao da cidade de So Paulo consolidou o quadro atual de intensa degradao ambiental e esgotamento de seus recursos natu- rais. O enfrentamento ao desafio ambiental passa pela reverso do processo de urbanizao dispersa e da necessidade de grandes deslocamentos dirios entre moradia e trabalho imposta populao, bem como a oferta de mo- radia digna e segura considervel parcela da sociedade, hoje submetida a situaes de risco. Deve-se ainda conciliar desenvolvimento urbano, social e econmico conservao e recuperao ambiental para atenuao das ilhas de calor, minimizao das enchentes, ampliao das reas verdes e espaos livres, preservao da paisagem e da biodiversidade. Quais as principais estratgias estabelecidas para enfrentar este desafio? Entre as principais estratgias esto o retorno da Zona Rural1 e a priorizao ao adensamento habitacional e construtivo ao longo do sistema de transporte coletivo2 de mdia e alta capacidade como forma de minimizar os deslocamentos dirios de milhes de paulistanos, e assim reduzir, de forma significativa emisso de gases de efeito estufa e o avano da urbanizao sobre reas de importncia ambiental, como os mananciais. H ainda a manuteno e ampliao das zonas especiais para proteo e preservao ambiental, ZEPAM3 e ZEP4 , a criao do instrumento do Pagamento por Prestao de Servios Ambientais (PSA)5 , o reconhecimento das reas de preservao permanente (APP)6 , a demarcao de 167 novos parques e a criao do Fundo Municipal de Parques7 . Como o PDE prev o desenvolvimento da Zona Rural e qual seria sua funo? Baseado no conceito de rural multifuncional, o Plano Diretor prope para as regies demarcadas como Zona Rural1 reas produtoras de gua, alimento e biodiversidade o incentivo de usos e atividades econmicas que sejam capazes de conciliar proteo ambiental com gerao de emprego e renda. Para isso, est previsto tanto o Plano como o Polo de Desenvolvimento Rural Sustentvel8 , que tem como eixo principal o desenvolvimento de programas de incentivo ao ecoturismo, agroec