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ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR CELSO RAMOS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (VOLUME ÚNICO)

Plano municipal de educação

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plano municipal de educação

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Page 1: Plano municipal de educação

ESTADO DE SANTA CATARINAPREFEITURA MUNICIPAL DE

GOVERNADOR CELSO RAMOS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO(VOLUME ÚNICO)

Governador Celso Ramos2014-2024

Page 2: Plano municipal de educação

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OrganizadoresAdilson Costa

Annabel Cristini Feijó PeresIzabel Cristina Feijó de Andrade

Janaina Priscilla Ricci

Reorientação curricular da Rede Municipal de Educação de Governador Celso Ramos

Page 3: Plano municipal de educação

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Expediente

Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos

PrefeitoJuliano

Secretário da Educação e CulturaAdilson Costa

Diretora de EnsinoAna Paula da Silva Santos

Coordenadora da Educação InfantilMaria Claudia dos Santos

Coordenadora do Ensino Fundamental IIzabel Cristina Costa Alves

Coordenadora do Ensino Fundamental IIClaudiane Dorvalina Zeferino da Cruz

Coordenadora da Educação EspecialGrace Kell Nascimento Alves de Melo

Coordenadora da Educação de Jovens e AdultosMaria Lúcia Duarte Lobo

Coordenadoras de ProjetosMarília ElzitaSagás de Oliveira

Dorcas Costa.

BibliotecáriaKarine Martins Galvão Costa

Coordenadora Geral do ICEPMarianne Cristine Feijó

Coordenadora do ProjetoIzabel Cristina Feijó de Andrade

Professores do ICEP Participantes Annabel Cristini Feijó

Gabriela Aparecida de OliveiraJanaina Priscilla Ricci

Designer GráficoZuraide Silveira

Grupo dos Multiplicadores

Page 4: Plano municipal de educação

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Adilson Domingos Brenuvida Ana Paula Silva Santos

Carolina de Amorim MirandaCélia das Graças Gautério de Lemos

Claudete Maura RosaDaniela Quintino Alves

Flávia Silva FrançaGraci Kéll Nascimento Alves de Melo

Idesia SagásIsabel Cristina Peres

Izabel Cristina Costa AlvesJamila Sandra dos Santos

Luciana dos Santos KlausenMaria Cecília Dias Alves

Maria Claudia dos SantosMaria Cristina Mafra

Maria das NevesRosimar Nilda de Oliveira

Page 5: Plano municipal de educação

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Secretaria Municipal de Educação

Av Bela Vista, 1 Calheiros Governador Celso Ramos CEP: 88.190-000

Instituto de Consultoria Educacional e Pós-Graduação

ICEP

Rua Adhemar da Silva, 906, sala 1Kobrasol, São José - CEP 88101090

www.icepsc.com.br

Editora ICEP

Rua Adhemar da Silva, 906, sala 2Kobrasol, São José - CEP 88101090

www.icepsc.com.br

Desenho da capaZuraide Maria Silveira

TiragemXXX exemplares

Município de Governador Celso Ramos. Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Plano Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Governador Celso Ramos. Organizadores Adilson Costa; Annabel Cristini Feijó Peres; Izabel Cristina Feijó de Andrade; Janaina Priscilla Ricci. São José: ICEP, 2014.

ISBN CDD 375

1. Plano Municipal de Educação. 2. Legislação. Dados Estatísticos. 3.Princípios e Diretrizes da Educação. 4. Currículo. 5. Pedagogia. 6. Educação Infantil. 7. Ensino Fundamental. 8. Educação Inclusiva. I. Adilson Costa. II. Annabel Cristini Feijó Peres. III. Izabel Cristina Feijó de Andrade. IV.Janaina Priscilla Ricci.

Catalogação na fonte – Bibliotecária Marianne Cristine Feijó CRB 14/66Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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PALAVRAS DO INSTITUTO DE CONSULTORIA EDUCACIONAL E PÓS-GRADUAÇÃO

Muitos caminhos foram trilhados e compartilhados na educação de Governador

Celso Ramos. As trilhas abertas pelo empenho e dedicação dos educadores da rede

municipal de ensino nos levaram a grandes conquistas e desafios, que hoje são

reconhecidos pela população e pelos

profissionais da área de educação,

repercutindo nacionalmente o avanço

da qualidade do ensino oferecido pela

cidade.

Muitos saberes e muitos

sabores foram construídos e

experimentados no cotidiano escolar,

proporcionando aos nossos alunos,

além de uma escola viva e eficiente,

educadores altamente capacitados,

humanos, conscientes de seu papel de mediador da aprendizagem dos alunos;

Atividades pedagógicas propostas com intencionalidade; materiais didáticos de

qualidade; espaços físicos privilegiados e diversificados.

Uma escola humana, inovadora e encantadora que proporciona prazer, busca

os caminhos da ludicidade, da descoberta e da criatividade, com estratégias de

ensino; acolhe os alunos e seus conhecimentos prévios integralmente; está aberta à

comunidade, estabelecendo com os pais as parcerias necessárias para a elaboração,

execução e avaliação do Plano Municipal de Educação.

É com muito orgulho e satisfação que hoje parabenizamos a todos os

profissionais de educação da rede, por mais uma conquista. Agora, podemos afirmar:

TEMOS UM PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO!

Equipe do ICEP

Page 7: Plano municipal de educação

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APRESENTAÇÃO

Ao rememorarmos o caminho trilhado pelo ensino público em nosso

município, podemos perceber que a partir nos últimos anos, houve um

momento, impulsionada pelas transformações que ocorreram na sociedade e

pelas leis então promulgadas, nossa educação apresentou avanços

significativos.

Em decorrência do crescimento apontado, fomos construindo

procedimentos e saberes sistematizados em documentos, que além de

registrar e organizar a forma como vínhamos desenvolvendo nossas ações,

nortearam o caminho a ser seguido.

Diante das avaliações realizadas pelas unidades escolares e pela

secretaria de educação e cultura, sentimos a necessidade de eleger

prioridades para cada ano letivo, o que nos levou a elaborar, o caderno de

metas, que além de dar transparência às ações, permitiu um replanejamento

mais eficiente baseado nas avaliações qualitativas e qualitativas contidas no

caderno.

Após a elaboração dos vários documentos descritos acima, que

indicaram a política educacional do município e, em complementação ao

processo de organização da Rede, emerge como necessidade imediata a

elaborações de uma proposta curricular que, ao considerar as ações já

realizadas e as especificidades locais, indique os rumos da educação, já

delineados na prática – Currículo oculto, mas ainda não sistematizados num

documento Único, que represente expectativas de toda a comunidade.

Em resposta a essa necessidades, dentre as metas elencadas,

destacava-se elaboração da Proposta Curricular, descrita num plano de

trabalho que adotava uma metodologia participava, que ao priorizar a

discussão e reflexão, considerava o documento como reflexo daquele momento

histórico, portanto aberto e sujeito a revisões e alterações que porventura se

fizessem necessárias.

O início dos trabalhos se deu a partir da reflexão e elaboração dos

princípios e Diretrizes que iluminarão as diversas ações educativas. Em

Page 8: Plano municipal de educação

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seguida, também num processo envolvendo os vários profissionais de

educação da rede, foram definidas as finalidades da educação e construídos os

objetivos gerais da rede municipal de ensino, bem como os objetivos das

moralidades/Níveis de ensino, traduzindo em capacidades que os alunos

devem adquirir durante os ciclos do ensino.

É importante lembrar que, ao lançarmos o desafio de elaborar uma

proposta Curricular que esteja em sintonia com o que é universal em educação,

adequada às necessidades dos alunos, contemplando as diversidades

existentes, não tínhamos como objetivo um ponto de chegada único, mas sim a

construção de indicadores que apontem caminhos a serem trilhados.

Temos como expectativa que o resultado do trabalho coletivo, ora

apresentado, vá além do conteúdo escrito e transforme-se em praticas

pedagógicas que efetivem e aprimorem a aprendizagem de todos os alunos.

Page 9: Plano municipal de educação

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Introdução Esse item vai ser feito no final

“A construção de um Plano Municipal de Educação significa um grande avanço, por se tratar de um plano de Estado e não somente um plano de governo. A sua aprovação pelo poder legislativo, transformando-o em lei municipal sancionada pelo chefe do executivo, confere poder de ultrapassar diferentes questões.” (BRASIL, 2005 p.9)

Nesse sentido inibe uma prática culturalmente instalada na educação

brasileira: a descontinuidade que acontece em cada governo, recomeçar a

história da educação, desconsiderando as boas políticas educacionais por não

ser de sua iniciativa. O plano com força de lei é respeitado por todos os

dirigentes municipais e, assim, resgata-se o sentido da continuidade das

políticas públicas.

A elaboração de um PME se constituiu com movimento, com a

participação de pais, professores, funcionários, representantes da associação

de pais e professores, Conselho Municipal de Educação, Câmara Municipal,

diretores das escolas, que garantam a efetivação das diretrizes e ações

planejadas.

Nosso desafio foi elaborar um plano que guarde consonância com o

Plano Nacional de Educação e, ao mesmo tempo, garanta nossa identidade e

autonomia.

Page 10: Plano municipal de educação

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Plano Municipal de Educação

Governador Celso Ramos

A – APRESENTAÇÃO E HISTÓRICO

Apresentação

O Plano Municipal de Educação de Governador Celso Ramos - PME é

um documento que tem o propósito de contemplar os anseios da sociedade, e

está embasado em sua história cultural e na busca de uma sociedade mais

igualitária, garantindo seus direitos, preceituada pela Constituição Federal de

1988, em seus artigos 205, 206 incisos I a VIII e 208 incisos I a VII, parágrafos

1º, 2º e 3º e na Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional - LDB nº

9.394/96 e com base nas Diretrizes Curriculares Nacional de 2013,

especialmente no que diz respeito à ampliação do cuidar e educar para todos

os níveis e modalidades educacionais.

Considerando a necessidade do estabelecimento de registros da

intenção política no âmbito educacional, em termos de aporte de recursos

financeiros, nos limites e capacidades para responder ao desafio de oferecer

uma educação de qualidade, esse PME constitui um instrumento de

planejamento visando às diretrizes previstas nos objetivos educacionais para

atingir as metas estabelecidas.

Assim o Plano Municipal de Educação de Governador Celso Ramos

objetiva proporcionar educação com qualidade e responsabilidade social,

diminuindo as desigualdades sociais e culturais, erradicar o analfabetismo,

ampliar o nível de escolaridade da população e propiciar a qualificação para o

trabalho, investir na alfabetização na idade certo, definindo diretrizes para a

gestão municipal, bem como, as metas para cada nível e modalidade de ensino

atendido pelo poder público municipal, visando à formação, à valorização do

magistério e aos demais profissionais da educação.

Page 11: Plano municipal de educação

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Além disso, consiste no propósito do Poder Público em desenvolver um

conjunto de estratégias com as quais responderá as demandas educacionais

para a década 2014-2024.

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GOVERNADOR CELSO RAMOS: ASPECTOS GERAIS E HISTÓRICOS

(*) William WollingerBrenuvida

Emancipado em

1963 com o nome de

Ganchos, o município de

Governador Celso Ramos

é inserido na microrregião

de Florianópolis. O nome

Governador Celso Ramos

surge em 1967, com a

instalação das linhas de

transmissão de energia elétrica. O nome Ganchos, porém, aparece pela vez

primeira em 1806, nos apontamentos do navegador John Mawe.

A origem do nome pode estar relacionada a quatro origens:a) formato

de ganchos das pequenas reentrâncias, e enseadas da região;b) formato de

dois grandes ganchos na baía de Tijucas ou dos Tijucais (antiga baía de São

Sebastião das Tijucas);c) anzóis em formato de ganchos no antigo Porto de

Ganchos, onde se arpoavam baleias até 1850;d) percepção dos antigos

pescadores, que ao chegar a Ganchos, da pescaria da Ilha do Arvoredo,

enxergavam três grandes ganchos nos morros de Ganchos, sobreposição da

sombra e reflexo do sol.

Área: 93,06 km² Habitantes: 12.832 (IBGE-2005)Gentílico: Gancheiro Altitude: 40mLatitude: 27º18’53” Longitude: 48º33’33”Atividade econômica:

pesca artesanal e industrial (75%) / turística

Limites: Tijucas (ao norte e oeste); Biguaçu (ao sul e oeste); Oceano Atlântico (leste)

Bairros (14): Ganchos do Meio (sede); Canto dos Ganchos; Ganchos de Fora; Calheiros; Palmas; Jordão; Dona Lucinda; Areias de Baixo; Areias do Meio; Areias de Cima; Caieira do Norte; Costeira da Armação; Fazenda da Armação; e Armação da Piedade.

UC’s conservação:

APA – Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim; e a REBIO – Reserva Marinha Biológica do Arvoredo.

Linha de costa: 52 km Praias: 42. A maior extensão é a de Palmas, com 2,8km.

Page 13: Plano municipal de educação

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A bandeira e o brasão de armas

Apesar da Lei Orgânica Municipal do Município de Governador Celso

Ramos, promulgada em 5 de abril de 1990, definir em seu art. 3º que: “O

Município tem como símbolos, o hino, o brasão, a bandeira e outros nos termos

da Lei”, não há lei específica que determine as armas e outros símbolos

municipais. Ainda sim, o Município possui brasão de armas e bandeira:

Nosso brasão necessita de uma adequação em razão das normas internacionais, a chamada “lei da heráldica”. Prova disso é que a representação das torres do brasão deveria apresentar 5 torres e não apenas 4. Outro aspecto importante se refere as cores e símbolos.

O Município possuiu, no passado, a maior fortificação militar do Sul do Brasil, a “Fortaleza de Santa Cruz do Anhatomirim”. A caravela, por ter apenas duas velas, representa a ocupação vicentista. Há alguns outros petrechos da pesca, além de peixes de frutos do mar.

A bandeira traz o Brasão Municipal centralizado e tem três cores: o azul que representa o mar; o branco, a paz; e o verde, das matas.

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Mapa do Município

Fonte: Colorido por Almir Alves Junior, Geógrafo

Localização:

1. INFERNINHO: Norte: Tijucas; Sul: Areias de Cima; Leste: Dona Lucinda e Jordão; Oeste: Biguaçu (BR-101).

2. AREIAS DE CIMA: Norte: Inferninho; Sul: Biguaçu (Tijuquinhas); Leste: Areias do Meio; Oeste: Biguaçu (BR-101).

3. AREIAS DO MEIO: Norte: Jordão; Sul: Biguaçu (Tijuquinhas); Leste: Areias de Baixo; Oeste: Areias de Cima.

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4. AREIAS DE BAIXO: Norte: Jordão, Fazenda da Armação. Sul: Caieira do Norte e Biguaçu (Tijuquinhas); Leste: Costeira da Armação; Oeste: Areias do Meio e Biguaçu (Tijuquinhas).

5. CAIEIRA DO NORTE: Norte: Areias de Baixo e Costeira da Armação; Sul: Oceano Atlântico (Baía de São Miguel); Leste: Oceano Atlântico (Ilha de Anhatomirim).

6. COSTEIRA DA ARMAÇÃO: Norte: Fazenda da Armação; Sul: Caieira do Norte; Leste: Oceano Atlântico (Baía dos Golfinhos e Enseada da Armação); Oeste: Caieira do Norte e Areia de Baixo.

7. FAZENDA DA ARMAÇÃO: Norte:Camboa e Jordão; Sul: Areias de Baixo e Costeira da Armação; Leste: Oceano Atlântico (Enseada da Armação); Camboa e Armação da Piedade; Oeste: Jordão.

8. CAMBOA: Norte: Palmas; Sul: Oceano Atlântico (Enseada da Armação) e Armação da Piedade; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Jordão e Fazenda da Armação.

9. ARMAÇÃO DA PIEDADE: Norte:Camboa e Oceano Atlântico; Sul: Oceano Atlântico (Enseada da Armação); Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Oceano Atlântico (Enseada da Armação), Fazenda da Armação e Costeira da Armação.

10. PALMAS: Norte: Oceano Atlântico (Ilha Grande ou dos Ganchos), Calheiros, Ganchos de Fora e Ganchos do Meio (centro); Sul: Jordão e Camboa; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Calheiros, Ganchos do Meio; Ganchos de Fora.

11. GANCHOS DE FORA: Norte: Oceano Atlântico; Sul: Palmas e Ganchos do Meio; Leste: Oceano Atlântico (Ilha Grande ou dos Ganchos); Oeste: Ganchos do Meio e Oceano Atlântico (Enseada de Ganchos).

12. GANCHOS DO MEIO: Norte: Oceano Atlântico (Enseada de Ganchos); Sul: Palmas; Leste: Palmas e Ganchos de Fora; Oeste:Caheiros.

13. CANTO DOS GANCHOS: Norte: Oceano Atlântico – Enseada de Ganchos (Baía de Ganchos); Sul: Jordão; Leste: Calheiros; Oeste: Dona Lucinda.

14. DONA LUCINDA: Norte: Oceano Atlântico – Enseada de Ganchos (Baía de Tijucas); Sul: Jordão; Leste: Canto dos Ganchos; Oeste: Inferninho.

15. JORDÃO: Norte: Dona Lucinda; Canto dos Ganchos e Calheiros; Sul: Areias do Meio, Areias de Baixo, e Fazenda da Armação; Leste: Areias de Baixo, Camboa e Fazenda da Armação; Oeste: Inferninho e Areias do Meio.

Antecedentes históricos

O território onde se localiza o atual município de Governador Celso

Ramos foi ocupado por grupos caçadores e coletores há aproximadamente

cinco mil anos, a partir de migrações do oeste. Os “chamados povos do

sambaqui” ou sambaquieiros estavam aqui há pelo menos 3 mil anos, o que

fica evidenciado pelas pesquisas do arqueólogo e padre João Alfredo Rhor

(1908 – 1984).

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Entre os anos 750 e 1.300 depois de Cristo, a região foi ocupada pelos

Itararé, do tronco linguístico Jê – fato que é comprovado pelas pesquisas

arqueológicas promovidas pela UFSC – Universidade Federal de Santa

Catarina. A pedra do letreiro, na Ilha do Arvoredo, município de Governador

Celso Ramos; as cerâmicas recolhidas e hoje expostas no Museu de

Arqueologia da UFSC, em Florianópolis; e algumas inscrições nos costões

rochosos, na praia de Palmas, confirmam a presença desses povos.

Os Itararé foram sucedidos pelos Guarani, principalmente da etnia

M’bya, que edificaram muitas aldeias ao longo do litoral catarinense, entre elas

a Reritiba, extinta em 1530 pelas armas do navegador Sebastião Caboto.

Alguns nomes de localidades, ainda existentes, como: Tinguá, Anhatomirim,

Juréia, Guaporanga indicam a presença guarani. Na década de 1960, o padre

Rohr identificou seis sambaquis, em Governador Celso Ramos. Nomes como

tinguá, guaporanga e anhatomirim.Também, os termos juréia, caieira e

casqueiro sobreviveram aos séculos de ocupação pós-colonial.

Armação e Ganchos

Em 1806, quando o viajante inglês John Mawe visitou e fez

apontamentos acerca do litoral catarinense, o nome Ganchos era conhecido.

As origens do que hoje se compreende por Governador Celso Ramos iniciou

em 1738 com a criação da Capitania de Santa Catarina, desmembrada da

Capitania de São Paulo (São Vicente). A caça da baleia atrairia centenas de

pessoas a Armação Grande, também chamada de Armação das Baleias ou

Armação Grande de Nossa Senhora da Piedade: o maior empreendimento

deste segmento no litoral sul brasileiro de 1738 a 1778.

A conquista da Ilha de Santa Catarina e adjacências pelos espanhóis

(1777-1778) retira da Armação da Piedade materiais utilizados para o

beneficiamento do óleo (azeite) extraído das baleias – principalmente as

cachalotes e as francas. A decadência da pesca e caça; a revolta armada de

1784; e o fracasso da colônia alemã da Piedade, em 1847 provoca a evasão da

Armação de Nossa Senhora da Piedade para localidades vizinhas, inclusive

para os Arraiais de Palmas e Ganchos. Nessa época, o município conta uma

população descendente de indígenas (Guaranis), africanos (especialmente de

Page 17: Plano municipal de educação

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Moçambique), vicentistas e cananienses (provenientes de São Vicente e

Cananeia), alemães, belgas, além de casais açorianos e madeirenses.

A capela de Nossa Senhora da Piedade, um dos prédios mais antigos

do Estado de Santa Catarina e que conserva as características originais, foi

benta em 1745: os açorianos e madeirenses começariam a desembarcar em

Ganchos em 1752. A época da criação do Distrito de Paz, em 5 de setembro

de 1861, Ganchos contava com uma população de 698 habitantes. A caça da

baleia enriqueceu muitos homens que se tornaram senhores de engenhos.

Mawe em seu depoimento afirma que em 1804, trabalhavam na Armação da

Piedade 150 escravos. Com a decadência pesqueira e da caça da baleia,

esses escravos serão levados as fazendas de Jacinto Jorge dos Anjos Correia;

José Lopes Jordão, e Ignácio Vieira da Cunha, entre outros.

A Armação Grande, depois chamada de Armação de Nossa Senhora

da Piedade foi erigida após a criação da Capitania de Santa Catarina,

desvinculada da Capitania de São Vicente, em 11 de agosto de 1738, por

ordem de Dom João III. Foi no governo do Brigadeiro Silva Paes, a partir de 7

de março de 1739, que se definiu a ocupação do lugar, bem como a exploração

do óleo e carne das baleias para exportar a Lisboa, Londres e Nova Iorque. O

povoamento da localidade da Armação da Piedade teve início com os trabalhos

de construção da Armação Grande ou das Baleias (1740-1742). As instalações

construídas em Armação da Piedade numa área de 5.327 m² faziam daquela

armação a maior e a mais importante do nosso litoral e a segunda mais

importante do Brasil Colônia. Aos 18 de novembro de 1745 é benta a Capela

de Nossa Senhora da Piedade 1. Os registros históricos apontam como seus

primeiros moradores os pescadores: Domingos Jorge do Nascimento, natural

de São Francisco do Sul; Raymundo Martins, Manoel Gonçalves e a viúva de

um espanhol chamadaAgueda2. Há, porém, um documento do IBGE, datado de

1989, que dispõe: os primeiros colonizadores de Ganchos foram os lusitanos:

João Simão3, Manoel José de Azevedo, João Pinto, Antonio Lino e Manoel

1 A Igreja da Armação do Itapocorói, hoje em Penha, Santa Catarina, e dedicada a São João Batista é de 1759.2 BOITEUX, José Arthur. Dicionário Histórico e Geográfico do Estado de Santa Catarina. Florianópolis : Oficial. v2, 1916. p. 33-34.3 Este João Simão era filho de Simeão Sandes de Alves, nascido na Ilha Terceira, nos Açores e meu pentavô.

Page 18: Plano municipal de educação

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Sagaz 4. Essa divergência pode estar relacionada aocupação da primeira vila: a

Armação da Piedade; e depois as demais localidades litorâneas: Ganchos do

Meio e de Fora, Calheiros e Canto dos Ganchos, a partir de 1747.

Aos 26 de março de 1745 o Brigadeiro José da Silva Paes instrui o

Conselho Ultramarino que cada navio que partisse do Arquipélago dos Açores

contivesse, pelo menos 5 casais açorianos e alguns recrutas. Em agosto de

1746, resolve o Conselho Ultramarino acatar a orientação de Silva Paes, e

também o pedido de moradores das Ilhas dos Açores 5 para deixar as ilhas em

direção ao Brasil. Aos 6 de janeiro de 1748 chegam os primeiros casais

açorianos à Ilha de Santa Catarina. Nessa época, a população não

ultrapassava 500 habitantes. Até o ano de 1756 aportam 6.500 açorianos e

uma centena de madeirenses a Santa Catarina. Uma pequena parcela desse

contingente segue para o vizinho Estado do Rio Grande do Sul.

O açoriano e o madeirense praticantes da fé católica trouxeram os

costumes da Santa Sé misturados as crenças e crendices populares.

Atualmente, estes resquícios da cultura lusitana identificam uma gente

trabalhadora, de índole pacífica e cativante. Os colonos açorianos, inicialmente,

foram destinados ao cultivo de plantações de subsistência; num segundo

momento a pesca assumiu papel preponderante a subsistência.

O nome Ganchos que pode estar relacionado a forma das pequenas

enseadas, em formato de ganchos, era um importante Arraial em 1905,

fornecedor de peixes ao município de Biguaçu. Em Ganchos atracavam os

Veleiros da João Bayer S/A, que na década de 1930 representava 30% dos

impostos recolhidos pela coletoria federal; e navios da Loyd Brasileira que

levavam peixes, madeira e farinha de mandioca, para serem comercializados

em Santos, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul.

A lei 98, de 30 de março de 1914 eleva o Arraial a Distrito; e a lei 929,

de 6 de novembro de 1963, é elevado a Município de Ganchos. Nessa época o

4 Fundação IBGE, Notas Históricas – Fevereiro – 1989. Plano Diretor Governador Celso Ramos – Outubro – 1984. SANTUR – Fevereiro – 1989.5 O Arquipélago dos Açores, ou Região Autônoma dos Açores é um território da República Portuguesa dotado de autonomia política e administrativa. É formado por nove ilhas de origem vulcânica, o Arquipélago está localizado em pleno Oceano Atlântico, a 1.500 km de Portugal a 4.000 km de Nova Iorque e a 8.000 km de Florianópolis. No século XVIII o estado de Santa Catarina recebeu mais de 6500 açorianos que vieram para cá fazendo parte de um grande projeto da coroa portuguesa para ocupar o Brasil Meridional e consolidar a posse definitiva destas terras. Estes casais açorianos chegaram entre 1748 a 1756 e desembarcaram em Nossa Senhora do Desterro(hoje Florianópolis) e foram redistribuídos ao logo do litoral catarinense. http://www.nea.ufsc.br/noticias.php?id=89 Acesso em 26/01/2008.

Page 19: Plano municipal de educação

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município já contava com a terceira colônia de pescas mais antiga do Estado

de Santa Catarina, a colônia Z-9, fundada em 1920, e estabelecida em Canto

dos Ganchos. É no início da década de 1920, no governo do intendente

Hipólito de Azevedo, que começam os trabalhos de abertura da Rodovia

Estadual Francisco Wollinger (SC-410): asfaltada em 1983.

Por proposição do vereador Patrocínio Manoel dos Santos, um projeto

de lei é apresentado, em 1967, modificando o nome do município para

Governador Celso Ramos. Celso Ramos foi quem permitiu a implantação da

rede de luz elétrica, impulsionando o setor pesqueiro industrial. A mudança,

ainda hoje, é motivo de debate entre populares e pesquisadores. Se por um

lado, o nome Ganchos guarda a memória das antigas famílias do Arraial de

Ganchos; os pesquisadores admitem que Ganchos é um nome mais turístico,

simples e exótico. O desafio presente é desenvolver o município

economicamente e socialmente; resolver o problema sanitário; e garantir a

permanência na terra.

Resultante étnica

Em levantamento estatístico realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio

as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em janeiro de 2006, entre os

sobrenomes mais listados estavam: Silva; Santos; Sagás; Oliveira; Costa;

Pereira; Souza; Fernandes; Alves6 e Soares. Todos estes sobrenomes, com

exceção de Sagás, Fernandes e Oliveira, figuravam no livro de registro de

batismo, no período compreendido entre 1800 a 1804, da Freguesia de São

Miguel da Terra Firme. O sobrenome Oliveira, por exemplo, consta de um

registro histórico relevante. Em 1765, o arpoador Augusto Francisco Oliveira,

que vivia na Freguesia da Armação da Piedade, sobreviveu a um naufrágio.

Atualmente, existem outras famílias “Oliveira” provenientes das correntes

migratórias a partir da década de 1980. Em 1883, são os Fernandes, por

exemplo, que doarão boa parte das terras onde está a atual Matriz de Nossa

Senhora dos Navegantes, em Ganchos do Meio, constituindo ainda hoje 6 Registra-se que a família “Simão Alves”, que descende de Simeão Sandes de Alves, é a maior de Canto dos Ganchos, o maior bairro em números populacionais de Governador Celso Ramos. Ocorre que, durante a década de 1950 uma cisão na família e outros erros cartorários dividiram a família entre “Simão” e “Alves”. Por essa razão, é muito comum que se ouça a seguinte expressão: “Todo Simão é Alves, mas nem toda Alves é Simão”.

Page 20: Plano municipal de educação

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numerosa família. Esse cruzamento de dados nos permite dizer que a origem

da maioria dos sobrenomes de Governador Celso Ramos não é apenas

açoriana e madeirense, e sim, uma contribuição de diversos lugares do mundo.

A composição étnica da atual Governador Celso Ramos é mestiça.

Num primeiro momento, bandeirantes paulistas que per si eram portugueses

miscigenados a indígenas; indígenas guaranis; pretos em sua maioria bantos,

de Moçambique – muitos trazidos já idosos de São Paulo e Rio de Janeiro;

colonos açorianos e madeirenses que aportaram em Nossa Senhora do

Desterro; mercenários de diversos lugares da Europa: italianos, alemães e

ingleses; colonos alemães e belgas. A família Ocker, por exemplo, que ainda

reside na Armação da Piedade e Fazenda da Armação é remanescente da

terceira colônia alemã de Santa Catarina: a Colônia da Piedade.

Na segunda etapa, a partir de 1880, o mercado pesqueiro de Ganchos,

o porto que recebia os Veleiros Bayer e Navios da Loyd Brasileira, marcará a

presença de famílias comerciantes e produtoras como os Baldança, naturais de

Milão, na Itália; dos Wollinger provenientes da Bavária Alemã; e dos Leal

Nunes Narcizo, de Lisboa, Portugal. A partir da década de 1960, algumas

famílias holandesas vão se estabelecer na região da Guaporanga – antigo

distrito de Biguaçu – e desse contingente permanecerão em terras

pertencentes ao atual Governador Celso Ramos, entre eles os Wopereis,

Bovee e Papenborg. Não há o que se falar, apenas em colonização açoriana.

Apesar do número de famílias dos Açores e Madeira ser maior, prevalece uma

composição étnica diversa ao longo de 300 anos de influênciaibérica em nossa

península.

PONTOS TURÍSTICOS E DE INTERESSE A VISITAÇÃO:

Fortaleza de Santa Cruz do

Page 21: Plano municipal de educação

21

Anhatomirim: Localizada no bairro da Caieira do Norte este forteé construído em uma ilhota denominada Anhatomirim. O nome deriva do nheengatu (nhengatu, nhangatu, inhangatu): Anha (diabo) + to (toca) + mirim (pequeno). Nome dado pelos padres jesuítas que, ao ouvir o vento que ecoava em determinada parte da ilha, diziam serem os ruídos ou gemidos do demônio. A fortaleza é a maior edificação militar do conjunto de três fortificações construídas a partir de 1739, na baía norte da ilha de Santa Catarina. Atendendo a solicitação do Brigadeiro Silva Paes, governador da Província, o rei de Portugal autoriza a edificação do sistema de defensivo da Ilha de Santa Catarina. O lugar é um dos pontos turísticos mais visitados do município de Governador Celso Ramos. A manutenção é realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Capela de Nossa Senhora da Piedade: A fé católica é um traço marcante do povo gancheiro que manifesta a crença nas santidades católicas por meio de festas como: Nossa Senhora dos Navegantes; Divino Espírito Santo; e São Pedro. Para proteger os primeiros habitantes da Armação Grande ou Armação das Baleias (hoje Armação da Piedade), o Brigadeiro Silva Paes mandou erigir, a partir de 1739, uma capela em estilo lusitano (sem torres). O traço característico é a Santa Cruz, um marco em madeira que recebeu manutenção ao longo dos anos. A Santa Cruz era utilizada antes da construção da igreja para realização das missas. O óleo de baleia, também chamado espermacete ou azeite, era utilizado para dar liga a argamassa que revestiu as paredes da igreja e do conjunto arquitetônico que resistiu ao tempo até a década de 1970. Próximo ao altar central existe um pequeno quadro ofertado a Nossa Senhora da Piedade pelos timoneiros Antonio Cardoso e Augusto Francisco Oliveira, sobreviventes de um naufrágio. É considerada uma das igrejas mais antigas de Santa Catarina, e que conserva o mesmo estilo: a restauração não afetou sua originalidade. É localizada da Armação da Piedade.

Ilha do Arvoredo: Pedra do Letreiro e o Farol: No passado a

Page 22: Plano municipal de educação

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Ilha do Arvoredo serviu aos pescadores de Ganchos. Dos ranchos e casebres edificados pelos pescadores, hoje existem apenas ruínas e memórias dos casamentos, nascimentos e sepultamentos de famílias de Governador Celso Ramos. Atualmente não é possível aportar na ilha sem autorização da Marinha do Brasil. O local, porém, atrai mergulhadores do mundo todo. O local mais procurado para o mergulho é o saco do capim. As águas claras e límpidas permitem a procriação de diversas espécies e o Arvoredo é considerado um berçário natural que garante a vida nesta parte do Atlântico Sul. Houve projetos para transformação em Parque, o que permitiria a visitação da ilha. A pedra do letreiro contem inscrições rupestres e pode ser observada do mar, a pouca distância. As inscrições são itararés, do grupo linguístico Jê, anterior a chegada dos indígenas Guarani. A cerâmica produzida pelos itararé se encontra no museu de arqueologia da UFSC. O farol começou a ser construído em 1878, pelos ingleses, e ficou pronto em 1883. A luz emitida pode ser observada a 80 quilômetros de distância.

Praias: Ilhéus, Sissial, Palmas, de Fora, das Cordas e Caravelas: Governador Celso Ramos possui mais de 40 praias, em 52 km de costa. A península é privilegiada pela passagem de ventos eo clima é mesotérmico. Entre as mais belas praias estão: Ilhéus, Sissial e de Fora (virgens); e Palmas (um dos balneários mais visitados na região da grande Florianópolis), candidata ao

Programa Bandeira Azul, um selo internacional que confere qualidade as praias.

As primeiras praias citadas são de pequena e média extensão. A praia de Palmas alcança 2,8km (nossa maior praia). Palmas concentra investimentos de pequeno e médio porte, e vem crescendo com sustentabilidade. Outras praias de

beleza sem par são: das Cordas e Caravelas (também chamada Praia Grande). A primeira pela característica quase intocada, areias finas e brancas, além de ondas que atraem desde surfistas iniciantes e banhistas de todas as idades; e a segunda pela extensão, (a segunda maior praia de Governador Celso Ramos) beleza e investimentos em infraestrutura.

Page 23: Plano municipal de educação

23

Casario Wollinger: Casario colonial rústico edificadoem ponto estratégico para visão do mar e extensa planície. É o portal do bairro de Canto dos Ganchos (povoado a partir de 1747). A casa foi construída por Ignácio Vieira da Cunha, após fortuna obtida na caça da baleia, na Armação da Piedade. A casa e fazenda foi adquirida pelo comerciante tijuquense Bernardino AntonioNarcizo,

filho de portugueses instalados em São Francisco do Sul. As paredes são revestidas com óleo de baleia, tijuco (barro preto) e cal. Em 1923, a fazenda Santa Terezinha é adquirida pelo genro de Bernardino, o também tijuquense Francisco Wollinger, Intendente Distrital de Ganchos, em 1952, e que trabalhou de 1920 a 1962 na abertura da atual Rodovia Francisco Wollinger (SC-410).

Ruínas do Casario da Praia Antonio Correa

Com praticamente 300 anos, as ruínas do casario da praia de Antonio Correa, resiste ao tempo. A visitação é precária por estar situada em área particular.Pode-se acessá-la por mar, por meio de uma pequena praia, antes da Baía dos Golfinhos. A casa pode ter pertencido, também, a sesmaria deFrancisco José de Magalhães, que em 1782, recebeu terras para produção, da Coroa Portuguesa.

(*) William WollingerBrenuvidaé jornalista, escritor e pesquisador. Bacharel em Direito é Especialista em Direito Processual Penal. Graduado em Comunicação Social. Chefe de Gabinete do Prefeito de Governador Celso Ramos, Santa Catarina. Publicou três obras literárias: “O menino e as estrelas” (2003); “Luz lembrada – Jyoti” (2007); “7 contos da resistência” (2012).

Page 24: Plano municipal de educação

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Page 25: Plano municipal de educação

25

2. DADOS DO IBGE

Área da unidade territorial 117,182 km2

Estabelecimentos de Saúde SUS 10 estabelecimentos

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,747

Matrícula - Ensino fundamental - 2012 1.710 matriculas

Matrícula - Ensino médio - 2012 406 matriculas

Número de unidades locais 404 matriculas

PIB per capita a preços correntes - 2011 11.737,12 reais

População residente 12.999 pessoas

População residente - Homens 6.641 pessoas

População residente - Mulheres 6.358 pessoas

População residente alfabetizada 11.323 pessoas

População residente que frequentava creche ou escola 3.364 pessoas

População residente, religião católica apostólica romana 9.002 pessoas

População residente, religião espírita 57 pessoas

População residente, religião evangélicas 3.060 pessoas

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Rural

624,00 reais

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes - Urbana

605,00 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Rural

2.051,91 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Urbana

2.511,03 reais

Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acesso em 2014.

AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NO TRIÊNIO (2011 – 2014)

Page 26: Plano municipal de educação

26

Com o propósito de proporcionar a excelência na qualidade de ensino, em

2014 a SecretariaMunicipal de Educação de Governador Celso Ramospossibilitou e

planejou inúmeras providências para equipar técnica e pedagogicamente as escolas

da Rede, estabelecendo ações de: melhoria das instalações físicas por meio de

reformas, ampliações e novas construções prediais, parcerias de incentivo cultural e

pedagógico, aumento de equipe técnica-administrativa e técnico-pedagógico, redução

do número de alunos por sala, programas de apoio à saúde escolar, criação de

Escolas em Tempo Integral, Programas Esportivos e Artísticos de apoio ao

desenvolvimento integral do sujeito, investimento na Educação de Jovens e Adultos,

entre outros. O que só foi possível face aos maciços investimentos destinados ao

financiamento educacional presentes nas políticas públicas deste município.

É possível perceber nos dados abaixo, que nos últimos quatro anos, há um

acelerado número de crianças matriculadas na rede, mas os investimentos do triênio

2011-2013 não caminhou junto com a demanda, o que ocasionou problemas diversos

para a Gestão 2014-2024, .

Quadro 1: Evolução No Número De Matrícula

Modalidade N0 de alunos2011

N0 de alunos2012

N0 de alunos2013

N0 de alunos2014

% aumento de

2011/2014Educação Infantil

486 487 472 492

Anos Iniciais

378 768 778 821

Anos Finais 218 546 488 509Educação Especial

33 33 40 49

Educação de Jovens e Adultos

21 10 10 14

Fonte: Censo Escolar, 2014.

Percebe-se um crescimento no atendimento das crianças em todas as

modalidades de ensino. No entanto, na modalidade de EJA a tendência é diminuição

de atendimentos.

CONSTRUÇÃO DE QUADRAS ESPORTIVAS

Quadro 2: Quadras Esportivas

Page 27: Plano municipal de educação

27

TIPO MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ATENDIDA

2014Ginásio ( ) Ed Infantil

(..) Ensino Fundamental(..)Todas

Coberta ( ) Ed Infantil(..) Ensino Fundamental(..) Todas

Descoberta ( ) Ed Infantil(..) Ensino Fundamental(..) Todas

Miniquadra 01 ( ) Ed Infantil(.x.) Ensino Fundamental(..) Todas

Não tem ( ) Ed Infantil(..) Ensino Fundamental(..) Todas

Fonte: SME, 2014

Quadro 5: Construção de prédios para novas escolas

Ano Escolas Ampliação

Reforma Construção

Modalidade De Educação

Atendida2011 ( ) Ed Infantil

(..) Ensino Fundamental(..)Todas

2012 ( ) Ed Infantil(..) Ensino Fundamental(..) Todas

2013 ( ) Ed Infantil(..) Ensino Fundamental(..) Todas

2014 Colocar o nome das escolas 02 02 ( x ) Ed Infantil(x) Ensino Fundamental(..) TodasEMEE

Colocar o nome das escolas 01 01

Colocar o nome das escolas 01Fonte: SME, 2014

Quadro 6: Kit básico

Ano Quantidade de Kits Distribuídos MODALIDADE DE EDUCAÇÃO ATENDIDA

2014 (x) Ed Infantil(x) Ensino Fundamental(..) Todas

Fonte: SME, 2014

Page 28: Plano municipal de educação

28

OBJETIVOS E METAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

JÁ ACORDADA COM OS MULTIPLICADORES

1. Proporcionar atenção integral à criança em período integral

Direito a creche e pré escola para as crianças de 0 a 5 anos ,

respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas da Secretaria

da Saúde, Ação Social, Educação, Conselho Tutelar, entre outros

segmentos de proteção à infância; (projeto integral ou multidisciplinar)

Implantação do Período Integral por região/demanda até 2016;

Implantação de Salas de informática, brinquedotecas, parques, mini

quadras, espaços cívicos, etc., de acordo com o Projeto Político

Pedagógico (PPP) das instituições de Educação Infantil;

Implantação dos Projetos Pilotos das Salas ambientes;

Implantação das Oficinas de brinquedoteca

2. Definir padrões de aprendizagem no PPP

Ampliação por faixa etária do uso de material didático adotado para a

Educação Infantil;

Formação continuada para os professores quanto à fundamentação

teórica e abordagem metodológica do material didático adotado pela

rede municipal de ensino;

Articulação com a etapa escolar seguinte, visando o ingresso das

crianças de 6 (seis) anos de idade no Ensino Fundamental;

3. Ampliar progressivamente a oferta de vagas com possibilidade de

atendimento de 100% das solicitações de vagas segundo padrão nacional

de qualidade, considerando as peculiaridades locais

Construção/ampliação/adequação ou reformas dos CEIs até 2016, de

acordo com os Parâmetros Básicos Nacionais de Infraestrutura para as

instituições de Educação Infantil;

Aprovação de um Decreto Municipal proibindo construções íngremes e

nas encostas dos morros;

Page 29: Plano municipal de educação

29

Garantia do transporte escolar para todas as crianças da educação

infantil, adaptado para cada faixa etária priorizando o atendimento das

para as crianças que moram afastadas.

4. Garantir, no prazo de um ano, o estabelecimento do Conselho de

Educação, do Conselho Deliberativo das Escolas e demais Conselhos

relacionado a Educação Municipal, com estrutura física e pessoal definida.

Defesa de um espaço de debate e administrativo para os conselhos

junto a Secretaria de Educação;

Instituir Assembleias Gerais por representantes;

Definição das deliberações dos Conselhos por meio de estatutos

próprios;

Participação efetiva dos segmentos representativos de acordo com o

cronograma definido anualmente.

5. Assegurar que todas as Instituições de Educação Infantil privadas façam

parte do Sistema Municipal de Ensino, devidamente autorizadas a funcionar

de acordo com a legislação vigente.

Elaboração das normas básicas para a aprovação de escolas

particulares

Fiscalização por meio do Conselho Municipal de Educação quanto

ao cumprimento dos padrões mínimos estabelecidos para o

funcionamento adequado das instituições de Educação Infantil

público/privadas

Definição dos padrões/documentos/decretos/ resoluções por meio de

ação dos órgãos competentes

6. Adaptar os CEIs para a acessibilidade, subsidiando o planejamento para

sua execução, a curto prazo.

Solicitação de cadeiras adaptadas às crianças;

Garantia de materiais didáticos, equipamentos e recursos em

tecnologia assistiva;

Page 30: Plano municipal de educação

30

Aquisição de Móveis adequados para cadafaixa-etária na educação

infantil

7. Aperfeiçoar os contratos das parcerias já existentes para administração de

unidades de Educação Infantil na faixa etária de 6 meses a 5 anos, em

período integral, com as entidades sem fins lucrativos, sem que o poder

público municipal abdique de suas responsabilidades e da qualidade de

atendimento.

Implementação de convênios com instituições/universidades/oscips

8. Implantar programas de informática educacional para a educação infantil

até o final da década.

Implementação de convênios com instituições privadas e/ou filantrópicas

9. Garantir às crianças atendidas:

Alimentação escolar sob a orientação de nutricionista para o

atendimento integral e específico das crianças;

Materiais pedagógicos, parques infantis e brinquedos adequados às

faixas etárias e ao desenvolvimento de atividades educacionais;

Adequação das instituições aos padrões mínimos nacionais de

infraestrutura, acessibilidade e sustentabilidade atendendo as

especificidades de cada nível e modalidade de ensino para os alunos

com deficiência

Ampliação do atendimento integral em oficinas de arte, música, dança,

teatro, atividades esportivas, etc.

Aquisição de materiais, equipamentos, mobiliários e materiais didático-

pedagógico em quantidade, material de apoio pedagógico para os

professores e alunos, livros e acervos bibliográficos, equipamentos

audiovisuais e de informática (TV, gravador, CD, computadores etc.),

visando a melhoria da qualidade do ensino;

Acesso aos livros da biblioteca;

Participação na biblioteca itinerante.

Atualização periódica do acervo bibliográfico contemplando as

especificidades de cada faixa etária.

Page 31: Plano municipal de educação

31

OBJETIVOS E METAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

JÁ ACORDADA COM OS MULTIPLICADORES

1. Assegurar condições para que todas as escolas elaborem sua Proposta

Pedagógica de acordo com as diretrizes emanadas pela Secretaria Municipal

e Conselho Municipal da Educação e executem as ações previstas, dentro

dos prazos estabelecidos.

Implantação do Encontro semestral sobre o PPP: um momento na

unidade escolar e outro envolvendo representantes de todas as

Unidades da rede

Elaboração da Proposta Curricular do Município coletivamente e de

acordo com a realidade do município até 2015

2. Estabelecer parcerias com instituições e entidades, para o

desenvolvimento de projetos que possam contribuir para melhorar a

qualidade da escola pública

Vínculo com projetos universitários/ONGs, OSCIPs e entidades

privadas, etc.

Fomento a relação das escolas com instituições e movimentos culturais

na oferta regular de atividades culturais dentro e fora dos espaços

escolares

3. Aperfeiçoar as relações entre o Conselho Tutelar, Promotoria Pública e

outras Secretarias Municipais, visando uma atuação efetiva da comunidade

escolar via documentação e devolutiva de 72hs.

Construção do Canal Direto – (blog) – interatividade de 72hs

Implementação do Portal da Transparência

Implantação da Ouvidoria ativa e funcional com interatividade de 72hs

4. Garantir a participação da comunidade na gestão das escolas, por meio da

Associação de Pais e Mestres, Conselho Deliberativo de Escola.

Garantia de um local para as discussões e encontros

Garantia da apresentação de um cronograma dos encontros

Page 32: Plano municipal de educação

32

Construção do estatuto de cada associação ou conselho conforme as

normas estabelecidas pelas Diretrizes/2013 e Conae/2014. Dentro das

características do sistema educacional municipal

Criação do grêmio estudantis cuja filosofia transcenda o viés político

ideológico evitando as manipulações partidárias

5. Assegurar que todas as escolas, num prazo de 03 anos, atendam aos

padrões mínimos nacionais de bom funcionamento e acessibilidade.

Reforma dos espaços (montar laboratórios de artes e ciências)

Compra de materiais, conforme a necessidade de cada escola e decisão

partilhada com os conselhos

Construção do padrão mínimo de qualidade, discutidos em assembleia com

os conselhos e associações

Padronização dos critérios mínimos do tipo de escola (em assembleia com

os conselhos e associações) juntamente com os profissionais de

engenharia e arquitetura do município

6. Ampliar o número de vagas

Construção/ampliação ou reforma de escolas de acordo com os Parâmetros

Básicos Nacionais de Infraestrutura

Garantia do acesso aos alunos do ensino fundamental em escolas próximas

de suas residências, respeitando o nível de zoneamento

Garantia do transporte escolar gratuito a todos os alunos de ensino

fundamentaldentro do perímetro intermunicipal independente da

modalidade educacional (VER COM ADILSON)

Reformas e compra de novos ônibus escolares

Contratação de monitores para o transporte escolar

Aquisição de ônibus escolares adaptados para cadeirantes

7. Buscar a redução para 5% o índice de retenção até 2016, diminuindo

gradativamente até 2020.

Construção dos critérios e avaliação da retenção, com o fim da segunda

época, por meio do Conselho Municipal de Educação em parceria com a

SME;

Page 33: Plano municipal de educação

33

Elaboração de diretrizes e resoluções com critérios para avaliação do

processo ensino-aprendizagem por meio do Conselho Municipal de

Educação em parceria com a SME;

Mapeamento pelo censo escolar da retenção e distorção idade-série;

Implementar estratégias para regularizar e reduzir a distorção idade-série;

Disponibilizar suporte pedagógico extraclasse e encaminhamento

psicopedagógico para os estudantes

Garantia do reforço pedagógico/recuperação contínua e paralela durante

todo o ano.

Implementar aulas de reforço /atendimento no contra turno, oferecidos pela

rede por outro professor

Criação das turmas para alunos com distorção de idade/série no período

noturno, conforme demanda.

Criação dos Núcleos de Distorção/série/idades – progressão do aluno (até

2017) especialmente para os alunos acima de 14 anos com programas

noturnos de atendimento a essa clientela

Atendimento e avaliação especializados

Padronização dos encaminhamentos

Grantia de atuação efetiva e colaborativa do Conselho Tutelar junto a rede

municipal de ensino, na perspectiva do acesso e permanência dos

estudantes.

Implantação e definição de Programas Especiais de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico definidos no PPP da escola.

Obedecer os padrões de número de alunos estabelecidos pela LDB

Oferta aos alunos que participam do Programa de Inclusão o atendimento

por psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicopedagogo, além de

professores especializados, no Centro de Atendimento Especializado.

Criação de laboratórios de informáticas nas escolas cuja função será

pedagógica necessitando de manutenção periódica dos equipamentos.

Page 34: Plano municipal de educação

34

CONTINUAÇÃO DAS METAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A SEREM DISCUTIDAS COM OS MULTIPLICADORES

9. Qualidade no ensino fundamental

Implementar o Programa de avaliação externa e interna, que utilize os

indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica

Criação coletiva dos padrões de avaliação;

Adequação, todas as escolas, até 2018, dentro dos padrões mínimos

nacionais e orientações do Conselho Municipal da Educação

Construção de espaços para esporte, recreação, biblioteca e serviço de

merenda escolar;

Adaptação dos edifícios escolares para o atendimento das

crianças/estudantes com deficiência;

10. Universalizar o Ensino Fundamental de nove anos para toda a população

de 6 a 14 anos

Defesa da alfabetização todas as crianças até, no máximo, os oito anos de

idade;

Implantação e implementação gradativamente da educação integral na rede

pública municipal com atividades nas áreas de aprendizagem, culturais e

artísticas, esportivas e de lazer, de direitos humanos, de meio ambiente de

inclusão digital e de saúde e sexualidade;

Garantia aulas de Educação Física, Arte, inglês e música com profissionais

habilitados nas áreas;

Implementação do Projeto de Tecnologia Educacional Itinerante;

Garantia das aulas de recuperação e acompanhamento aos alunos com

defasagem no processo educativo;

Garantia do acesso às mídias com profissionais habilitados.

11. Garantir no Projeto Político Pedagógico

Implantação do atendimento das crianças/estudantes com deficiência;

Page 35: Plano municipal de educação

35

Implementação do Programa de Formação Permanente e Continuada dos

profissionais da educação

12. Criar o Programa de Avaliar a qualidade do atendimento educacional por

meio de instrumentos de avaliação interna e externa

Criação de um instrumento pauta nos eixos: Escola, Pais e Professores,

com linguagem clara e pontual

13. Contratar o segundo professor para os primeiros anos do Ensino

Fundamental com graduação ou pós-gradauação em Educação Especial ou

Psicopedagogia

14. Autorizar a participação dos professores das escolas municipais de

Ensino Fundamental, bem como dos demais profissionais que atuam nessas

escolas, em congressos, simpósios, encontros, fóruns e outros eventos

relacionados à educação, dentro do Programa de Formação Contínua de

Educadores;

De acordo com a demanda, a viabilização de ajuda de custo para

professores apresentarem suas experiências pedagógicas em congresso e

seminários, quando aprovados e comprovados.

15. Promover e estimular a formação inicial, permanente e continuada de

professores para a alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas

tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando as

ações de formação continuada de professores para a alfabetização

16. Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas

especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas.

Page 36: Plano municipal de educação

36

DIRETRIZES PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Metas a serem novamente discutidas

A Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva garante o

cumprimento do direito indisponível de qualquer aluno de acesso ao Ensino

Fundamental, já que pressupõe uma organização pedagógica das escolas e

práticas de ensino que atendam as diferenças entre alunos, sem

discriminações, beneficiando a todos com o convívio e crescimento na

diversidade;

A Educação Especial se destina aos alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento (autismo, psicose e neurose graves) e altas

habilidades ou superdotação;

A Educação Especial realiza o atendimento educacional especializado,

disponibiliza os serviços e recursos de qualidade aos alunos com deficiência

e orientação das familiares e professores;

A Educação Especial como modalidade de ensino, deverá ser promovida

sistematicamente, garantindo às adequações administrativas e pedagógicas

necessárias para o melhor atendimento desses alunos;

O apoio educacional especializado é garantido no contra turno, podendo ser

realizado nas escolas regulares, no centro de atendimento ou na escola

especial;

Formação de Rede articulada e colaborativa entre os setores de educação,

saúde, transporte e assistência social, conselhos municipais e ministério

público, para a garantia do direito a educação da pessoa com deficiência;

Formação contínua para gestores, educadores e demais profissionais

dasEscolas Municipais e creches Conveniadas visando à educação

inclusiva;

Atender à necessidade de oferta de professores e ou intérpretes de língua

de sinais, especialistas em Braile, educação especial itinerante, serviços

clínicos e outros recursos especiais de ensino e de aprendizagem;

A Secretaria da Educação do Município disciplinará os requisitos, as

condições de participação e os procedimentos para a apresentação de

Page 37: Plano municipal de educação

37

demandas para apoio técnico e financeiro direcionado ao atendimento

educacional aos alunos.

OBJETIVOS E METAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

1. Universalizar o atendimento dos alunos com deficiência na Educação

Infantil, no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos.

2. Criar e institucionalizar a Política da Educação Especial do Município

Garantia da inclusão efetiva aos processos educativos;

Implentação do Projeto de estimulação essencial;

Organização de um sistema de informações completas sobre o número de

alunos com deficiência para acompanhamento e avaliação da eficácia dos

serviços de atendimentos voltados para a educação especial.

Diagnóstico na rede municipal de alunos com altas habilidades e implantar

gradativamente projetos específicos para atendimento a esses

3. Realizar, nos próximos três anos, programas de formação continuada

sobre o atendimento básico a educandos com deficiência, para os

professores em exercício na Educação infantil, no Ensino Fundamental

Programa de Formação permanente e continuada

4. Garantir a aplicação de testes de acuidade visual e auditiva em todas as

instituições de educação infantil, ensino fundamental, em parceria com a

área de saúde, de forma a detectar problemas e oferecer apoio

adequado aos alunos que apresentarem deficiências nestas áreas.

Garantido pelos Convênios com as demais secretarias municipais

5. Redimensionar, aperfeiçoar e implementar os CENTRO

MULTIDISCIPLINAR DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CEMAE) de

forma a favorecer a integração dos educandos com deficiência,

fornecendo-lhes o apoio adicional de que necessitam.

Page 38: Plano municipal de educação

38

6. Desenvolver pesquisa sobre necessidade de salas de Atendimento

Educacional Especializado. Mediante necessidade, criar salas para a

educação básica, que atendam educandos surdos e com deficiência

visual equipando-as adequadamente, por meio de programas estaduais

e nacionais de financiamento MEC.

Programa de inclusão/Libras para todos

Oferecimento da Língua Brasileira de Sinais, por meio de um profissional

especializado, preferencialmente, nas escolas onde houver alunos surdos

para seus familiares, professores, alunos e para o pessoal da unidade

escolar.

Concurso público para efetivação de intérpretes em LIBRAS

Construir um programa de tecnologia assistiva

7. Assegurar a inclusão, no Projeto Político Pedagógico das unidades

escolares, do atendimento às deficiências especiais de seus alunos,

definindo os recursos disponíveis e oferecendo formação em serviço

aos professores em exercício.

Definição no PPP dos recursos

8. Articular e desenvolver ações, nos próximos 5 anos, direcionadas para a

educação especial e formação para o trabalho, viabilizando o acesso de

pessoas com deficiência aos cursos de nível básico, técnico e

tecnológico oferecidos pela rede regular de ensino público e privada,

estabelecendo mecanismos de cooperação com a política de educação

para o trabalho, em parceria com organizações governamentais e não

governamentais, para o desenvolvimento de programas de qualificação

profissional e colocação no mercado de trabalho.

Criação de oficinas de dança, de atividades da vida diária, de reciclagem de

papel.

9. Realizar programas em cooperação com as áreas de saúde, assistência

social e entidades não governamentais, para tornar disponíveis órteses

e próteses para todos os educandos com deficiências, assim como

atendimento especializado de saúde, quando for o caso.

Realização de convênios;

Page 39: Plano municipal de educação

39

Intermediação junto à Secretaria Municipal da Saúde ou outras

instituições, o atendimento de alunos que necessitem atenção especial,

como consultas médicas especiais, órteses e próteses, cadeiras de roda,

aparelhos auditivos, óculos, aparelhos ortopédicos;

10. Definir, em conjunto com as entidades da área, profissionais

qualificados e Conselho Municipal de Educação, nos três primeiros anos

de vigência deste plano, indicadores básicos de qualidade para o

funcionamento de instituições que atendam os deficientes.

Criação dos critérios

11. Incentivar, durante a vigência deste plano, a realização de estudos e

pesquisas, especialmente pelas instituições de ensino superior

público/privadas, sobre as diversas áreas relacionadas aos educandos

que apresentam deficiência para a aprendizagem.

12. Estabelecer, com o Conselho Municipal de Educação, critérios de

caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos

especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins

de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público por meio de convênios

aprovados por lei.

13. Dar continuidade ao Programa de Educação Inclusiva, nas Escolas

Municipais e Conveniadas, assegurando o acesso em todos os níveis de

ensino;

Assessoramento as escolas com alunos com deficiências, transtorno global

do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, orientando a

equipe escolar quanto à acessibilidade curricular por meio do CEMAE e

quanto à evolução do aluno mediante os atendimentos prestados pela

equipe de intervenção;

Oferecimento de reuniões de estudos nas escolas de ensino regular sobre

aprendizagem com ritmos diferenciados e os princípios da Educação

Inclusiva;

O CEMAE poderá oferecer períodos de capacitação aos profissionais da

educação em LIBRAS, comunicação alternativa e Tecnologia Assistiva e

Educacional entre outros;

Page 40: Plano municipal de educação

40

O CEMAEenvolverá todos os alunos da rede em suas festividades e

eventos sociais para contribuir com a inclusão

O CEMAE oferecerá às escolas, recursos e equipamentos específicos bem

como a sua utilização de forma a atender com qualidade àsdeficiência dos

alunos, por meio de serviços de apoio existentes;

14. Dar continuidade ao atendimento dos portadores de deficiência mental e

autistas com atividades pedagógicas diversificadas, nelas incluídas

atividades de arte, esportes, lazer e de informática, de maneira a

proporcionar o melhor desenvolvimento dos alunos;

Inclusão, dentro de 10 anos a ampliação da equipe multidisciplinar

específica para os alunos em processo de inclusão ou participantes da

Escola especial com psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, dentista e

neurologista.

Page 41: Plano municipal de educação

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DIRETRIZES DA FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL E GESTÃO

(ISSO JÁ FOI DISCUTIDO NAS METAS DA ED. INFANTIL E DO ENSINO

FUNDAMENTAL)

1. Fomentar mecanismos de formação inicial e continuada em regime de

colaboração entre União, Estado, por meio de convênios com

Instituições de Ensino Superior Público/Privadas, assegurando que

todos os profissionais da educação possuam formação específica de

nível técnico e superior.

Garantia de formação continuada em serviçopela Secretaria Municipal de

Educação, para todos os níveis e modalidades de ensino, ampliando os

espaços de trabalho pedagógico, de forma presencial e/ou a distância, que

ofereça condições para a reflexão da equipe escolar sobre as suas práticas

pedagógicas

Oferta de cursos de extensão e especialização para professores,

coordenadores e gestores

Caracterização das situações imprescindíveis para propor ações futuras

(salário, carreira, qualificação etc.) que favoreçam melhor desempenho dos

docentes e dos demais profissionais em educação

Processos de formação técnica, podendo ser efetivada por meio de cursos

de aperfeiçoamento, seminários e palestras

Implementação do Congresso Municipal de Educação, anualmente, cuja

temática abordada deverá ter participação da comunidade escolar na

escolha

Promoção periódica de cursos de atualização e aperfeiçoamento, palestras,

debates e outros eventos dirigidos a todos os profissionais da educação

Orientação dos profissionais da educação na introdução e uso de novas

tecnologias de informação e comunicação, para modernizar e garantir a

qualidade do processo de ensino e de aprendizagem

Garantia de formação mínima para os cargos de gestão até 2017

Inclusão nos programas de formação, tanto inicial quanto continuada, o

estudo da história e da cultura afro-brasileira e africana, como uma forma de

Page 42: Plano municipal de educação

42

preparar estes profissionais para atuarem nas escolas do sistema de ensino,

em atendimento ao que estabelece a Lei. nº 10.639, de 08/01/2003, e

dispõe a Resolução CNE/CP nº 1 de 17/06/2004

Efetivação de políticas públicas referentes a valorização do magistério. nos

diferentes níveis e modalidades de ensino

Garantia aos profissionais das escolas, salários e condições de trabalho,

estabelecendo piso salarial mínimo, oportunidades de aperfeiçoamento

profissional e canais de participação na elaboração das políticas públicas

Oferta de programas de formação continuada de professores alfabetizadores

2. Aperfeiçoar o processo de admissão dos novos profissionais que

atuarão na Educação Infantil e Ensino Fundamental de acordo com o

estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº

9.394 de 1996 e normas complementares

Realização do Concurso público de efetivação até 2016;

Garantia que todas as escolas tenham seu quadro de funcionários

devidamente efetivo (70%)

Implantação do Concurso público após a alteração e ampliação da carga

horária dos efetivos

Elaboração dos editais com a participação de representantes efetivos em

exercício de cada escola ou modalidade de ensino considerando a meta

de efetivação de 70% conforme Plano Nacional de Educação PNE/2014

Alteração do Estatuto dos Professores da Rede Municipal para contemplar

a alteração e ampliação da carga horária para os efetivos considerando as

vagas excedentes em toda a rede municipal

Atualização do Plano de cargos e salários até 2015

Garantia de exigência de formação mínima nos editais de concursos

públicos para os professores de artes, música, educação física e inglês

Contratação de Monitores para atuar nos laboratórios de informática de

acordo com os programas de informática a serem desenvolvimentos nos

atendimento dos diferentes níveis de ensino

Contratação e Ampliação da Equipe multidisciplinar (fonoaudiólogos,

psicopedagogos e psicólogos) para o atendimento docente e discente

Page 43: Plano municipal de educação

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Contratação do segundo professor para o atendimento das

crianças/estudantes com deficiência

Implementação da Hora atividade até 2015 para todos os professores,

com a participação de representantes da categoria, mediante critérios

estabelecidos na legislação nacional

Implantação do Concurso público de efetivação, quando o índice de 70%

dos efetivos estiver abaixo

Implantação do Plano de cargos e salários (vertical e horizontal) até 2015.

Critério de formação mínima de graduação para os cargos de gestão,

coordenação escolar e secretaria escolar até 2017

3. Propiciar e incentivar o uso de programas dos Governos Federais e/ou

Estaduais que incentivem a qualificação profissional e institucional seja

auxiliando no custeio ou facilitando o acesso

Viabilização da participação na Plataforma Paulo Freire

Viabialização da participação no programa: Professor Nota 10

Apoio no Projeto RBS

Investimento nos Projetos Ambientais e culturais

Educador em destaque

Parcerias com Instituições de Ensino Superior – IES e Fundações

Implentação prêmios às escolas e, por meio de Políticas Públicas

específicas, que desenvolvam inovações na organização, nos métodos e

técnicas de ensino, nos materiais didáticos, no uso de tecnologias, na

avaliação e na gestão

4. Articular mecanismos de avaliação do Plano Municipal

Implantação do Portal da transparência

Implantação dos Canais de ouvidoria com participação das escolas,

famílias e comunidade em geral

Implementação a avaliação externa e interna da escola, com a criação

coletiva dos padrões ou eixos envolvendo os segmentos da escola, pais,

professores e estudantes

Divulgação dos dados do IBGE e do Censo Escolar

Organização das instituições com Listagem de patrimônio atualizada

Page 44: Plano municipal de educação

44

Encontros bimestrais de avaliação do PPP

Page 45: Plano municipal de educação

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OBJETIVOS E METAS PARA GESTÃO ESCOLAR

1. Garantia de um número máximo de crianças/ estudantes por turma e

por professor:

o Na educação infantil:

o a - de 0-2 anos, seis a oito crianças por professor;

o b - de 3 anos , até 15 crianças por professores;

o c - de 4-5 anos, até 15 crianças por professor.

o No ensino fundamental:

o a - nos anos iniciais 20 estudantes por professor;

o b - nos anos finais, 25 estudantes por professor.

Disponibilização de equipamentos didático-pedagógico e multimídia;

Definição e garantia deum padrão mínimo de infraestrutura e

acessibilidade nas escolas: laboratórios de informática, com acesso a

internet banda larga, biblioteca, refeitório e quadra poliesportiva

Fomento a participação dos profissionais e demais integrantes da

comunidade escolar na construção de uma escola democrática, solidária

e competente

Desenvolver na escola os valores essenciais ao convívio humano e, ao

mesmo tempo, proporcionar oportunidades que permitam a inclusão de

todas as nossas crianças, adolescentes e jovens no mundo da cultura, da

ciência, da arte e do trabalho

Integração dos diversos espaços educacionais que existem na sociedade

e, sobretudo, ajudar a criar esse ambiente científico e cultural que leve à

participação e ao reforço das atitudes criativas do cidadão

Ampliação do universo cultural dos profissionais da educação

Assegurar a continuidade de recursos para a educação, aumentando

gradativamente

Garantia de autonomia financeira das escolas, mediante repasses de

recursos do Governo Federal, diretamente às unidades escolares,

mediante objetivos claros, com acompanhamento e fiscalização na gestão

Page 46: Plano municipal de educação

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Implantação progressiva, a partir de 2015, a gestão informatizada na

Secretaria Municipal da Educação e unidades escolares

Garantia de recursos financeiros, materiais e humanos necessários à

execução do projeto político-pedagógico das unidades escolares

Garantia da atuação e participação dos Conselhos Municipais ligados à

educação

Implementação do Fórum Municipal Permanente da Educação, em 2015,

enquanto instância deliberativa das políticas municipais para a Educação,

com proporcionalidade de representantes de acordo com o número de

alunos e funcionários de cada escola

Oferta de Palestra e Formação aos pais e/ou responsáveis das crianças/

estudantes, sobre as etapas da infância, adolescência e questões

relacionadas a participação na vida escolar de seus filhos (as)

Garantia de alimentação escolar de boa qualidade, que atenda às

necessidades dos crianças/estudantes e esteja integrada a Projeto

Político Pedagógico das unidades escolares

Identificação das necessidades de formação inicial e continuada do

pessoal técnico, docente e administrativo

Acompanhamento sistemático do trabalho das escolas, a fim de garantir a

aprendizagem de todos as crianças/estudantes, de acordo com as

expectativas previstas na Proposta Curricular na observância dos Indices

de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB;

Implantação de Programa de Avaliação da qualidade do atendimento

educacional por meio de instrumentos de avaliação interna e externa;

Articulação entre as secretarias de educação, saúde, assistência social,

esportes, cultura para a construção de propostas de atendimento as

crianças em vulnerabilidade social

2. Três fontes fixas de recursos públicos para a educação escolar:

No mínimo 25%, ou o percentual fixado pela Lei Orgânica de seus

impostos (IPTU, ISS, ITBI) e transferências (ITR, IPVA, IRRFSM), sendo

60% exclusivamente para o ensino fundamental e 40% para o ensino

fundamental e educação infantil

Page 47: Plano municipal de educação

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a transferência do FUNDEB integralmente para a educação básica, 60%

da qual para pagamento de profissionais do magistério em efetivo

exercício

3. Promover periodicamente cursos de atualização e aperfeiçoamento,

palestras, debates e outros eventos dirigidos a todos os profissionais da

educação;

Orientação dos profissionais da educação na introdução e uso de novas

tecnologias de informação e comunicação, para modernizar e garantir a

qualidade do processo de ensino e de aprendizagem;

Publicação, implantação e implementação do Novo Estatuto do Magistério

Público Municipal e implementar o Plano de Carreira para o Magistério, de

modo a contemplar e valorizar as diversas categorias profissionais da

Educação;

Continuidade ao funcionamento da Educação Ambiental, em parceria com

instituições públicas e privadas, viabilizando um espaço destinado ao

desenvolvimento e aprimoramento profissional de educadores nos

diferentes níveis e Sistemas de Ensino, proporcionando-lhes competências

e habilidades para atuarem na área da educação ambiental:

a)Assegurar condições para que as Escolas municipais formulem e

executem seus projetos de educação ambiental que propiciem a formação básica

de crianças, bem como de jovens e adultos, para o desenvolvimento da

mentalidade que leva a ações concretas de preservação de nosso patrimônio

natural;

c)Promover periodicamente cursos de atualização e aperfeiçoamento,

palestras, debates e outros eventos dirigidos a todos os profissionais da educação;

d)Elaboração e/ou seleção de materiais didáticos necessários à melhoria do

ensino;

e)Orientar os profissionais da educação na introdução e uso de novas

tecnologias de informação e comunicação nas atividades ambientais, para

modernizar e garantir a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem;

f)Oferecer condições técnicas às escolas, para aprimorar a qualidade do

ensino na área ambiental.

Page 48: Plano municipal de educação

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g) Criar a escola ambiental /espaço para difusão de práticas educativas de

preservação/valorização do Patrimônio natural e cultural local;

4. Promover concursos Públicos de Provas e Títulos, com periodicidade

regular, sempre que necessários para garantir a nomeação de profissionais

efetivos e demais profissionais;

5. Dar continuidade à complementação do Quadro de Pessoal Administrativo

das escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental;

6. Manter a política de dotar as escolas de coordenador pedagógico atendendo

as diretrizes do Estatuto do Magistério,o que possibilita ao diretor dedicar-se às

incumbências da gestão da escola;

7. Articulação aos programas de estágio de estudantes, principalmente dos

cursos de Licenciatura, para além da efetiva contribuição no aprimoramento da

formação dos futuros profissionais;

8. Autorizar a participação dos professores das Escolas Municipais, bem como

dos demais profissionais dos quadros técnico e administrativo que atuam

nessas escolas, em congressos, simpósios, encontros, fóruns e outros eventos

relacionados à educação e ao funcionamento da escola, de acordo com os

processos de formação continuada instuído pela Secretaria Municipal de

Educação e Cultura do Município;

9. Incentivo a participação desses profissionais, em encontros, oficinas, cursos

e palestras, promovidos pelo Centro Formação Permanente e Continuada

Municipal;

10. Oferecer assessoria técnica às escolas, abrangendo a atuação de toda a

equipe, para aprimorar a qualidade do ensino;

Page 49: Plano municipal de educação

49

REFERÊNCIAS

BAUER, Martin W.; GASKELL, George.Pesquisa qualitativa com texto, imagem e

som. Rio de Janeiro: Vozes, 2000

BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com deficiência

especiais. Porto Alegre: Mediação, 2005. 128p.

BRASIL. Direito à Educação: Subsídios para a Gestão dos Sistemas Educacionais

– Orientações e Marcos Legais. 2. ed. Brasília-DF. MEC/SEESP: 2006. Disponível

em: < http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 11 abr. 2008.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo:

Moderna, 2003.

MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Trad. WindyzBrazão

Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003.

SANTA CATARINA. Slides sobre o Programa Pedagógico com orientações da

Secretaria de Estado da Educação e da Fundação Catarinense de Educação

Especial. Florianópolis: 2006.

Referencias

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.

Documento norteador para elaboração de Plano Municipal de Educação –

PME/ elaboração Clodoaldo José de Almeida Souza. – Brasília : Secretaria de

Educação Básica, 2005. 98p.