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PROFª JANE MARY População Brasileira

População Brasileira

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PROFª

JANE MARY

População Brasileira

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POPULAÇÃO ABSOLUTA É O TOTAL DE HABITANTES

DE UM CERTO LUGAR  

Conceitos básicos

A China possui a maior população absoluta entre os países do mundo, com aproximadamente 1 bilhão e 300 milhões de habitantes. Ou seja, de cada cinco habitantes do planeta Terra, um é chinês (cerca de 20% dos 6,5 bilhões de habitantes do planeta).Populoso é o país que

apresenta grande população absoluta. 

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Estado População (ano 2000)

São Paulo (SP) 37.000.000 hab.

Minas Gerais (MG) 17.800.000 hab.

Rio de Janeiro (RJ) 14.400.000 hab.

Bahia (BA) 13.000.000 hab.Rio Grande do Sul (RS) 10.200.000 hab

Paraná (PR) 9.500.000 hab

O Brasil é o quinto país mais populoso do mundo. Dentro dele, os Estados mais populosos, são

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População relativa ou densidade demográfica é o total de habitantes dividido pela área que ocupam ou é a média da distribuição da população total pelo território.

190.000.0008.547.000 km² = 22.2

Podemos concluir que o Brasil possui uma baixa densidade demográfica, pois está muito abaixo da média mundial. Portanto o Brasil é um país populoso e pouco povoado; isto é, possui uma grande população absoluta, mas uma baixa densidade demográfica. 

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Mortalidade Infantil

Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no Brasil. Em 1995, a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este índice caiu para 25,8 por mil. Para termos uma base de comparação, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil. 

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Etnias no Brasil

Pardos: 42,6%Brancos: 49,7%Negros: 6,9%Indígenas: 0,3%Amarelos: 0,5%Desde o início da colonização do Brasil a miscigenação foi intensa. A maioria dos colonizadores portugueses que vieram ao Brasil eram homens, que mantinham relações com índias ou escravas negras. As mulheres brancas só vieram mais tarde, principalmente a partir da segunda metade do século 19, com a imigração européia e japonesa. 

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O estímulo à imigração e a maior qualificação profissional dos imigrantes significou a exclusão do negro e do mestiço do mercado de trabalho brasileiro.

No começo do século 20, cerca de 90% dos operários da indústria paulista eram imigrantes de origem européia. Eles formavam a maioria dos trabalhadores do comércio, dos serviços de transporte, das empresas de energia e dos correios e telégrafos.

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Onde trabalhavam os negros e os mestiços? Em serviços domésticos, limpeza pública, "bicos" e em uma gama de atividades que não eram disputadas por não oferecerem nenhuma perspectiva de ascensão social.

Muitos negros e mestiços continuaram nas lavouras, trabalhando sem salários, em troca de alimentação e abrigo. Outros foram simplesmente excluídos da vida econômica e social. Viviam de esmola ou encontravam alguma saída na marginalidade: jogo do bicho, furtos e prostituição.

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No caso do Brasil, a distribuição populacional é bastante irregular, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente no Sudeste e na Zona da Mata Nordestina - sendo que a região Sul também corresponde a um núcleo muito importante. Juntas, essas três regiões reúnem 82% da população, que se distribui em 36% do território brasileiro.

Distribuição da populaçãoUsamos a expressão "distribuição da população" para designar a maneira pela qual a população de certo lugar está distribuída em seu território.

Ocorre o contrário quando analisamos a densidade demográfica das regiões Norte e Centro-Oeste: ela pode chegar a ser inferior a 2 habitantes/km2, sendo que a área dessas duas regiões corresponde a 64% do território nacional.

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Posição   Estado   Dens. demográfica (hab./km2

1 Distrito Federal (CO) 423,29

2 Rio de Janeiro (SE) 352,903 São Paulo (SE) 160,464 Alagoas (NE) 109,375 Sergipe (NE) 88,526 Pernambuco (NE) 86,317 Espírito Santo (SE) 72,748 Paraíba (NE) 64,529 Santa Catarina (S) 61,52

10 Rio Grande do Norte (N) 57,08

11 Ceará (NE) 55,0012 Paraná (S) 51,60

13 Rio Grande do Sul (S) 37,56

14 Minas Gerais (SE) 32,8615 Bahia (NE) 24,9416 Maranhão (NE) 18,4317 Goiás (CO) 17,3118 Piauí (NE) 12,06

19 Mato Grosso do Sul (CO) 6,34

20 Rondônia (N) 6,1221 Pará (N) 5,6622 Tocantins (N) 4,4823 Acre (N) 4,2924 Amapá (N) 4,1125 Mato Grosso (CO) 3,1626 Amazonas (N) 2,0527 Roraima (N) 1,76

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Migrações

Há décadas prevalece no território brasileiro o deslocamento populacional do Nordeste para o Sudeste, sendo que esse fluxo migratório se dirige principalmente para o Estado de São Paulo. 

A migração de nordestinos para São Paulo manteve-se em níveis semelhantes nos períodos de 1986-1991 e 1995-2000, verificando-se, inclusive, um aumento da participação relativa dos nordestinos no total de migrantes do estado: de 51,7%, entre 1986-1991, para 57,7%, entre 1995-2000.

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Apesar desses números, as correntes migratórias no Brasil estão se diversificando. Os movimentos populacionais estão mais intensos dentro do próprio estado ou da região de origem. Contribuem para isso: (a) a falta de oportunidades de emprego no Sudeste, o que causa o retorno de parte dos migrantes às regiões de onde vieram, e (b) o surgimento de novos pólos de desenvolvimento, o que atrai mão-de-obra de outras regiões.

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Segundo os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) de 2006, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 40% da população brasileira (ou 74.935 milhões) não vive no município onde nasceu. Além disso, 16% (ou 29.892 milhões) da população não é natural do estado em que reside. 

A região com mais migrantes é o Centro-Oeste, onde 35,8% da população é proveniente de outros estados. A região Nordeste é a que apresenta menor número de migrantes, com 7,6% da população originária de outras unidades da federação

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De acordo com os dados do IBGE, os deslocamentos populacionais no Brasil, no período 1995/2000, totalizaram 5.196.093 pessoas, cifra que é 3,7% superior aos 5.012.251 observados entre 1986/1991. 

Cerca de 65% desse total é composto por deslocamentos ocorridos entre as regiões brasileiras (migração inter-regional) e 35% no interior destas regiões (migração intra-regional).

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Quando se considera esse número total de migrantes, constata-se que o Sudeste ainda é o destino preferido dos brasileiros (1.404.873)

A região Centro-Oeste, embora tenha registrado uma variação negativa da imigração em apenas 0,3%, apresentou um aumento da emigração de quase 8%. Já as regiões Nordeste e Sul apresentaram comportamentos diferentes das demais regiões, principalmente o Sul, onde se registrou um aumento de quase 16% dos fluxos imigratórios, juntamente com uma redução de 25,7% do volume de emigrantes. 

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Com relação à região Nordeste, observou-se um crescimento expressivo do fluxo de imigrantes (a maioria proveniente do Sudeste), chegando a 35,5% no período de 1995/2000. Mas continua sendo a região que mais perde população para as demais.

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Deslocamentos pendulares

o aparecimento de conglomerados de cidades deu origem a um novo tipo de movimento migratório: um movimento diário, que podemos chamar de deslocamentos pendulares: pessoas que residem em um município e trabalham ou estudam em outro, deslocando-se diariamente. 

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Esses deslocamentos se ampliam e tornam-se mais complexos a cada dia, devido ao surgimento e à consolidação de novos pólos secundários de atração populacional. A incorporação de novas áreas residenciais, a busca por emprego ou serviços e a oferta de transportes mais eficientes em alguns pontos das metrópoles: todos esses elementos favorecem a consolidação desse fenômeno. 

No Brasil, com base nos resultados do Censo de 2000, tínhamos 7,4 milhões de pessoas trabalhando ou estudando fora do município de residência. 

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No último século a população brasileira multiplicou por dez: em 1900 residiam no Brasil cerca de 17 milhões de pessoas, no ano 2000 quase 170 milhões. Desde o primeiro recenseamento (1872) ocorreram várias mudanças no padrão da evolução demográfica brasileira. 

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Até o início da década de 1930 o crescimento da população do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da população dependeu, principalmente, do crescimento vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou %0 ( por mil) habitantes.

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No entanto, foi depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45) que o crescimento tornou-se acelerado, devido à diminuição das taxas de mortalidade. Isso é explicado por fatores como a expansão da rede de esgoto, acesso à água encanada, campanhas de vacinação em massa, acesso a medicamentos básicos, etc. Entre 1940 a 1960 foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,9% a.a. (ao ano - ou 29%0 a.a.). Este período marcou a primeira fase de transição demográfica brasileira.

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A partir da década de 1960, começou a ocorrer uma desaceleração demográfica contínua: a diminuição das taxas de natalidade passou a ser maior que a das taxas de mortalidade, registrando em 2000 um crescimento demográfico de 1,6% a.a., com tendência à queda. Essa mudança no padrão do crescimento populacional brasileiro mostra uma situação típica da segunda fase de transição demográfica.

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Mudanças das taxas de fecundidade

A razão fundamental da queda das taxas de crescimento populacional no Brasil foi a diminuição da taxa de fecundidade (média de número de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), que caiu de 6,3 filhos, em 1960, para 2,0 filhos, em 2006, o que significa que as famílias brasileiras estão diminuindo.

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Crescimento populacional e estrutura etária

Nos países desenvolvidos, a estrutura etária é caracterizada pela presença marcante da população adulta e de uma porcentagem expressiva de idosos, conseqüência do baixo crescimento vegetativo e da elevada expectativa de vida. Essa situação tem levado a reformas sociais, particularmente, no sistema previdenciário em diversos países do mundo, já que o envelhecimento da população obriga o Estado a destinar boa parte de seus recursos econômicos para a aposentadoria.

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Nos países subdesenvolvidos os jovens

superam os adultos e os idosos, conseqüência do

alto crescimento vegetativo e da baixa expectativa de

vida. Essa situação coloca os países subdesenvolvidos

numa situação de desvantagem,

particularmente os pobres que possuem famílias mais

numerosas: sustentar um número maior de filhos

limita as possibilidades do Estado e da família em

oferecer uma formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de trabalho e reproduz o

círculo vicioso da pobreza e da miséria ao dificultar a

possibilidade de ascensão social futura.

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Pirâmides etárias

A pirâmides etárias são representações gráficas da população classificada por sexo e idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada a quantidade de população: as barras da esquerda representam a população masculina e as barras da direita representam a população feminina.